Não resta a menor dúvida de que o metalúrgico sindicalista e analfabeto, segundo seus detratores, hoje é um cidadão do mundo. Temos no atual Presidente da República a confirmação de que não é a formação acadêmica que aumenta a inteligência das pessoas. Aquela é uma questão de oportunidade, de esforço, de tenacidade, de perseverança e de perseguição a uma meta, um objetivo. Não conheço alguém que entrou na Universidade e de lá saiu sem um diploma exceto se desistiu em meio ao caminho. Resumindo, só não sai da Universidade sem a tão valorizada formação acadêmica aquele que desiste, como eu, ou quem não entra. Penso que se deveria facilitar o ingresso e dificultar a saída nos chamados cursos superiores.
Por que os cartazes na fachada das casas quando alguém da família logra êxito no vestibular? Simples, nesse momento já existe a certeza da obtenção do diploma, com o saber ou não.
Ainda que o mundo aplauda o Luiz Inácio, e isso talvez esteja lhe fazendo mal, ele está perdendo a oportunidade ímpar de ser o magistrado que este Brasil nunca teve e de quem tanto precisa. O Brasil há muito se ressente da falta desse magistrado que forçosamente não precisa ser um poliglota, um homem de grande saber ou de grande inteligência, mas sim um homem de extraordinária lucidez, conduta irrepreensível e isenção na condução dos destinos do país e que se transforme em exemplo para todos indistintamente. Poderia ser o Luiz Inácio. Não será.
Ouso dizer que se o Luiz Inácio fosse realmente essa inteligência que o mundo aplaude depois de manter uma popularidade antes nunca vista no país e depois de conquistar o respeito das maiores autoridades do mundo não cometeria o desatino que está cometendo tentando criar uma sucessora à sua imagem e semelhança.
E é nesse momento que se torna um impostor igual a tantos outros que tentaram ser maiores do que realmente foram e jogaram fora, de forma ridícula, a oportunidade não de terem a unanimidade de opiniões, mas sim o reconhecimento dos companheiros e dos adversários de que realmente soube ser o magistrado do qual o Brasil e o mundo tanto precisam.
Imagino-me assessor do Presidente e se assim fosse lhe diria: Senhor Luiz Inácio recolha-se à Presidência da República e entregue sua sucessão aos partidos políticos. Compete-lhe a obrigação constitucional de garantir uma eleição dentro da normalidade democrática. Dê condições para tanto, restrinja-se a administrar o Brasil até o fim do seu mandato por que o senhor será o maior prejudicado interferindo no processo sucessório. Elegendo o sucessor dirão que usou a máquina administrativa; não elegendo é o senhor que perde o prestígio que hoje detém. Outros tentaram isso e hoje invejam o seu prestígio. Seja inteligente, não cometa o mesmo erro.
Nunca mais se candidate à Presidência da República ou a outro cargo qualquer por que as oportunidades não se repetem e o seu sucesso se deve ao contexto no qual foram exercidos os seus mandatos. O homem não deve parecer inteligente, mas demonstrar inteligência em todos os momentos.
### PAGUEI MICO. Sexta-feira, dia 02 do corrente, recebi a visita de amigos de Santa Maria. Tentei retribuir as atenções que me são dispensadas quando os visito. Ledo engano. Convidei-os para jantar em um ambiente localizado na Rua Barão de São Gabriel que pensei ser um restaurante. Pelas patadas que recebemos aquilo pode ser qualquer coisa menos um restaurante que deveria justificar a hospitalidade e a educação da gente desta terra. E querem desenvolver o turismo. Assim não dá.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
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