V er-te assim como és , foi para mim
A lguma coisa de grandioso e belo
L uz és para mim e para minha vida,
É s o porto alvissareiro da jornada,
R eunes em tua qualidade, em teu todo,
I ncalculáveis tesouros de ternura que,
A brandam minh´alma revoltada.
R ecordando tua imagem tão querida,
A lmejo sinceramente estar a teu lado
D edicando-te um mundo de ternura
D e paz, de amor e de ventura...
A manhã ... quem sabe, muito em breve
T erte-ei perto de mim, com alegria, senão
Z ombares de mim ao leres isto.
Não sei ... talvez ... quem sabe ...
A noite vem caindo lentamente, envolvendo
Com seu manto a natureza.
Tudo é silêncio ... tudo é paz ... tudo é harmonia.
Ao longe ... um sino toca ...
Mais perto uma criança canta ...
No céu milhares de pontos luminosos,
Espiam curiosos para a terra ...
A lua pálida ... romântica ...
Surge timidamente sobre as árvores ...
É a noite que chega ... é a natureza que repousa.
Tudo é paz ... tudo é silêncio ...
E eu deixo minh´alma inquieta
Vagar preguiçosamente por lugares
Desconhecidos ...
Lugares encantados onde tudo é luz,
Onde tudo é límpido como a gota
Pura do orvalho de outono ...
E neste lugar, nesta paz, nesta harmonia,
Minh´alma encontra a tua e,
Juntas, unidas numa só,
Seguem tranquilamente de mãos dadas,
Vivendo um encantado sonho de venturas ...
A noite chega ... tudo é paz ... tudo é silêncio.
E eu? Estou só ... tão só ... desesperado,
Somente acompanhado de meus loucos sonhos.
Felizmente sou produto da era romântica e pura.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
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