Este é o primeiro artigo que escrevo na qualidade de Jornalista registrado no Ministério do Trabalho e Emprego conforme número 16167, de 07 de março de 2012. O reconhecimento do MTE em nada vai modificar meu estilo de atuação, mas acaba com a alegação de poucos que não aceitavam minha participação nessa atividade. Ademais nunca exerci indevidamente a profissão, pois nunca recebi um mísero real no exercício do jornalismo. Pelo contrário, sempre paguei para tanto. Exerço o jornalismo para escrever ao público as verdades que os “verdadeiros” jornalistas não se animam escrever, pois na maioria das vezes comprometidos com quem lhes paga os salários.
Muitas pessoas que não conhecem o Brasil e pensam que conhecem o Canadá, os Estados Unidos ou a Europa porque ficam por lá meia dúzia de dias insistem em fazer apologia da educação dos outros e em afirmar que o Brasil é um país sem educação. Discordo frontalmente.
Nos outros países, suponho, os pais orientam os filhos quanto ao respeito às leis e todos obedecem rigorosamente em função das pesadas multas que são impostas aos infratores. E àqueles que se encantam com o Canadá, os Estados Unidos e a Europa costumo responder que existe educação nesses países porque eles não moram lá. O que torna um país educado e desenvolvimentista ou não é o povo que o habita e por isso não assiste qualquer razão a quem quer fazer esse tipo de paralelo. Aqui os pais movem céu e terra para retirar a responsabilidade das infrações dos filhos. Lá também? Ademais não é uma estada de dez (10) dias no exterior que habilitará uma pessoa a fazer um diagnóstico total da vida de um outro país.
Mas o que é educação? Segundo Monsenhor Dupanloup, bispo de Orleans a definição pode ser: “A educação é a arte de cultivar, exercitar, desenvolver, fortificar e polir todas as faculdades físicas, intelectuais, morais e religiosas que constituem na criança a natureza e a dignidade humana; dar a estas faculdades uma perfeita integridade; elevá-las à plenitude da sua força e da sua ação. E, deste modo, formar o homem, prepará-lo a bem servir a pátria nos diversos cargos sociais que um dia seja chamado a desempenhar através da jornada da vida; e assim, num alto pensamento, conquistar a vida eterna, enobrecendo a vida presente. Eis a obra e o fim da educação”. Pela definição se constata que a educação que os brasileiros tanto reclamam não é responsabilidade apenas dos governos, mas muito mais da sociedade devidamente constituída tendo seu alicerce de sustentação a família que, parece, já não mais existe.
Ademais não há que se confundir educação com medo de punição. A educação deve existir por convicção, por respeito ao direito dos demais. Pergunto: Porque essas pessoas que ficam meia dúzia de dias no exterior e exaltam o respeito às leis não o praticam quando retornam ao Brasil? É porque lá são coagidos pelas pesadas multas e a ameaça de prisão enquanto que aqui são respaldados pelo tráfico de influência que beneficia os infratores.
A educação não deve ser enfrentada como uma questão de escolaridade, mas sim como uma questão de sentimento e de caráter e para tanto todos devem se comprometer com ela e não esperar atitudes somente dos mandatários do país. Não acredito em educação enquanto não acontecer a reintegração da família e uma transformação radical no comportamento de todos.
Muito em breve teremos no Rio Grande do Sul “O DILMÃO”.
sexta-feira, 16 de março de 2012
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