A BASE

Quando se constrói uma casa ou um edifício se tem um cuidado especial com a sua base, o que comumente é chamado de alicerce. Diz-se, com muita propriedade, que se o alicerce for bom a construção será segura e sólida. Tudo se constrói de baixo para cima, pois do contrário tudo é inexeqüível, ou seja, não e possível construir de cima para baixo. A base, e não o ápice/vértice, é a sustentação de tudo.

Pelo exposto acima podemos concluir que na política a base de tudo é o Município, pois é o lugar onde as coisas começam e em sendo assim é ali que os exemplos devem começar. O Município exporta para cima, pois aquém dele nada existe na constituição jurídica do País.

Do município ou dos municípios sai toda sorte de políticos eleitos.

Não assiste qualquer razão àqueles que afirmam que o exemplo vem de cima em uma alusão direta de que a capital corrupta produz o município corrupto. Essa ótica não é verdadeira pela simples razão de que normalmente o político sai do interior para alçar vôos mais altos na capital do Estado e ou do País.

Esse pensamento nada mais é do que uma esfarrapada justificativa para os corruptos municipais na defesa de seu comportamento nocivo à sociedade.

A célula mãe da sociedade é a família, pois é na família que tudo começa inclusive a educação. A modernidade mudou essa máxima.

A base anarquizada, e a família está anarquizada, anarquiza tudo. É o momento de hoje quando assistimos a família quase que totalmente esfacelada. Costumo dizer que corpo sem cabeça não tem direção e a família de hoje nada mais é do que um corpo sem cabeça, porque a ausência do pai e da mãe, de um modo geral, destruiu a célula mãe.

É de se lamentar que não tenhamos rádios na cidade que provoquem debates sobre assuntos tão importantes para todos e que contribuiriam sobremaneira com o desenvolvimento cultural da comunidade.

Não há que confundir educação com escolaridade. A primeira se adquire dentro dos lares para aplicá-la fora enquanto a segunda é adquirida fora do lar para ser usada no exercício das mais variadas profissões e da cidadania de cada um. Elas não são inseparáveis, haja vista que existem pessoas extremamente educadas e que não tem alta escolaridade, mas existem outras de alta escolaridade e extremamente mal educadas.



Registro com tristeza o passamento do amigo Plauto Pereira. Apesar do pouco convívio que tivemos posso afirmar que era uma boa companhia. Aos seus familiares toda minha solidariedade.

Registro também o falecimento de Janice da Rocha França, minha tia materna. Nossos agradecimentos pela solidariedade recebida dos amigos.

DEBATE RISÍVEL

E de péssima qualidade. Deixou muito a desejar, pois esteve mais para programa de humor do que uma exposição séria do que pretendem os candidatos à Prefeitura para beneficiar a comunidade são-gabrielense. A forma escolhida atrapalhou também os produtores do mesmo. Alguns candidatos desviaram a resposta do que lhe foi perguntado e a produção permitiu esse comportamento. Determinado candidato foi questionado sobre o assunto “segurança” e tranquilamente ocupou o espaço que tinha para a resposta falando sobre saúde, sem que o mediador tomasse qualquer atitude contra o mesmo obrigando-o a responder sobre o assunto que fora questionado.

Algum compareceu para defender a tese de que uma mentira dita mil vezes acaba se transformando em verdade.

Quanto ao futuro pouco ou nada foi debatido, pois a maior parte do debate foi absorvida pelas coisas do passado, do que foi feito ou do que não foi feito e naturalmente pelos que já foram gestores do município.

A concentração dos recursos em Brasília é uma obviedade que todos conhecem e

ao municípios resta, independente a que partido pertença o gestor, apresentar projetos para receber o financiamento necessário à sua execução.

A maioria dos participantes do debate é bastante conhecida da população como administradores; uns públicos, um de uma instituição privada, mas sustentada com dinheiro público e um realmente estreante como debatedor.

Acredito que os organizadores deveriam sabatinar os postulantes ao cargo de Prefeito fazendo a todos as mesmas perguntas e da resposta de cada um os ouvintes tirariam suas conclusões. Da maneira como foi feito e desenvolvido o debate de sexta-feira, dia 24.08.2012, a avaliação foi prejudicada porque cada candidato respondeu a pergunta sobre tema diverso dos outros. Houve um que perguntado sobre melancia respondia sobre celular com o consentimento do mediador.

Mas alguma coisa está evidente na campanha eleitoral: Quem está quer ficar; quem é velho e surrado se apresenta como renovação; quem diz que chega dos mesmos nada mais é do que “um dos mesmos” e mudança verdadeira só um representava.

Vamos aguardar outro debate para ver realmente o preparo dos candidatos e que melhore o nível, pois o primeiro foi mais um programa circense do que um teste de avaliação dos candidatos. A população quer saber do futuro de São Gabriel, pois do passado a grande maioria já tem conhecimento.

Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

SUBORNAR

BERECI da R MACEDO


SUBORNAR

Primeiro a definição do termo: 1. Dar dinheiro ou outros valores a alguém para conseguir vantagens, coisa oposta à justiça, ao dever ou à moral; peitar. 2. Atrair com engano; aliciar para mau fim; corromper.



ELEITOR,

Não suborne e não se deixe subornar.

Não corrompa e não se deixe corromper.

Toda eleição deve ser também um

exercício de educação.

Ao subornar ou aceitar um suborno

estará condenando teu filho.

Nesse momento estará incluindo-o

no mundo do crime e da degradação moral.

FAVOR não se cobra, portanto não use seu voto

para pagar qualquer tipo de cobrança.

PODES VOTAR

NO CANDIDATO QUE BEM ENTENDER, MAS

NÃO TE ESQUEÇAS DA TUA RESPONSABILIDADE.

VOTO RUIM elegerá um candidato ruim, porém todos pagarão a conta.

E nestes dias quando impera o suborno e a corrupção nunca é

demais alertá-lo de que da tua decisão

depende uma São Gabriel melhor.

### O Fernando H. Cardoso não é, nem de longe, a pessoa indicada para falar sobre o mensalão, pois foi ele, supostamente, o artífice do escândalo da reeleição. Ou esqueceram?

REALIDADE

Muitos dos funcionários públicos em greve possuem vencimentos acima de R$ 5.000,00, próximos a R$ 10.000,00 ou até mais, pagos pelo contribuinte, inclusive por quem ganha R$ 622,00 ou até menos. Na iniciativa privada, salários acima de R$ 1.500,00 são exceção, e não há estabilidade. Parece que alguns de nossos funcionários públicos vivem fora da realidade do País! Cada vez mais o Brasil intensifica a desigualdade social. (Júlio Antunes, auxiliar de contabilidade) (JC. 20.08.2012).

Na iniciativa privada a estabilidade é substituída pelo FGTS (depósito de 8% da remuneração recebida, encargo patronal, em conta individualizada de cada empregado), mas a admissão do empregado não está obrigada a aprovação em concurso.

Todos querem ganhar bem, mas a maioria gosta de pagar pouco. Os grevistas se pensam eficientes o suficiente para ganhar que nem os empresários de sucesso. Quem ganha R$ 5.000,00, R$ 10.000,00 ou R$ 15.000,00 por mês paga R$ 1.000,00, R$ 2.000,00 ou R$ 3.000,00 para sua doméstica?

Gostam de ter patrão generoso, o contribuinte que lhes assegura extraordinárias remunerações, porém quando no lugar daquele gostam de tirar o couro de quem lhes presta qualquer tipo de serviço e sem o devido recolhimento dos encargos sociais.

“As desigualdades sociais só se justificam quando dentro de iguais possibilidades resultarem do mérito e do trabalho”. Esta máxima faz parte da Declaração de Princípios do Partido Libertador e talvez por essa razão sempre foi ultrapassado pelos Partidos Políticos de conteúdo demagógico e populista.

Para uma avaliação correta da capacidade de diferentes pessoas é necessário que lhes ofereçam as mesmas possibilidades.

O prezado leitor que analise o texto e tire suas próprias conclusões.

### A Prefeitura já iniciou a obra da Tito Prates ou ficará para depois das eleições? Eta obrinha demorada essa.

A campanha eleitoral, de um modo geral, não empolga o eleitorado. Talvez pela repetição dos discursos de outrora sustentados na promessa de: mais saúde, educação, emprego (em vez de trabalho) e segurança. E sempre fica no discurso.

MAUS POLÍTICOS

A maioria dos

eleitores é sempre

a responsável

pela

existência dos

maus políticos.

Quem foi eleito

e não correspondeu

não merece permanecer.

VALORIZE SEU VOTO.

DESTAQUE ESPECIAL: Para o LUIZ EDUARDO DE ASSIS BRASIL SILVEIRA pela extraordinária assistência que me tem dado nos atuais momentos complicados da minha existência. Para quem conviveu, como eu, com Dácio de Assis Brasil, seu avô e com Sinval Teixeira da Silveira, seu pai, não é difícil compreender tanto cavalheirismo. Esse moço conserva a essência daqueles e percorre os mesmos caminhos. Tenho recebido manifestações surpreendentes e gratificantes das mais variadas pessoas que me deixam muito pequeno para retribuir. O Luiz Eduardo, dentre os demais, tem sido incansável no dia a dia, causando transtornos para suas atividades profissionais, na preocupação para comigo. Não existe pobre mais rico do que eu, pois tenho um patrimônio sólido que adquiri ao longo da caminhada: amigos de verdade. E é nestes momentos de profunda reflexão que lembro dos meus pais, pois a eles devo toda minha formação moral que permitiu a conquista de verdadeiros amigos nos mais variados mundos que existem em um mesmo universo. Amigos, a luta não termina aqui. Temos muito a fazer e se não fizermos pelo menos resta o conforto de termos tentado de todas as maneiras. Sou grato, muito grato.

Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

INTERCÃMBIO SOCIAL

Há mais ou menos dez (10) anos através do professor Flávio Madruga fui apresentado a um grupo de pessoas na cidade de Santa Maria. Um seleto grupo formado por professores, profissionais liberais diversos, integrantes da polícia federal, serventuários da justiça e tantos outros que em conjunto com suas famílias tenho a distinta honra de conviver desde então. Posso afirmar sem medo de errar e muito menos de ofender que o grupo é mais do que uma família, é uma seita.

Sei que sou um homem de gênio complicado, mas com minha franqueza, com minha lealdade, com a educação e a honestidade recebidas dos meus pais conquistei um lugar de destaque que talvez não tenha na minha própria cidade, exceto pelo reduzido número de extraordinários amigos que me aturam. O grupo me aceitou como sou e foi assim que surgiu esse vínculo maravilhoso que hoje é uma realidade integrando os amigos de São Gabriel e os de Santa Maria. Tenho orgulho de proporcionar essa congregação entre homens que preservam a grandeza de tão somente cultivar uma amizade e um intercâmbio sociocultural. Aprendemos uns com os outros e nesse momento cruel e indiferente que vive o mundo atual acredito que esse entrelaçamento dignifica e engrandece todos os que dele participam.

Mas pior do que china só homem ciumento. Sábado, dia 11 de agosto de 2012, o Luan e Rafaela e eu fomos dar um abraço no professor Flávio Madruga que completou sessenta e cinco (65) anos de lutas e de conquistas e fiquei sabendo do ciúme do Antonio, um dos participantes do grupo, porque o João Alfredo Bento Pereira colocou no jornal somente o nome de dois (2) dos participantes da comitiva que aqui esteve no dia 13 de julho de 2012 para uma reunião social.

Conheço o Antonio, deve ter sofrido uma reprimenda da mulher pela hora tardia que retornou à casa. As mulheres dos amigos de lá me conhecem e sabem que nossas festas terminam muito tarde e na maioria das vezes se prolongam até o outro dia, mas o nome tem que sair no jornal para justificar a presença.

Para que não haja dúvida e para dirimir as que porventura existam, a pedido do Pavão, relaciono todos os presentes naquele evento: De Santa Maria vieram: o Flávio, o Antônio, o Rufino, o Marcelo, o Sérgio, o Josué, o Carmaia, o Guidolin, o Élson, o Roger, o Oreci, o Eraclides e o motorista do veículo que os conduzia que se juntaram ao time da casa composto pelo Carlos Dácio, Luiz Eduardo, Luiz Alberto, Hugo, Octacílio, João Alfredo, Fernando, Bereci (anfitrião), o Aroldo Torres e o Marlon Teixeira, estes dois últimos os músicos animadores do descontraído evento.

Está registrada a presença caro Antônio e se não o fiz antes é porque penso não ser aconselhável, jornalisticamente, um articulista que se preza escrever sobre os seus e sobre si, mas para o amigo não ficar contrariado estou atendendo seu pedido. Venham sempre, pois é mais do que um prazer é uma obrigação bem recebê-los. Isso nos gratifica sobremaneira.

### ELEITOR não esqueças em nenhum momento que a seriedade do político eleito depende de ti, mas a tua na hora de votar não depende dele.

TODO O CUIDADO É POUCO

Eleitor, presta atenção.

Vinagre e azeite embora no mesmo recipiente não se misturam.

Assim também agressores e agredidos de campanhas políticas de outrora

podem fingir união, mas é impossível um acreditar no outro, pois entre ambos habita o verme da desconfiança mútua.

Esses arranjos são feitos para desmoralizá-lo e tirar proveito

da tua boa fé.

Os arranjos espúrios não são feitos somente entre Luiz Inácio e Maluf.

No momento, para o eleitor, São Gabriel é muito mais importante do que São Paulo, portanto deixa Luiz Inácio e Maluf de lado

e examina as alianças existentes por aqui.

As semelhanças serão mera coincidência?

Ah, quase esqueci: Existe muito de contraditório nessa história de mudança, pois quem mais prega mudança não quer mudar.

Todos os candidatos são figurinhas conhecidas de todos e o eleitor sabe

qual dos quatro representa efetivamente

MUDANÇA.

Pensa bem, pois toda a responsabilidade de uma boa ou má

escolha é exclusivamente TUA.

CONHEÇA SEU CANDIDATO

Existe um grande contingente de pessoas que responsabiliza a classe política por tudo que de ruim acontece no País sem observar que os escolhidos são os menos culpados. Deve-se lembrar que os maus políticos eleitos são os escolhidos pela grande maioria do eleitorado e em assim sendo não são tão culpados como parecem. Esta a grande verdade que não é admitida.

Para conhecer seu candidato é preciso analisar sua vida pregressa, seu comportamento, seu caráter, sua reputação, mas principalmente sua situação perante os tribunais e então decidir se merece ou não seu voto. Faça isso e dificilmente votará mal.

O advento da rede de computadores facilitou muito a informação, pois através dela é permitido o acesso às páginas dos Tribunais, bem como de muitos órgãos públicos de registro, onde qualquer cidadão toma ciência de fatos que credenciam ou não seu candidato. Não há necessidade do número do processo, a pesquisa pode ser feita pelo próprio nome do candidato.

Quem quiser conhecer seu candidato, por favor, antes do seu voto pesquise seu nome, ou o nome da Instituição que gerencia, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no Tribunal de Contas do RS e nos outros registros públicos para certificar-se de que está escolhendo a pessoa certa para representá-lo. O eleitor é o maior responsável pela qualidade dos escolhidos. Nos processos, se porventura encontrar, verifique se o mesmo figura como réu ou autor.

Aquele que não possuir um computador deve se valer do vizinho que o tenha, mas não deixe de confrontar o que diz o candidato com o que dizem os tribunais.

Conheço eleitores que se dizem qualificadíssimos e votam em candidatos desqualificados só para anarquizar com o sistema. Debocham da organização social, porém são eles os próprios produtores das mazelas administrativas e políticas dos Municípios, dos Estados e da União. Pensem bastante, pois estamos na campanha eleitoral para escolher nosso futuro prefeito e nossos futuros vereadores.

O ideal seria a renovação total do Legislativo porque os atuais vereadores, salvo exceção que não sei se existe, demonstraram ao longo de quatro (4) anos total incapacidade para desempenhar um mandato em benefício da coletividade. Houve uma inversão cruel: a coletividade os serviu nababescamente.

Quem reclama de seriedade precisa ser sério na hora de escolher.

Despreze aqueles que por longos anos vivem à custa pública, legislando no benefício próprio e responsáveis pelo aumento da carga tributária, pois as administrações para bem remunerar a exagerada estrutura dos parlamentos e executivos oneram a grande maioria dos contribuintes. E tudo quem paga é o contribuinte.

Caro eleitor qualifica o teu voto, pois és tu o grande responsável pela qualidade dos que desempenham um mandato. Tu, e ninguém mais.

A alternância no poder ainda é a melhor solução para coibir a corrupção.

ODIO E INVEJA

São sentimentos que só atrapalham a vida de quem os cultiva. São característicos dos fracos que não têm energia e muito menos personalidade para construir o próprio caminho. Olham para os outros quando deveriam olhar para si; gostam mais do que é dos outros do que daquilo que lhes pertence, mas ignoram que em determinados casos o invejado também tem sérios problemas.

Os que se pensam fracassados imaginam, e por isso invejam, que os abastados materialmente não têm problemas. Ledo engano.

O ódio e a inveja tornam as pessoas vulneráveis e amargas.

Certa vez fui interpelado por um cidadão proprietário de significativa fortuna, da seguinte maneira: Bereci, tu não gostarias de ser eu? Respondi: de maneira nenhuma. Ele retrucou; mas nem com a minha fortuna? Respondi imediatamente: muito menos com a tua fortuna, pois ela é a responsável pela tua solidão e tua infelicidade. A minha fortuna é muito maior do que a tua, pois enquanto a tua gera infelicidade aos outros, para crescer, a minha cresce com a felicidade dos outros. Sou feliz, saudável, forte e muito rico porque as pessoas que me rodeiam o fazem pelo que sou e jamais pela minha fortuna material. Não nasci para invejar, mas sim para ser invejado.

Valorizo o que é meu, respeito o que é dos outros, pois sempre guardei distância desse sentimento que deprime e aniquila a pessoa humana que se chama inveja.

O ódio, na minha maneira de ver as coisas, é o sentimento mais idiota que pode existir, pois ele machuca e prejudica quem odeia e nunca o odiado. Uma pessoa racional e inteligente será capaz de se consumir odiando alguém que nada sabe da sua existência? Não.

Procuro ajudar as pessoas usando da facilidade que tenho de mostrar que o sucesso depende da crença de que cada um tem nas suas próprias potencialidades. Acredite em si, respeite a si, enfrente seus medos, suas dúvidas, sua própria verdade e de repente terá uma nova convivência com seu próprio eu.

Há questão de dias uma pessoa disse não gostar de mim. Imediatamente lhe afirmei que tinha conhecimento daquilo e que não me importava, pois sabia das razões do seu descontentamento para comigo. Mas como, falou. É porque conheço a tua verdade que tu teimas em não reconhecê-la e admiti-la. Não és só tu que não gostas de mim nesta cidade, mas muitos pelo mesmo motivo, a verdade que escondem.

Não odeie e não sinta inveja, pois esses sentimentos o conduzirão ao mundo dos desesperançados, fracos e vencidos e tornarão os odiados e invejados fortes e vencedores. Acreditem, só os fracos criam ídolos porque não reconhecem suas próprias conquistas.



### Penso que todas as Comissões Parlamentares de Inquérito são válidas para os esclarecimentos que se fazem necessários sobre qualquer assunto. A CPI que a Câmara Municipal quer instalar para verificar o processo de licitação da concessão da exploração do serviço de abastecimento de água e esgoto no município é louvável, mas antes dessa teria que instalar uma CPI para investigar o seu próprio funcionamento. Os vereadores, suponho, não têm o comportamento adequado no exercício do mandato que lhes autorize investigar alguém, pois deixam muito a desejar na condição de homens públicos. E não ficam corados?

A IMPORTÂNCIA DO LEGISLADOR

Esta matéria já foi publicada em outro Jornal no dia 20 de junho de 2007, mas devido ao momento e à sua relevância republico-a.

O mundo é governado por leis e estas são criadas e ou elaboradas pelos legisladores nas suas respectivas competências. Os vereadores, as leis municipais; os deputados estaduais, como o nome já diz, legislam em âmbito estadual e os senadores e deputados federais no âmbito nacional, todos respeitando a hierarquia e os preceitos constitucionais.

Pelo exposto acima se conclui que o legislador é, sem sombra de qualquer dúvida, o maior responsável pelos destinos das nações. É ele, através da elaboração de boas ou más leis, que disciplina o mundo em seus diferentes segmentos e atividades, o poder executivo e alimenta o poder judiciário para suas decisões.

A maioria dos eleitores nunca considera, salvo raras exceções, a real importância do legislador quando o escolhe em uma eleição. As decisões populares são a origem das leis, manifestadas através da escolha dos eleitos que comporão as câmaras municipais, as assembléias legislativas e o congresso nacional.

Para que se tenha boas leis é imprescindível que os legisladores tenham bons conhecimentos gerais a respeito das atividades públicas e privadas, sensibilidade, bom senso, desprendimento, dedicação, noções de economia, de finanças, bons propósitos, caráter e reputação, vida pregressa, etc., etc., sem necessidade de serem doutores, mas que, forçosamente, sejam doutos.

O executivo e o judiciário não aprovam leis. Aprová-las ou não, derrubar ou aprovar vetos são prerrogativas dos legisladores.

Em todas as casas legislativas existem os chamados “come e dorme” que nada mais são do que aqueles despreparados, eleitos para o lugar errado e que só pensam na remuneração exagerada para quem nada ou pouco faz. Culpa deles? Não, mas unicamente de quem votou neles.

Vive-se um momento em que se fala, novamente, em reformas, porém com mais ênfase na política. Pois bem, é necessário que a sociedade pressione nossos legisladores no sentido de diminuir o número de deputados federais de 513 para 313; extinguir o senado ou reduzir sua composição de 81 para 54 senadores e reduzir o mandato de 8 para 4 anos; reduzir o número de deputados estaduais em 1/3 (um terço) do número atual em cada estado e finalmente reduzir o número de vereadores, no Brasil, em pelo menos uns trinta mil (30.000). Afinal, para que tantas parasitas? Além destas medidas, impõe-se a mudança do sistema presidencialista de governo para o parlamentarista, com a adoção do voto distrital misto.

Esta seria a reforma ideal e que deve ser exigida pela sociedade organizada (se existisse), sem remunerações vitalícias e aposentadorias milionárias que ofendem a maioria dos que realmente trabalham pelo desenvolvimento deste Brasil.

Pensem bem ao escolher os pretendentes ao legislativo, pois são eles que, através da feitura das leis, disciplinam o mundo.

ELEITOR, da sua seriedade depende a seriedade da classe política. Não jogue seu voto fora, vote em quem NÃO ANDA ATRÁS DE POLPUDOS SALÁRIOS.