Na qualidade de afiliado ao PP, defensor do seu Estatuto, simpatizante do seu Programa e em vista da existência de duas (2) correntes de afiliados, cuja conciliação a cada dia se torna mais problemática, – uma segue o Rossano e a outra o Baltazar – que, ao que tudo indica, viraram as costas ao Partido ao qual de direito pertencem, porém de fato só o diminuem, sugiro aos grupos dissidentes que se filiem respectivamente ao Rossano e ao Baltazar deixando a sigla do Partido Progressista – PP aos que preferem um partido autônomo, com identidade própria, cujos afiliados trabalhem pelo seu crescimento saudável, pela defesa de suas idéias, pela ânsia de servir a comunidade e abandonem de vez o perfil clientelista que caracteriza a prática política existente.
Sugiro que migrem para outras agremiações e o PP ficará nas mãos de quem tem pouco voto, mas vocação para organizar, respeitar estatuto, cumprir programas e trabalhar na defesa de princípios direcionados à liberdade, à evolução, à saúde, ao trabalho, à segurança, à instrução e à auto-estima da pessoa humana.
Deixem-no comigo e o reestruturarei com pessoas que tenham grandeza de pensar na coletividade ao invés de usá-lo para buscar vantagens às individualidades. Parece utópico, mas ainda tenho forças para enfrentar novos e difíceis desafios e chegar às grandes conquistas. Gosto das coisas difíceis porque as fáceis qualquer desanimado e desmoralizado conquista.
Está na hora dos homens e mulheres que se dizem bons e capazes, críticos contumazes dos políticos atuais – eleitos ou não – invadirem os partidos políticos para com sua sapiência, sua decência e sua capacidade invulgar purificarem-nos escorraçando os atuais tipos de políticos que os contaminam e dominam impedindo dessa maneira o surgimento de novas lideranças comprometidas com o bem comum.
Muitos não gostam de organização porque aproveitam da desorganização para atingir seus objetivos. Não é o meu caso. Apelo aos militantes do PP – Partido Progressista para que se não aceitarem minha sugestão; se não provocarem uma reconciliação decente e verdadeira que, pelo menos, dêem um fim decente ao nosso partido, mas não o deixem sofrer a desmoralização que está instituída dentro dele. É melhor morrer com honra do que viver humilhado e ajoelhado sob o desprezo e o deboche de seus exploradores.
Não entendo determinadas pessoas que pretendem ser líderes, mas ao mesmo tempo se transformam em capachos de políticos de confiabilidade duvidosa por demais comprovada. Se preciso for me sacrifico pelas poucas pessoas que confiam em mim, porém jamais aproveitarei de sua confiança para conquistar benefícios ou posições pessoais. Os que não tem luz própria e não são capazes de produzi-la são os que procuram sobreviver à sombra da popularidade dos outros.
Nada tenho contra a individualidade de ninguém, mas não posso fraquejar quando vejo as instituições, como é o caso do Partido Progressista, correr celeremente rumo à escuridão e à desgraça. Ou façam ou desocupem o lugar para que outros reconstruam o que destruíram com suas insensibilidades, ganâncias, vaidades, mas, sobretudo pela falta de competência, grandeza e audácia.
O Partido Progressista, pela influência que teve outrora, não merece tamanha humilhação produzida pelos seus falsos defensores e/ou aproveitadores.
Não sou rato, razão pela qual tento salvar o navio do naufrágio e não abandoná-lo quando ele mais precisa de energia positiva. Quem tiver coragem e boa intenção que ajude a salvar o PP ou então que vá viver definitivamente na escuridão dos esgotos onde proliferam os ratos e as baratas.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (Publicado no jornal C. Gabrielense, 29.06.2010)
terça-feira, 29 de junho de 2010
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