sexta-feira, 22 de julho de 2011

O CHORO DO POMPEU DE MATTOS

No limbo: nem Banco nem governo. “Estou fazendo esse serviço (no banco) com um salário, reles salário, no aguardo de uma definição de função. O próprio Banco diz para mim que não define uma função esperando que o governo defina. O único que perdeu nessa eleição fui eu. Porque quem era deputado do PDT se reelegeu, ou virou secretário municipal, ou virou secretário estadual, ou foi para alguma diretoria estadual. Eu, que era deputado, fiquei no limbo.” (JC.20.7.2011)
Manifestações de quem até ontem vivia a custa dos recursos públicos. Um salário de funcionário do Banco do Brasil S. A. na opinião do ex-deputado nada mais é do que um “reles salário”. Deve ser muito bom, senhor Pompeu de Mattos, aumentar o número de vereadores, que nada fazem e ganham polpudos salários, para onerar milhões de brasileiros que ganham “reles salários”. O que dizer do salário mínimo que os senhores deputados fixam a cada ano? Agora o senhor está ganhando o salário compatível com seu tamanho e sua capacidade; agora o senhor está ganhando a remuneração compatível com o serviço que presta, se é que faz alguma coisa, ao povo brasileiro. Não reclame, trabalhe, pois tem muitos chefes de famílias neste Rio Grande do Sul e neste Brasil que gostariam de receber aquilo que o senhor chama de ‘RELES SALÁRIO’.
Pare de choramingar, senhor Pompeu de Mattos, e de ofender milhões de brasileiros que passam frio, que passam fome, que não tem salário, que não tem casa para morar, que não tem emprego e que muito menos ganham um “reles salário” como o que o senhor ganha no Banco do Brasil S. A., para, no momento, não fazer nada. Sim, porque dentro do Banco do Brasil S. A., de onde o senhor não deveria ter saído, hoje não deve exercer nenhuma função específica que justifique o seu ganho mensal.
Tenha dignidade, senhor Pompeu de Mattos, o povo brasileiro já lhe sustentou por muito tempo, já lhe serviu muito tempo, já lhe aturou muito tempo e agora chegou o momento da sua retribuição exercendo, com zelo e desprendimento, sua função burocrática no Banco do Brasil S. A.
Pelo menos tenha a grandeza de assimilar os momentos ruins porque é na derrota que se conhece os grandes homens e o senhor está demonstrando, pelas próprias declarações, que não o é. O grande mal deste Brasil é a assunção dos vitoriosos com a permanência dos perdedores no poder sugando a renda nacional e sempre aumentando o grupo que vive a custa pública travando o nosso desenvolvimento. E o senhor contribuiu muito com isso apresentando a Emenda Constitucional, que foi aprovada pela maioria dos seus pares, do aumento dos vereadores. Aqui se faz, aqui se paga.

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