terça-feira, 24 de julho de 2012
A SOCIEDADE PAGA, MAS...
Continua refém do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais e de uma parcela dos “ditos” Servidores Públicos.
Refiro-me aos servidores públicos que não ganham um salário ou remuneração compatível com o serviço prestado, mas àqueles que além de pouco ou nada fazer ganham somas estratosféricas por mês transformando-os em sanguessugas dos recursos dos contribuintes. Poucos sabem que existem, pois quase nunca estão na repartição e quando estão têm horror de atender quem lhes garante receber tamanho ganho que nunca fazem por merecer. São normalmente criados nos parlamentos do Brasil e servem tão somente aos interesses do Senador, do Deputado Federal, do Deputado Estadual ou até mesmo do Vereador que o tem ao seu exclusivo dispor, mas sustentado com o dinheiro público. Este cancro é difícil de ser eliminado.
Quanto custa à sociedade manter essa estrutura gigantesca, desnecessária e viciada dos parlamentos brasileiros?
Quanto custa à sociedade greves que só beneficiam quem não trabalha, mas que tem remuneração garantida durante o tempo de vadiagem?
Quanto custa à sociedade decisões equivocadas de determinados juízes ou ministros dos tribunais que proíbem descontar os salários dos grevistas irresponsáveis?
Está na hora da sociedade organizada cobrar indenização dos sindicatos das categorias em greve pelos prejuízos provocados, pois o maior prejudicado é o contribuinte. Existem determinados funcionários públicos tão arrogantes que pensam encarnar a repartição na qual trabalham e por essa razão tratam muito mal o contribuinte que é quem lhes garante a remuneração no fim do mês.
Um país que gasta mais de cinquenta por cento (50%) de sua arrecadação líquida com a despesa de pessoal desenvolve a passos de tartaruga, pois resta pouco recurso para investimentos. Por que trabalhador de salário mínimo não faz greve?
Se estiver convencido de que ganha pouco, peça as contas e vá embora, pois com sua suposta capacidade monte seu próprio negócio e não dependa de salário. Mas, por favor, não explore seus empregados com ridículos salários.
Hoje na maioria dos dissídios e ou convenções coletivas está incluso o item “cesta básica”, “ajuda alimentar”, “moradia”. Ainda querem mais?
É fácil criticar os administradores, pois a maioria que critica nunca administrou M... nenhuma. Quem financia os grandes empresários? Quem financia o decantado agronegócio? Quem sofre com as moratórias e ou anistia aos maus devedores? A parte boa da sociedade que honra seus compromissos, ou seja, a gama dos bons contribuintes. Os defensores dos caloteiros (maus pagadores) não esclarecem que enquanto os defendem estão prejudicando os contribuintes corretos que mantém um crescimento lento porque além de cumprir com suas obrigações ainda têm que suportar o ônus do calote da minoria que desvia a finalidade dos financiamentos obtidos.
Os sonegadores gozam dos mesmos benefícios proporcionados com os recursos dos que contribuem. E não leio e nem escuto qualquer manifestação nesse sentido. Pelo contrário; os sonegadores são cantados em prosa e verso e chamados de inteligentes, enquanto os contribuintes são, quase sempre, tratados como incompetentes.
Tenho autoridade moral e profissional porque conheço a matéria e sustentado nos conhecimentos práticos, porque acompanho a vida nacional, é que afirmo que a sociedade paga tudo, mas é refém de uma minoria privilegiada que a explora.
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