A cada mudança de ano há a
esperança de que o novo seja melhor do que o velho e os votos se repetem
durante toda a vida sem que a maioria das pessoas se dê conta de que esse é um
ritual vazio e inconseqüente.
Na
passagem de 2013 para 2014 estava só e assim fiquei propositadamente.
Recolhi-me e em meio ao barulho dos foguetes, dos carros com suas buzinas
estridentes e do alvoroço da grande maioria fiz uma profunda reflexão sobre o
meu comportamento perante minha coletividade e o que deveria fazer para
melhorá-la.
O
resultado foi satisfatório, pois pesando os prós e os contra entendo que fiz
tudo da maneira correta. Fui leal, sincero e muitas vezes antipático porque
quem procura ser útil aos outros sempre é um tanto antipático.
De
repente, não mais que de repente me assaltou o seguinte pensamento: De que
adianta desejar bom ano novo se não há no íntimo das pessoas a predisposição de
mudar atitudes para melhorar a convivência?
O
novo só será melhor se todos os que compõem o extraordinário universo mudarem
para melhor e reside neste ponto a grande dificuldade de avanço no
desenvolvimento das nações, senão vejamos: diminuirá o consumo de drogas? Diminuirá
o consumo de bebidas alcoólicas? Os motoristas obedecerão a lei do trânsito? Haverá
a recuperação da família? Cada cidadão cumprirá com suas obrigações? Diminuirá
a pedofilia? Os relaxados deixarão de colocar lixo nas ruas e praças? Os
governantes governarão para a coletividade? A Justiça será mais justa? A ânsia
pelo lucro será menos selvagem? Ah, que bom seria se produzíssemos um ano
melhor do que o outro porque somente a mudança no calendário não é suficiente
para tanto.
Tomem
consciência disso e sejamos todos os protagonistas da mudança. Fora disso não
apostem em um ano melhor.
###
Leio que a Prefeitura gasta com os veículos de comunicação R$ 19.854,75
(dezenove mil, oitocentos e cinqüenta e quatro reais e setenta e cinco
centavos) por mês. Multiplicando esse valor por doze (12) teríamos R$
238.257,00 (duzentos e trinta e oito mil, duzentos e cinqüenta e sete reais)
por ano. Ao cabo de quatro (4) anos seriam R$ 953.028,00 (novecentos e
cinqüenta e três mil e vinte e oito reais). Agora se sabe por que falta recurso
para urbanizar a Avenida Tito Prates, uma prioridade que as autoridades
constituídas transformaram em deboche e desleixo.
“Devemos
rir antes de ser felizes, por recear morrer sem haver rido.” (La Bruyère).
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário