terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ANA AMÉLIA, mau exemplo partidário


 

 

         Entendo que muito mais do que um simples afiliado quem desempenha um mandato de Senador (a) está obrigado (a) a honrar o Estatuto e o Programa de um Partido, assim como dar exemplos de fidelidade partidária. A Senadora Ana Amélia (PP/RS), se pensando acima do Partido, fez exatamente o contrário quando, desrespeitando as orientações do Diretório Municipal do PP de Porto Alegre, declarou publicamente apoio à candidata do PC do B nas eleições de 2012.

            Através da imprensa tomei conhecimento da realização de uma reunião do Partido Progressista em Porto Alegre na qual a Senadora declarou que o Partido entendeu sua posição. Mas que Partido é esse? Quem devia pedir desculpas era a Senadora, mas humildemente o Partido se joga aos seus pés.

            É por essa e outras razões que os Partidos Políticos são fracos e desrespeitados. Como respeitar a Ana Amélia se ela não respeita o Partido Político que lhe deu guarida para obter um mandato? O que tem de especial? Nada. Ou porque foi uma repórter das organizações Globo pensa que não está obrigada a respeitar seus correligionários?

            Esse é o resultado de quem aposta em pessoas com visibilidade na mídia, sem qualquer vivência partidária e que tem consciência de que os votos recebidos foram na sua grande maioria pela presença permanente em um veículo de comunicação do que votos partidários.

            Antes de apoiar o PC do B a Senadora deveria propor aos seus pares a transformação do Congresso Nacional em Assembléia unicameral e acabar com o sistema bicameral que é a maior causa da morosidade funcional das duas casas. Propor ainda a redução do número e do mandato dos senhores senadores e fixar a representação no Senado respeitando o índice populacional de cada Estado, pois não é admissível que Estados como o Acre, Amapá, Rondônia e Roraima tenham o número de Senadores igual a São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul entre outros.

            Ou nenhum Senador (a) enxerga isso?

            O fato de ser Senadora não a torna melhor do que ninguém e nem a desobriga das responsabilidades partidárias, pois quem não respeita o seu Partido não merece o respeito de seus correligionários. E muito menos o voto.

        

        

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