terça-feira, 27 de setembro de 2011

TUA IMAGEM

V er-te assim como és , foi para mim

A lguma coisa de grandioso e belo

L uz és para mim e para minha vida,

É s o porto alvissareiro da jornada,

R eunes em tua qualidade, em teu todo,

I ncalculáveis tesouros de ternura que,

A brandam minh´alma revoltada.



R ecordando tua imagem tão querida,

A lmejo sinceramente estar a teu lado

D edicando-te um mundo de ternura

D e paz, de amor e de ventura...

A manhã ... quem sabe, muito em breve

T erte-ei perto de mim, com alegria, senão

Z ombares de mim ao leres isto.



Não sei ... talvez ... quem sabe ...

A noite vem caindo lentamente, envolvendo

Com seu manto a natureza.

Tudo é silêncio ... tudo é paz ... tudo é harmonia.

Ao longe ... um sino toca ...

Mais perto uma criança canta ...

No céu milhares de pontos luminosos,

Espiam curiosos para a terra ...

A lua pálida ... romântica ...

Surge timidamente sobre as árvores ...

É a noite que chega ... é a natureza que repousa.

Tudo é paz ... tudo é silêncio ...

E eu deixo minh´alma inquieta

Vagar preguiçosamente por lugares

Desconhecidos ...

Lugares encantados onde tudo é luz,

Onde tudo é límpido como a gota

Pura do orvalho de outono ...

E neste lugar, nesta paz, nesta harmonia,

Minh´alma encontra a tua e,

Juntas, unidas numa só,

Seguem tranquilamente de mãos dadas,

Vivendo um encantado sonho de venturas ...

A noite chega ... tudo é paz ... tudo é silêncio.

E eu? Estou só ... tão só ... desesperado,

Somente acompanhado de meus loucos sonhos.



Felizmente sou produto da era romântica e pura.

Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário