sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O DCM joga novas luzes sobre o escândalo do BANESTADO.


Por Renan Antunes de Oliveira.
Postado em 11 jul 2016 por: Diário do Centro do Mundo
            Esta é uma matéria transcrita e assim como não sei da veracidade das matérias publicadas na grande mídia (Rede Globo, RBS e outras), também sua veracidade se deve ao seu autor.
            “Se alguém suspeita de parcialidade da Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário na caça aos corruptos deve comparar a lava Jato com o quase esquecido Escândalo Banestado para tirar sua conclusão.
            Foi o escândalo da hora na Era FHC, entre 1996 e 2003, também nas mãos do Juiz Sérgio Moro, mas sem pirotecnia do Petrolão.
            Um retrato da época mostra que nem todo delegado federal é um caçador de petistas.
            Que nem todo procurador do MPF investiga  corruptos em nome de Deus.
            E que o juiz premiado não teve o mesmo apetite justiceiro diante dos poderosos do tucanato.
            O Escândalo do Banestado serviu de modelo para as grandes operações midiáticas Mensalão e Petrolão da Era Lula-Dilma e é o melhor exemplo do pior das três instituições, cinco se incluídos Legislativo e Imprensa
            Nele, apurou-se que 124 bilhões de dólares foram levados e lavados no exterior.
            Nele, estavam envolvidos grandes empresas (Globo) e políticos expressivos.
            Mas estranhamente a CPI do caso deu em nada.
            E o Judiciário, no primeiro grande caso nas mãos de Moro, jogou pesado com laranjas, prendendo apenas chinelões.
            O procurador Celso Três e o delegado José Castilho levantaram a tampa do esgoto e se deram mal – suas carreiras acabaram quando denunciaram tucanos e seus aliados.
            Castilho e Três viraram críticos das instituições em que trabalham. A experiência pioneira deles foi desprezada pela cúpula.
            Hoje seus nomes ainda são respeitados entre a maioria dos colegas. Mas seus exemplos de seriedade, honestidade e competência não empolgaram as novas gerações. Muitos viram que agir com o eles é ruim para a carreira.
            Ninguém duvida: suas carreiras estagnaram por apontar culpados com longa folha de serviços prestados à elite que domina o país há séculos, o verdadeiro centro do poder.

            Esta é a história deles”.         
           
            É uma matéria longa para o meu espaço, por isso a publicarei em fatias. Obrigo-me a fazer isso para que meus leitores tenham as melhores condições de fazer suas próprias avaliações sobre o que acontece no país e que não foi, e não é publicado pelos maiores veículos de comunicação que manipulam relativa parcela da coletividade.
           
             


Nenhum comentário:

Postar um comentário