Depende
muito mais do capricho da sua população do que do esforço de seus
administradores. Temos cidades bonitas e limpas; temos cidades feias e sujas.
Por quê? Porque temos habitantes que primam pela limpeza das suas casas, das
suas praças, das suas áreas públicas e das suas áreas de lazer, mas ao mesmo
tempo e nas mesmas comunidades temos os habitantes que vivem em meio à sujeira
que nem os porcos que chafurdam na lama.
Existem
nas cidades vários tipos de habitantes, mas
existem aqueles difícil de decifrar, pois gostam de depositar o lixo resultante
da limpeza da sua casa na calçada do vizinho. Esse tipo de vizinho é a
essência da desonestidade, pois desde que sua casa esteja limpa, pouco importa
que sua sujeira pareça ser do vizinho. E tem muita gente desse tipo.
Outros,
quando retornam de passeios gostam de enaltecer a beleza das cidades visitadas
e destacam de imediato, a pobreza da sua cidade de origem. Não se dão conta os
infelizes que as outras cidades são limpas e bonitas porque nelas residem
pessoas educadas cuja maioria colabora com a limpeza pública.
São
Gabriel é uma cidade que só é limpa porque a coleta do lixo deve ser o melhor
serviço público oferecido à população, pois se assim não fosse a cidade há
muito estaria mergulhada, permanentemente, na sujeira.
Não
existe Prefeito bom com comunidade ruim, assim como comunidades boas e
participativas produzem ótimos prefeitos.
A
Praça Independência, no Bairro Menino Jesus, já foi exemplo e orgulho de uma
comunidade ou parte de uma que se chama Associação
dos Moradores do Bairro Menino Jesus
(AMOBAMJE), que com sua primeira diretoria iniciou o movimento COMUNITÁRIO em
São Gabriel. Aquela Associação que nos seus primeiros vinte (20) anos de
existência foi modelo de organização hoje agoniza pelo descaso de alguns
moradores que já não os mesmos de então.
Sei
que muitos dirão que pagam IPTU e outras contribuições, mas esses pagamentos não
asseguram o direito de espalhar sujeira por todos os lugares que freqüentam. A
taxa cobrada junto ao IPTU se refere à coleta do lixo doméstico e a relação
custo/benefício é insignificante.
Gosto
da minha cidade e por essa razão quero vê-la bonita e organizada, embora ela
possa não gostar de mim. E daí? Gosto de tantas mulheres que não gostam de mim,
mas o fato de não gostarem não diminui a admiração que lhes devoto.
Vamos
gostar mais um pouquinho de nossa cidade, embelezá-la, limpá-la, pois isso não
é só obrigação da Prefeitura, mas sim iniciativa saudável de todos aqueles que
vivem em uma coletividade e desejam o seu desenvolvimento.
Vamos
amar o que é nosso, respeitar o que é dos outros e viver a paz.
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