sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A IMPORTÂNCIA DO LEGISLADOR


Esta matéria já foi publicada em outro Jornal no dia 20 de junho de 2007, mas devido ao momento e à sua relevância republico-a.

O mundo é governado por leis e estas são criadas e ou elaboradas pelos legisladores nas suas respectivas competências. Os vereadores, as leis municipais; os deputados estaduais, como o nome já diz, legislam em âmbito estadual e os senadores e deputados federais no âmbito nacional, todos respeitando a hierarquia e os preceitos constitucionais.

Pelo exposto acima se conclui que o legislador é, sem sombra de qualquer dúvida, o maior responsável pelos destinos das nações. É ele, através da elaboração de boas ou más leis, que disciplina o mundo em seus diferentes segmentos e atividades, o poder executivo e alimenta o poder judiciário para suas decisões.

A maioria dos eleitores nunca considera, salvo raras exceções, a real importância do legislador quando o escolhe em uma eleição. As decisões populares são a origem das leis, manifestadas através da escolha dos eleitos que comporão as câmaras municipais, as assembléias legislativas e o congresso nacional.

Para que se tenha boas leis é imprescindível que os legisladores tenham bons conhecimentos gerais a respeito das atividades públicas e privadas, sensibilidade, bom senso, desprendimento, dedicação, noções de economia, de finanças, bons propósitos, caráter e reputação, vida pregressa, etc., etc., sem necessidade de serem doutores, mas que, forçosamente, sejam doutos.

O executivo e o judiciário não aprovam leis. Aprová-las ou não, derrubar ou aprovar vetos são prerrogativas dos legisladores.

Em todas as casas legislativas existem os chamados “come e dorme” que nada mais são do que aqueles despreparados, eleitos para o lugar errado e que só pensam na remuneração exagerada para quem nada ou pouco faz. Culpa deles? Não, mas unicamente de quem votou neles.

Vive-se um momento em que se fala, novamente, em reformas, porém com mais ênfase na política. Pois bem, é necessário que a sociedade pressione nossos legisladores no sentido de diminuir o número de deputados federais de 513 para 313; extinguir o senado ou reduzir sua composição de 81 para 54 senadores e reduzir o mandato de 8 para 4 anos; reduzir o número de deputados estaduais em 1/3 (um terço) do número atual em cada estado e finalmente reduzir o número de vereadores, no Brasil, em pelo menos uns trinta mil (30.000). Afinal, para que tantas parasitas? Além destas medidas, impõe-se a mudança do sistema presidencialista de governo para o parlamentarista, com a adoção do voto distrital misto.

Esta seria a reforma ideal e que deve ser exigida pela sociedade organizada (se existisse), sem remunerações vitalícias e aposentadorias milionárias que ofendem a maioria dos que realmente trabalham pelo desenvolvimento deste Brasil.

Pensem bem ao escolher os pretendentes ao legislativo, pois são eles que, através da feitura das leis, disciplinam o mundo.

ELEITOR, da sua seriedade depende a seriedade da classe política. Não jogue seu voto fora, vote em quem NÃO ANDA ATRÁS DE POLPUDOS SALÁRIOS.


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