“Com o tempo, uma imprensa cínica,
mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.” Joseph Pulitzer: (1847 – 1911)
“A imprensa brasileira sempre foi
canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um
pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País.
Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças
que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a
evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero
falar da televisão, que já nasceu pusilânime”. Millôr Fernandes: (1925 – 2006)
Pergunta: “Até quando
vamos ter que agüentar a apropriação da liberdade de imprensa, de liberdade de
expressão pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os
Marinhos, os Mesquitas, os Civitas – que as definem como sua liberdade de dizer
o que acham e de designar quem ocupa os
espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o
pensamento único dos monopólios
privados?” Emir Sader – 2012.
“O Governador do Paraná,
Roberto Requião, perguntou para os jornalistas qual a diferença entre a Globo e
a Mendes Jr. Pois se a Mendes Jr. pagou as contas da amante jornalista da Globo
do Renan Calheiros, a Globo também pagou as contas da amante jornalista da
Globo do FHC. A mídia brasileira que gosta tanto de apontar os filhos bastardos
dos seus inimigos, esconde os dos amigos...” Blog
do Saraiva
Pulitzer e
Millôr têm razão?
Quem
tem liberdade de imprensa são os donos das concessões dos serviços de
comunicação. Quem tem o poder de censura são os donos dos veículos de
comunicação.
A expressão que criei: Até enquanto a censura não me cortar,
novamente é um atestado inequívoco de tudo quanto está transcrito acima.
O
longo tempo que escrevo para periódicos, não só de São Gabriel, me permitiu
viver essa experiência e sofrer esse tipo de censura. Nunca me curvei aos
interesses dos donos de Jornais, Rádios e Televisão porque se não for para
escrever sobre assuntos de interesse do povo, jamais vou escrever para atender
os interesses mesquinhos de quem reclama da liberdade de imprensa e de
expressão, mas nega esse direito a quem quer divulgar a verdade.
Qual
a diferença entre a Miriam Cordeiro e a Miriam Dutra? Nenhuma, as duas foram
amantes. Mas para a grande imprensa a diferença foi abissal: a primeira: amante
de um analfabeto; a segunda: amante, mas de um pretenso magistrado.
E
não fica por aí, os escândalos ganham maior ou menor cobertura, se supõe, dependendo dos interesses da grande imprensa
ou de quem lhe paga melhor.
Até
enquanto...
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