terça-feira, 13 de novembro de 2012

CHARLATÃO


 

 

            Segundo o dicionário da língua portuguesa a definição do termo acima é: 1. Vendedor público de drogas, cujas virtudes apregoa com exagero. 2. Explorador da boa fé do publico. 3. Impostor, embusteiro, trapaceiro.

            Na sociedade de consumo na qual estamos vivendo, onde predomina o ter a qualquer preço é que o charlatão encontra um vasto campo para explorar, pois o ambicioso e incauto na ânsia de obter facilidades é presa fácil de quem se dedica a esse tipo de atividade. A melhor maneira de combatê-lo é se preparar psicologicamente e acreditar que a solução dos seus problemas está em si mesmo.

            E isso é muito fácil de fazer. Existem certos anúncios nos veículos de comunicação nos quais determinados indivíduos se apresentam capazes de solucionar as dificuldades das pessoas, inclusive se o problema for financeiro. Não se deixe enganar e não assine papel algum, somente diga ao milagroso que a solução definitiva dos seus males é conseguir R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para pagamento em quatrocentos (400) meses e sem juros. Aposto que o solucionador de problemas vai dizer à pessoa de que não é Banco ou qualquer outra Instituição Financeira.

            O charlatão gosta de tirar dinheiro, mas jamais de emprestar.

            Tenho conhecimento de muitos casos de pessoas que perderam todas suas economias na esperança de solucionar problemas de saúde, de negócios, de relacionamentos amorosos e outros consultando e pagando impostores que vivem nababescamente explorando sofredores incautos.

            Não é do meu feitio analisar somente um lado da questão, pois para existir o charlatão é preciso que exista o bobo, o ingênuo, o otário que anda na busca de soluções simples e milagrosas para seus males.

            Hoje não precisa de muita inteligência para ser charlatão, basta colocar uma simples agenda em branco debaixo do sovaco e se dizer “pregador” que está com a vida arrumada. Prestem atenção: não basta punir o charlatão é necessário que se puna, e com mais rigor, os bobos que acreditam em lobisomem.

            Cuidem-se, pois eles estão presentes em todos os cantos deste imenso universo.

            Todo o cuidado é pouco, pois quando a esmola é demasiada até o cego desconfia.

            Qual o pior: o charlatão que mente ou o otário que acredita?

            Cada um tem sua resposta, mas não vou deixar os leitores sem a minha opinião: os que não se preparam para a vida devem pagar caro pelas suas crendices equivocadas.


           

           

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