Há
um notório esforço por parte da grande mídia nacional em produzir um grande
pessimismo quanto a real situação econômica brasileira do momento.
São
os pregadores do desânimo e do caos com o claro objetivo de beneficiar uma
oposição fraca, anêmica e sem proposta, pois ao longo do período em que esteve
à frente da administração federal só o que fez foi concentrar nas mãos de
poucos a grande fatia da renda nacional. E tudo navegava em mansas águas.
Veja
bem, a taxa de juros de 26% despencou para 7,5% ao ano o que é muito bom para
os brasileiros, mas ruim para os “sanguessugas”, chamados na época de
investidores estrangeiros, que se alimentavam, nada mais nada menos, da
especulação financeira.
Ora,
para quem aplicava seu capital com rendimentos de 26% não é saudável aplica-lo
a 7,5% e por essa razão, e é uma boa razão para o Brasil, diminuíram os
investimentos especulativos.
Os
torcedores contra o Brasil dizem investimentos, mas não explicam que na
realidade era uma agiotagem declarada. Não havia investimentos na produção, não
havia geração de trabalho e renda, não havia oportunidade para os brasileiros.
Havia tão somente um extraordinário lucro para os especuladores.
Os
pregadores do caos não enxergam que o Brasil tem hoje a menor taxa de
desemprego dos últimos anos; os pregadores do caos negam os avanços da reforma
da previdência dos funcionários públicos; os pregadores do caos negam que nossa
dívida pública compromete somente 40% do PIB quando a maioria dos países do
mundo compromete 60, 70 e até 80%.
Os
pregadores do caos criam um escândalo por dia para chamar a atenção dos
desavisados que adotaram a TV como senhora da verdade, mas os pregadores do
caos que tem microfones que só eles usam não fazem uma campanha para diminuir o
número de deputados, senadores e vereadores; os pregadores do caos não dizem
que um dos maiores atrasos do Congresso Nacional é funcionar no sistema
bicameral e que o ideal é o unicameral; os pregadores do caos também não
informam aos seus seguidores que seu microfone também é sustentado por polpudas
verbas públicas; os pregadores do caos não dizem que toda ou quase toda a
produção primária funciona financiada pelos recursos de todos os brasileiros;
os pregadores do caos não dizem que a grande parte dos recursos públicos é
destinada a financiamentos aos grandes empresários; os pregadores do caos não
dizem que as grandes fortunas são construídas à sombra do poder; os pregadores
do caos não dizem que a responsabilidade da escolha dos maus políticos é de
responsabilidade da maioria dos eleitores; e, por fim os pregadores do caos não
dizem que não dividem seus microfones por onde destilam mentiras e hipocrisias
porque temem a verdade e são sustentados, também, por quem tira proveito da
mentira, da farsa e das empulhações.
Por
falar em farsas: E as CPIs dos cheques e dos computadores? Alguém tem notícia
do seu andamento ou do seu resultado?
E
os melhoramentos da Avenida Tito Prates: Serão feitos ou não?
Tremi
na base: Voltaram a falar em verba a Fundo Perdido. Aí mora o perigo.
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