Esta matéria foi publicada pelo Adão Oliveira, colunista do Jornal do Comércio, na edição de 19, 20 e 21 de fevereiro de 2010. Não conheço o perfil ideológico do articulista, mas os aplausos ou críticas devem ser dirigidos ao mesmo.
“Paulo Octávio Alves Pereira, 60 anos, mineiro escolheu Brasília para morar em 1975. Lá começou a vida como corretor de imóveis. Simpático, articulado, o jovem Paulo Octávio conseguiu se infiltrar na corte brasiliense a partir de um relacionamento que teve com a filha do almirante Maximiano da Fonseca, ministro da Marinha do governo João Figueiredo. Usando as “prerrogativas” de genro de ministro militar em plena ditadura, Paulo Octávio, sem dinheiro, mas com muita influência, se associou ao então deputado Sérgio Naya – aquele que construiu o edifício residencial Palace II que desabou em fevereiro de 1998, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro – para levantar o hotel St. Paul, no setor hoteleiro sul, em Brasília.
A partir daí a vida lhe sorriu. A MARINHA, comandada por seu sogro, adquiriu 40 dos 272 apartamentos. Puro tráfico de influência. Simultaneamente ao fim do poder de seu sogro ministro terminou o casamento de Paulo Octávio.
Com o advento da “Nova república” os ventos da democracia resgataram a imagem de Juscelino Kubistcheck, o presidente que construiu Brasília. Márcia, a herdeira política de Juscelino, voltou para Brasília com sua filha Anna Cristina. Paulo Octávio se aproximou e “bingo”. Casou com a filha de Márcia e neta de Juscelino. “Puro oportunismo” era o comentário que mais se ouvia na cidade. Como “neto” do fundador da cidade o empresário Paulo Octávio foi crescendo, crescendo...
Hoje o grupo de empresas de Paulo Octávio soma 38 mil imóveis entregues no DF, num total de 2,7 milhões de metros construídos: shoppings, hotéis e o condomínio residencial Península, em Águas Claras, que significa um investimento de R$ 1,2 bilhão.
Com muita grana elegeu-se duas vezes deputado federal (1990 e 1998), senador e depois vice-governador no primeiro turno das eleições de 2006 na chapa de José Roberto Arruda, do Demo. Segundo depoimento prestado ao Ministério Público pelo ex secretário do governo do DF Durval Barbosa, o vice-governador, dono de um patrimônio milionário, também recebeu propina. Desde o dia 11 de fevereiro Paulo Octávio Alves Pereira é governador interino do Distrito Federal. Ele está com os dias contados.
Prosperaria o senhor Paulo Otávio se não fosse genro de Ministro? Seria eleito se não fosse genro de almirante? Seria rico se não fosse protegido de Ministro? O tráfico de influência existe em todas as administrações e aos que acumulam patrimônios escorados no poder está garantida a simpatia da sociedade ou pelo menos da maioria desta.
## Lembram do Ireno Jobim? O mesmo do calçamento da Rua Wolmer Porciúncula do Bom Fim está inconformado porque passou o ano e nada. Nem encascalhamento e muito menos calçamento. Agora ele ameaça: Rossano, troquei de lado/ Pra nossa rua calçar/ estou sendo criticado/ pretendo te abandonar. Tu fizeste uma promessa/ tal qual o outro, falhou. Mentiras, ouvimos à beça/ igual ao outro ficou. Estamos no abandono/ Sem ter a quem apelar/ perdemos noites de sono/ não dá mais pra acreditar. Ireno, quem sabe o calçamento da Wolmer Porciúncula não será tua homenagem póstuma? Pela disposição do executivo terás de viver mais de cem anos para ver atendida a reivindicação dos moradores. É o que dá eleger sempre os mesmos.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
SUPERPROTEÇÃO
A superproteção deve ser o maior pecado praticado contra o ser humano. Não interessa a idade. Ela torna a pessoa egoísta, mimada e, por incrível que pareça, violenta. Ao elaborarem o Estatuto da Criança e do Adolescente nossos legisladores pensando no bem dos mesmos causaram-lhes um grande mal. O melhor estatuto não é o superprotetor, mas sim aquele que dá proteção mediante o princípio da responsabilidade. Não é a lei que educa o menor ou a criança, mas sim o amor e o respeito que recebe transformando-o em um bom adulto.
Ao tomar conhecimento dos seus exagerados direitos o adolescente entende que já é adulto e pratica atos contra a vida, contra os bons costumes, contra a família justamente por estar ao alcance de uma lei que mais o protege do que pune. O que via de regra acontece é a violência da proteção demasiada se voltar contra o protegido fazendo a sociedade assistir, estarrecida, menores matando e menores sendo cruelmente assassinados. O caminho, definitivamente, não é esse.
As autoridades competentes ainda não avaliaram no seu devido grau a precocidade do nosso jovem de hoje resultando da falta de uma apreciação mais profunda instrumentos legais inadequados e vencidos para disciplinar o comportamento social da criança e do adolescente.
Penso que o homem não deve ser julgado pela idade, mas pela sua capacidade intelectual e psíquica. Todos, jovens e velhos, devem responder pelos atos praticados porquanto tiveram lucidez e vontade quando os praticaram, excluindo-se, é lógico, o ato acidental nos quais não há a vontade do autor em praticá-lo.
A marginalidade se faz sentir em todas as camadas sociais, indicativo de que o problema não é conseqüência da miséria como afirmam certos estudiosos da matéria. Os jovens são culpados? Acredito que não. São mais vítimas do que réus.
A culpa maior é da família moderna totalmente desagregada salvo honrosa exceção. Não há diálogo, não há respeito e a convivência familiar foi substituída pelas produções televisivas de péssima qualidade e pelo afastamento simultâneo de mães e pais da formação moral dos filhos.
O culto ao corpo enche as academias, mas de que vale um corpo perfeito guiado por uma cabeça vazia?
Pensem bem, pois todos devem se empenhar na busca de uma solução que amenize tal problema.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Ao tomar conhecimento dos seus exagerados direitos o adolescente entende que já é adulto e pratica atos contra a vida, contra os bons costumes, contra a família justamente por estar ao alcance de uma lei que mais o protege do que pune. O que via de regra acontece é a violência da proteção demasiada se voltar contra o protegido fazendo a sociedade assistir, estarrecida, menores matando e menores sendo cruelmente assassinados. O caminho, definitivamente, não é esse.
As autoridades competentes ainda não avaliaram no seu devido grau a precocidade do nosso jovem de hoje resultando da falta de uma apreciação mais profunda instrumentos legais inadequados e vencidos para disciplinar o comportamento social da criança e do adolescente.
Penso que o homem não deve ser julgado pela idade, mas pela sua capacidade intelectual e psíquica. Todos, jovens e velhos, devem responder pelos atos praticados porquanto tiveram lucidez e vontade quando os praticaram, excluindo-se, é lógico, o ato acidental nos quais não há a vontade do autor em praticá-lo.
A marginalidade se faz sentir em todas as camadas sociais, indicativo de que o problema não é conseqüência da miséria como afirmam certos estudiosos da matéria. Os jovens são culpados? Acredito que não. São mais vítimas do que réus.
A culpa maior é da família moderna totalmente desagregada salvo honrosa exceção. Não há diálogo, não há respeito e a convivência familiar foi substituída pelas produções televisivas de péssima qualidade e pelo afastamento simultâneo de mães e pais da formação moral dos filhos.
O culto ao corpo enche as academias, mas de que vale um corpo perfeito guiado por uma cabeça vazia?
Pensem bem, pois todos devem se empenhar na busca de uma solução que amenize tal problema.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
QUE O POVO FAÇA SUA ARTE
A prisão do Arruda entusiasmou muita gente como se ela por si só acabasse com a impunidade no Brasil. Na justiça sempre acreditei, não acredito nas reais intenções do povo brasileiro. Esse político há muito tempo demonstrou que não tem caráter, dignidade e muito menos ética no trato da coisa pública haja vista que num passado não muito distante renunciou ao mandato eletivo que detinha para não perdê-lo através da cassação.
O que fez a grande parcela do povo de Brasília? Deu-lhe um mandato maior. E o Arruda como era esperado e sabido aprontou outra vez. Não é só em Brasília que acontece esse fenômeno. A Justiça condena, os Tribunais opinam pela cassação e na maioria das vezes os senhores vereadores absolvem e relativa parcela do eleitorado continua votando nos condenados por mau uso do dinheiro público.
São Gabriel já viveu em tempos atrás situação semelhante e o administrador condenado continua desfrutando de um prestígio político inabalável e diversas vezes reconduzido ao posto máximo do município.
Ora, não venham criticar os Tribunais, os Magistrados, o Judiciário e responsabilizá-los pela impunidade que impera no Brasil. Essa impunidade existe porque a maioria dos brasileiros a patrocina.
O Judiciário está fazendo a sua parte. Pediu a prisão do Arruda, negou-lhe o Hábeas Corpus, mas e o julgamento do mérito como será? E os outros quando serão responsabilizados? Vamos com calma.
Por que o povo, em sua maioria, gosta desse tipo de político? Será que o eleitor se enxerga nele? Ou o eleitor é mais desonesto que ele?
Não se pode com parar o ladrão eleito com um ladrão qualquer. O primeiro é escolhido livremente pela maioria dos eleitores enquanto o segundo é produto somente da própria vontade. O primeiro reconhecido e sabidamente ladrão recebe um mandato de terceiros, os eleitores, enquanto o segundo se outorga um mandato. São situações completamente diferentes.
A impunidade só diminuirá quando a sociedade punir, constranger os faltosos. É a censura da maioria que faz o homem se regenerar. Os aplausos de praxe quando a canalhice é chamada de jogo de cintura, o mentiroso de esperto e o ladrão de vivo estão instalando o caos e consagrando a safadeza.
Continuo pensando de que não é suficiente a ação do Judiciário para acabar com a impunidade enquanto o povo não mudar seu comportamento e principalmente votar com maior RESPONSABILIDADE. O povo sabe votar, vota mal porque quer. O que leva um eleitor inteligente com formação acadêmica, votar e ajudar a eleger um candidato sabendo ser o mesmo debiloide? Saber votar ele sabe, vota mal conscientemente. Depois a justificativa fajuta e cretina: a mãe dele pediu e como é minha amiga eu acabei votando. Outros dizem, mas é meu parente. E de voto em voto desse tipo os eleitores acabam entupindo os parlamentos e os executivos de gente mal preparada e muitas vezes mal intencionada.
É por isso que a simples prisão do Arruda não me entusiasma porque no fundo ela protegerá muitos outros (as) que deveriam seguir o mesmo caminho, o da cadeia.
O esforço da justiça será inútil se os eleitores continuarem prestigiando os piores.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
O que fez a grande parcela do povo de Brasília? Deu-lhe um mandato maior. E o Arruda como era esperado e sabido aprontou outra vez. Não é só em Brasília que acontece esse fenômeno. A Justiça condena, os Tribunais opinam pela cassação e na maioria das vezes os senhores vereadores absolvem e relativa parcela do eleitorado continua votando nos condenados por mau uso do dinheiro público.
São Gabriel já viveu em tempos atrás situação semelhante e o administrador condenado continua desfrutando de um prestígio político inabalável e diversas vezes reconduzido ao posto máximo do município.
Ora, não venham criticar os Tribunais, os Magistrados, o Judiciário e responsabilizá-los pela impunidade que impera no Brasil. Essa impunidade existe porque a maioria dos brasileiros a patrocina.
O Judiciário está fazendo a sua parte. Pediu a prisão do Arruda, negou-lhe o Hábeas Corpus, mas e o julgamento do mérito como será? E os outros quando serão responsabilizados? Vamos com calma.
Por que o povo, em sua maioria, gosta desse tipo de político? Será que o eleitor se enxerga nele? Ou o eleitor é mais desonesto que ele?
Não se pode com parar o ladrão eleito com um ladrão qualquer. O primeiro é escolhido livremente pela maioria dos eleitores enquanto o segundo é produto somente da própria vontade. O primeiro reconhecido e sabidamente ladrão recebe um mandato de terceiros, os eleitores, enquanto o segundo se outorga um mandato. São situações completamente diferentes.
A impunidade só diminuirá quando a sociedade punir, constranger os faltosos. É a censura da maioria que faz o homem se regenerar. Os aplausos de praxe quando a canalhice é chamada de jogo de cintura, o mentiroso de esperto e o ladrão de vivo estão instalando o caos e consagrando a safadeza.
Continuo pensando de que não é suficiente a ação do Judiciário para acabar com a impunidade enquanto o povo não mudar seu comportamento e principalmente votar com maior RESPONSABILIDADE. O povo sabe votar, vota mal porque quer. O que leva um eleitor inteligente com formação acadêmica, votar e ajudar a eleger um candidato sabendo ser o mesmo debiloide? Saber votar ele sabe, vota mal conscientemente. Depois a justificativa fajuta e cretina: a mãe dele pediu e como é minha amiga eu acabei votando. Outros dizem, mas é meu parente. E de voto em voto desse tipo os eleitores acabam entupindo os parlamentos e os executivos de gente mal preparada e muitas vezes mal intencionada.
É por isso que a simples prisão do Arruda não me entusiasma porque no fundo ela protegerá muitos outros (as) que deveriam seguir o mesmo caminho, o da cadeia.
O esforço da justiça será inútil se os eleitores continuarem prestigiando os piores.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
MEU PRIMEIRO VÍCIO
A porta se abre...
A surpresa do reencontro
tomou conta dos dois.
Não me mandou entrar,
indiferente, me olhava.
Apesar do não convite, entrei.
Gostei de revê-la, fiquei alegre.
Cai a chuva,
a chuva que me traz recordações
do passado distante.
Algo mudou.
Qual dos dois?
O café, meu segundo vício,
estava ótimo.
Substituiu o uísque,
meu terceiro vício.
Por quê?
Porque foi preciso a separação
para saber que – meu primeiro vício –
É aquela mulher.
Gosto-lhe muito.
É-me difícil esquecê-la.
Será que as pessoas das quais eu lembro lembram de mim?
Creio que não. Procuro-as, não as encontro, porém
estou sempre no mesmo lugar e não sou procurado. Portanto...
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A surpresa do reencontro
tomou conta dos dois.
Não me mandou entrar,
indiferente, me olhava.
Apesar do não convite, entrei.
Gostei de revê-la, fiquei alegre.
Cai a chuva,
a chuva que me traz recordações
do passado distante.
Algo mudou.
Qual dos dois?
O café, meu segundo vício,
estava ótimo.
Substituiu o uísque,
meu terceiro vício.
Por quê?
Porque foi preciso a separação
para saber que – meu primeiro vício –
É aquela mulher.
Gosto-lhe muito.
É-me difícil esquecê-la.
Será que as pessoas das quais eu lembro lembram de mim?
Creio que não. Procuro-as, não as encontro, porém
estou sempre no mesmo lugar e não sou procurado. Portanto...
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO
Embora com relativo atraso a Receita Federal do Brasil se volta à fiscalização para punir os sonegadores e os contrabandistas abandonando a política, gradualmente, de aumentar a carga tributária aos contribuintes que corretamente cumprem com suas obrigações tributárias.
A Instrução Normativa nº. 979, publicada em dezembro do ano findo permite apertar o cerco contra os sonegadores. O referido regime consiste no uso de medidas drásticas tais como: presença ininterrupta nas empresas de auditores da RFB (Receita Federal do Brasil) controlando o fluxo do seu caixa; reduzir o prazo de pagamento dos tributos impondo multa de cento e cinqüenta por cento (150%) quando as infrações forem comprovadas.
Tal regime será aplicado quando o contribuinte dificultar a fiscalização; recusar-se a fornecer informações solicitadas, mesmo intimado; impedir o acesso da fiscalização nas empresas; praticar crimes contra a ordem tributária; comercializar mercadorias contrabandeadas; omitir receitas; aumentar despesas e outras.
O REF (Regime Especial de Fiscalização) se junta às diversas frentes adotadas a fim de acabar com a sonegação no Brasil. Aplausos à iniciativa, chega de punir os bons.
Cuidem-se os vendedores de uísques batizados e vinhos contrabandeados do Uruguai e das quinquilharias provenientes do Paraguai que proporcionam fartos ganhos livres de tributação, pois de ora em diante, parece, tal prática será vigiada.
Todos estão avisados, não aleguem desconhecimento das normas legais porque isso em nada os vai ajudar. As informações ao fisco são feitas pelo próprio contribuinte e se este as manipula para obter vantagem, o que muitas vezes ocorre, será duramente penalizado.
É importante que o contribuinte ao apresentar as declarações de renda e de bens ou outra seja suficientemente claro, preciso e sustentado em documentos idôneos para que as mesmas não despertem dúvidas e em função destas fiquem retidas para o confronto das informações com as fontes pagadoras. Organizem-se, evitem aborrecimentos.
## Estranho o desinteresse (descuido) da CORSAN em renovar o contrato (40 anos) de exploração de água e esgoto no município. O Prefeito, segundo a imprensa, está em permanente lua de mel com a governadora; o diretor comercial daquela estatal é são-gabrielense ou será que o sucateamento da rede é tão grande que comprometeria até o empréstimo no Banco Mundial? Participará a Corsan da nova licitação? O que seria mais vantajoso para a estatal: renovar o contrato existente ou participar de nova licitação? Sei lá, espero que perguntar não ofenda as partes.
Até enquanto a censura não me cortar novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
A Instrução Normativa nº. 979, publicada em dezembro do ano findo permite apertar o cerco contra os sonegadores. O referido regime consiste no uso de medidas drásticas tais como: presença ininterrupta nas empresas de auditores da RFB (Receita Federal do Brasil) controlando o fluxo do seu caixa; reduzir o prazo de pagamento dos tributos impondo multa de cento e cinqüenta por cento (150%) quando as infrações forem comprovadas.
Tal regime será aplicado quando o contribuinte dificultar a fiscalização; recusar-se a fornecer informações solicitadas, mesmo intimado; impedir o acesso da fiscalização nas empresas; praticar crimes contra a ordem tributária; comercializar mercadorias contrabandeadas; omitir receitas; aumentar despesas e outras.
O REF (Regime Especial de Fiscalização) se junta às diversas frentes adotadas a fim de acabar com a sonegação no Brasil. Aplausos à iniciativa, chega de punir os bons.
Cuidem-se os vendedores de uísques batizados e vinhos contrabandeados do Uruguai e das quinquilharias provenientes do Paraguai que proporcionam fartos ganhos livres de tributação, pois de ora em diante, parece, tal prática será vigiada.
Todos estão avisados, não aleguem desconhecimento das normas legais porque isso em nada os vai ajudar. As informações ao fisco são feitas pelo próprio contribuinte e se este as manipula para obter vantagem, o que muitas vezes ocorre, será duramente penalizado.
É importante que o contribuinte ao apresentar as declarações de renda e de bens ou outra seja suficientemente claro, preciso e sustentado em documentos idôneos para que as mesmas não despertem dúvidas e em função destas fiquem retidas para o confronto das informações com as fontes pagadoras. Organizem-se, evitem aborrecimentos.
## Estranho o desinteresse (descuido) da CORSAN em renovar o contrato (40 anos) de exploração de água e esgoto no município. O Prefeito, segundo a imprensa, está em permanente lua de mel com a governadora; o diretor comercial daquela estatal é são-gabrielense ou será que o sucateamento da rede é tão grande que comprometeria até o empréstimo no Banco Mundial? Participará a Corsan da nova licitação? O que seria mais vantajoso para a estatal: renovar o contrato existente ou participar de nova licitação? Sei lá, espero que perguntar não ofenda as partes.
Até enquanto a censura não me cortar novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
PREFEITO
Em outubro do ano passado solicitei audiência ao prefeito José Fogaça através do telefone, e-mail e requerimento feito diretamente na Prefeitura e entregue à assessoria dele expondo assunto a ser tratado e salientando a necessidade de urgência. Até hoje estou sem resposta alguma de alguém de quem fui eleitora, aluna e colega. Um político que demonstra essa falta de consideração merece ter a pretensão de ser eleito? (Claudete Carvalho – claudettescarvalho@yahoo.com.br). JC edição de 29.01.2010.
Conforme o transcrito acima, os prefeitos, e não só os de POA, se fecham em uma redoma difícil de ser transposta pelos eleitores, simpatizantes e por quem poderia ser um colaborador gratuito. Se eu fosse o prefeito tomaria a iniciativa de convidar e ouvir certas pessoas, que não tem interesse em um emprego, mas que tem responsabilidade perante sua comunidade.
Esquecem-se esses administradores de que são sustentados pelo dinheiro público. Conviver só com baba ovo pode massagear o ego, mas prejudica a imagem perante a opinião pública.
A culpa é sempre da maioria que transforma medíocres mortais em homens especiais quando escolhe sempre os mesmos para gerir seus destinos. O povo tem de sofrer e pagar muito caro enquanto não tiver espírito coletivo. A reclamação da (o) Claudette é comum no meio de gente humilde porque esta não tem acesso às comunicações. O povo precisa criar alternativas novas.
## Anderson, tuas considerações me fortalecem e engrandecem. Não sou melhor e nem mais inteligente do que muitos profissionais da imprensa, sou mais velho e independente. Pago um preço muito alto, mas esse é o preço a ser pago por todo aquele que dá a cara para bater e que não tem vergonha dos seus princípios e do seu comportamento. Moço, o papel das comunicações também é a educação de massa o que não acontece no Brasil. O que se vê são programas vazios com a intenção de degradar a sociedade induzindo o cidadão a se transformar em um delinqüente. Orientação comportamental responsável que instrua a pessoa humana para o convívio social nem pensar. A intenção é confundir e contribuir cada vez mais com o esfacelamento familiar. A TV é campeã. A vulgarização da mulher como mãe e dona de casa; a desmoralização do homem como chefe de família; a prostituição de meninas; a prática do sexo devasso, enquanto os que se preocupam com a reestruturação da família e a formação moral dos jovens não têm vez e voz.
##Leio a coluna do João Pedro Lemos, edição do CG de 29.01.2010, muito verdadeira. Sou testemunha ocular do que afirma. O serviço da coleta do lixo há muitos anos, é o melhor serviço prestado pela Prefeitura. A cidade só não é mais limpa devido aos “porcalhões” que pensam ser a rua ou a residência dos outros, prolongamento de suas moradas. Pior é aquele que para parecer bonzinho joga suas imundícies na frente da casa do vizinho. Denuncie, a Prefeitura faz o resto.
O Prefeito nunca foi tão feliz quando os chamou de “porcalhões” e os mal intencionados aproveitaram para colocá-lo contra o povo. Tiro no pé. Prefeito, o senhor, nesse assunto, está coberto de razão e os caprichosos, que são a grande maioria, aprovaram sua manifestação. Os que gostam de sujeira é que se incomodaram.
IRONIA: pouco viajo, mas quarta-feira passada indo para POA encontro o prefeito no Pântano Grande; Surpreso disse: Bom dia, só mesmo em outro município para falar com o meu prefeito.
E as obras? Não votei no atual prefeito para ser o anterior II que só se importou em fazer meia sola no último ano do mandato.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
Conforme o transcrito acima, os prefeitos, e não só os de POA, se fecham em uma redoma difícil de ser transposta pelos eleitores, simpatizantes e por quem poderia ser um colaborador gratuito. Se eu fosse o prefeito tomaria a iniciativa de convidar e ouvir certas pessoas, que não tem interesse em um emprego, mas que tem responsabilidade perante sua comunidade.
Esquecem-se esses administradores de que são sustentados pelo dinheiro público. Conviver só com baba ovo pode massagear o ego, mas prejudica a imagem perante a opinião pública.
A culpa é sempre da maioria que transforma medíocres mortais em homens especiais quando escolhe sempre os mesmos para gerir seus destinos. O povo tem de sofrer e pagar muito caro enquanto não tiver espírito coletivo. A reclamação da (o) Claudette é comum no meio de gente humilde porque esta não tem acesso às comunicações. O povo precisa criar alternativas novas.
## Anderson, tuas considerações me fortalecem e engrandecem. Não sou melhor e nem mais inteligente do que muitos profissionais da imprensa, sou mais velho e independente. Pago um preço muito alto, mas esse é o preço a ser pago por todo aquele que dá a cara para bater e que não tem vergonha dos seus princípios e do seu comportamento. Moço, o papel das comunicações também é a educação de massa o que não acontece no Brasil. O que se vê são programas vazios com a intenção de degradar a sociedade induzindo o cidadão a se transformar em um delinqüente. Orientação comportamental responsável que instrua a pessoa humana para o convívio social nem pensar. A intenção é confundir e contribuir cada vez mais com o esfacelamento familiar. A TV é campeã. A vulgarização da mulher como mãe e dona de casa; a desmoralização do homem como chefe de família; a prostituição de meninas; a prática do sexo devasso, enquanto os que se preocupam com a reestruturação da família e a formação moral dos jovens não têm vez e voz.
##Leio a coluna do João Pedro Lemos, edição do CG de 29.01.2010, muito verdadeira. Sou testemunha ocular do que afirma. O serviço da coleta do lixo há muitos anos, é o melhor serviço prestado pela Prefeitura. A cidade só não é mais limpa devido aos “porcalhões” que pensam ser a rua ou a residência dos outros, prolongamento de suas moradas. Pior é aquele que para parecer bonzinho joga suas imundícies na frente da casa do vizinho. Denuncie, a Prefeitura faz o resto.
O Prefeito nunca foi tão feliz quando os chamou de “porcalhões” e os mal intencionados aproveitaram para colocá-lo contra o povo. Tiro no pé. Prefeito, o senhor, nesse assunto, está coberto de razão e os caprichosos, que são a grande maioria, aprovaram sua manifestação. Os que gostam de sujeira é que se incomodaram.
IRONIA: pouco viajo, mas quarta-feira passada indo para POA encontro o prefeito no Pântano Grande; Surpreso disse: Bom dia, só mesmo em outro município para falar com o meu prefeito.
E as obras? Não votei no atual prefeito para ser o anterior II que só se importou em fazer meia sola no último ano do mandato.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
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