E nem deve permitir que a tratem como tal. Mas é o que acontece nesta sociedade de consumo que foi implantada e imposta por todos aqueles que têm como finalidade somente o lucro e desprezam os valores espirituais, intelectuais e sociais do homem. É esse novo comportamento consumista que está levando muitas pessoas à depressão, à angústia, ao desespero ou à ruína. Aqueles que se deixam influenciar pelo chamamento do consumo, que é muito forte e permanente, vivem dias de intranqüilidade devido ao comprometimento maior do que aquele permitido pela sua capacidade financeira. A pessoa despreparada, porque se afastou do seu semelhante e se comporta conforme a grande mídia determina, se sente prestigiada quando alguém que nunca viu na vida lhe chama ao telefone pelo próprio nome e satisfeita acaba aceitando tudo o que lhe oferecem. São artimanhas usadas e que quando aceitas causarão grandes dissabores no futuro. Este é um alerta obrigatório de quem dispõe de uma página em um jornal comprometido com a boa informação e com o esclarecimento dos incautos.
Depois das compras e da euforia vem o SPC, a Serasa ou outros cadastros de restrição ao crédito que muitas vezes impedem as transações necessárias ao atendimento básico para manutenção da família.
A economia está em crise no mundo e a tendência é piorar nos próximos quatro (4) anos. Poupem, reduzam custos, deixem que as montadoras de automóveis entupam seus pátios com veículos que nunca foram quesito para avaliação da dignidade da pessoa humana. A reclamação é geral contra a conta de luz, da água, contra o calçamento que é ruim, contra a sujeira das ruas, contra as enchentes, contra a segurança, contra a saúde, contra a educação. Mas como vamos ter educação se a família não educa? Mas como vamos ter saúde se esta depende da educação que não temos? Parem de reclamar e vamos fazer nossa parte. Reclamam do preço dos alimentos, mas desfilam com celulares de última geração; reclamam do preço dos remédios, mas a maioria das residências está repleta de aparelhos de som, aparelhos de TV, aparelhos de DVD, entupidas de CD e outros tantos que são usados de quando em vez, porém comprometem o orçamento familiar.
Precisamos voltar ao convívio humano que é a melhor terapia que existe para todos os males. Somos nós que com o comportamento indiferente, egoísta e individual geramos a violência que assusta a família brasileira nos dias de hoje.
Muita gente está se comunicando pelo correio eletrônico na nossa querida São Gabriel. O que é isso? Falo com experiência própria porque gosto das pessoas, as procuro, mas tenho a impressão que a maioria está cada dia mais fechada em si ou então não quer saber dos amigos. Preferem a televisão, o computador e depois não sabem por que estão doentes. Abram-se e verão quanta razão me assiste, pois não há nada de melhor do que cultivar as amizades e valorizar o convívio humano. É gratificante.
Sou livre, feliz, alegre e sou o que sou porque aprendo com os loucos, com os bêbados e com os indigentes as lições que não me deram os eruditos e os intelectuais. E neste espaço procuro transmitir as coisas boas que aprendi com os primeiros e com os últimos porque esta é a minha grande obrigação.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
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