A porta se abre...
A surpresa do reencontro
tomou conta dos dois.
Não me mandou entrar,
indiferente, me olhava.
Apesar do não convite, entrei.
Gostei de revê-la, fiquei alegre.
Cai a chuva,
a chuva que me traz recordações
do passado distante.
Algo mudou.
Qual dos dois?
O café, meu segundo vício,
estava ótimo.
Substituiu o uísque,
meu terceiro vício.
Por quê?
Porque foi preciso a separação
para saber que – meu primeiro vício –
É aquela mulher.
Gosto-lhe muito.
É-me difícil esquecê-la.
Será que as pessoas das quais eu lembro lembram de mim?
Creio que não. Procuro-as, não as encontro, porém
estou sempre no mesmo lugar e não sou procurado. Portanto...
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
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