É um grande projeto e já deveria ter sido transformado em Lei no Brasil. É um incentivo ou um prêmio àqueles que cumprem com seus compromissos nos devidos prazos. Escrevo sobre este assunto tão em evidência no momento atual porque quando fui tesoureiro da Sociedade União Artística Gabrielense – SUAG – sob a presidência do João Daniel Hertel, maio de 1991 a dezembro de 1992 implantei-o naquela sociedade. No quadro mural relacionava o nome dos associados quites com a tesouraria. A surpresa foi geral e perguntavam o porquê da mudança, pois quase sempre relacionavam o nome dos inadimplentes. Explicava que era uma questão de racionalizar o trabalho, em vista da relação dos adimplentes ser muito menor do que a dos inadimplentes. Pensava e penso que precisamos divulgar os bons e punir com severidade os maus.
O João Daniel Hertel, na qualidade de presidente, capitaneou a reestruturação que fizemos na SUAG desde a portaria passando pela tesouraria, secretaria até os horários da prática dos jogos. E se a SUAG tem hoje seu estatuto reformado e registrado de conformidade com a lei agradeça à diretoria da gestão acima.
Creio que o cadastro positivo será uma maneira de recuperar os inadimplentes porque estes modificarão seus comportamentos relaxados diante das vantagens oferecidas aos participantes daquele cadastro.
É, sem sombra de dúvidas, um comportamento diametralmente oposto ao que se pratica hoje principalmente no campo das administrações públicas quando os maus pagadores é que são premiados com anistia fiscal e outras vantagens em desconsideração aos que atendem no prazo as suas obrigações. Essa idéia se transformada em lei tem tudo para dar certo e beneficiará grande parcela da população.
Está na hora dos veículos de comunicação divulgar os acontecimentos bons e pararem de encher as casas dos escravos principalmente da TV de notícias macabras que só trazem angústia, terror e dor. Os noticiários são pródigos em divulgar tragédias e crimes hediondos como se fossem apologistas do mal.
### A anarquia reinante é muitas vezes produto das administrações políticas que só pensam em ser simpáticas com a finalidade de manter o voto. O disciplinador é mal visto assim como quem fala a verdade e em vista disso quem está no poder não disciplina ninguém. A Prefeitura Municipal precisa disciplinar, através da aplicação de multas, os habitantes abusados, relaxados e irresponsáveis que teimam em colocar lixo em locais inadequados. Um exemplo é o que ocorre na Praça Independência do Bairro Menino Jesus. A Prefeitura fez um serviço de limpeza geral naquele local deixando-o aprazível e bonito, mas, lamentavelmente, certos habitantes preferem a praça como depósito de lixo do que local de confraternização, convivência e de boa qualidade de vida. É um desrespeito geral aos administradores públicos e aos demais habitantes que colaboram com a beleza do bairro.
### Quando acabou meu segundo mandato na Presidência da AMOBAMGE (1987) deixei um projeto pronto, elaborado pela Companhia de Habitação do RS, para construção de banheiro e vestiário públicos na Praça Independência. Não sei se ainda existe e se existe onde está. A cobrança do guarda é muito velha. Mas onde o mesmo fará suas necessidades? Onde se abrigará nos dias de chuva?
A maioria dos moradores nunca valorizou nossa sede social sob a alegação de que tinha o Caixeiral e o Comercial. A melhor sede das Associações de Moradores era a nossa e surpreendia aos visitantes pela sua organização. Apesar dos esforços de um reduzido grupo de moradores que a manteve por determinado tempo nunca sensibilizou a maioria e nossas festas eram sempre prestigiadas por pessoas de outros bairros e do centro da cidade.
Quem valoriza o que é dos outros acaba perdendo o que é seu.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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