Muitas pessoas que se manifestam através dos veículos
de comunicação e das redes sociais culpam os indigentes e os marginais pelo
caos em que atualmente vive o Brasil, em especial, e também o mundo.
Mas poucas pessoas se interrogam quem
administra o Brasil e também o mundo.
Acredito firmemente que os grandes
responsáveis pelo caos estabelecido no Brasil e no mundo são os administradores
provenientes das parcelas mais esclarecidas e mais abonadas que acabam
dominando o que chamamos de poder.
Entendo que os primeiros, indigentes e
marginais, são produto da insensibilidade dos governantes que têm o dever de
bem distribuir as riquezas nacionais e mundiais as concentram em uma parcela
reduzida da população.
A maioria quando pronuncia a expressão
marginal está se referindo aos moradores da periferia dos grandes centros, às
camadas de baixa renda, aos moradores de rua, às prostitutas, aos negros e se
esquece de que marginal é aquele que se comporta ao arrepio da lei, independente
de sua posição social, seu credo religioso ou político.
A lógica inversa em um primeiro momento
faz a maioria acreditar que os desassistidos são os responsáveis pelos
fracassos do Brasil e do mundo.
Mas como atribuir aos marginais e
miseráveis as mazelas do país se eles não têm a articulação e o domínio do
Poder?
Todos os privilégios são oriundos de
leis elaboradas por um legislativo desqualificado e discriminador que contempla
as benesses para poucos e esquece os menos favorecidos e/ou desamparados.
Esses mesmos legisladores que através
da sua ma fé, incompetência ou buscando criar um nicho eleitoral que atenda
seus interesses pessoais transformaram os servidores públicos em uma camada
intocável que escraviza a maioria da sociedade que os sustenta.
Não culpem os sem terra, os sem teto,
ou os sem nada, pois quem faz a desgraça do Brasil e do mundo são os donos do
poder que direcionam a maior parte da riqueza para ficar sob o domínio da
minoria egoísta, cruel e dominadora.
Quem comanda são os poderosos e ou seus
prepostos e por essa razão se enganam todos aqueles que atribuem à marginália,
aos indigentes e aos fracos o fracasso na condução do mundo.
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