sexta-feira, 19 de março de 2010

DESCONSIDERAÇÃO

Caro Bereci da Rocha Macedo. Venho esclarecer fatos sobre a aprovação do aumento quase que generalizado do nosso IPTU. No mês de dezembro, fora de prazo, o governo municipal mandou o orçamento 2010 para ser aprovado (dia 28/12/2009), este vereador por não ter acesso a estudar a LOA era contra a aprovação do projeto que após estudos demonstrou que estava certo, pois a mesma é um absurdo e não deveria ser aprovada. Juntamente com a LOA veio sorrateiramente o aumento do IPTU. Pois veja só, não fui convocado para a assembléia extraordinária, não teve pautas, e muito menos as comissões fizeram seus pareceres. Que fique bem claro a minha posição sobre esta aprovação e de muitas outras que são no meu ver totalmente ilegais. Também que fique claro a disposição do executivo de sempre na calada da noite impor dentro do poder legislativo com seus empreguinhos arranjados aprovar, como o IPTU que foi sancionado no dia 31.12.2009, diversos temas de suma importância para o povo ao bom gosto do chefe... que vem demonstrando estranho comportamento à frente da prefeitura normalmente contra nossa população.
Recebi, através do correio eletrônico, a correspondência acima do vereador Cilon Lisoski a qual me deixou bastante triste ao ver comprovada a anarquia que reina no legislativo. Procurei transcrever na íntegra, pois é o depoimento de quem participa daquela coisa que chamam de Câmara de Vereadores.
O confuso regimento interno da Câmara de Vereadores de São Gabriel diz no seu CAPITULO IV – DAS REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS – Artigo 144 – As reuniões extraordinárias realizar-se-ão em qualquer dia da semana e a qualquer hora. § 1º. – A convocação será levada ao conhecimento dos Vereadores pelo Presidente da Câmara através de comunicação pessoal e escrita. Sempre que possível a convocação será feita em Sessão, caso em que será comunicada por escrito apenas aos ausentes
O Vereador Lisoski afirma que não foi convocado para a assembléia extraordinária, que não houve pauta e que as comissões não apresentaram pareceres. Mas isso não é possível, pois os Vereadores têm suas assessorias que trabalham na mesma casa. Não comparecer é uma coisa, não ser convocado é muito mais sério e poderia provocar a anulação da Lei mal aprovada.
O que será mais que acontece nas entranhas daquela verdadeira gaiola de ouro sustentada pelo contribuinte e que foge ao conhecimento do público?
É lamentável que os homens públicos do nosso município tratem dos interesses da comunidade com tanto descaso e desprezo. Porém é imperioso dizer que a culpa não é de nenhum dos ocupantes das cadeiras do legislativo, mas sim daqueles que votam pelas mais diversas razões menos pela avaliação correta do comportamento permanente do candidato, sua vida pregressa, sua intenção de desenvolver a cidade e de pensar em um projeto inovador para o município.
A composição atual da Câmara Municipal é a seguinte: PDT – três (3) Vereadores; PSDB – um (1); PTB/PP – Um (1); P do B – quatro (4) e PD – um (1) = dez (10). Os empreguinhos arranjados, na linguagem do vereador Cilon, garantem a aprovação dos projetos de interesse do executivo. Assim é de se pensar que os mesmos são distribuídos a quem pertence à oposição.
A questão não é técnica, política partidária ou comercial é moral. O executivo aprova o que quer por que dispõe da moeda muito atrativa dos “CC” para negociar.
E isso que ainda não falei da absurda taxa de fiscalização.
## Assim como o MST o movimento dos funcionários da CORSAN também tem mercenários infiltrados e se aquele é bagunça este também o é. Os funcionários que se cuidem.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

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