terça-feira, 29 de maio de 2012

300 APARTAMENTOS



A iniciativa é louvável, mas seria bem melhor se a Prefeitura construísse casas populares. A convivência coletiva é complicada devido ao perfil da maioria dos brasileiros que se pensa acima da razão e da Lei. A administração de um condomínio, e os trezentos moradores forçosamente terão de estabelecer uma convenção, é bastante difícil, pois ela cuida das áreas de uso comum dos moradores da edificação.

Quem serão os moradores dos apartamentos? Terão noção do que é uma vida comum entre estranhos?

Penso que a Prefeitura após a construção dos apartamentos e antes de entregá-los deverá conscientizar os novos proprietários quanto aos direitos e obrigações decorrentes desse tipo de habitação. O condomínio limita o comportamento humano e quem está acostumado a residir em um barraco, acampamento próprio ou casa individual nem sempre se adapta ao novo modo de vida que levará a partir do recebimento do novo lar.

Todo o proprietário de apartamento em qualquer edifício deixa de ser dono do seu próprio nariz e passa a se sujeitar à vontade da maioria. Todas as decisões no que diz respeito as áreas comuns serão discutidas e votadas em assembléia de condôminos prevalecendo sempre o pensamento da maioria dos presentes. Ausentar-se ou votar contra não assegura o direito de confrontar as decisões democráticas da assembléia.

É preciso ficar bem claro antes, para que cada novo morador saiba o que é um condomínio e evitar dissabores futuros.



### Mais um evento de expressão internacional foi realizado no Parque A. Brasil sem que os responsáveis tenham acabado com o relaxamento e o descaso dispensado à Av. Tito Prates. S. Gabriel perde conceito e oportunidades pela miopia de seus administradores e das chamadas forças vivas. Vivas, mas não serão mortas?



### Não precisa muita imaginação para entender que a construção de trezentos (300) apartamentos no município precisa do aporte de recursos da União. Porém, desmerecer a administração municipal que elaborou o projeto nada mais é do que má vontade daqueles adversários que não reconhecem que sem projetos municipais os recursos não descem de Brasília. O ridículo é que em administrações anteriores os recursos da União destinados ao município eram méritos do administrador local. Esse tipo de mentalidade mesquinha é que colabora com o atraso. A obrigação do gestor público, e já escrevi isso quando outro era o gerentão, é buscar o recurso onde ele estiver, pois o grande beneficiado deve ser o sofrido povo que o sustenta. Sem falar, é óbvio, na comissão de dez por cento (10%) que, se supõe, é a prática mais nociva que infesta a vida nacional.



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