sexta-feira, 8 de julho de 2011

BRASIL, REFEM DO CONGRESSO NACIONAL

A Presidente Dilma é mais um refém do Congresso Nacional transformado em uma verdadeira máfia que antes dos interesses do País defende aqueles que lhes traz resultados políticos pessoais a seus componentes. Já escrevi em outras ocasiões que devemos prestar mais atenção nos candidatos ao senado, à câmara federal, às assembléias legislativas e às câmaras municipais, pois são eles que através das leis que elaboram e aprovam detém um poder maior do que o exercido pelo Presidente da República.
Enquanto existirem as mal cheirosas emendas parlamentares, instrumentos de que se valem os congressistas para engessar o poder executivo, as decisões necessárias para o desenvolvimento do Brasil só acontecerão quando o poder central se curvar ao congresso nacional liberando as verbas das famigeradas emendas parlamentares pelas quais os parlamentares competem com o executivo na liberação de recursos para financiamento de obras públicas nos diversos rincões que se transformaram em seus redutos eleitorais.
Os eleitores por sua vez têm conduzido através do voto direto toda a sorte de aventureiros a um mandato parlamentar. Mais da metade dos componentes do Congresso Nacional responde a algum tipo de processo judicial.
As emendas parlamentares são mais um foco de corrupção que grassa neste país, pois elas possibilitam a competição entre o executivo e o legislativo. Este quando não tem suas pretensões atendidas “obstrui a pauta” até que aquele libere as verbas desejadas. Os senhores leitores assistem a mídia divulgar a quantidade de deputados dos mais variados partidos políticos que despejam recursos em São Gabriel, mas sendo que a grande maioria só enxerga a Santa Casa de Caridade como se todo o município se resumisse nela. De quando em vez se lembram de outra entidade.
As atribuições de origem, legislar e fiscalizar, do Congresso foram esquecidas, ou melhor, sepultadas pela gana dos senhores parlamentares em competir com o executivo na realização de obras ou na liberação dos recursos que possibilitem sua execução. É um Deus nos acuda.
Enquanto isso não acabar o Brasil, não seu presidente de plantão, estará por muito tempo preso às amarras do atraso devido à verdadeira máfia na qual transformaram o Congresso Nacional. Os parlamentares cuidam de si e que Deus cuide de nós pobres mortais. É demais, mas é a dura realidade. O Presidencialismo está ferido de morte sobreposto por um parlamento insaciável que não legisla, mas detém o poder usando o expediente tacanho da “obstrução da pauta”.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

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