É, sem sombra de dúvidas, uma
coisa boa que foi criada para favorecer aos aposentados, eis que as taxas de
juros cobradas são as menores praticadas no mercado. De repente parte da grande
mídia começa a culpar o governo pelo endividamento dos “velhinhos” que são
explorados via aquele tipo de empréstimo.
Quando
o juro é alto chamam de agiotagem, quando o juro é baixo chamam de convite ao
endividamento e para variar afirmam descaradamente que a culpa é do “Lula”. O
Brasil de hoje é o País de um homem só: para
uns tudo que acontece de ruim desde o seu descobrimento é culpa do Lula e para
outros tudo que aconteceu ou acontece de bom também é culpa do Luiz Inácio da
Silva. E daí por diante.
Mas
a verdade, e é por isso que se precisa ter cuidado com certas notícias de
determinados veículos de comunicação, é distorcida para o grande público não
chegar aos verdadeiros responsáveis pelas agruras dos velhinhos aposentados.
Como
a taxa de juro do empréstimo consignado é a mais baixa do mercado os velhinhos
aposentados se tornaram, salvo
exceções, a solução financeira da família e comprometem toda sua renda
fazendo empréstimos para familiares que vão desde filhos, noras e genros até os
netos. No vencimento da dívida como os compromissos não estão nos seus nomes,
mas no do vovô ou da vovó não o honram conforme o prometido e deixam o tomador
de direito do empréstimo em maus lençóis.
A
desculpa de que o governo manda comprar não justifica o consumidor ultrapassar
sua capacidade de endividamento, pois cada um é responsável pelos seus atos e o
único conhecedor de suas reais possibilidades financeiras.
É
forçoso destacar que muitos dos que usam o nome dos aposentados para se
socorrer nas dificuldades financeiras através dos empréstimos consignados
atendem regularmente ou no vencimento o compromisso assumido.
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