A Rede Globo está muito atrasada ou quer atingir diretamente alguém ou ainda está sentindo que a audiência dos seus péssimos programas despenca e procura causar impacto com notícias sobre práticas criminosas que sempre fizeram parte, e com a simpatia de muita gente, da vida nacional.
Ora, nunca precisei e não preciso da Rede Globo para saber da relação promíscua que existe e sempre existiu entre o poder e a iniciativa privada no Brasil.
Na Zero Hora, edição de 12.10.1987 foi publicado o que segue: “O deputado Germano Rigotto, líder do PMDB na Assembléia, recebeu um ofício da Karam Engenharia & Planejamentos Econômicos Ltda., oferecendo serviços para sua área. A carta é tão estranha que chama atenção”. Diz, lá pelas tantas: “O caro deputado, como líder que é, poderia exercer seu prestígio e sua influência”. Depois: “A nossa firma é uma entidade de direito privado, tem, portanto plena liberdade para gratificar o Partido ou quem quer que seja com uma percentagem sobre o movimento bruto do valor da obra a ser executada”. Assina “engenheiro Anis Corrêa Karam”. Registro CREA 26714. A carta é aberta com um “cordiais saudações”.
Em 1989 fui autor de uma ação popular para corrigir vícios existentes em uma licitação para concessão do serviço de exploração de um restaurante construído pelo Município de São Gabriel. A proposta vencedora nunca foi encontrada. Pelo menos é isso que consta no processo.
O condenado, depois disso, foi reconduzido legitimamente mais duas (2) vezes à Prefeitura de São Gabriel pela maioria dos votos dos eleitores.
Novidade? Só para quem teima em negar que o povo tem o que a maioria escolhe.
Que crédito merecem essas redes de TV que promovem programas só para explorar financeiramente seus telespectadores? Com sensacionalismo barato a TV Globo desvia a atenção da sua dívida com o governo federal, que se supõe impagável.
Mas o que dizer de relativa parcela do povo que deixa de aumentar a comida de cada dia para usar seus parcos recursos em votações estúpidas e caras que enchem os cofres das redes de TV? Reclamam da conta da água, da conta da luz, do preço da carne, do preço do pão, dos remédios, mas passam o dia e a noite usando o telefone celular sem reclamar do seu custo.
É desse tipo de gente que as emissoras de TV precisam para atingir seus objetivos de manipulação e se transformarem nos mensageiros das notícias que lhes interessam.
O que dizer de uma sociedade que rotula o cidadão ou profissional sério, zeloso, cumpridor de suas obrigações, independente de sua área de atividade, de cdf, murrinha, intransigente e radical? O que dizer de uma sociedade que escolhe conscientemente para seus administradores homens reconhecidamente velhacos?
Quando o cidadão se coloca acima da lei desrespeitando o direito dos outros, não pode exigir que seu país seja disciplinado e organizado o suficiente que mereça ser incluído no contexto dos demais onde as regras são respeitadas.
terça-feira, 27 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
TRATAMENTO DESIGUAL
A greve, para mim, é o pior tipo de protesto, pois ela sempre prejudica as partes que não fazem parte do litígio. Na greve dos professores, ou do CPERGS, os grandes prejudicados são os alunos. Embora reconheça que é risível o piso salarial dos professores do RS – o salário de um gari com o acréscimo da insalubridade deve ser maior do que o piso do magistério estadual – não justifica certos componentes do órgão máximo da classe aplaudir aqueles que ontem também nada fizeram para estabelecer um piso estadual digno para a categoria de acordo com sua atividade fim. Os que administraram ontem são tão culpados quanto os que administram hoje e os professores deveriam saber disso mais do que eu. Ontem foram massa de manobra de um grupo político, hoje são de outro, mas ontem e hoje massa de manobra. E isso não pode acontecer para não desmoralizar a categoria. Não me lembro de mobilizações do CPERGS pela implantação de uma disciplina rígida na sala de aula que resgate a autoridade do professor e o respeito que lhe é devido.
Não tenho conhecimento de manifestação dos professores quando um analfabeto em história mudou, por decreto, a data da emancipação política de São Gabriel de 15.12.1859 para 04.04.1846.
Os professores precisam ser preservados das agressões que lhes são impostas por alunos e ou pais que pensam ser a escola o local ideal para destilar recalques e péssima formação moral.
É vexatório o debate nos termos em que é travado. Mas algumas comparações precisam ser feitas: quanto custa um motorista da Assembléia Legislativa? Quanto custa um vereador que normalmente nada faz e nada produz para a sociedade se comparado ao trabalho de um professor? Quanto custa qualquer cargo de confiança em qualquer prefeitura do RS? Quanto custa qualquer funcionário da Corsan? Quanto custa um deputado? Quanto custa a publicidade oficial? Por que os legisladores são ágeis para aumentar suas remunerações? Todos têm as respostas.
Pelos serviços que prestam à comunidade, de boa ou má qualidade, não resta dúvida de que os professores e os responsáveis pela segurança pública devem ser os que recebem salários insignificantes que lhes impedem a atualização necessária ao exercício de suas atividades.
Há muito escrevo que a grande responsabilidade por tudo que de ruim ou bom acontece no país é da sociedade extremamente dividida pelo corporativismo. É imperioso participar do contexto para atingir a evolução que se quer para o Brasil. Isoladamente ninguém vai a lugar algum.
Todos precisam de bons salários, mas para tanto é imprescindível a conscientização de que enquanto uns recebem sempre outros pagam a conta, pois não é compatível a existência de grandes salários e carga tributária baixa.
O problema maior não é o candidato falso e mentiroso, mas sim o voto inconseqüente e venal da maioria que o elege. O Brasil é o que a sociedade brasileira produz, quer na atividade privada quanto na pública. Comparações com outros países são ridículas, simplesmente porque os outros países não são habitados por brasileiros.
Os administradores precisam diminuir as desigualdades, pois têm poucos ganhando muito e muitos ganhando uma miséria e compete a quem governa a justa distribuição da riqueza nacional.
### Se a Lei 135/2010 não impedir a candidatura do BB, não se surpreendam se o mesmo não usar a mesma estratégia do atual prefeito em 2008. Criar a desmobilização do adversário e confirmá-la no último prazo para criar grande impacto no eleitorado. É apenas uma possibilidade.
Não tenho conhecimento de manifestação dos professores quando um analfabeto em história mudou, por decreto, a data da emancipação política de São Gabriel de 15.12.1859 para 04.04.1846.
Os professores precisam ser preservados das agressões que lhes são impostas por alunos e ou pais que pensam ser a escola o local ideal para destilar recalques e péssima formação moral.
É vexatório o debate nos termos em que é travado. Mas algumas comparações precisam ser feitas: quanto custa um motorista da Assembléia Legislativa? Quanto custa um vereador que normalmente nada faz e nada produz para a sociedade se comparado ao trabalho de um professor? Quanto custa qualquer cargo de confiança em qualquer prefeitura do RS? Quanto custa qualquer funcionário da Corsan? Quanto custa um deputado? Quanto custa a publicidade oficial? Por que os legisladores são ágeis para aumentar suas remunerações? Todos têm as respostas.
Pelos serviços que prestam à comunidade, de boa ou má qualidade, não resta dúvida de que os professores e os responsáveis pela segurança pública devem ser os que recebem salários insignificantes que lhes impedem a atualização necessária ao exercício de suas atividades.
Há muito escrevo que a grande responsabilidade por tudo que de ruim ou bom acontece no país é da sociedade extremamente dividida pelo corporativismo. É imperioso participar do contexto para atingir a evolução que se quer para o Brasil. Isoladamente ninguém vai a lugar algum.
Todos precisam de bons salários, mas para tanto é imprescindível a conscientização de que enquanto uns recebem sempre outros pagam a conta, pois não é compatível a existência de grandes salários e carga tributária baixa.
O problema maior não é o candidato falso e mentiroso, mas sim o voto inconseqüente e venal da maioria que o elege. O Brasil é o que a sociedade brasileira produz, quer na atividade privada quanto na pública. Comparações com outros países são ridículas, simplesmente porque os outros países não são habitados por brasileiros.
Os administradores precisam diminuir as desigualdades, pois têm poucos ganhando muito e muitos ganhando uma miséria e compete a quem governa a justa distribuição da riqueza nacional.
### Se a Lei 135/2010 não impedir a candidatura do BB, não se surpreendam se o mesmo não usar a mesma estratégia do atual prefeito em 2008. Criar a desmobilização do adversário e confirmá-la no último prazo para criar grande impacto no eleitorado. É apenas uma possibilidade.
terça-feira, 20 de março de 2012
OS BENEFÍCIOS DA COPA
Respeito a opinião dos contrários à realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, mas sou totalmente favorável à idéia. Qual o país que tendo sido escolhido e com reais possibilidades de ser sede de um evento desse porte se recusou a tanto?
Entendo que a realização de um evento dessa magnitude apressa e produz um desenvolvimento correspondente a vinte (20) anos em dois (2) ou três (3). Pelas manifestações diárias nos segmentos jornalísticos e na grande mídia em geral parece que a grande preocupação é com os estrangeiros que visitarão o Brasil em 2014, o que leva a crer que se não fosse a Copa o atraso permaneceria na mobilidade urbana, no ramo de hotelaria, nos aeroportos, nos estádios, etc. A impressão é de que os brasileiros não merecem o desenvolvimento.
Ninguém, mas ninguém mesmo olha para nós e nesse momento penso o quanto somos desvalorizados e o quanto postergamos as reformas que melhorariam a vida de todos os brasileiros. As obras que darão suporte a realização da copa permanecerão, tornando o país mais atraente para o turismo interno e externo.
De outro lado acredito no sucesso desse evento porque tenho fé na nossa capacidade de trabalho e nas nossas reais potencialidades. Surpreenderemos os brasileiros céticos porque o mundo já demonstrou e demonstra todo o momento que acredita no Brasil.
Chega de torcermos contra nós mesmos. O maior sinal de atraso de um povo é pensar que os outros são melhores do que ele. O Brasil será o melhor país do mundo no momento em que os brasileiros olharem para ele com os mesmos olhos com que olham para os países que dizem pertencer ao primeiro mundo. Quando os brasileiros tiverem aqui o mesmo comportamento que têm quando visitam outros países estaremos adquirindo o amadurecimento de que precisamos para o pleno desenvolvimento.
Todas as soluções estão aqui, basta que cada brasileiro corrija seu próprio procedimento e se convença de uma vez por todas de que não existe país melhor que o nosso. E se este não é o Brasil que tanto queremos é porque somos os responsáveis pelo Brasil que temos.
A Copa será um sucesso porque o Brasil quer que ela seja um sucesso apesar da torcida dos descrentes que não acreditam em si.
### Há fortes comentários de que um dos diretores da Companhia que ganhou a concessão da exploração dos serviços de água e esgoto sairá dos quadros da atual administração municipal. O tempo dirá se é boato ou verdade.
### Já estamos na segunda quinzena de março de 2012 e a Avenida Tito Prates continua à espera de melhoramentos. Até quando?
Entendo que a realização de um evento dessa magnitude apressa e produz um desenvolvimento correspondente a vinte (20) anos em dois (2) ou três (3). Pelas manifestações diárias nos segmentos jornalísticos e na grande mídia em geral parece que a grande preocupação é com os estrangeiros que visitarão o Brasil em 2014, o que leva a crer que se não fosse a Copa o atraso permaneceria na mobilidade urbana, no ramo de hotelaria, nos aeroportos, nos estádios, etc. A impressão é de que os brasileiros não merecem o desenvolvimento.
Ninguém, mas ninguém mesmo olha para nós e nesse momento penso o quanto somos desvalorizados e o quanto postergamos as reformas que melhorariam a vida de todos os brasileiros. As obras que darão suporte a realização da copa permanecerão, tornando o país mais atraente para o turismo interno e externo.
De outro lado acredito no sucesso desse evento porque tenho fé na nossa capacidade de trabalho e nas nossas reais potencialidades. Surpreenderemos os brasileiros céticos porque o mundo já demonstrou e demonstra todo o momento que acredita no Brasil.
Chega de torcermos contra nós mesmos. O maior sinal de atraso de um povo é pensar que os outros são melhores do que ele. O Brasil será o melhor país do mundo no momento em que os brasileiros olharem para ele com os mesmos olhos com que olham para os países que dizem pertencer ao primeiro mundo. Quando os brasileiros tiverem aqui o mesmo comportamento que têm quando visitam outros países estaremos adquirindo o amadurecimento de que precisamos para o pleno desenvolvimento.
Todas as soluções estão aqui, basta que cada brasileiro corrija seu próprio procedimento e se convença de uma vez por todas de que não existe país melhor que o nosso. E se este não é o Brasil que tanto queremos é porque somos os responsáveis pelo Brasil que temos.
A Copa será um sucesso porque o Brasil quer que ela seja um sucesso apesar da torcida dos descrentes que não acreditam em si.
### Há fortes comentários de que um dos diretores da Companhia que ganhou a concessão da exploração dos serviços de água e esgoto sairá dos quadros da atual administração municipal. O tempo dirá se é boato ou verdade.
### Já estamos na segunda quinzena de março de 2012 e a Avenida Tito Prates continua à espera de melhoramentos. Até quando?
sexta-feira, 16 de março de 2012
EDUCAÇÃO
Este é o primeiro artigo que escrevo na qualidade de Jornalista registrado no Ministério do Trabalho e Emprego conforme número 16167, de 07 de março de 2012. O reconhecimento do MTE em nada vai modificar meu estilo de atuação, mas acaba com a alegação de poucos que não aceitavam minha participação nessa atividade. Ademais nunca exerci indevidamente a profissão, pois nunca recebi um mísero real no exercício do jornalismo. Pelo contrário, sempre paguei para tanto. Exerço o jornalismo para escrever ao público as verdades que os “verdadeiros” jornalistas não se animam escrever, pois na maioria das vezes comprometidos com quem lhes paga os salários.
Muitas pessoas que não conhecem o Brasil e pensam que conhecem o Canadá, os Estados Unidos ou a Europa porque ficam por lá meia dúzia de dias insistem em fazer apologia da educação dos outros e em afirmar que o Brasil é um país sem educação. Discordo frontalmente.
Nos outros países, suponho, os pais orientam os filhos quanto ao respeito às leis e todos obedecem rigorosamente em função das pesadas multas que são impostas aos infratores. E àqueles que se encantam com o Canadá, os Estados Unidos e a Europa costumo responder que existe educação nesses países porque eles não moram lá. O que torna um país educado e desenvolvimentista ou não é o povo que o habita e por isso não assiste qualquer razão a quem quer fazer esse tipo de paralelo. Aqui os pais movem céu e terra para retirar a responsabilidade das infrações dos filhos. Lá também? Ademais não é uma estada de dez (10) dias no exterior que habilitará uma pessoa a fazer um diagnóstico total da vida de um outro país.
Mas o que é educação? Segundo Monsenhor Dupanloup, bispo de Orleans a definição pode ser: “A educação é a arte de cultivar, exercitar, desenvolver, fortificar e polir todas as faculdades físicas, intelectuais, morais e religiosas que constituem na criança a natureza e a dignidade humana; dar a estas faculdades uma perfeita integridade; elevá-las à plenitude da sua força e da sua ação. E, deste modo, formar o homem, prepará-lo a bem servir a pátria nos diversos cargos sociais que um dia seja chamado a desempenhar através da jornada da vida; e assim, num alto pensamento, conquistar a vida eterna, enobrecendo a vida presente. Eis a obra e o fim da educação”. Pela definição se constata que a educação que os brasileiros tanto reclamam não é responsabilidade apenas dos governos, mas muito mais da sociedade devidamente constituída tendo seu alicerce de sustentação a família que, parece, já não mais existe.
Ademais não há que se confundir educação com medo de punição. A educação deve existir por convicção, por respeito ao direito dos demais. Pergunto: Porque essas pessoas que ficam meia dúzia de dias no exterior e exaltam o respeito às leis não o praticam quando retornam ao Brasil? É porque lá são coagidos pelas pesadas multas e a ameaça de prisão enquanto que aqui são respaldados pelo tráfico de influência que beneficia os infratores.
A educação não deve ser enfrentada como uma questão de escolaridade, mas sim como uma questão de sentimento e de caráter e para tanto todos devem se comprometer com ela e não esperar atitudes somente dos mandatários do país. Não acredito em educação enquanto não acontecer a reintegração da família e uma transformação radical no comportamento de todos.
Muito em breve teremos no Rio Grande do Sul “O DILMÃO”.
Muitas pessoas que não conhecem o Brasil e pensam que conhecem o Canadá, os Estados Unidos ou a Europa porque ficam por lá meia dúzia de dias insistem em fazer apologia da educação dos outros e em afirmar que o Brasil é um país sem educação. Discordo frontalmente.
Nos outros países, suponho, os pais orientam os filhos quanto ao respeito às leis e todos obedecem rigorosamente em função das pesadas multas que são impostas aos infratores. E àqueles que se encantam com o Canadá, os Estados Unidos e a Europa costumo responder que existe educação nesses países porque eles não moram lá. O que torna um país educado e desenvolvimentista ou não é o povo que o habita e por isso não assiste qualquer razão a quem quer fazer esse tipo de paralelo. Aqui os pais movem céu e terra para retirar a responsabilidade das infrações dos filhos. Lá também? Ademais não é uma estada de dez (10) dias no exterior que habilitará uma pessoa a fazer um diagnóstico total da vida de um outro país.
Mas o que é educação? Segundo Monsenhor Dupanloup, bispo de Orleans a definição pode ser: “A educação é a arte de cultivar, exercitar, desenvolver, fortificar e polir todas as faculdades físicas, intelectuais, morais e religiosas que constituem na criança a natureza e a dignidade humana; dar a estas faculdades uma perfeita integridade; elevá-las à plenitude da sua força e da sua ação. E, deste modo, formar o homem, prepará-lo a bem servir a pátria nos diversos cargos sociais que um dia seja chamado a desempenhar através da jornada da vida; e assim, num alto pensamento, conquistar a vida eterna, enobrecendo a vida presente. Eis a obra e o fim da educação”. Pela definição se constata que a educação que os brasileiros tanto reclamam não é responsabilidade apenas dos governos, mas muito mais da sociedade devidamente constituída tendo seu alicerce de sustentação a família que, parece, já não mais existe.
Ademais não há que se confundir educação com medo de punição. A educação deve existir por convicção, por respeito ao direito dos demais. Pergunto: Porque essas pessoas que ficam meia dúzia de dias no exterior e exaltam o respeito às leis não o praticam quando retornam ao Brasil? É porque lá são coagidos pelas pesadas multas e a ameaça de prisão enquanto que aqui são respaldados pelo tráfico de influência que beneficia os infratores.
A educação não deve ser enfrentada como uma questão de escolaridade, mas sim como uma questão de sentimento e de caráter e para tanto todos devem se comprometer com ela e não esperar atitudes somente dos mandatários do país. Não acredito em educação enquanto não acontecer a reintegração da família e uma transformação radical no comportamento de todos.
Muito em breve teremos no Rio Grande do Sul “O DILMÃO”.
terça-feira, 13 de março de 2012
SALA DE AULA NUNCA FOI TÃO DIFÍCIL PARA O PROFESSOR
Iniciamos a fase de retorno às aulas. Fim de férias! Vamos para o mundo real. Esta circunstância me remete à reflexão que tenho feito nos últimos tempos, como e enquanto professor. No curso de graduação em Direito, especialmente, tenho me deparado com um contingente significativo de alunos que, por regra, se apresentam em aula “conectados”. Comparecem com notebooks, tablets, smartfones etc. A universidade, de sua parte, franqueia o acesso à rede mundial. Esta, a realidade. De um lado, alunos plugados e, de outro, facilidades de acesso à navegação virtual. A situação parece ser boa, atual e talvez, nesta quadra da história, não pudesse ser diferente. Entretanto há uma constatação torturante para o professor. Este, ao menos nos cursos de Direito, trabalha preferencialmente com base na leitura, pesquisa, diálogo e reflexão, daí serem as aulas, como regra, desenvolvidas por método expositivo-dialogado.
É necessário, em aula, despertar o sentido crítico para induzir à meditação como elemento essencial à formação profissional. O aluno atual, entretanto, está mais voltado para interagir com seu computador e, quiçá, pouco interessado no diálogo com seu professor. A disputa em sala de aula fica, pois, estabelecida. De uma banda o professor e, de outra, as facilidades cibernéticas. Concorrência claramente desequilibrada em favor da rede e suas benesses (MSN, Facebook e sites dos mais diversos propósitos). Estas, porém, face seus atrativos, geram a fuga intelectual da aula, embora a presença física. Cá para nós outros, o que, ao aluno, parece mais agradável: o conteúdo sistemático de uma aula ou o simpático conteúdo oferecido pela internet? Sem dúvida a oferta da internet. Assim pode se afirmar que nunca foi tão difícil manter alunos concentrados em sala de aula e dispostos a compreender os meandros de sua formação. Deste quadro surge a questão: como resgatar o aluno desta rede que o aprisiona e, quiçá, em alguma medida, deforma. Com a palavra os pedagogos! (SÉRGIO GILBERTO PORTO – Professor da Faculdade de Direito da Pucrs) – JC. 9, 10, 11/03/2012.
Quando falo que me aposentei por causa do computador me chamam de louco. Esse depoimento acima esclarece porque a maioria dos formandos em direito é reprovada na absurda e inconstitucional prova da OAB. Observem que é um professor universitário quem está escrevendo. Imagem o professor do ensino fundamental ou do grau médio no enfrentamento do mesmo problema. O computador é muito bom porque iguala as pessoas: nenhuma sabe nada e todas pensam que sabem tudo.
### Felizes das pessoas contempladas com a redução nas suas contas de água por parte da Corsan porque as minhas foram emitidas baseadas nos valores normais. Tomara que não aconteça com os são-gabrielenses o que acontece na maioria das vezes: sentir falta da Corsan depois de perdê-la.
É necessário, em aula, despertar o sentido crítico para induzir à meditação como elemento essencial à formação profissional. O aluno atual, entretanto, está mais voltado para interagir com seu computador e, quiçá, pouco interessado no diálogo com seu professor. A disputa em sala de aula fica, pois, estabelecida. De uma banda o professor e, de outra, as facilidades cibernéticas. Concorrência claramente desequilibrada em favor da rede e suas benesses (MSN, Facebook e sites dos mais diversos propósitos). Estas, porém, face seus atrativos, geram a fuga intelectual da aula, embora a presença física. Cá para nós outros, o que, ao aluno, parece mais agradável: o conteúdo sistemático de uma aula ou o simpático conteúdo oferecido pela internet? Sem dúvida a oferta da internet. Assim pode se afirmar que nunca foi tão difícil manter alunos concentrados em sala de aula e dispostos a compreender os meandros de sua formação. Deste quadro surge a questão: como resgatar o aluno desta rede que o aprisiona e, quiçá, em alguma medida, deforma. Com a palavra os pedagogos! (SÉRGIO GILBERTO PORTO – Professor da Faculdade de Direito da Pucrs) – JC. 9, 10, 11/03/2012.
Quando falo que me aposentei por causa do computador me chamam de louco. Esse depoimento acima esclarece porque a maioria dos formandos em direito é reprovada na absurda e inconstitucional prova da OAB. Observem que é um professor universitário quem está escrevendo. Imagem o professor do ensino fundamental ou do grau médio no enfrentamento do mesmo problema. O computador é muito bom porque iguala as pessoas: nenhuma sabe nada e todas pensam que sabem tudo.
### Felizes das pessoas contempladas com a redução nas suas contas de água por parte da Corsan porque as minhas foram emitidas baseadas nos valores normais. Tomara que não aconteça com os são-gabrielenses o que acontece na maioria das vezes: sentir falta da Corsan depois de perdê-la.
sexta-feira, 9 de março de 2012
LIÇÕES PARA A VIDA
Por muito pouco tempo fui menino, garoto, guri ou adolescente. Posso dizer que nasci adulto, pois já nos tenros anos trabalhava para ajudar na manutenção da família. E para isso nunca escolhi trabalho desde que fosse lícito. Vendi banana, laranja, pastel e outros quitutes que a mãe, como todas as mulheres da época, fazia com maestria. Mas nunca vendi a alma, o caráter, a personalidade e jamais permiti que me desmoralizassem.
Trabalhei em olaria, um dos serviços mais brutos que já executei; fui açougueiro junto com meu pai e ainda por longo período fui o cozinheiro da família.
No tempo do trem de passageiros fui carregador de malas.
Nunca reclamei de nada. Nunca fui problema, sempre fui solução.
Meu primeiro emprego formal foi na Sociedade Meridional da Educação (SOME) na função de porteiro do Ginásio São Gabriel (março-dezembro/1964). O serviço era pouco, o tempo disponível utilizava na leitura cujos ensinamentos são de grande valia até hoje.
Quando terminei o segundo ano de contabilidade como primeiro lugar da turma (1964) o Colégio Comercial São Gabriel me indicou para trabalhar na Revenda Volkswagen, AUTO GABRIELENSE S. A., que ora iniciava suas atividades comerciais. Fui admitido no dia 02 de janeiro de 1965 e aos trancos e barrancos, devido a minha forte personalidade, fui conquistando minha afirmação profissional graças às oportunidades ímpares que recebi pelo destaque no exercício de minhas atribuições.
O grande aprendizado e o aperfeiçoamento profissional aconteceram no período de 02 de janeiro de 1965 a 25 de junho de 1973 o tempo que durou a AUTO GABRIELENSE S. A.
E foi quando lá trabalhava que recebi grandes lições que me são úteis até o presente momento. Destaco duas, dentre outras, porque foram de transcendental importância na minha vida. A primeira foi aprender a ter tempo para tudo: Um viajante do qual não recordo o nome, quando lhe disse que não tinha tempo, pois trabalhava no dia e estudava na noite disse: “moço, o dia tem vinte e quatro (24) horas dividido em três (3) períodos de oito (8). Oito horas para trabalhar, oito horas para se divertir e oito horas para descansar e nesses três períodos um homem organizado arruma tempo para tudo”. Refleti naquelas palavras e depois disso nunca mais me faltou tempo para nada. Nem hoje que trabalho e moro só. A segunda a não ter pressa: Certo dia a empresa precisou licenciar, no departamento de trânsito da Delegacia de Polícia local, um automóvel vendido para Porto Alegre. O inspetor encarregado era o Senhor JUVENIL JACOBSEN, um dos policiais civis mais corretos do Brasil senão o mais correto. Quando pedi sua atenção e falei que tinha pressa ele simplesmente sem se virar para ver quem era o apressado lascou: “se o senhor tem pressa porque não iniciou o serviço ontem?” Nunca mais tive pressa, começo tudo mais cedo e por isso sou intolerante com os retardatários apressadinhos que prejudicam a grande maioria.
Todos os dias recebo reclamações de quem não faz nada e não tem tempo para nada e de quem tem pressa porque saiu atrasado. Ora, a solução está no texto basta ler com atenção.
### Está na hora do Presidente da Câmara reiniciar a administração da Casa e parar com essa publicidade pessoal. O ano é eleitoral, mas todo o cuidado é pouco.
### O reservatório de água à Rua Duque de Caxias nas redondezas da Livraria do Wolmer (José Ximendes), Casa Nova e Benoit continua invisível aos olhos das administrações municipais. E é no centro. Credo. O perigo maior é uma epidemia da dengue.
### Para todas as mulheres que gostam de ser mulher, que se vestem como mulher e que agem como mulher os cumprimentos do colunista pelo dia internacional que lhes é consagrado.
Trabalhei em olaria, um dos serviços mais brutos que já executei; fui açougueiro junto com meu pai e ainda por longo período fui o cozinheiro da família.
No tempo do trem de passageiros fui carregador de malas.
Nunca reclamei de nada. Nunca fui problema, sempre fui solução.
Meu primeiro emprego formal foi na Sociedade Meridional da Educação (SOME) na função de porteiro do Ginásio São Gabriel (março-dezembro/1964). O serviço era pouco, o tempo disponível utilizava na leitura cujos ensinamentos são de grande valia até hoje.
Quando terminei o segundo ano de contabilidade como primeiro lugar da turma (1964) o Colégio Comercial São Gabriel me indicou para trabalhar na Revenda Volkswagen, AUTO GABRIELENSE S. A., que ora iniciava suas atividades comerciais. Fui admitido no dia 02 de janeiro de 1965 e aos trancos e barrancos, devido a minha forte personalidade, fui conquistando minha afirmação profissional graças às oportunidades ímpares que recebi pelo destaque no exercício de minhas atribuições.
O grande aprendizado e o aperfeiçoamento profissional aconteceram no período de 02 de janeiro de 1965 a 25 de junho de 1973 o tempo que durou a AUTO GABRIELENSE S. A.
E foi quando lá trabalhava que recebi grandes lições que me são úteis até o presente momento. Destaco duas, dentre outras, porque foram de transcendental importância na minha vida. A primeira foi aprender a ter tempo para tudo: Um viajante do qual não recordo o nome, quando lhe disse que não tinha tempo, pois trabalhava no dia e estudava na noite disse: “moço, o dia tem vinte e quatro (24) horas dividido em três (3) períodos de oito (8). Oito horas para trabalhar, oito horas para se divertir e oito horas para descansar e nesses três períodos um homem organizado arruma tempo para tudo”. Refleti naquelas palavras e depois disso nunca mais me faltou tempo para nada. Nem hoje que trabalho e moro só. A segunda a não ter pressa: Certo dia a empresa precisou licenciar, no departamento de trânsito da Delegacia de Polícia local, um automóvel vendido para Porto Alegre. O inspetor encarregado era o Senhor JUVENIL JACOBSEN, um dos policiais civis mais corretos do Brasil senão o mais correto. Quando pedi sua atenção e falei que tinha pressa ele simplesmente sem se virar para ver quem era o apressado lascou: “se o senhor tem pressa porque não iniciou o serviço ontem?” Nunca mais tive pressa, começo tudo mais cedo e por isso sou intolerante com os retardatários apressadinhos que prejudicam a grande maioria.
Todos os dias recebo reclamações de quem não faz nada e não tem tempo para nada e de quem tem pressa porque saiu atrasado. Ora, a solução está no texto basta ler com atenção.
### Está na hora do Presidente da Câmara reiniciar a administração da Casa e parar com essa publicidade pessoal. O ano é eleitoral, mas todo o cuidado é pouco.
### O reservatório de água à Rua Duque de Caxias nas redondezas da Livraria do Wolmer (José Ximendes), Casa Nova e Benoit continua invisível aos olhos das administrações municipais. E é no centro. Credo. O perigo maior é uma epidemia da dengue.
### Para todas as mulheres que gostam de ser mulher, que se vestem como mulher e que agem como mulher os cumprimentos do colunista pelo dia internacional que lhes é consagrado.
terça-feira, 6 de março de 2012
MORRER EM PÉ
“Os apóstolos da fé/ que usam lenços vermelhos/ se sabem morrer em pé/ não sabem viver de joelhos”.
Recebi esta mensagem há mais ou menos dez anos. O autor me é desconhecido já que quem a enviou não o cita, mas acredito que seja do Juca Ruivo.
Posso afirmar que ela foi endereçada ao homem certo. Libertador, dos portadores do verdadeiro lenço vermelho, recebi uma formação extraordinária de meus velhos pais e muito cedo aprendi o significado do que é ter um “nome”. Recebi uma esmerada iniciação política de Libertadores como Jerônimo Firpo, do médico Inocêncio Gonçalves, do Amarílio Teixiera e de tantos outros. Cito estes por serem os mais íntimos. Tenho procurado ser correto comigo, com minha família, com minha sociedade e com os amigos. A cidade, em geral, me repele. Tenho sido maltratado, discriminado social, política e profissionalmente. Por quê? Porque não sei andar de joelhos. Fui, sou e serei, enquanto viver, um rebelde. Sou rebelde porque neste país é proibido pensar.
Sempre que representei minha terra o fiz com orgulho, brilho e competência. Convidado especial para participar da Constituinte Estadual me fiz presente. Fui um pouco assustado. Retornei da capital assustadíssimo porque dimensionei de perto o pouco preparo de nossos homens bons de voto. Lá estavam o Collares, o Fogaça, o Cezar Saldanha (a exceção), o Athos Rodrigues, o João Paulo Moraes, o João augusto Nardes, o Haroldo Campos Velho e tantos outros. Na Subcomissão dos Poderes discutíamos as formas e os sistemas de governo. Defendi a República Parlamentarista.
Apesar de ser um estudioso da política não fui convidado para participar da Constituinte Municipal. Nada disso me abate. Ao contrário, me estimula. Tenho recebido, ao longo da vida, o estímulo e o apoio qualitativo de poucos amigos. É, por demais, gratificante. Sou um solitário apóstolo da fé. Fé nos meus ideais, nas minhas convicções e nas minhas possibilidades; fé de que um dia a justiça triunfe e os malfeitores paguem pelos seus crimes.
Desprovido de riquezas materiais sou imune à cobiça e a apropriação indevida. Tenho dificuldades e quem não as tem? A verdade e a transparência são minhas preferências. Sou livre, independente. A morte não me assusta porque é ela justamente que nos torna imortais (alguns). Os homens que tentaram mudar os sentimentos de uma coletividade sempre foram incompreendidos. Fico triste quando vejo meu “povo” de joelhos e mendigando quando altaneiro deveria exigir melhor tratamento e maior respeito das autoridades que não tendo mais do que se aproveitar lhe tiram a identidade e o pouco do amor próprio que lhe resta.
Aos humildes, aos honestos, aos omissos, aos bêbados que também têm a sua história, aos fracos, aos desiludidos, aos desesperados, aos famintos e aos injustiçados um último recado: não se deixem enganar, levantem a cabeça, recusem as migalhas que lhes oferecem porque elas são os restos do banquete dos poderosos. Saiam dessa penumbra que não conhece vitória e nem derrota e se unam na busca de valores que não acabam em um prato de sopa. Exijam trabalho digno. Se faltar coragem pensem em mim que sou um de vocês. Levantem-se, deixem de andar de joelhos para que possam juntamente comigo dizer: “NÓS SABEREMOS MORRER EM PÉ”. (Tribuna do Povo, 15 de julho de 1994).
Tenho o orgulho de republicar este artigo vinte e sete (27) anos após sua primeira edição e constatar que sou o mesmo. Há poucos dias uma leitora me questionou sobre minha radicalidade ao que respondi: não sou radical, sou indignado porque tenho brios. E completei: o dia em que a minha indignação acabar podem acreditar que mesmo vivo já estarei morto, porém isso não acontecerá.
Recebi esta mensagem há mais ou menos dez anos. O autor me é desconhecido já que quem a enviou não o cita, mas acredito que seja do Juca Ruivo.
Posso afirmar que ela foi endereçada ao homem certo. Libertador, dos portadores do verdadeiro lenço vermelho, recebi uma formação extraordinária de meus velhos pais e muito cedo aprendi o significado do que é ter um “nome”. Recebi uma esmerada iniciação política de Libertadores como Jerônimo Firpo, do médico Inocêncio Gonçalves, do Amarílio Teixiera e de tantos outros. Cito estes por serem os mais íntimos. Tenho procurado ser correto comigo, com minha família, com minha sociedade e com os amigos. A cidade, em geral, me repele. Tenho sido maltratado, discriminado social, política e profissionalmente. Por quê? Porque não sei andar de joelhos. Fui, sou e serei, enquanto viver, um rebelde. Sou rebelde porque neste país é proibido pensar.
Sempre que representei minha terra o fiz com orgulho, brilho e competência. Convidado especial para participar da Constituinte Estadual me fiz presente. Fui um pouco assustado. Retornei da capital assustadíssimo porque dimensionei de perto o pouco preparo de nossos homens bons de voto. Lá estavam o Collares, o Fogaça, o Cezar Saldanha (a exceção), o Athos Rodrigues, o João Paulo Moraes, o João augusto Nardes, o Haroldo Campos Velho e tantos outros. Na Subcomissão dos Poderes discutíamos as formas e os sistemas de governo. Defendi a República Parlamentarista.
Apesar de ser um estudioso da política não fui convidado para participar da Constituinte Municipal. Nada disso me abate. Ao contrário, me estimula. Tenho recebido, ao longo da vida, o estímulo e o apoio qualitativo de poucos amigos. É, por demais, gratificante. Sou um solitário apóstolo da fé. Fé nos meus ideais, nas minhas convicções e nas minhas possibilidades; fé de que um dia a justiça triunfe e os malfeitores paguem pelos seus crimes.
Desprovido de riquezas materiais sou imune à cobiça e a apropriação indevida. Tenho dificuldades e quem não as tem? A verdade e a transparência são minhas preferências. Sou livre, independente. A morte não me assusta porque é ela justamente que nos torna imortais (alguns). Os homens que tentaram mudar os sentimentos de uma coletividade sempre foram incompreendidos. Fico triste quando vejo meu “povo” de joelhos e mendigando quando altaneiro deveria exigir melhor tratamento e maior respeito das autoridades que não tendo mais do que se aproveitar lhe tiram a identidade e o pouco do amor próprio que lhe resta.
Aos humildes, aos honestos, aos omissos, aos bêbados que também têm a sua história, aos fracos, aos desiludidos, aos desesperados, aos famintos e aos injustiçados um último recado: não se deixem enganar, levantem a cabeça, recusem as migalhas que lhes oferecem porque elas são os restos do banquete dos poderosos. Saiam dessa penumbra que não conhece vitória e nem derrota e se unam na busca de valores que não acabam em um prato de sopa. Exijam trabalho digno. Se faltar coragem pensem em mim que sou um de vocês. Levantem-se, deixem de andar de joelhos para que possam juntamente comigo dizer: “NÓS SABEREMOS MORRER EM PÉ”. (Tribuna do Povo, 15 de julho de 1994).
Tenho o orgulho de republicar este artigo vinte e sete (27) anos após sua primeira edição e constatar que sou o mesmo. Há poucos dias uma leitora me questionou sobre minha radicalidade ao que respondi: não sou radical, sou indignado porque tenho brios. E completei: o dia em que a minha indignação acabar podem acreditar que mesmo vivo já estarei morto, porém isso não acontecerá.
sexta-feira, 2 de março de 2012
CARGA TRIBUTÁRIA
Quanto custa a Presidência da República?
Quanto custa o Senado da República?
Quanto custa a Câmara Federal?
Quanto custa os Executivos Estaduais?
Quanto custa os Legislativos Estaduais?
Quanto custa os Executivos Municipais?
Quanto custa os Legislativos Municipais?
Quanto custa o Exército Nacional?
Quanto custa a Aeronáutica Nacional?
Quanto custa a Marinha Nacional?
Quanto custa os funcionários públicos federais, estaduais e municipais?
Quanto custa a manutenção do ensino público?
Quanto custa os aposentados da Previdência Social?
Quanto custa a saúde pública?
Quanto custa o Poder Judiciário?
Quanto custa a manutenção do sistema viário nacional?
Quanto custa a construção de usinas e hidrelétricas?
Quanto custa a Guerra do Paraguai?
Quanto custa a participação na Segunda Guerra Mundial?
Quanto custa o financiamento da produção primária e dos sem terra?
Quanto custa o financiamento dos sem teto?
Quanto custa o programa Bolsa Família?
Quanto custa o Pronaf?
Quanto custa a corrupção que muitos brasileiros aplaudem?
Quanto custa a sonegação?
Quanto custa o enriquecimento ilícito de alguns?
Quanto custa o serviço das dívidas interna e externa?
Enfim, sabem quanto custa o funcionamento do Brasil, o país do quero tudo e não dou nada?
Quando responderem todas as perguntas acima saberão por que a carga tributária brasileira é altíssima.
Muitos dos que reclamam da Carga Tributária não se dão conta de que a produzem com seus polpudos salários e milionárias aposentadorias.
Tudo isso e muita coisa mais é sustentado pela famigerada carga tributária imposta ao contribuinte brasileiro.
Sabem por que a Reforma Tributária não evolui? Por que ninguém abre mão de privilégios, principalmente os LEGISLADORES.
Aqueles que criticam por criticar e nem souberam ou sabem administrar o patrimônio familiar não têm a mínima noção do que é administrar um país com os problemas e o povo que tem o Brasil. De outro lado não tenho conhecimento da existência de algum país sem carga tributária.
Quanto custa o Senado da República?
Quanto custa a Câmara Federal?
Quanto custa os Executivos Estaduais?
Quanto custa os Legislativos Estaduais?
Quanto custa os Executivos Municipais?
Quanto custa os Legislativos Municipais?
Quanto custa o Exército Nacional?
Quanto custa a Aeronáutica Nacional?
Quanto custa a Marinha Nacional?
Quanto custa os funcionários públicos federais, estaduais e municipais?
Quanto custa a manutenção do ensino público?
Quanto custa os aposentados da Previdência Social?
Quanto custa a saúde pública?
Quanto custa o Poder Judiciário?
Quanto custa a manutenção do sistema viário nacional?
Quanto custa a construção de usinas e hidrelétricas?
Quanto custa a Guerra do Paraguai?
Quanto custa a participação na Segunda Guerra Mundial?
Quanto custa o financiamento da produção primária e dos sem terra?
Quanto custa o financiamento dos sem teto?
Quanto custa o programa Bolsa Família?
Quanto custa o Pronaf?
Quanto custa a corrupção que muitos brasileiros aplaudem?
Quanto custa a sonegação?
Quanto custa o enriquecimento ilícito de alguns?
Quanto custa o serviço das dívidas interna e externa?
Enfim, sabem quanto custa o funcionamento do Brasil, o país do quero tudo e não dou nada?
Quando responderem todas as perguntas acima saberão por que a carga tributária brasileira é altíssima.
Muitos dos que reclamam da Carga Tributária não se dão conta de que a produzem com seus polpudos salários e milionárias aposentadorias.
Tudo isso e muita coisa mais é sustentado pela famigerada carga tributária imposta ao contribuinte brasileiro.
Sabem por que a Reforma Tributária não evolui? Por que ninguém abre mão de privilégios, principalmente os LEGISLADORES.
Aqueles que criticam por criticar e nem souberam ou sabem administrar o patrimônio familiar não têm a mínima noção do que é administrar um país com os problemas e o povo que tem o Brasil. De outro lado não tenho conhecimento da existência de algum país sem carga tributária.
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