Escancarou nesta campanha presidencial. Por quê? Porque os dois postulantes ao cargo máximo da nação representavam administrações eivadas dos vícios que contaminam os palácios governamentais. De um lado José Serra, o candidato do bem, tentando negar que participou de uma administração federal cujo Presidente patrocinou escândalos como a conquista da reeleição, do Sivam, do Proer e tantos outros que não há espaço na coluna para citá-los, mas que tinha a simpatia da grande imprensa e uma sólida maioria no Congresso Nacional o que conseguiu sufocar todas as iniciativas das ineficazes Comissões Parlamentares de Inquérito e a divulgação maior da roubalheira. Do outro lado Dilma Roussef a guerrilheira, supostamente a matadora de criancinhas, a mãe do PAC, a filha do Luiz Inácio representando o governo do escândalo da compra de apoios no Congresso Nacional, dos dossiês, tão corrupto quanto o seu antecessor, mas com a antipatia dos grandes órgãos da imprensa, com um rosário de CPIs., sem maioria no Parlamento Brasileiro e considerado como a administração mais corrupta que o país já viu. Toda a ação provoca uma reação e em uma disputa entre o roto e o esfarrapado é mais fácil imperar as acusações recíprocas do que os projetos futuros.
O estranho nesta campanha política e acredito que é a primeira vez que acontece é o fato da grande imprensa declarar abertamente a preferência por um dos candidatos e isso fez com que perdesse a isenção na divulgação dos fatos, dos escândalos e das falcatruas dando maior ênfase ao erro do lado antipático com a visível intenção de facilitar as coisas para o seu lado.
Por exemplo: a imprensa publicou que a candidata Dilma patrocinou a quebra do sigilo da Verônica Serra, mas em nenhum momento informou que a senhora Verônica Serra foi sócia de uma empresa entre os anos 2000 e 2002 que quebrou o sigilo fiscal de deputados de diversos partidos (Leandro Fortes – Carta Capital). Todas as duas são supostamente criminosas, pois um erro não justifica o outro, mas a imprensa calou no que diz respeito à Serra.
A mulher do José Serra, segundo depoimento de suas alunas, admite que fez aborto; um cunhado do José Serra, Gregório Marin Preciado, foi beneficiado com a redução de uma dívida do Banco do Brasil de R$ 448 milhões para míseros R$ 4,1 milhões quando Serra era Secretário do Planejamento do governo de São Paulo em 1993 (Leandro Fortes - Carta Capital), mas a grande imprensa silenciou.
O processo político brasileiro está há muito tempo contaminado porque o brasileiro de um modo geral, com raríssimas exceções, aplaude as fraudes dos companheiros e só as enxerga nos adversários. O PT tinha um discurso fácil antes de chegar ao poder, mas nesta campanha política se igualou no aspecto moralidade administrativa a todos os outros que o antecederam.
Isso é visível nos Parlamentos Municipais, Estaduais e Federais e nos executivos dos três níveis quando o grupo que quer entrar critica as atitudes do grupo que está no poder, todavia investido deste pratica a mesma corrupção, os mesmos vícios e as mesmas falcatruas que são aplaudidos pelos novos aduladores e ocupantes temporários dos palácios. Mudam as pessoas, não as práticas. Mudam os beneficiados, não as fraudes.
Confesso que dois anos atrás na eleição para prefeito municipal já vivi o dilema que agora se repete. Naquela a opção foi mais fácil porque os candidatos eram bem diferentes, mas nesta é o roto contra o esfarrapado. De um lado a continuidade e do outro a volta do velho que não deixou boas lembranças. É preciso pensar bastante para avaliar qual dos dois é o menos ruim para os interesses do Brasil e de toda sua coletividade. Pensem e decidam, mas não se omitam.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
PEDOFILIA
Segundo o dicionário da Língua Portuguesa pedofilia quer dizer: “desejo forte e repetido de práticas sexuais com crianças pré-púberes”.
Embora muito se comente normalmente a prática do crime de pedofilia por parte dos homens não quer dizer que o mesmo não seja praticado também pelas mulheres. Esse crime praticado por homem ou mulher merece o repúdio de toda a sociedade organizada, pois não é admissível um ser humano que ainda não despertou para a vida ser molestado sexualmente por quem já adulto se deixa dominar pela bestialidade.
O mundo tem seus tabus e um deles deve ser a pedofilia feminina, pois esta, apesar de ser uma realidade, dificilmente ganha as páginas dos jornais e os noticiários da televisão quando acontece.
Há dias, conversando com um amigo de Porto Alegre, o F. L. comentei que escreveria sobre o tema, pois não entendo o porquê de tanta prevenção contra a pedofilia masculina e nenhuma nota sobre os cuidados que se deve ter também com a feminina. Ao longo da vida, sessenta e quatro anos, tenho conhecimento do molestamento sexual de garotos praticado por mulheres adultas sem que estes as tenham provocado. Qual a diferença? Será que o machinho gosta de ser molestado? Será que a exploração sexual de garotos tem outra conotação legal? Será que é porque não exista a denúncia? Sei lá, mas que existe uma diferença existe, haja vista que não se tem notícia por estas bandas de mulher processada e ou condenada pelo crime de pedofilia.
Nunca imaginei que estaria conversando, naquela ocasião, com um cidadão que na infância foi sexualmente molestado por uma mulher adulta e muito bonita o que lhe livrou de uma denúncia ou então porque o moleque tenha se apaixonado pela exploradora. A conversa se encerrou porque estávamos em uma festa entre pessoas de vários locais e naturalmente os assuntos eram muitos.
O F. L. quando se despediu para retornar à sua cidade disse: “Bereci, podes escrever a matéria porque sou tua prova da pedofilia feminina, pois fui pedofilado, o termo é dele, com menos de doze anos de idade”. Se gostou ou não só ele sabe.
E agora: Por que só a exploração do homem vem a público? Ou mulher pedófila não é criminosa? Ou a pedofilia feminina é menos agressiva? As interpretações são diferentes para os mesmos gestos praticados pelo homem e pela mulher, senão vejamos: A maioria das pessoas encara como suspeita a atitude de um homem que acaricia demasiadamente uma criança, mas encara com naturalidade quando as carícias são praticadas por uma mulher. Neste caso é afeição, carinho, meiguice. A pedofilia feminina é uma realidade e talvez não seja noticiada pela mídia porque o menino supostamente não se sinta explorado sexualmente. Cada leitor que chegue às suas próprias conclusões.
### O contumaz ouvinte de programas de rádios locais. L. T. pede para fazer o seguinte registro: O comercial de determinada empresa quando dá sua localização diz: Avenida Francisca Hermenegildo Laureano da Silva. ERRADO. O certo é Avenida Francisco Hermenegildo Laureano da Silva. O fato de o logradouro ser avenida não leva o nome do homenageado para o feminino.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Embora muito se comente normalmente a prática do crime de pedofilia por parte dos homens não quer dizer que o mesmo não seja praticado também pelas mulheres. Esse crime praticado por homem ou mulher merece o repúdio de toda a sociedade organizada, pois não é admissível um ser humano que ainda não despertou para a vida ser molestado sexualmente por quem já adulto se deixa dominar pela bestialidade.
O mundo tem seus tabus e um deles deve ser a pedofilia feminina, pois esta, apesar de ser uma realidade, dificilmente ganha as páginas dos jornais e os noticiários da televisão quando acontece.
Há dias, conversando com um amigo de Porto Alegre, o F. L. comentei que escreveria sobre o tema, pois não entendo o porquê de tanta prevenção contra a pedofilia masculina e nenhuma nota sobre os cuidados que se deve ter também com a feminina. Ao longo da vida, sessenta e quatro anos, tenho conhecimento do molestamento sexual de garotos praticado por mulheres adultas sem que estes as tenham provocado. Qual a diferença? Será que o machinho gosta de ser molestado? Será que a exploração sexual de garotos tem outra conotação legal? Será que é porque não exista a denúncia? Sei lá, mas que existe uma diferença existe, haja vista que não se tem notícia por estas bandas de mulher processada e ou condenada pelo crime de pedofilia.
Nunca imaginei que estaria conversando, naquela ocasião, com um cidadão que na infância foi sexualmente molestado por uma mulher adulta e muito bonita o que lhe livrou de uma denúncia ou então porque o moleque tenha se apaixonado pela exploradora. A conversa se encerrou porque estávamos em uma festa entre pessoas de vários locais e naturalmente os assuntos eram muitos.
O F. L. quando se despediu para retornar à sua cidade disse: “Bereci, podes escrever a matéria porque sou tua prova da pedofilia feminina, pois fui pedofilado, o termo é dele, com menos de doze anos de idade”. Se gostou ou não só ele sabe.
E agora: Por que só a exploração do homem vem a público? Ou mulher pedófila não é criminosa? Ou a pedofilia feminina é menos agressiva? As interpretações são diferentes para os mesmos gestos praticados pelo homem e pela mulher, senão vejamos: A maioria das pessoas encara como suspeita a atitude de um homem que acaricia demasiadamente uma criança, mas encara com naturalidade quando as carícias são praticadas por uma mulher. Neste caso é afeição, carinho, meiguice. A pedofilia feminina é uma realidade e talvez não seja noticiada pela mídia porque o menino supostamente não se sinta explorado sexualmente. Cada leitor que chegue às suas próprias conclusões.
### O contumaz ouvinte de programas de rádios locais. L. T. pede para fazer o seguinte registro: O comercial de determinada empresa quando dá sua localização diz: Avenida Francisca Hermenegildo Laureano da Silva. ERRADO. O certo é Avenida Francisco Hermenegildo Laureano da Silva. O fato de o logradouro ser avenida não leva o nome do homenageado para o feminino.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
20ª COMENDA
Será o descontraído encontro, em animadíssimo jantar baile que se realizará dia 23 do corrente, amanhã, com início previsto para as 21,00 horas tendo por local o salão de festas do Clube Caixeiral, das ex-alunas e amigas da Escola Perpétuo Socorro.
Conviver, reviver e fortalecer laços que uniram pessoas diferentes nos prazerosos tempos da vida estudantil é uma das principais razões desse encontro. É não permitir que se apague da lembrança, com o perpassar dos anos, a identificação pura e desinteressada que sempre nasce entre todas aquelas que em determinada época freqüentaram a mesma sala de aula ou o mesmo colégio/escola na busca de ensinamentos que até hoje lhes servem na conquista de seus objetivos e na realização plena da existência.
Louvável iniciativa.
Esse encontro se reveste da maior importância porque essas senhoras, de vidas diferentes no presente, não perderam o sentimento que construíram em um passado distante e o mantém aceso como um elo indestrutível dessa união que persiste em momentos tão conturbados do mundo moderno.
É muito bom saber que em meio à selvageria de uma sociedade que só valoriza o ter ainda existem essas mulheres que conservam em si o espírito e a certeza de que com seus exemplos oferecem componentes para a construção de um mundo onde exista mais respeito, mais afeto, mais solidariedade e maior confiança entre os humanos.
A animação do jantar baile estará sob a responsabilidade do Tony Carlos, Show das Melindrosas e Companhia Valéria Lacerda.
O buffet de Dolores Pradier Barbosa dispensa maiores comentários além de já antecipadamente garantir o sucesso do evento.
Recebam os parabéns do titular pela realização de tão significativo encontro.
### Cumprimentos à Loiva Souto Corrêa pela sua nomeação como Secretária Municipal da Assistência Social. Acredito que com sua sensibilidade saberá encontrar soluções para os problemas existentes naquela pasta. O desafio é grande, pois entendo que a Assistência Social e a Saúde são as Secretarias mais problemáticas da administração municipal por tratarem das necessidades essenciais diretamente ligadas à qualidade de vida do ser humano.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Conviver, reviver e fortalecer laços que uniram pessoas diferentes nos prazerosos tempos da vida estudantil é uma das principais razões desse encontro. É não permitir que se apague da lembrança, com o perpassar dos anos, a identificação pura e desinteressada que sempre nasce entre todas aquelas que em determinada época freqüentaram a mesma sala de aula ou o mesmo colégio/escola na busca de ensinamentos que até hoje lhes servem na conquista de seus objetivos e na realização plena da existência.
Louvável iniciativa.
Esse encontro se reveste da maior importância porque essas senhoras, de vidas diferentes no presente, não perderam o sentimento que construíram em um passado distante e o mantém aceso como um elo indestrutível dessa união que persiste em momentos tão conturbados do mundo moderno.
É muito bom saber que em meio à selvageria de uma sociedade que só valoriza o ter ainda existem essas mulheres que conservam em si o espírito e a certeza de que com seus exemplos oferecem componentes para a construção de um mundo onde exista mais respeito, mais afeto, mais solidariedade e maior confiança entre os humanos.
A animação do jantar baile estará sob a responsabilidade do Tony Carlos, Show das Melindrosas e Companhia Valéria Lacerda.
O buffet de Dolores Pradier Barbosa dispensa maiores comentários além de já antecipadamente garantir o sucesso do evento.
Recebam os parabéns do titular pela realização de tão significativo encontro.
### Cumprimentos à Loiva Souto Corrêa pela sua nomeação como Secretária Municipal da Assistência Social. Acredito que com sua sensibilidade saberá encontrar soluções para os problemas existentes naquela pasta. O desafio é grande, pois entendo que a Assistência Social e a Saúde são as Secretarias mais problemáticas da administração municipal por tratarem das necessidades essenciais diretamente ligadas à qualidade de vida do ser humano.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
OSVALDO BORGES SOARES
1950-2010
Esta matéria já devia ter sido escrita. Desculpem o atraso. Não é uma homenagem porque não sou adepto da homenagem póstuma. Quando merecida ela deve ser feita em vida. Mas é um registro que se impõe e que encaro como um dever de justiça e que São Gabriel ou parte dele precisa tomar conhecimento.
Faleceu na cidade de Julio de Castilhos, dia 04 de setembro de 2010, um dos ex-presidentes da Associação dos Moradores do Bairro Menino Jesus, o Osvaldo como normalmente era tratado. Trabalhou um período no Jornal O Imparcial. Foi candidato a vereador na eleição de 1988 quando tentamos criar uma alternativa para política para o Município que se chamava Eduardo Petrarca Léo. Não atingimos nosso objetivo e foi nessa ocasião que o Osvaldo demonstrou mais uma vez ser um homem de palavra.
Empolgado com as manifestações de apoio à sua candidatura pelos eleitores projetou a meta de setecentos (700) votos os quais lhe garantiriam uma cadeira na Câmara Municipal. Como sou um estudioso e profundo conhecedor do nosso eleitorado chamei a atenção do companheiro simplesmente para que dividisse aquele número por três (3) para não se decepcionar depois. Prontamente respondeu: Tio Bera, meus eleitores são de fé e se eu não fizer setecentos (700) votos me mudo desta cidade. Agora vocês sabem por que ele faleceu em Julio de Castilhos.
Era editor responsável do Jornal Expressão e foi responsável pela minha participação como articulista eventual naquele periódico e segundo ele com muita aceitação pelos leitores.
Homem participativo na coletividade e determinado na conquista de seus objetivos nos deu o prazer de sua convivência, dia 27 de fevereiro de 2010, quando da realização do churrasco “Na sombra do Salso II”. Completaria sessenta (60) anos se um infarto não interrompesse sua trajetória que posso afirmar vitoriosa.
Entre os encontros e desencontros naturais da existência sei que o Dagoberto, a Mana e a dona Ilza se orgulharão sempre dos bons momentos vividos que perpetuarão a vida do pai e companheiro Osvaldo Borges Soares.
Nunca planejei nada, pois penso que a vida é a coisa mais estúpida que possa existir porque ninguém jamais saberá o tempo de sua duração. O racional e o irracional nascem, vivem e morrem. A única certeza é a de que começamos a morrer quando nascemos.
### A câmara municipal é novamente sacudida por denúncias de supostas irregularidades envolvendo o presidente e funcionário que afirma ter de dividir sua remuneração para favorecer familiar daquele. È mais uma notícia que se verdadeira atinge a moralidade de uma administração que não disse a que veio. Ou disse? Até quando?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Esta matéria já devia ter sido escrita. Desculpem o atraso. Não é uma homenagem porque não sou adepto da homenagem póstuma. Quando merecida ela deve ser feita em vida. Mas é um registro que se impõe e que encaro como um dever de justiça e que São Gabriel ou parte dele precisa tomar conhecimento.
Faleceu na cidade de Julio de Castilhos, dia 04 de setembro de 2010, um dos ex-presidentes da Associação dos Moradores do Bairro Menino Jesus, o Osvaldo como normalmente era tratado. Trabalhou um período no Jornal O Imparcial. Foi candidato a vereador na eleição de 1988 quando tentamos criar uma alternativa para política para o Município que se chamava Eduardo Petrarca Léo. Não atingimos nosso objetivo e foi nessa ocasião que o Osvaldo demonstrou mais uma vez ser um homem de palavra.
Empolgado com as manifestações de apoio à sua candidatura pelos eleitores projetou a meta de setecentos (700) votos os quais lhe garantiriam uma cadeira na Câmara Municipal. Como sou um estudioso e profundo conhecedor do nosso eleitorado chamei a atenção do companheiro simplesmente para que dividisse aquele número por três (3) para não se decepcionar depois. Prontamente respondeu: Tio Bera, meus eleitores são de fé e se eu não fizer setecentos (700) votos me mudo desta cidade. Agora vocês sabem por que ele faleceu em Julio de Castilhos.
Era editor responsável do Jornal Expressão e foi responsável pela minha participação como articulista eventual naquele periódico e segundo ele com muita aceitação pelos leitores.
Homem participativo na coletividade e determinado na conquista de seus objetivos nos deu o prazer de sua convivência, dia 27 de fevereiro de 2010, quando da realização do churrasco “Na sombra do Salso II”. Completaria sessenta (60) anos se um infarto não interrompesse sua trajetória que posso afirmar vitoriosa.
Entre os encontros e desencontros naturais da existência sei que o Dagoberto, a Mana e a dona Ilza se orgulharão sempre dos bons momentos vividos que perpetuarão a vida do pai e companheiro Osvaldo Borges Soares.
Nunca planejei nada, pois penso que a vida é a coisa mais estúpida que possa existir porque ninguém jamais saberá o tempo de sua duração. O racional e o irracional nascem, vivem e morrem. A única certeza é a de que começamos a morrer quando nascemos.
### A câmara municipal é novamente sacudida por denúncias de supostas irregularidades envolvendo o presidente e funcionário que afirma ter de dividir sua remuneração para favorecer familiar daquele. È mais uma notícia que se verdadeira atinge a moralidade de uma administração que não disse a que veio. Ou disse? Até quando?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
SEM PRETENSÃO
Escrevo há muitos anos para os periódicos da cidade, ora para um ora para outro, mas em nenhum momento ao longo desse tempo, que não é pequeno, pensei em ter a simpatia de todos, pelo contrário tenho a consciência de que sou antipático à grande maioria porque escrevo sobre matérias polêmicas e que por isso mesmo contrariam interesses. Em uma comuna pequena como São Gabriel onde todos são íntimos é muito mais fácil desagradar, principalmente quem é independente como este articulista.
Naturalmente que na qualidade de titular deste espaço publico minhas opiniões pessoais sobre os mais variados assuntos o que não poderia ser diferente, pois não haveria razão de assiná-lo se as opiniões fossem de outros. Não produzo fatos, os comento. Por falar em publicar idéias dos outros a rede internacional de computadores facilita essa fraude, pois muita gente transcreve matérias de autores consagrados como se suas fossem. Não é o meu caso, pois quando entendo uma matéria interessante e de utilidade para os leitores a transcrevo citando seu autor o que é obrigação de quem escreve e não quer passar por charlatão perante o seu público.
Todos têm o direito de discordar do pensamento do articulista, pois dessa discordância saudável nasce a luz para o entendimento e muitas vezes até do convencimento ou de um ou de outro.
Sou um homem independente na divulgação de minhas idéias, de posições claras e definidas e não estou a serviço de ninguém, nem do dono do jornal, mas tão somente procuro colaborar com a construção de um novo pensamento que através da participação permanente nos assuntos importantes do país venha ao encontro da sociedade que se mostra indiferente ao seu destino. Respeito os que teimam em não querer enfrentar a realidade, mas isso não lhes dá o direito de duvidarem da minha lealdade e da isenção com que procuro pautar minhas atitudes tanto na imprensa como fora dela. Descansem, o que realmente tento fazer é mostrar que as soluções para os nossos problemas estão na nossa casa e não na do vizinho. Tenho convicção de que ajo dentro das regras da civilidade e da boa convivência, pois nunca fui falso com os adversários e não o serei com os companheiros, mas preservo o direito de discordar e de interpretar os fatos sob minha óptica.
Divergir das minhas interpretações é um direito de todos, todavia insinuar favorecimento obscuro a alguém seja quem for pode ser uma tentativa de minimizar seus fracassos e não assimilar as lições que os acontecimentos proporcionam.
### Prefeito envia projeto de lei à Câmara Municipal propondo descontos cumulativos para o cidadão considerado “bom pagador” de impostos e taxas municipais, especialmente o IPTU. Mas o de ESTEIO. Outros propõem descontos para os “maus pagadores”. Eis a diferença do desenvolvimento entre um município e outro.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Naturalmente que na qualidade de titular deste espaço publico minhas opiniões pessoais sobre os mais variados assuntos o que não poderia ser diferente, pois não haveria razão de assiná-lo se as opiniões fossem de outros. Não produzo fatos, os comento. Por falar em publicar idéias dos outros a rede internacional de computadores facilita essa fraude, pois muita gente transcreve matérias de autores consagrados como se suas fossem. Não é o meu caso, pois quando entendo uma matéria interessante e de utilidade para os leitores a transcrevo citando seu autor o que é obrigação de quem escreve e não quer passar por charlatão perante o seu público.
Todos têm o direito de discordar do pensamento do articulista, pois dessa discordância saudável nasce a luz para o entendimento e muitas vezes até do convencimento ou de um ou de outro.
Sou um homem independente na divulgação de minhas idéias, de posições claras e definidas e não estou a serviço de ninguém, nem do dono do jornal, mas tão somente procuro colaborar com a construção de um novo pensamento que através da participação permanente nos assuntos importantes do país venha ao encontro da sociedade que se mostra indiferente ao seu destino. Respeito os que teimam em não querer enfrentar a realidade, mas isso não lhes dá o direito de duvidarem da minha lealdade e da isenção com que procuro pautar minhas atitudes tanto na imprensa como fora dela. Descansem, o que realmente tento fazer é mostrar que as soluções para os nossos problemas estão na nossa casa e não na do vizinho. Tenho convicção de que ajo dentro das regras da civilidade e da boa convivência, pois nunca fui falso com os adversários e não o serei com os companheiros, mas preservo o direito de discordar e de interpretar os fatos sob minha óptica.
Divergir das minhas interpretações é um direito de todos, todavia insinuar favorecimento obscuro a alguém seja quem for pode ser uma tentativa de minimizar seus fracassos e não assimilar as lições que os acontecimentos proporcionam.
### Prefeito envia projeto de lei à Câmara Municipal propondo descontos cumulativos para o cidadão considerado “bom pagador” de impostos e taxas municipais, especialmente o IPTU. Mas o de ESTEIO. Outros propõem descontos para os “maus pagadores”. Eis a diferença do desenvolvimento entre um município e outro.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
SEM SURPRÊSAS
É o que se pode dizer, em um primeiro momento, sobre o resultado das eleições. Apenas se confirmou o que escrevi em colunas anteriores, a falência dos partidos e a individualização do voto. O brasileiro não escolhe um partido político pelo seu conteúdo ideológico, mas sim pelo imediato atendimento do seu interesse pessoal. A maioria que busca uma filiação partidária o faz em busca de alguma vantagem e o abandona sempre conseguindo ou não seu objetivo. Poucos enxergam a política como um exercício de sua cidadania.
O fracasso dos partidos políticos é evidente há muito tempo e se escancarou nesta eleição quando em dificuldade para apresentarem candidatos bons de votos dentre os seus afiliados saíram em busca de individualidades que estão em permanente contato com o eleitorado através da grande mídia. Prestem atenção, não estou afirmando que tais individualidades não prestam ou que serão maus parlamentares, mas sim que eles esvaziam a finalidade dos partidos e os desmoralizam porque não têm vida partidária. Sua presença fictícia no seio do povo através da mídia os torna íntimos do eleitorado. Esse instrumento a maioria dos candidatos não tem. A prova mais evidente do que afirmo é a votação, em São Gabriel, da candidata Ana Amélia (RBSTV) 19 mil votos que se filiou ao PP para concorrer ao Senado enquanto os candidatos do mesmo PP que têm uma longa vida partidária como o Luiz Carlos Heinze teve apenas 1.182 votos; o Frederico Antunes obteve 786 e o Jerônimo Goergen alcançou míseros 403 votos. A votação da primeira representa a tela da TV e a dos demais a força do Partido Político. Assim fica difícil de competir e de manter uma ideologia política.
O Baltazar obteve a extraordinária votação de 13.538 e demonstrou que continua vivo no município, todavia o seu candidato a deputado federal Beto Albuquerque do mesmo partido atingiu somente 5.063 votos. Ninguém pode fugir dos números, pois eles são frios e implacáveis.
Fui muito contestado por pessoas do meu partido que me mandaram um e-mail criticando a candidatura do Palhaço por outro partido e respondi que o referido não era em nada diferente do nosso, pois a finalidade de todos os dois com a Ana Amélia e o Palhaço era a mesma, ou seja, conseguir mandatos aproveitando pessoas com larga e permanente visibilidade junto ao eleitorado. Palhaço não é profissional do humor? Palhaço não é gente? Não é eleitor? Quem garante antecipadamente que um Palhaço não pode ser melhor parlamentar do que uma repórter?
E ainda vêm os Ministros do TSE através de uma resolução estúpida que não reflete a realidade do voto impor que o mandato pertence ao Partido. Decidiram contra a imensa maioria do eleitor que vota no candidato e não no Partido. Esta é uma evidência cristalina haja vista os resultados de mais uma eleição.
A constatação que fica é que os Partidos Políticos são meros instrumentos oficializadores de candidaturas e os próprios trabalham pela auto-extinção quando saem em busca de qualquer um com potencial de votos para preencher suas nominatas e assim conseguir mandatos.
Os números frios e implacáveis são as testemunhas incontestes do que afirmo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O fracasso dos partidos políticos é evidente há muito tempo e se escancarou nesta eleição quando em dificuldade para apresentarem candidatos bons de votos dentre os seus afiliados saíram em busca de individualidades que estão em permanente contato com o eleitorado através da grande mídia. Prestem atenção, não estou afirmando que tais individualidades não prestam ou que serão maus parlamentares, mas sim que eles esvaziam a finalidade dos partidos e os desmoralizam porque não têm vida partidária. Sua presença fictícia no seio do povo através da mídia os torna íntimos do eleitorado. Esse instrumento a maioria dos candidatos não tem. A prova mais evidente do que afirmo é a votação, em São Gabriel, da candidata Ana Amélia (RBSTV) 19 mil votos que se filiou ao PP para concorrer ao Senado enquanto os candidatos do mesmo PP que têm uma longa vida partidária como o Luiz Carlos Heinze teve apenas 1.182 votos; o Frederico Antunes obteve 786 e o Jerônimo Goergen alcançou míseros 403 votos. A votação da primeira representa a tela da TV e a dos demais a força do Partido Político. Assim fica difícil de competir e de manter uma ideologia política.
O Baltazar obteve a extraordinária votação de 13.538 e demonstrou que continua vivo no município, todavia o seu candidato a deputado federal Beto Albuquerque do mesmo partido atingiu somente 5.063 votos. Ninguém pode fugir dos números, pois eles são frios e implacáveis.
Fui muito contestado por pessoas do meu partido que me mandaram um e-mail criticando a candidatura do Palhaço por outro partido e respondi que o referido não era em nada diferente do nosso, pois a finalidade de todos os dois com a Ana Amélia e o Palhaço era a mesma, ou seja, conseguir mandatos aproveitando pessoas com larga e permanente visibilidade junto ao eleitorado. Palhaço não é profissional do humor? Palhaço não é gente? Não é eleitor? Quem garante antecipadamente que um Palhaço não pode ser melhor parlamentar do que uma repórter?
E ainda vêm os Ministros do TSE através de uma resolução estúpida que não reflete a realidade do voto impor que o mandato pertence ao Partido. Decidiram contra a imensa maioria do eleitor que vota no candidato e não no Partido. Esta é uma evidência cristalina haja vista os resultados de mais uma eleição.
A constatação que fica é que os Partidos Políticos são meros instrumentos oficializadores de candidaturas e os próprios trabalham pela auto-extinção quando saem em busca de qualquer um com potencial de votos para preencher suas nominatas e assim conseguir mandatos.
Os números frios e implacáveis são as testemunhas incontestes do que afirmo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
FORÇAS OCULTAS OU PODER PARALELO
É o que parece existir na administração municipal. Um fato grave, que beira ao escândalo, é a construção de duas (2) casas e a divisão do terreno, por particulares, onde está a Escola Municipal Homero Prates da Silva, no prolongamento da Avenida Francisco Chagas (Corredor do Lava Pé).
A senhora Fátima Zambrano, merendeira e zeladora, é muito enfática na sua “Nota de Esclarecimento” publicada na edição de 24 de setembro de 2010, neste mesmo periódico. Repercussão zero. A impressão que se tem é que os responsáveis pelos desmandos ocorridos apostam no esquecimento para não responder por seus atos praticados em prejuízo da coletividade.
Destaco que não conheço a senhora Fátima Zambrano e nada tenho contra ela. Meu objetivo é cobrar dos administradores tanto descaso com o patrimônio público.
O Poder Executivo silencia; o Poder Legislativo negligencia na função de fiscalizar e a imprensa se omite, com raríssima exceção. O fato é gravíssimo. As casas foram construídas ao longo de dez (10) anos, segundo a zeladora, com seus próprios recursos e com prévia autorização do Poder Executivo. Na sua “Nota de Esclarecimento” ela vai mais longe, afirma que era ela que pintava a escola todos os anos por dentro e por fora. Enfim era uma simples funcionária pública responsável pela manutenção da escola.
O que urge saber: Autorizada por quem? Quem autorizou a divisão do terreno? Essas casas não foram construídas num passe de mágica. Existe uma escola e a mesma nunca foi, ao longo de uma década, visitada por nenhuma autoridade? Por nenhum fiscal? Nem pela Secretária da Educação? E a Diretora (s)? E as professoras? Ninguém viu a evolução das obras ilegais? Estranho, mal cheiroso, sobrenatural, todavia injustificável.
O mais grave: Onde está a fiscalização dos senhores vereadores? Os prefeitos sabiam? Existe um Poder Paralelo? São forças ocultas que agem à sombra do poder constituído? Indagações, nada mais do que indagações.
Os Poderes Executivo e Legislativo têm obrigação de publicamente esclarecer os contribuintes sobre tamanho descaso na guarda do patrimônio público e apontar os culpados caso contrário responderão por tão notória improbidade.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A senhora Fátima Zambrano, merendeira e zeladora, é muito enfática na sua “Nota de Esclarecimento” publicada na edição de 24 de setembro de 2010, neste mesmo periódico. Repercussão zero. A impressão que se tem é que os responsáveis pelos desmandos ocorridos apostam no esquecimento para não responder por seus atos praticados em prejuízo da coletividade.
Destaco que não conheço a senhora Fátima Zambrano e nada tenho contra ela. Meu objetivo é cobrar dos administradores tanto descaso com o patrimônio público.
O Poder Executivo silencia; o Poder Legislativo negligencia na função de fiscalizar e a imprensa se omite, com raríssima exceção. O fato é gravíssimo. As casas foram construídas ao longo de dez (10) anos, segundo a zeladora, com seus próprios recursos e com prévia autorização do Poder Executivo. Na sua “Nota de Esclarecimento” ela vai mais longe, afirma que era ela que pintava a escola todos os anos por dentro e por fora. Enfim era uma simples funcionária pública responsável pela manutenção da escola.
O que urge saber: Autorizada por quem? Quem autorizou a divisão do terreno? Essas casas não foram construídas num passe de mágica. Existe uma escola e a mesma nunca foi, ao longo de uma década, visitada por nenhuma autoridade? Por nenhum fiscal? Nem pela Secretária da Educação? E a Diretora (s)? E as professoras? Ninguém viu a evolução das obras ilegais? Estranho, mal cheiroso, sobrenatural, todavia injustificável.
O mais grave: Onde está a fiscalização dos senhores vereadores? Os prefeitos sabiam? Existe um Poder Paralelo? São forças ocultas que agem à sombra do poder constituído? Indagações, nada mais do que indagações.
Os Poderes Executivo e Legislativo têm obrigação de publicamente esclarecer os contribuintes sobre tamanho descaso na guarda do patrimônio público e apontar os culpados caso contrário responderão por tão notória improbidade.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
HÁ 35 ANOS
O radialista Antonio Paulo Evangelho de Oliveira mantinha na Rádio São Gabriel um programa cujo nome, se não me falha a memória, era “A voz da cidade” e contava com a participação deste articulista com uma inserção cujo título era “Pensando em voz alta”. O Antonio Paulo apresentava o texto escrito por mim. Lá vai: Ouvintes, bom dia. Pois meus senhores, um fato que vem merecendo uma atenção especial por parte das autoridades e do poder público é o aumento alarmante da criminalidade. Chega a ser impressionante no mundo atual como se ceifam vidas humanas e os senhores todos os dias lêem nos jornais, revistas e até acompanham pela televisão a prática dos crimes mais hediondos e sádicos. Tem-se a impressão que as autoridades repressivas se acham impotentes para conter e encontrar as causas de tais crimes. Há algum tempo já falei nesta mesma emissora que junto com o progresso de um país crescem também os seus traumas sociais e se olharmos para os Estados Unidos da América, um dos países mais adiantados do mundo, veremos que é lá que são praticados os crimes mais horrendos que fogem à compreensão humana tais suas perfeição e atrocidade.
Penso que deve existir um trabalho de base e de prevenção que deverá começar com a orientação dos filhos no lar, nas escolas, para que todos adquiram bons conhecimentos e boa educação e em conseqüência disso ter um bom comportamento na sociedade.
Tenho a impressão que muitas vezes a frustração dos filhos se deve aos desacertos na união dos pais, pois ao verem o casamento fracassado eles procuram uma fuga nos tóxicos, entorpecentes e assim procedendo estão a um passo do crime.
Deve-se, portanto estar bem preparado e se conhecer o suficiente para tomar a decisão do casamento para que depois inocentes não venham sofrer as conseqüências de atitudes precipitadas.
A questão é grave e está em aberto. Todos devem ajudar as autoridades a sanar tais problemas os quais na maioria das vezes são criados dentro dos nossos lares. Peço aos que me ouvem que meditem sobre o problema. Até amanhã. Bereci da Rocha Macedo – São Gabriel, 01 de setembro de 1975.
Eu tinha 29 anos, mas já percebia a degringolada do chamado mundo moderno e do esfacelamento do clã familiar. O Brasil estava sob o regime militar, porém o caos social começava a se instalar definitivamente no país. E ninguém fez nada, ninguém preocupou porque quem chamava a atenção para tão graves problemas era um boêmio de São Gabriel. Não era um profeta, não era um intelectual de formação acadêmica era tão somente um indivíduo que habitava e habita a periferia da cidade.
O Antonio Paulo tinha talento e por essa razão tinha noção da minha capacidade haja vista que de quando em vez me dava oportunidade nos seus programas e creio que nunca o decepcionei.
O processo de aniquilação moral deste país está em andamento há muito tempo para alegria e locupletação dos seus torpes, mesquinhos e gananciosos grupos dominantes.
Estava previsto.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Penso que deve existir um trabalho de base e de prevenção que deverá começar com a orientação dos filhos no lar, nas escolas, para que todos adquiram bons conhecimentos e boa educação e em conseqüência disso ter um bom comportamento na sociedade.
Tenho a impressão que muitas vezes a frustração dos filhos se deve aos desacertos na união dos pais, pois ao verem o casamento fracassado eles procuram uma fuga nos tóxicos, entorpecentes e assim procedendo estão a um passo do crime.
Deve-se, portanto estar bem preparado e se conhecer o suficiente para tomar a decisão do casamento para que depois inocentes não venham sofrer as conseqüências de atitudes precipitadas.
A questão é grave e está em aberto. Todos devem ajudar as autoridades a sanar tais problemas os quais na maioria das vezes são criados dentro dos nossos lares. Peço aos que me ouvem que meditem sobre o problema. Até amanhã. Bereci da Rocha Macedo – São Gabriel, 01 de setembro de 1975.
Eu tinha 29 anos, mas já percebia a degringolada do chamado mundo moderno e do esfacelamento do clã familiar. O Brasil estava sob o regime militar, porém o caos social começava a se instalar definitivamente no país. E ninguém fez nada, ninguém preocupou porque quem chamava a atenção para tão graves problemas era um boêmio de São Gabriel. Não era um profeta, não era um intelectual de formação acadêmica era tão somente um indivíduo que habitava e habita a periferia da cidade.
O Antonio Paulo tinha talento e por essa razão tinha noção da minha capacidade haja vista que de quando em vez me dava oportunidade nos seus programas e creio que nunca o decepcionei.
O processo de aniquilação moral deste país está em andamento há muito tempo para alegria e locupletação dos seus torpes, mesquinhos e gananciosos grupos dominantes.
Estava previsto.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
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