sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CARNAVAL EM MARÇO

É o aumento do tempo de vadiagem em um país que precisa trabalhar e produzir. Sabe-se que o Brasil, e isso é estatística, trabalha dois (2) dias e folga um (1) se computando os fins de semana, férias, pontos facultativos e feriados, etc.
Tenho a opinião de que o carnaval deveria ser realizado sempre no mês de fevereiro quando o país está parado devido às férias gerais, pois assim atrapalharia menos o setor produtivo. Os contrários à idéia argumentarão que a mudança, se efetivada, desrespeitará uma tradição secular. E daí? Não temos o divórcio? A união estável? O desenvolvimento exige que sejam ignoradas algumas tradições quando estas o atrapalham.
A esses respondo que mudaram, através de Lei estúpida e sem fundamentação consistente, a história de São Gabriel no tocante à data da sua plena emancipação política quando foi elevada à categoria de cidade de 15.12.1859 para 04.04.1846 quando ainda estava segundo alguns historiadores sob a tutela da Província. Envelheceram-na treze (13) anos e desmoralizaram todos aqueles que participaram das festividades da comemoração dos seus cem (100) anos de autonomia. Tenho sido uma voz isolada a combater tamanha insensatez.
Este é o exemplo de que quem está encastelado no poder altera o que quer, diante de uma população omissa e indiferente, mesmo quando não existe uma fundamentação consistente para tanto.
A fixação do evento carnaval em fevereiro, é óbvio, dependeria de uma discussão nacional e caberia ao Congresso Nacional elaborar uma lei para tanto. É só uma idéia, mas que se pode estudar.

### Na edição de 22.02.2011 foi publicado no rodapé da coluna o tópico: ASSALTO NO ISSQN: 25,28% de aumento c/inflação anual de 5,95% é absurdo. RETIFICO: Não houve assalto na correção do ISSQN. O aumento foi de 6% perfeitamente compatível com a inflação de 2010 que foi de 5,95%. Tomei por base para fazer o cálculo anterior o valor da absurda TAXA DE FISCALIZAÇÃO, daí o engano.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

COERÊNCIA

É definida como congruência, nexo, ligação harmônica, qualidade de quem defende sempre os mesmos valores, as mesmas soluções para os mesmos problemas, similitude entre o que se diz e o que se faz. Ah, o que se diz e o que se faz.
Escrevo há mais de quarenta (40) anos e procuro ser coerente. Procuro não machucar as palavras, aos outros e a mim. Critico com rigor, mas com justiça. Aceito a crítica quando procedente e não tolero a incoerência. Procuro enquadrar no mesmo ângulo companheiros e adversários políticos quando praticam os mesmos equívocos e procuro desvincular a individualidade das pessoas dos cargos que eventualmente ocupam. Criei um estilo próprio, pois abomino os copiadores, os plagiadores e imitadores. Procuro, sempre, ser coerente.
Sempre fui um homem modesto e há mais de quarenta (40) anos sou cliente da Casa Nova e durante todo esse período o Amir Tanuri nunca deixou de me atender ainda que estivesse sem dinheiro. Legal. Por ser coerente quando tenho algum trocado compro do Amir, por uma questão de reciprocidade.
Sou observador. Há poucos dias conversando com produtores primários sobre o custo do plantio o preço de venda do produto surgiu de repente, não mais que de repente, o arroz do Uruguai. Esquentou o debate, extravasou de repente o nacionalismo verde amarelo e uns quase exaltados defendiam o consumo do arroz brasileiro.
Quando chegou minha vez de falar simplesmente disse: o produtor está no seu direito, mas tem de parar com esse nacionalismo fajuto, quer o consumo do arroz nacional porque é o negócio dele enquanto isso a maioria toma uísque e vinho do Uruguai, consome o laticínio do Uruguai, o vinho tem de ser chileno, uruguaio, argentino ou de outra republiqueta qualquer menos o nosso. Não é coerente. E o produtor nacional como é que fica? Onde está a coerência? Os outros tem de consumir o que eu produzo, mas me outorgo o direito de não consumir o que os outros produzem. Está na hora de valorizar a produção nacional que é de qualidade e acabar com o tabú de que por ser importado é melhor. O aumento do consumo exigirá maior padrão na qualidade do produto.
Quando os líderes rurais se manifestam parece que só existe o produtor de arroz, soja e carne. Esquecem do produtor de leite, de milho, de mandioca, de batata, de vinho, etc., como se estes não retirem seu sustento da produção primária e não vivam as mesmas dificuldades.
De outro lado cantam os homens do agronegócio em prosa e verso, mas estranhamente as cooperativas foram para as cucuias salvo raríssimas exceções. E as que sobrevivem a todo o momento recebem uma injeção de recursos públicos. São sociedades de pessoas e uma vez respeitada a Lei das cooperativas não há possibilidade de liquidação. Por favor, expliquem.
### Estou adotando a defesa do calçamento/asfaltamento da Avenida Tito Prates. O atual prefeito está no seu 11º ano de administração. Não acredito que queira se igualar no relaxamento ao seu antecessor que foi prefeito por quatorze (14) anos e esqueceu a referida avenida. O secretário de obras e o prefeito são irmãos e por isso aposto na realização daquela obra até a próxima exposição-feira. Será melhor para todos.
INCOERÊNCIA é existir uma secretaria de turismo e não modernizar o acesso aos pontos turísticos do Município. O Parque Assis Brasil, o Hipódromo de Cancha Reta pelos eventos que realizam creio que merecem estar incluídos na rota turística do município. É esse abandono a maneira moderna de incentivo?
ASSALTO NO ISSQN – 25,28% de aumento c/inflação anual de 5,95% é absurdo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

INDIGENTES E CÃES

Ninguém sabe onde moram, ninguém sabe do que se alimentam, ninguém sabe o que fazem, mas todos sabem que eles existem, pois permanentemente eles vagam pelas ruas e praças da cidade. Os primeiros bêbados e maltrapilhos e os segundos famintos e pulguentos. São os ditos moradores das ruas. Gosto de bêbados e de cães, todos os dois têm suas histórias. Ou não?
É a própria sociedade quem os cria com suas discriminações, sua insensibilidade, sua indiferença e sua intolerância com os deserdados ou com os que, por uma razão ou outra, perderam a fortuna que os mantinham outrora. Homens e cães são solidários no infortúnio e por incrível que pareça existe reciprocidade entre ambos.
Escrevo a respeito de homens e cães atendendo um pedido especial de alguém que não os despreza, mas que em razão de sua atividade profissional precisa administrar seus desmandos e seu comportamento inadequado quando na presença de pessoas que vão em busca de lazer nos estabelecimentos comerciais da cidade.
Os proprietários desses estabelecimentos precisam saber a qual autoridade se dirigir para evitar o transtorno e o constrangimento que os indigentes bêbados e os cães causam principalmente aos clientes dos que estão localizados à Praça Tunuca Silveira.
Na estação verão é comum esses estabelecimentos que servem refeições, lanches e bebidas colocarem as mesas ao ar livre para amenizar o calor e oferecer maior conforto aos assíduos freqüentadores bem como aos turistas que visitam o município. Aí reside o perigo.
Há poucos dias, parece filme, mas não é, um cão surrupiou o lanche de uma moça que foi ao banheiro para retocar a pintura; no outro foi um indigente bêbado que meteu a mão no prato de um freqüentador descuidado e ZAZ lá se foi o filé do galã. As histórias são muitas, porém o espaço é insuficiente para contá-las.
A unanimidade não existe. Assim têm pessoas que servem um petisco aos famintos cães e pagam um aperitivo ao bêbado inconveniente, mas existem os que se enfurecem com a presença, mesmo ao longe, de um ou de outro dos desafortunados.
Está criado o problema para os donos dos referidos estabelecimentos.
Ora, os problemas foram criados para serem resolvidos. E a quem cabe resolvê-los? À polícia civil? À polícia ambiental? À Prefeitura? A quem afinal devem recorrer os prejudicados?
Creio que a Prefeitura deve ser o órgão encarregado de resolver o impasse porque nem todos são como o articulista que gosta de cão porque é amigo de verdade e de bêbado porque dificilmente é falso ou mente.
Feito o registro, esperemos a pronta solução.
### Não conheço o novo Secretário da Educação, Senhor Menna, mas as referências que chegam ao meu conhecimento são as melhores. Organizado e técnico. Veremos se terá estômago para participar de uma administração essencialmente política. Sou um defensor intransigente da administração técnica, pois a administração pública por ser política é a mãe de todos os vícios e da corrupção instalada em todos os cantos do Brasil. Sucesso senhor Menna
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

RESOLUÇÃO 22.610

A Resolução 22.610, de 27 de março de 2007, do TSE – Tribunal Superior Eleitoral determinando, para mim num grande equívoco, de que o mandato é do Partido e não do Povo esvaziou por completo as coligações e muitos dirigentes partidários que montaram coligações visando benefício próprio acabaram quebrando a cara e elegendo um adversário. A polêmica está na mesa, o mandato sendo do Partido o eleito de um não pode ser substituído pelo suplente de outro ainda que tenham concorrido em coligação. Esta funciona até a eleição. O diplomado representa um partido da coligação e não esta.
Uso como exemplo a situação da câmara municipal. Na eleição proporcional passada o PP (Partido Progressista) coligou com o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) – nada a ver com o que o Getúlio fundou – e embora fazendo 52,93% dos votos da coligação acabou elegendo um candidato do outro partido que fez 47,07%. Mas foi do PTB o candidato mais votado consequentemente eleito, diplomado e empossado.
Os Ministros vivem em um Brasil diferente do nosso e não conhecem a realidade das bases. Determinar que um Partido Político com meia dúzia de afiliados se torne dono do mandato outorgado por milhões de votos de não afiliados a um candidato não deixa de ser uma aberrância jurídica. O exemplo Ana Amélia Lemos e Tiririca é suficiente para esclarecer meu ponto de vista. Os votos não foram dados ao Partido de um ou de outro, mas sim em função dos veículos que divulgam suas imagens.
O próprio TSE se contradiz quando determina um número individual para o candidato nas eleições proporcionais e provoca o voto no indivíduo e não no partido.
Já as coligações encerram um grande vício quando determinam que o eleito é o candidato mais votado mesmo que o seu partido tenha um percentual menor de votos dentro da mesma. Assim um partido pode ter 70% dos votos e não eleger ninguém enquanto que o detentor de 30% pode eleger um ou mais desde que sejam, individualmente, os mais votados. É deveras engraçada essa determinação do TSE: o mandato é do Partido, mas quem escolhe o candidato eleito é o povo (o eleitor) haja vista que o próprio TSE determina que o candidato para concorrer na eleição precise de um número individual.
Outra aberrância que os veículos de comunicação costumam divulgar é o resultado da pesquisa que fazem para saber se o eleitor lembra em quem votou no último pleito: alardeiam que o brasileiro não tem memória e vota porque está obrigado. Não, nada disso, é que se vota em um número e não em um nome. A maioria que se lixa para a política, assim como o Deputado Sérgio Moraes se lixa para seus eleitores, costuma levar o número, que alguém escolheu por ela, escrito em um papel (pode ser higiênico) o qual após votar joga fora. O nome do político o votante nunca memorizou, o que para mim, é o maior atraso do processo eleitoral brasileiro. Votar em um número. É em um número.
Devido ao pensamento equivocado dos senhores Ministros do TSE a Câmara dos Deputados opta pelo confronto empossando o suplente da coligação desrespeitando a decisão do Tribunal que liminarmente decidiu que o suplente deve ser do mesmo Partido do parlamentar substituído.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

OLHAR PARA SI

Extraído do JC – Palavra do Leitor – edição de 08 de fevereiro de 2011 sob o título HONESTIDADE (Osvaldo Ferreira) diz ele: “Estou à procura de um homem honesto. Começo por mim. Não passo no teste. Se vou comprar algo qualquer e me oferecem um bom desconto sem nota fiscal, aceito. Não sou bobo. Você não aceitaria? Se estou trafegando por um lugar onde presumo que não haja fiscalização, acelero mais, mesmo que a velocidade permitida seja 80 km/h. Você não? E por aí vai. Mas sei que deve existir aquele homem realmente honesto. Por isso estou à procura. Veja agora esse aumento de 61% que os parlamentares ofereceram a si próprios com o dinheiro de nossos pesados impostos. Milhões de brasileiros mourejam, a maioria ganhando um, dois, três salários mínimos; aposentados minguando um benefício (?) para sobreviver no equilíbrio entre alimento e remédios; gente humilde que levanta de madrugada para ganhar uns trocados na informalidade; multidões de desempregados sem perspectiva nenhuma – e nossos parlamentares, por nós eleitos, aumentam seu salário nominal para R$ 26.000,00. Sem contar com todas as mordomias decorrentes do cargo, como passagens aéreas, telefones, correio, auxílio-moradia, automóvel com motorista e até auxílio terno (roupa). E sabe que cheguei a uma conclusão? É bobagem reclamar. Aquilo que está lá na Câmara dos Deputados e no Senado é a fina flor, o extrato mais fiel daquilo que somos como povo. Eles são os nossos representantes. Escolhidos por nós. Tirados, dentre nós, como os de melhor capacidade para defender os interesses da gente brasileira. Diante desse descalabro moral que contaminou quase por completo nosso tecido social eu não acredito, ao menos por enquanto, no futuro deste País. Você acredita? Caso acredite experimente atrasar um imposto – aquele dinheiro sagrado que mantém as maracutaias dos congressistas – para ver o que acontece, finaliza”.
Essa é a maior esperança. Que as pessoas comecem a por a mão na consciência e assumam suas responsabilidades pela desorganização do País. Nada a acrescentar à manifestação do senhor Osvaldo Ferreira exceto cumprimentá-lo pela sua lucidez.

### Esta é do Daniel Salton, produtor de vinho: “O preconceito e a falta de conhecimento do consumidor travam muito o crescimento do vinho nacional. Um recente teste cego, promovido pelo Ibravin apenas com vinhos brasileiros, comprovou essa percepção. A maioria (75%) dos degustadores afirmou que se tratava de produto importado. Esperamos que o consumidor, nos próximos anos, acredite mais fortemente na qualidade de nossos vinhos finos, assim como confia nos espumantes, e não continue tomando importados de qualidade inferior apenas pelo nome de pronúncia difícil”.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A NEGAÇÃO DO PASSADO

Em nome da modernidade se tolera e se justifica os maiores absurdos praticados pelo ser humano. Deslumbrado pelo brilho do consumismo incentivado pela publicidade televisiva o homem abandonou de vez os pruridos morais e se atirou de corpo e alma na conquista do lucro a qualquer preço percorrendo caminhos que não sabe a qual abismo o conduzirá. O preço pago está sendo muito alto, mas poucos percebem.
A modernidade, que pode ser chamada de anarquia social, nada mais é do que a apologia à evolução tecnológica com a presença cada vez mais forte do capitalismo e o desprezo à moral, à religiosidade e aos valores internos de cada um.
As coisas boas do passado, a organização da família e a educação, por exemplo, na nova ordem são rotuladas de cafonas, quadradas, antiquadas e bregas. Na modernidade quem tem a obrigação de cuidar das crianças na praia não são os pais, mas os salva-vidas; na modernidade os pais não têm responsabilidade com os filhos, mas a escola tem de dar escolaridade e substituir a família nas suas finalidades; na modernidade a ausência dos pais na formação e na educação dos filhos é substituída pelos psicólogos; na modernidade o diálogo familiar é substituído pelos ensinamentos podres das novelas televisivas, etc.
Por que nossos pais não contratavam psicólogos para nos formar? Cada leitor que dê sua resposta.
Muitas vezes penso que nossos pais eram resquícios de uma civilização muito mais adiantada do que a atual, pois há fortes indícios de houve uma anterior à nossa haja vista o livro “Eram os Deuses Astronautas” que muitos devem ter lido e o filme que levava o mesmo nome e também muitos devem ter assistido.
Como é que homens sem escolaridade transmitiam aos seus descendentes o conceito de nome, de família, de honra, de dignidade, de respeito e de responsabilidade? Como é que esses homens primavam pelo bem vestir? Como é que as mulheres tinham mais recato? De onde tiravam sabedoria e criatividade para sobreviver?
Não tenho formação acadêmica, não invejo quem a tem, pois a renunciei quando uma fundação educacional tentou me desmoralizar perante meus colegas. Nunca reclamei nada, virei às costas e fui embora. Por ironia do destino voltei para organizar sua tesouraria para que conseguisse o reconhecimento do MEC – Ministério da Educação e Cultura.
Ah meus velhos, como me fazem falta! Muito do que sei devo a vocês.
E é neste momento de profunda solidão que na falta de vocês eu lembro de um em especial, meu pai quando dizia: “meus filhos, os homens não são criados para serem chamados à atenção a qualquer hora de todos os dias”.
Não neguem o passado, pois nossos velhos nos deixaram lições de vida e uma sociedade estruturada com instituições fortes e saudáveis a seu serviço. As que restam inverteram a finalidade e estão hoje a serviço das individualidades.
Lembrem-se de que o passado sustenta o presente e o futuro é a mais traiçoeira das incógnitas. Portanto vivam e não tentem decifrar o futuro. Ele nem sempre acontece.
Mas por favor, não desprezem o passado, pois ele sempre fará parte de nossas vidas.

Não percam o grande filme já nas locadoras: “Vinte vinténs mudam a história”.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

VISATEC - Contruções e Empreendimentos Ltda

Este espaço não tem patrocínio por isso é independente, mas também não está a serviço da administração municipal. A finalidade dele é esclarecer a comunidade e praticar um jornalismo responsável. Na edição de 21 de janeiro p. p. mencionei a polêmica envolvendo a empresa que dá o título a esta coluna escrevendo: “Qual o serviço prestado ou obra executada pela VISATEC que motivou o acordo judicial entre a Empresa e o Município?Há quem diga que nunca existiu um ou outro. É verdade? A redução da dívida por maior que seja não justifica o pagamento por obra não realizada. Urge um esclarecimento do Executivo a respeito do assunto.
Para minha surpresa recebo, por iniciativa da administração municipal, farta documentação na qual estão explicitados e compovados todos os serviços realizados e o respectivo material empregado pela empresa mencionada. A coluna é pequena e por isso não é possível relacionar memoriais descritivos, licença da AES Sul, ART do responsável técnico, etc.
A iluminação da BR 290 que constava no projeto não foi levada a efeito, porém o pagamento correspondente também não.
Foram contemplados com instalações de postes, luminárias e lâmpadas entre tantos prédios os seguintes: Prédio da Brandão Júnior utilizado pela Secretaria da Saúde; Escola CAIC; Creche Nosso Sonho; Casa da Criança; Escola Municipal Kennedy; Quadra poli - esportiva da EM João Goulart; Quadra de esportes da EM Carlota Vieira; Ginásio Plácido de Castro; Rotatória da Rua Manoel A. de Macedo e Avenida Tito Prates (esperando calçamento ou...); e Parque Municipal.
Segundo a documentação receberam melhoramentos na iluminação pública mais de trinta (30) ruas. Todas citadas nominalmente na execução do projeto.
Um acordo judicial não é um acordo entre um bêbado e um embriagado e me parece impossível o Poder Judiciário chancelar um acordo, como afirmam muitos, totalmente prejudicial ao Município depois de ouvir as partes, testemunhas e até mesmo terceiros interessados se é que existiam. A homologação de uma farsa prejudicial á sociedade, se existisse, deveria levar todos os envolvidos para a cadeia, inclusive o Juiz.
Agradeço à administração municipal o envio da documentação esclarecendo o episódio e creio ter sido um reconhecimento à lisura e à maneira direta e franca com que se porta o titular deste espaço sempre preocupado em divulgar a verdade, defender os interesses da coletividade, reparar injustiças mesmo sabendo que tal comportamento lhe traz muitas antipatias e muitos aborrecimentos.
A despesa com órgãos da imprensa é para a publicidade oficial (manter o público informado) e não para enaltecer a figura do gerente de plantão. A troca de uma porta de qualquer Escola Municipal é obrigação e por isso não se justifica homenagens a quem quer que seja muito menos ao Prefeito.
Todos sabem, até os atingidos pela crítica, que o objetivo único do colunista é colaborar com o aperfeiçoamento da pessoa humana e consequentemente com o das instituições das quais faz parte.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DEBATE

É do que precisamos para acabar com a estagnação que tomou conta do município. Defendo o bom debate, não o confronto. Urge acabar com a implantação do pensamento único. Temos mais de nove (9) jornais e quatro (4) rádios e o que se assiste, com rara exceção, é o aplauso à oficialidade como se ela fosse a exploradora do serviço de comunicação. O aplauso generalizado e nem sempre merecido estraga tudo e todos. Não havendo o debate, o confronto ainda é preferível à omissão ou à submissão.
Este espaço não cria fatos, leis ou situações simplesmente os comenta para chamar a atenção da coletividade para sua real importância e para mostrar o outro lado das coisas, pois todos haverão de concordar sempre existe no mínimo dois (2) lados. Se agrada ou não é outra questão. Os assuntos aqui analisados são reais e tratados com todo o respeito que merecem.
Muitas vezes, pela dificuldade de interpretação de quem lê os escritos, são contestados, mas o importante é que são lidos. Sou crítico e por essa razão não me incomodo quando sou criticado. Até gosto. A crítica procedente contribui com o meu aperfeiçoamento.
Um detalhe: Jamais vou deixar de expressar o meu ponto de vista sobre assuntos de interesse coletivo ainda que tenha de contrariar interesses de pessoas do meu convívio que temporária ou permanentemente se encontrem à testa de qualquer entidade. Elas devem entender que não atinjo suas individualidades, mas sim o cargo que exercem.
É um direito meu pensar que quem fica longo período dirigindo uma instituição, seja lucrativa ou não, mais prejudica do que beneficia. Por que o mandato do Presidente da República não é de trinta (30) anos? Por que os que criticam a pretensão da reeleição de um Presidente, de um Governador ou de um Prefeito defendem a própria permanência por um sem número de mandatos à frente de sua instituição?
Não faço parte do grupo que pensa poder tudo ao mesmo tempo em que nega o mesmo direito aos outros. Acredito que do debate das idéias surge a solução para muitos problemas.
Foi com prazer que li a manifestação do presidente do sindicato rural de São Gabriel, pois ela comprova que este espaço provoca eco na comunidade. Não será o início de um bom debate? Só um reparo: Nunca, mas nunca mesmo cobrei do sindicato rural o calçamento da Avenida Tito Prates, pois sei que calçar ruas não é sua atividade fim e seria um idiota se assim pensasse. Cobro de todas as administrações que se sucedem em São Gabriel. Continuo entendendo que o Sindicato e suas atividades são relegadas a segundo plano por parte de quem ocupa o paço municipal. E não é de hoje a cobrança. O que talvez tenha afirmado é que o sindicato não reivindica com ênfase a realização daquela obrinha.
Não me agrada o tipo de administração dos sindicatos? Não. Seria uma maravilha administrar um clube de futebol se uma Lei obrigasse a pagar a mensalidade, o governo fosse o arrecadador da mesma e o inadimplente sofresse cobrança judicial.
Diante de tantos aplausos sempre é bom ter alguém que critique para mostrar que não somos perfeitos. O direito que temos de criticar os outros também é estendido aos outros de nos criticarem e quem não aceita crítica nada mais é do que um IMPOSTOR e isso não pretendo ser.
### Antes tínhamos secretários municipais comuns de dois. A votação da Corsan fez aparecer também vereador comum de dois. Qual deles?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.