sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

TORCIDA CONTRA O BRASIL


 

 

            Há um notório esforço por parte da grande mídia nacional em produzir um grande pessimismo quanto a real situação econômica brasileira do momento.

            São os pregadores do desânimo e do caos com o claro objetivo de beneficiar uma oposição fraca, anêmica e sem proposta, pois ao longo do período em que esteve à frente da administração federal só o que fez foi concentrar nas mãos de poucos a grande fatia da renda nacional. E tudo navegava em mansas águas.

            Veja bem, a taxa de juros de 26% despencou para 7,5% ao ano o que é muito bom para os brasileiros, mas ruim para os “sanguessugas”, chamados na época de investidores estrangeiros, que se alimentavam, nada mais nada menos, da especulação financeira.

            Ora, para quem aplicava seu capital com rendimentos de 26% não é saudável aplica-lo a 7,5% e por essa razão, e é uma boa razão para o Brasil, diminuíram os investimentos especulativos.

            Os torcedores contra o Brasil dizem investimentos, mas não explicam que na realidade era uma agiotagem declarada. Não havia investimentos na produção, não havia geração de trabalho e renda, não havia oportunidade para os brasileiros. Havia tão somente um extraordinário lucro para os especuladores.

            Os pregadores do caos não enxergam que o Brasil tem hoje a menor taxa de desemprego dos últimos anos; os pregadores do caos negam os avanços da reforma da previdência dos funcionários públicos; os pregadores do caos negam que nossa dívida pública compromete somente 40% do PIB quando a maioria dos países do mundo compromete 60, 70 e até 80%.

            Os pregadores do caos criam um escândalo por dia para chamar a atenção dos desavisados que adotaram a TV como senhora da verdade, mas os pregadores do caos que tem microfones que só eles usam não fazem uma campanha para diminuir o número de deputados, senadores e vereadores; os pregadores do caos não dizem que um dos maiores atrasos do Congresso Nacional é funcionar no sistema bicameral e que o ideal é o unicameral; os pregadores do caos também não informam aos seus seguidores que seu microfone também é sustentado por polpudas verbas públicas; os pregadores do caos não dizem que toda ou quase toda a produção primária funciona financiada pelos recursos de todos os brasileiros; os pregadores do caos não dizem que a grande parte dos recursos públicos é destinada a financiamentos aos grandes empresários; os pregadores do caos não dizem que as grandes fortunas são construídas à sombra do poder; os pregadores do caos não dizem que a responsabilidade da escolha dos maus políticos é de responsabilidade da maioria dos eleitores; e, por fim os pregadores do caos não dizem que não dividem seus microfones por onde destilam mentiras e hipocrisias porque temem a verdade e são sustentados, também, por quem tira proveito da mentira, da farsa e das empulhações.

            Por falar em farsas: E as CPIs dos cheques e dos computadores? Alguém tem notícia do seu andamento ou do seu resultado?

            E os melhoramentos da Avenida Tito Prates: Serão feitos ou não?

            Tremi na base: Voltaram a falar em verba a Fundo Perdido. Aí mora o perigo.

          

           

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