Não existo, mas preocupo. Assim como o descrente em Deus quando roga aos céus em busca de ajuda reconhece a existência daquele, também certos vereadores reconhecem o meu trabalho em prol da informação da comunidade quando dedicaram boa parte da sessão da câmara do dia 26 do corrente em minha homenagem ou se manifestaram através de jornal. Exerceram seus direitos.
Ora, o que está em discussão é a atuação dos senhores vereadores e não a vida particular do articulista por demais conhecida da sociedade sãogabrielense, eis que aqui nasceu e aqui construiu seu nome através de uma vida de trabalho alicerçada na ética e nos princípios que devem nortear a existência de qualquer cidadão.
Bereci da Rocha Macedo é sinônimo de honradez, de grandeza, de eficiência no que faz, de credibilidade, de trabalho, de respeito, de exercício de seus direitos e de cumprimento de suas obrigações. Qualquer ambiente, por mais poluído que possa ser, se purifica com a pronúncia desse nome ainda que quem o pronuncie seja dotado de inteligência varzeana, pois não se discute aquilo que não existe. Ora, se fui debatido na sessão da colenda é porque preocupo; se preocupo é porque minha opinião faz eco na coletividade.
De outro lado é imperioso esclarecer que quem primeiro se manifestou sobre o tal processo relativo às contas de um ex-prefeito foi o presidente atual do legislativo e não pode o mesmo atribuir qualquer responsabilidade ao articulista que não exerce nenhuma ingerência no funcionamento da casa legislativa. Talvez tenha sido mal interpretado pela sua dificuldade de expressão.
Os amigos, admiradores e leitores podem ficar tranqüilos porque não existe nada de comprometedor na vida pregressa que desabone minha conduta. Quanto a ter ou não votos estou careca de saber que não os tenho e as causas disso escrevo exaustivamente há bastante tempo. Na história do Brasil consta que foram nomeados senadores, os chamados biônicos, para que com o seu talento e sua sabedoria remediassem a incapacidade dos eleitos. Portanto...
Necessário se torna dizer que o articulista não participou da elaboração, da discussão e da aprovação da desastrada LC 006/2009 e muito menos da Lei número 3.120, de 30.09.2008, cujo parágrafo único do artigo 2º e o artigo 3º foram declarados inconstitucionais. O parágrafo e o artigo citados são os que autorizavam o pagamento da verba de representação ao presidente da casa (40%) da remuneração mensal e mais duas vezes por ano a cada vereador o equivalente ao subsídio mensal de R$ 4.625,00.
Resta-me agradecer toda a sorte de solidariedade recebida dos que ouviram a tal sessão ou dela participaram desde alguns vereadores que fazem parte da casa até o cidadão mais modesto, pois moradores da aldeia há bastante tempo eles sabem quem tem razão.
O mandato da minha consciência é muito mais forte do que os mandatos adquiridos através dos votos. E ninguém me impedirá de exercê-lo ainda que pague um preço muito caro.
Repito: A vida privada de qualquer indivíduo não me interessa, todavia a vida pública, por ser sustentada com recursos do próprio povo, me interessa e muito. Lamento que pessoas não saibam separar suas individualidades dos cargos que ocupam causando transtornos que poderiam ser evitados.
Os sábios nasceram para entender e não para serem entendidos...
O que a sociedade precisa saber senhores vereadores, é se vão ou não devolver o que receberam indevidamente, prestem atenção, se é que receberam.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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