sexta-feira, 29 de novembro de 2013
CONTRASTES
O Eco do Pampa – 2ª quinzena de agosto/1984.
Republico esta matéria para lembrar aos que insistem na mentira de que este país foi, outrora, diferente do que é hoje.
Nunca, neste Brasil, se assistiu tantos contrastes, senão vejamos:
1964 – Eram contra a corrupção porque os que a praticavam estavam do outro lado;
1984 – 20 anos após são a favor da corrupção porque os que a praticam estão do seu lado;
1964 – Eram contra a ditadura e a favor de eleição direta (voto popular);
1984 – São contra a eleição direta (voto popular) e a favor da ditadura:
1964 – Fez-se uma revolução para afastar aqueles que gostariam de ver um país do trabalho de muitos para o enriquecimento de poucos;
1984 – A própria revolução, hoje, concentra toda a riqueza nas mãos de poucos;
1964 – Eram a favor da autonomia brasileira;
1984 – Entregaram os destinos da pátria ao FMI;
1964 – Eram a favor da qualificação do ensino e sua conseqüente expansão às classes baixa e média:
1984 – Estão elitizando o ensino e desqualificando-o;
1964 – Existiam homens públicos de vergonha, honradez e austeridade;
1984 – Temos homens públicos sem dignidade, sem austeridade e que tudo sacrificam para satisfazer ambições pessoais e de afins.
Estas afirmações não são minhas, mas as convenções partidárias que assistimos dias atrás as comprovam.
Pobre Brasil.
Até quando, minha gente, assistiremos passivamente o atual estado de coisas?
Nossos filhos estão exigindo uma posição determinada e firme para que lhes deixemos uma pátria livre na qual tenham, ao menos, a dignidade como patrimônio.
Até breve.
Não está tudo igual? Só que os beneficiados são os do outro lado, mas quando nós estivemos no poder os beneficiados eram do nosso lado. Esse é o nosso grande problema: acostumados com o poder, em vez de trabalhar para reconquistá-lo, a maioria prefere aderir para continuar com suas benesses.
Quem escreve precisa estar comprometido com a verdade, caso contrário está deturpando e modificando o curso da história.
Sinto-me na obrigação de republicar certos escritos do passado para que os jovens tenham conhecimentos verdadeiros para tomar suas decisões. Este jornalista não trocou sua ideologia, nem suas convicções, mas não pode sonegar a verdade para tirar proveito da mentira.
O Brasil pode ser administrado por A, B, C ou D, (da direita, da esquerda, do centro, da dianteira, da traseira) mas levará dois (2) mil anos para evoluir porque isso depende da evolução do seu povo e pelo que se vê ela está muito distante.
E como é impossível trocar o povo... Agüentem, pois não resolve chorar.
Até enquanto a censura não me cortar.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
TRIBUTO É BEM OU MAL
Jornal do Comércio, edição de 20 de novembro de 2013, autor: João Batista Mezzomo. Recentemente um conhecido empresário defendeu a redução da carga tributária, a qual considera alta, mal aplicada e prejudicial ao desenvolvimento. Segundo ele, “temos uma tributação de primeiro mundo e uma contraprestação de quinto”. Essa parece ser a opinião de muitos, mas os números reais mostram que o brasileiro paga um dos menores valores de impostos per capita do mundo, e a quase totalidade do que paga retorna a ele, na forma de serviços e mesmo em dinheiro.
Arrecadamos um valor de R$ 657,00/mês por cidadão, enquanto na Noruega esse valor é de R$ 3.802,07, nos EUA R$ 1.988,13, na Argentina R$ 841,00 e no Uruguai R$ 697,62, só para citar alguns exemplos. Na aplicação, R$ 280,00 dos R$ 657,00 voltam ao cidadão na forma de aposentadoria, pensões e bolsas. Hoje poucas famílias não possuem aposentados, mas há pouco tempo os velhinhos tinham de viver de favor dos filhos e muitos não tinham dinheiro para o hospital ou os remédios. E esses valores distribuídos acabam voltando às próprias empresas, pois são usados para consumir.
Do restante, o Brasil gasta mensalmente R$ 80,00 por pessoa em saúde e R$ 95,00 em educação. Outros R$ 100,00 são juros e incluem o rendimento da poupança, que vêm de impostos. Após estas deduções sobram R$ 102,00 para serem aplicados em ruas, estradas, segurança, parlamentos, Justiça, presídios etc.
Há no Brasil uma idéia exagerada a respeito dos recursos públicos e da ineficiência em sua aplicação. Tal idéia decorre do desconhecimento geral e de interesses em obter lucros cada vez maiores, os quais também são pagos por todos. Mas, ao contrário dos impostos, eles não são distribuídos e não são aplicados na economia, a não ser que haja pessoas querendo consumir. E isso se consegue com distribuição de renda, não com concentração (o grifo é meu). Coordenador do programa Cidadania Fiscal da Secretaria da Fazenda/RS.
### Mais um ano chega ao fim e a Avenida Tito Prates, acesso ao Parque Assis Brasil, continua sem receber os melhoramentos necessários para proporcionar aos visitantes daquele parque um local saudável para visitação. Espero que na octagésima exposição feira que se realizará no ano de 2014 aquela avenida já esteja devidamente urbanizada para oferecer conforto aos seus visitantes. Chega de relaxamento e descaso.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
O DESVIRTUAMENTO DA POLÍTICA
A política é a ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política. Pode ser definida como sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos; arte de bem governar os povos; conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução. Estas são algumas das definições de política. Politicagem: política mesquinha, estreita, de interesses pessoais ou o conjunto dos políticos pouco escrupulosos, desonestos.
Pelas definições acima é fácil de constatar que a maioria dos eleitores de hoje, quase completamente alienados dos assuntos sérios em geral, prefere a politicagem à política, pois isso é comprovado pela qualidade dos eleitos para exercer um mandato político ou não.
Hoje não temos política, temos politicagem e dessa maneira não temos políticos, mas sim politiqueiros.
Os maiores responsáveis por essa anomalia são os Partidos Políticos que deixaram de ser ideológicos e passaram a ser instrumentos de acomodação de suas cúpulas, abandonando por completo a defesa dos interesses da coletividade.
A exploração dos deserdados da sorte é o maior campo produtor de votos, pois os legisladores elevam sua remuneração a patamares exorbitantes para deles retirarem quando muito 10% e distribuírem aos velhos, crianças, doentes e tantos outros necessitados, com a cretina e cruel intenção de se transformarem em benfeitores daqueles. Também não falta nessas ocasiões a publicidade nos veículos de comunicação para enaltecer o ultrajante donativo.
E lá vai quermesse, carreteiro, galeto, cachorro quente e tantas outras porcarias para atrelar o eleitor ao falso benfeitor. Falso porque o maior beneficiado é o político safado que em vez de orientar, de elevar a auto-estima, de oferecer dignidade, incentivar o civismo, desmoraliza os necessitados para manter um novo mandato ou conquistar o primeiro.
Essa simbiose entre os politiqueiros e os necessitados é que deturpa o processo eleitoral, o violenta e o conduz à marginalidade. O quadro é sombrio e a perspectiva é de ficar negro em um futuro muito próximo.
A anarquia dos partidos políticos é tanta que eles andam a busca de pessoas com visibilidade na grande mídia para preencherem as vagas de candidatos, mas que nunca tiveram a mínima iniciação política. O exemplo mais recente é o da Senadora Ana Amélia Lemos que desrespeitou as diretrizes do seu Partido na eleição municipal de Porto Alegre. Sentiu-se maior do que o Partido, mas e quando for candidata admitirá a discórdia ou exigirá a união partidária?
A inversão danosa, destruidora das instituições é a que permite a pessoa ser maior do que aquelas. E nisso os Partidos Políticos pecam em demasia, pois estão admitindo ser menores do que os politiqueiros de plantão, inclusive certos dirigentes.
Olhem para o que ocorre em São Gabriel e analisem se me assiste alguma razão.
### Caro professor Meneghello, és sabedor do apreço que tenho por tua pessoa, porém sou radicalmente contrário à tua idéia de mudar o nome da Avenida Antonio Trilha: Primeiro – já existe a Rua Dom Félix de Azara e segundo e mais importante – o transtorno que causaria a quem está estabelecido nas respectivas ruas e a seus moradores, com a mudança do endereçamento postal. Com a capacidade que tens não te será difícil escolher outro tipo de homenagem ao Azara.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
ESTAÇÃO RODOVIÁRIA
Segundo informações do atual concessionário que acaba de renovar a concessão por mais vinte (20) anos, os melhoramentos que montarão em mais ou menos R$ 100.000,00 (cem mil reais) só aguardam a homologação do novo contrato para terem o início confirmado.
O projeto referente aos investimentos é um dos itens exigido no edital de licitação e já tem, inclusive, a aprovação da Prefeitura.
Para que todos saibam é importante esclarecer que o prédio onde funciona a rodoviária pertence ao município, mas a exploração do serviço é uma concessão do DAER/Rs o que de certa maneira acaba produzindo uma maior demora no acerto entre as partes.
Pelas informações que tenho pequenos são os detalhes, que se relacionam com a administração do condomínio, que precisam ser equacionados para que a nossa rodoviária continue no mesmo local onde funciona há quarenta (40) anos e com um visual que toda a comunidade merece.
Todos nós estamos fartos de saber que a primeira impressão que o turista tem da cidade é aquela formada quando ele desembarca na rodoviária.
É de se louvar a visão do administrador de então, responsável pela construção do prédio com essa finalidade específica, pois passados quarenta anos e ele ali está imponente servindo aos sãogabrielenses e deverá servir por mais um período de igual duração ou maior.
Não fosse o relaxamento dos sucessores do construtor do prédio com sua manutenção, não vacilaria em afirmar que é uma das mais bonitas rodoviárias do Rio Grande do Sul. Além disso, sua localização privilegiada beneficia os passageiros de todos os pontos da cidade e não oferece qualquer transtorno ao trânsito de veículos.
Diante de tantas notícias negativas, acredito que o bom senso das partes envolvidas confirmará esta boa notícia aos cidadãos locais e a todos os visitantes que em nossa terra desembarcam.
Uma boa rodoviária são, sem sombras de dúvidas, os melhores votos de boas vindas a todos os que chegam e um orgulho para todos nós que recepcionamos.
Mas para termos uma bela rodoviária é imprescindível o apoio de todos nos cuidados necessários para mantê-la limpa, saudável e bonita.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
DEPENDE APENAS DA CÂMARA MUNICIPAL
O primeiro cidadão que alertou para o brutal equívoco da mudança da verdadeira data da plena emancipação política de São Gabriel foi o professor Luiz Eron Rodrigues Moreira, já falecido. Foi ele que me repassou os documentos comprobatórios de que a verdadeira data é 15 de dezembro de 1859 recebidos do Instituto Histórico do RS e não 04 de abril de 1846 como querem alguns.
É por ele e para resgatar a história do Município que continuo trabalhando para que se corrija tal equívoco.
Espanta o descaso de professores, poetas, literatos, escritores e pseudo-escritores da atualidade com este assunto de extrema relevância cultural, pois história não se muda por decreto e muito menos pela opinião de um simples cidadão por mais conceituado que seja.
Encaminhei a documentação ao prefeito anterior que preferiu não se manifestar.
Encaminhei a mesma documentação para o prefeito atual e o mesmo respondeu conforme determina a lei, o que já é um avanço.
Por se tratar de um assunto que diz respeito à cultura e às tradições da cidade, repassei os documentos à ACAM – Associação Cultural Alcides Maia que preferiu não se manifestar publicamente, ou se o fez não tomei conhecimento.
Batendo de porta em porta, sem qualquer resultado positivo, apelei ao Poder Legislativo através da Vereadora Karen Lannes, pois aquele Poder tem mais mídia do que eu que só tenho o espaço desta coluna. Se a vereadora desenvolveu algum trabalho no sentido da retificação da data de São Gabriel não recebi nenhuma comunicação.
Por último protocolei a documentação que possuo no gabinete parlamentar do Vereador Adão Martins Santana em vista do mesmo, em contato pessoal, ter manifestado interesse no assunto.
Até o presente momento nada de concreto me foi comunicado e dessa maneira passaremos outro 15 de dezembro sem as comemorações alusivas ao aniversário da cidade. Para este ano a coisa está complicada devido a proximidade daquela data.
Nem tanto a Deus nem tanto ao diabo e pela proximidade do 15 de dezembro o ideal seria os jornais, as rádios, a Câmara Municipal enfim, toda a comunidade participar de um debate para se chegar definitivamente a uma solução dessa confusão que a cidade não merece e festejar no ano de 2014, novamente, a data correta.
Assim como esse monstrengo foi precipitadamente aprovado pela maioria dos senhores vereadores no ano de 1985, quando o Vereador cego foi o único que enxergou e votou contra o absurdo, cabe à Câmara Municipal, diante dos documentos comprobatórios, retificar a atual data do aniversário da cidade, pois ela não tem sustentação histórica.
SEJA o que você deseja ser. Não dê importância ao que os outros dizem. Você é filho de Deus e como tal tem direito à sua liberdade. Não desanime diante dos impedimentos e das dores. Fique certo de que você, unicamente você, terá de dar contas dos seus atos...
Portanto, busque dentro de si mesmo a luz divina e seja exatamente o que você deseja ser: subindo sempre (anônimo).
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
QUEM TEM MEDO DA SUA BIOGRAFIA?
Eu
não tenho, mas muita gente tem. Existe um projeto de lei tramitando na Câmara
Federal, acredito que ainda não foi votado, pedindo a inconstitucionalidade dos
artigos 20 e 21 do Código Civil por estarem em desacordo com a Constituição
Federal nos seu artigo 5º, IX e X. Vamos ver o que dizem uns e outros:
A
Constituição Federal no seu artigo 5º diz: IX
– é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou
licença; X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;
Por
sua vez o Código Civil diz em seu artigo 20: Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à
manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da
palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa
poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que
couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais.
Parágrafo único – Em se tratando de morto ou de ausente, são
partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os
descendentes.
Diz o artigo 21 – A vida privada da pessoa natural é
inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências
necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
Pelo exposto não
precisa ser um talento em direito para notar que há, deveras, nos citados
artigos do Código Civil flagrante conflito com o que prega a CF.
Quem
teme a própria biografia? Os hipócritas que pagam para divulgar o seu lado bom,
mas que também pagam para esconder suas taras, seus defeitos e muitas vezes os
crimes que cometem.
A
vida me ensinou e depois que aprendo ninguém me tira os ensinamentos recebidos.
Só que me tirem do mundo dos vivos.
Escrevo
há muitos anos, conheço o meu povo e sei daqueles que sobem aos céus quando são
elogiados, mas que se transformam em raivosos quando mesmo justamente são
criticados. Para tecer falsos elogios as biografias não precisam de
autorização, mas para mostrar defeitos verdadeiros há que existir a censura.
Sei
que sou repetitivo quando escrevo que não gosto de viajar, mas conheço todas as
camadas da sociedade, pois convivi com Senadores, Governadores, Deputados
Federais, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores, Vigaristas, Jogadores,
Prostitutas, Professores Universitários, Comunicadores de Jornais Rádios e
Televisão, Empresários, Advogados, Médicos, Bêbados, Drogados, freqüentei
Clubes Sociais de todos os níveis, Palácios, Mansões, Barracos, Favelas, tenho
círculos na Capital do Estado, em outras cidades e por isso estou autorizado a
escrever que poucos conhecem da alma humana como eu. Não tenho formação
acadêmica, mas estudo muito. Sou um autodidata (que
aprende por si).
A
grande diferença que existe é a de que nunca usei minhas amizades e os meus
conhecimentos para tirar proveito, nem do Senador e nem da Prostituta e entre
uma fotografia com o primeiro para estampar nas páginas dos jornais e mentir
que é meu amigo, prefiro tirar a fotografia com a segunda que é muito mais
autêntica do que aquele.
As
biografias devem ser liberadas, pois o biografado que quer censurar o biógrafo
é porque não merece o verdadeiro destaque, nem na vida e nem na morte,
guardadas sempre as exceções.
Os
que nada tem escondido devem se orgulhar da lembrança para uma biografia, desde
que verdadeira. A censura é própria dos covardes que preferem a escuridão para
viver o seu verdadeiro EU e dar vazão a suas macabras taras.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
AOS QUE APÓIAM OS BADERNEIROS
É bom esclarecer que todos os
prejuízos decorrentes das depredações sejam públicos ou privados serão
ressarcidos por todos os contribuintes. A segurança é uma obrigação do Estado e
quando ela falta os prejudicados entram em juízo contra aquele buscando seus
direitos de ressarcimento. E quase sempre ganham. É nesse momento que todos
precisam de lucidez para tomar um posicionamento, pois participando diretamente
dessa anarquia ou não todos nós pagaremos pelos prejuízos.
A
informação que as pessoas recebem em casa através dos veículos de comunicação e
agora via redes sociais nem sempre espelha a verdade, mas sim a versão de uma
ou de outra das partes envolvidas em determinados acontecimentos.
Qual
a diferença entre a capacidade de uma pessoa de oitenta (80) anos e uma de
quatorze (14) para suportar agressões físicas? Agredir ou matar um (a) menino
(a) de dezessete (17) anos é diferente do que agredir ou matar um (a) velho (a)
de oitenta anos? Para muitas pessoas é diferente dependendo de que lado estão e
de quem agrediu ou matou. Em
São Paulo um policial matou um rapaz de dezessete (17) anos e
os marginais agrediram um policial ou militar de quase oitenta (80). As
opiniões são diversificadas, mas poucos têm a versão verdadeira dos fatos. O
policial, para uns, é um assassino; e os marginais que agrediram o velho?
Assim
são as manifestações a respeito do serviço de repressão: se a polícia age com
rigor é bandida; se não age é omissa. O que querem?
Uma
gaúcha foi protestar na Rússia pensando que estava no Brasil. Deu-se mal. Será
que ela pediu permissão para o governo brasileiro? Agora querem uma intervenção
diplomática do Brasil para interceder pela mocinha. É correto?
Aos
que apóiam os irresponsáveis baderneiros é bom lembrar que se eles usam máscara
ou capuz deve ser porque estão a serviço de alguém, pois do contrário não
haveria necessidade de agir no anonimato.
APELO:
Senhores Prefeito e Paulo Cezar Salgado, não tenho procuração de nenhum dos
contumazes clientes do Restaurante Panorama, mas são tantos que já formam uma
família, pois quando um falta os outros logo percebem sua ausência e tenho
certeza de que eles, assim como eu, sentirão seu fechamento. Por essa razão
espero que tenham a grandeza de, através do diálogo civilizado, acordar o seu funcionamento. Sei que não é
difícil, basta bom senso e que haja o interesse do Município e do empresário, é
óbvio.
Fala-se
tanto na geração de emprego, renda, turismo e no desenvolvimento da cidade.
Será verdadeiro esse discurso quando não há sensibilidade para manter os poucos
empregos que existem?
Senhor
Prefeito, se não acontecer o acerto com o atual ocupante do prédio onde
funciona o Restaurante Panorama, por favor, não troque sua finalidade e exija
do futuro ocupante um serviço de igual, ou melhor, qualidade do que o atual
oferece, que é muito bom e o senhor é testemunha do que afirmo. Ah,
e sem televisão ligada na hora do almoço.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
DEFORMAÇÕES
O
aperfeiçoamento do mundo depende tão somente de nós. Penso que a modernidade em
muitos campos, ou em quase todos os campos, se submeteu aos princípios,
comportamentos e conhecimentos da antiga Roma.
No
mundo jurídico no dias de hoje predomina o direito romano. E por aí vai.
A
submissão é tão grande que os homens políticos de hoje são podres porque os
políticos da antiga Roma, segundo a história, já eram podres. O Almanaque Político, de Quinto Túlio
Cícero, 64 a .c,
editado para eleger o irmão Marco Túlio Cícero senador é praticado até hoje, em
todas as eleições.
E
as deformações continuam, mas a mais gritante que a grande mídia abraçou é a
mentirosa coligação PSB-Rede. Porque mentirosa? Coligação, ou estou equivocado,
só pode existir com a união de dois ou mais partidos políticos com a finalidade
de disputar uma eleição. O TSE não deferiu o registro do Partido da Marina
Silva que assim como a coruja de estrada senta de pau em pau, ela anda de
partido em partido na busca de vantagens pessoais. PT, PV, tentou criar o REDE,
agora PSB. Quem é Marina Silva? Quem a patrocina? O que realmente ela quer?
Porque os outros políticos são tão criticados quando trocam de partido e a
Marina é aplaudida?
O
Jornal do Comércio, edição de 29 de outubro de 2013, ultra direita, publica com
destaque a seguinte manchete: Ganhamos 2013, diz Campos aos militantes do PSB-Rede
(o
grifo é meu). A quem o Jornal quer enganar? Não existe partido
político REDE. Como existir se o TSE indeferiu seu registro? Segundo foi
anunciado Marina Silva assinou ficha no PSB para participar das eleições de
2014 com a intenção, expressa ou não, de desbancar o vacilante Eduardo Campos e
ser ela a candidata a Presidente da República pelo PSB.
Marina
Silva está mais para aventureira/oportunista do que para política séria que
quer o bem do Brasil. É o seu comportamento instável e a mudança do discurso a
todo o momento que aconselham reservas para com a morena do Acre.
Não
faço previsões porque o brasileiro é imprevisível. Um sucesso ou um fracasso da
seleção brasileira no mundial de futebol pode mudar os rumos da eleição, tal a
passionalidade dos que votam.
O
eleitorado deve analisar os candidatos tão logo sejam lançados porque o momento
é de pura especulação, o que faz muito mal ao país.
O
Brasil não tem partidos políticos fortes porque o brasileiro prefere votar nas
pessoas e muitas delas com pouca ou nenhuma vivência partidária, mas com
bastante visibilidade na mídia. Os exemplos são fartos: Sérgio Zambiasi, Maria
do Carmo Bueno, Paulo Borges, Ana Amélia Lemos, o estreante Lasier Martins e
tantos outros que seguiram o mesmo caminho.
O
Brasil se ressente da falta de políticos, pois tem no Congresso Nacional a
bancada dos ruralistas, a bancada dos evangélicos, a bancada dos jornalistas, a
bancada dos empresários, cada uma cuidando das respectivas corporações, porém
falta a bancada dos políticos que cuide dos interesses do Brasil e do seu povo.
É
de se desconfiar das pessoas que desdenham da política e dos políticos, mas
mesmo assim se propõem a disputar um mandato como se fossem o lírio que
sobrevive no charco. Cuidado.
São
as deformações que a modernidade não conseguiu vencer até o presente.
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