sexta-feira, 13 de agosto de 2010

NOME NOVO EM COISA VELHA

O avanço extraordinário das comunicações, no meu ponto de vista, não criou um novo mundo, mas agilizou a informação e o transporte trazendo consigo a facilidade de conhecimentos teóricos à grande maioria dos povos. Em vista dessa rapidez certos comunicadores, certos homens de negócios, economistas e outros adotaram o termo globalização como se este representasse uma grande novidade.
Ledo engano. Sou muito atrasado, mas me atrevo dizer que na minha mocidade estudava o globo terrestre e suponho que os que me antecederam também. Portanto... A conclusão a que se chega é que certas pessoas são tão alienadas que não refletem sobre o próprio passado, pois se assim fizessem observariam que se usa nome novo em coisa velha. O mundo foi, é e sempre será cíclico.
A globalização que a modernidade canta em prosa e verso existiu desde que o mundo é mundo senão vejamos: no Brasil não existiam montadoras de automóveis, mas estes eram importados de outros países; o Brasil por sua vez exportava café para outros países que não o produziam; brasileiros cursavam universidades da Europa, enfim o intercâmbio entre os países sempre existiu, porém a comunicação era precária e os meios de transporte subdesenvolvidos. Os exemplos são fartos.
A quase instantaneidade da notícia, da fotografia através dos meios de comunicação nos faz crer que a globalização é coisa de hoje muito embora ela sempre tenha existido desde a criação do homem. Posso estar cometendo um equívoco, todavia completamente equivocado está quem usa a expressão “no mundo globalizado de hoje”. O aumento das populações e o avanço tecnológico não globalizaram o mundo, mas aperfeiçoaram e intensificaram o relacionamento entre as nações que o compõem.
Pensa errado quem pensa que a pedofilia, que o latrocínio, que o incesto, que a bandidagem, que o homicídio, que o arrombamento e toda sorte de crimes que assistimos hoje através da televisão são exclusividade do mundo moderno. Não, eles sempre existiram, porém custavam a chegar ao nosso conhecimento. Aconteciam em menores proporções porque o globo terrestre era habitado por menos gente.
A história conta, mas é preciso descontar suas mentiras, que Diógenes na antiguidade já andava de lanterna acesa em pleno dia à procura de UM HOMEM. Hoje é preciso um farol. Tudo é uma questão de época. Contrario aqueles, sejam quais forem que usam a expressão “o melhor de todos os tempos”. E quem viveu todo o tempo para fazer tal afirmação ou comparações?
O Renato Baldissera dos Santos, genro do Peri Barbosa, me emprestou uma edição da revista L’ILLUSTRAZIONE ITALIANA, edição de 18 de março de 1906, com várias páginas dedicadas ao Brasil comentando sobre o Presidente Afonso Pena, o Ministro Rio Branco, a entrada do Porto do Rio, o Ex-presidente Rodrigues Alves, o Osvaldo Cruz e outras particularidades de nossa Pátria. 1906, reflitam e tirem suas próprias conclusões.
### FALTA DE RESPEITO: Os vereadores pensam que a simples detenção de um mandato lhes dá o direito de usarem os recursos públicos em benefício próprio da forma que bem entendem... Os de Triunfo, Dom Pedro de Alcântara e General Câmara é claro. Só?
### “Há gente para quem a arrogância é grandeza; a desumanidade, firmeza de ânimo; e a patifaria, inteligência”. LA BRUYÈRE.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

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