sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A IMPRENSA


 

 

            “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.” Joseph Pulitzer: (1847 – 1911)

 

                “A imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País. Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime”. Millôr Fernandes: (1925 – 2006)

 

                Pergunta: “Até quando vamos ter que agüentar a apropriação da liberdade de imprensa, de liberdade de expressão pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas – que as definem como sua liberdade de dizer o que acham  e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios  privados?” Emir Sader – 2012.

 

                O Governador do Paraná, Roberto Requião, perguntou para os jornalistas qual a diferença entre a Globo e a Mendes Jr. Pois se a Mendes Jr. pagou as contas da amante jornalista da Globo do Renan Calheiros, a Globo também pagou as contas da amante jornalista da Globo do FHC. A mídia brasileira que gosta tanto de apontar os filhos bastardos dos seus inimigos, esconde os dos amigos...” Blog do Saraiva

 

Pulitzer e Millôr têm razão?

            Quem tem liberdade de imprensa são os donos das concessões dos serviços de comunicação. Quem tem o poder de censura são os donos dos veículos de comunicação.

A expressão que criei: Até enquanto a censura não me cortar, novamente é um atestado inequívoco de tudo quanto está transcrito acima.

            O longo tempo que escrevo para periódicos, não só de São Gabriel, me permitiu viver essa experiência e sofrer esse tipo de censura. Nunca me curvei aos interesses dos donos de Jornais, Rádios e Televisão porque se não for para escrever sobre assuntos de interesse do povo, jamais vou escrever para atender os interesses mesquinhos de quem reclama da liberdade de imprensa e de expressão, mas nega esse direito a quem quer divulgar a verdade.

            Qual a diferença entre a Miriam Cordeiro e a Miriam Dutra? Nenhuma, as duas foram amantes. Mas para a grande imprensa a diferença foi abissal: a primeira: amante de um analfabeto; a segunda: amante, mas de um pretenso magistrado.

            E não fica por aí, os escândalos ganham maior ou menor cobertura, se supõe,  dependendo dos interesses da grande imprensa ou de quem lhe paga melhor.

            Até enquanto...

 

           

 

              

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