sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A CRIMINALIZAÇÃO DO PT



         O PSDB e o DEM, Partidos Políticos que se dizem diferentes do PT, mas que quando estiveram no poder central patrocinaram toda a sorte de escândalos, toda sorte de corrupção e ainda abortaram toda e qualquer tentativa de instalação de CPI, o que defendem é a cassação do Registro deste último, alegando que o mesmo não é um partido político, mas sim uma organização criminosa que foi fundada para assaltar o Brasil. Penso que todos os três são iguais bem como todos aqueles que os apóiam.
            Eles não se diferem na essência e muito menos na prática administrativa.
            É consabido que no Brasil tudo é partidarizado, pois até quem diz que não gosta de política, que não vota e que não tem filiação partidária quer dar palpite sobre a vida política nacional, estadual ou municipal.
            Este Brasil só terá chance de desenvolvimento quando o brasileiro admitir que o grande responsável pelo atraso é o seu comportamento cretino que faz com que defenda o criminoso do seu lado e acuse o do outro. O pensamento de que aos meus tudo é permitido, legal e justificável e que aos outros devem ser aplicados os rigores da Lei não permite o progresso, a disciplina e o bom convívio.
            As pessoas devem ter grandeza e sabedoria para saber que adversário não é inimigo e que o Mundo ou um País jamais terá um pensamento único.
            A discussão entre oponentes, quando estes são inteligentes e civilizados, sempre traz esclarecimentos úteis e válidos à solução das divergências.
            O PSDB e o DEM se esquecem de que se o TSE resolver cassar o registro do PT por, supostamente, existir no seu bojo verdadeiras quadrilhas, sobrará uma cassação para eles também, porque salvo rara exceção todos os partidos são iguais, principalmente aqueles que participaram das administrações federal, estaduais e municipais em qualquer tempo. O que lhes sobra em arrogância falta em sabedoria e prudência. Cuidado...

            Preparei-me para participar da entrevista do Inocêncio da C. F. Gonçalves e do Evandro Guedes, dia 11 do corrente, na RBC, às 14,00 horas. Fui descuidado, deixei a porta do escritório aberta, e por essa razão tive de atender um cidadão que precisava resolver uma questão importante, para ele, até às 15,00 horas. Ouvi só o início.
            O Evandro não representa mudança, pois ele já foi vereador e está na 2ª administração municipal (Baltazar e Roque/Baltazar) e apesar de moço já é bastante velho na política. O que lhe prejudica é o fato de receber uma remuneração sem a devida contraprestação de serviço, pois o próprio declara que se afastou da atual administração municipal.
           
            A discussão sobre os valores da terra nua, refletindo o preço de mercado de terras no dia 1º de janeiro do ano a que se refere declaração do ITR, é uma discussão técnica e desviá-la para a discussão ideológica ou política é próprio de quem desconhece a Lei ou age de má fé.
            É sabido de todos que constitucionalmente a competência do ITR continua exclusiva da União, a qual e somente ela pode editar ato normativo.
            O ITR é que nem o aluguel de um imóvel: Muito para quem paga e pouco para quem recebe e sempre é difícil às partes envolvidas chegar ao consenso. Mas quando há bom senso não é tão difícil como pintam.
            Já imaginaram se essa Lei fosse do governo Lula ou da Dilma? Seria um salve-se quem puder.
        .


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ILEGITIMIDADE


            O povo brasileiro é tão alienado que está aceitando a idéia daqueles ladrões de ontem que, sob o silêncio da grande mídia e o manto da impunidade roubaram tanto ou mais que os ladrões de hoje, o índice de popularidade de um governante é o atestado incontestável de ilegitimidade do exercício do poder.
            Mas ao mesmo tempo a mesma imprensa não pede o IMPEDIMENTO, por ilegitimidade, do mandato do Governador JOSÉ IVO SARTORI que pratica no Estado do Rio Grande do Sul as medidas da Presidente do Brasil.
            Os que se assanham pelo impedimento da Presidente da República não avaliam se sua saída é melhor ou pior para o País. No sistema presidencialista a substituição do Presidente sempre é traumática.
            Entregar o poder ao Aécio Neves não será cometer o mesmo erro de quando elegeram Fernando Collor? Segundo comentários do centro do País os dois são iguais nos gostos e têm os mesmos vícios.
            Não precisamos aumentar impostos federais e nem estaduais, mas precisamos e muito reduzir despesas desnecessárias que consomem os recursos nacionais.
            Porque ninguém fala na redução do Senado? Para que 81 Senadores?   
            Porque ninguém defende um Congresso unicameral em substituição ao funcionamento bicameral?
            Porque ninguém defende a redução da Câmara Federal, se até em São Gabriel existem pessoas que recebem um salário, mas não trabalham em Brasília nem aqui?
            Para que 513 Deputados Federais?
            Porque ninguém propõe a redução das Assembléias Legislativas?
            Qual a necessidade desse bando de Deputados Estaduais?
            Porque ninguém propõe a redução do número de Vereadores?
            Qual a necessidade desse bando de sanguessugas?
            Porque ninguém propõe a redução da publicidade oficial?
            Porque ninguém propõe o Sistema Parlamentar de Governo?
            Já pensaram o quanto nos custa a manutenção dessas estruturas exageradas e inúteis?
            A imprensa é quem comanda a nação, pois as pessoas perderam o hábito de participar das coisas importantes e só se envolvem, com raras exceções, no besteirol das redes sociais através do livro das caras.
            Onde estão as Revistas Veja, Isto é e outras que se fossem sérias fariam propostas sérias e convenceriam a sociedade a defender e aceitar as reformas necessárias ao desenvolvimento do País?
            Louvo o Ministro do Tribunal de Contas da União, João Augusto Nardes, que na qualidade de Deputado Federal pelo RS, em 2001, defendia a corrupção instalada no Governo Federal, pois retirou sua assinatura de um Pedido de CPI em nome da governabilidade, mas que atualmente, redimido, é um arauto da moralidade e defensor intransigente da cassação da Presidente.
            Há sim uma conspiração para o impedimento da Presidente, mas o que realmente os defensores da cassação querem é sepultar de vez as OPERAÇÕES LAVA JATO E ZELOTES, pois fatalmente sua continuidade atingirá todos os segmentos públicos e privados da República. E isso não é bom aos impolutos que são piores do que os ratos, mas que se pensam veneráveis.
            Certa vez fui convidado pelo Irton Marx para ingressar no movimento separatista da República do Pampa. Fiz-lhe somente a seguinte pergunta: Irton, qual povo habitará o novo País? Se for um novo estou dentro, mas se for o mesmo de hoje é tempo perdido.
            A simples troca da roupa não muda o corpo que a veste, nem existe pais novo com povo velho.
            Não se flagraram que o grande problema do Brasil é o seu povo? Será preciso abrir a cabeça de cada brasileiro e colocar ali dentro que o comportamento de cada um é o responsável pelo caos que impera e imperará aqui por muitos e muitos séculos?
            Pelo menos se lembrem disso quando eu faltar.
            Talvez daqui a dois mil anos este povo tome jeito.
            INSTRUÇÃO NORMATIVA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Nº. 1562, DE 29 de abril de 2015. ARTIGO 3º. As informações que devem ser fornecidas pelos municípios e Distrito Federal, anualmente, até o último útil de julho de cada ano e devem refletir o preço de mercado da terra nua, apurado em 1º de janeiro do ano a que se refere. Precisa ser mais claro?
            
           
           


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A BADERNA CONTINUA?



Recebi do Ministério Público do RS a seguinte correspondência:

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Ao vigésimo terceiro dia do mês de junho de dois mil e quinze, às nove horas, Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, 8º andar, Torre Norte, Bairro Praia de Belas, Porto Alegre, em sessão ordinária do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, estiveram presentes os seguintes Promotores e Procuradores de Justiça: MARCELO LEMOS DORNELLES, Procurador-Geral de Justiça, Presidente; RUBEN GIUGNO ABRUZZI, Corregedor-Geral do Ministério Público; GILBERTO THUMS; ROBERTO BANDEIRA PEREIRA; RICARDO DA SILVA VALDEZ; GILMAR POSSA MARONEZE; HELOISA HELENA ZIGLIOTTO; RENOIR DA SILVA CUNHA; ANGELA SALTON ROTUNNO; ALEXANDRE LIPP JOÃO (em substituição ao Conselheiro CLÁUDIO BARROS SILVA) e SYNARA JACQUES BUTELLI. Presente, também, a Promotora Corregedora, MARIA IVONETE MATTOS DE ANDRADE, e a Promotora-Assessora, MARTHA WEISS JUNG.

ATA 1422

A Conselheira HELOISA HELENA ZIGLIOTTO relatou o procedimento nº. RD.00884.00023/2014 encaminhado por Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Cível de São Gabriel para apreciação do indeferimento de instauração de inquérito civil, tendo por objeto possível improbidade administrativa, correspondente a fechamento de rua pública pra fazer estacionamento particular. O egrégio Conselho Superior do Ministério Público, à unanimidade, nos termos do voto escrito da Conselheira-Relatora, desproveu o recurso interposto por Bereci da Rocha Macedo e manteve a decisão que indeferiu a instauração de inquérito Civil. A Conselheira-Relatora HELOISA HELENA ZIGLIOTTO reviu seu posicionamento em atenção ao posicionamento dos Conselheiros, RICARDO DA SILVA VALDEZ, ROBERTO BANDEIRA PEREIRA E RENOIR DA SILVA CUNHA, excluindo o encaminhamento de cópia do expediente à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos.


                        Em 30-06-2015


Martha Weiss Jung.
Promotora-Assessora.

Todos os poderes se voltam contra os cidadãos corretos, implantando a República da desordem, da falta de respeito, da soberba e da empáfia, e nesse turbilhão de vaidades esquecem que, salvo honrosa exceção, as autoridades, com suas decisões esdrúxulas, são as maiores responsáveis pela violência que se instala no País. Mas esta luta solitária não terminou, pois apelarei a Deus, ao Papa, ou ao diabo. O Judiciário Brasileiro, com suas decisões, já fez Serafim Machado acreditar em lobisomem. Far-me-á acreditar em boitatá? Só falta essa... Posso ter errado na ação proposta, mas aguardo desdobramentos para corrigi-la, pois entendo que o Prefeito, no caso, comete crime de responsabilidade.







sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PORQUE NÃO O INOCÊNCIO?



            Não dou o mínimo valor a certos protestos porque partem de pessoas desautorizadas para fazê-los, além de conter em seu bojo toda sorte de vagabundos, de aproveitadores, de corruptos pequenos que reclamam de corruptos grandes, mas principalmente porque a maioria dos que protestam não tem comportamento e muito menos moral para tanto.
            Protestam, mas votam sempre nos mesmos e inventam as desculpas mais idiotas para justificar seus erros ou seus equívocos. Um exemplo gritante do que falo é a justificativa de certos eleitores que votaram no PT, nas eleições municipais, mas negam o seu voto, como se ele não tenha ajudado a eleger o nosso atual Prefeito: Conversando um muito amigo e eleitor, o mesmo disse que nunca tinha votado no PT, ao que imediatamente contestei, pois ele votou no Roque Montagner. Pasmem para a resposta que ele deu: “Bereci, eu não votei no PT e muito menos no Roque, eu votei no BALBO”. Acredite se quiser. Como acreditar nessa gente?
            O Baltazar já foi prefeito por quatorze (14) longos anos e está velho; o Rossano já foi prefeito por doze (12) longos anos e todos sabemos do que é capaz; daí a pergunta que intitula esta matéria: Porque não dar uma oportunidade ao Inocêncio?
            O Inocêncio não precisa de apresentação, pois a cidade o conhece. Empresário rural que muito bem administra seu patrimônio, jovem, honesto, até prova em contrário, o que deveria ser obrigação de todos, mas que está se tornando virtude nos tempos bicudos que atravessamos.
            Estou gastando meus setenta (70) anos, muito bem vividos, e fiquei careca tentando mostrar à minha coletividade que é ela que tem que criar seus líderes e não aceitar a liderança de aventureiros que trabalham em prol dos seus projetos pessoais.
            O candidato tem de ser escolhido pela coletividade e isso não está acontecendo. A sociedade é que tem a responsabilidade de escolher seus candidatos e elegê-los e assim comprometê-los com as suas prioridades. Hoje os candidatos precisam de verdadeiras montanhas de dinheiro para comprar seus eleitores e depois de eleitos não têm o mínimo compromisso com os mesmos, pois compraram o mandato.
            Acabem com a frescura de que o candidato tem de ser bonito, sorridente, distribuidor de beijos e abraços, pois é o que lhe convém nessas ocasiões. O candidato precisa ter vida pregressa, ser de confiança, mas principalmente competente. E isso o Inocêncio o é.
            O maior erro que vocês eleitores cometem é a exigência da muito questionável experiência. Ninguém nasceu com uma cruz na testa identificando-o como Prefeito. Todos os que são ex-prefeitos tiveram uma primeira (1ª) vez e quando foram eleitos também eram inexperientes. Ninguém nasce pronto, a experiência se adquire.
            Não escrevo sobre o Inocêncio porque ele é meu amigo, mas sim porque tenho contatado com diversos cidadãos e nenhum tem se mostrado receptivo à idéia de ser o candidato indicado pelas forças vivas da cidade. A indiferença da maioria assusta.
            Assim como a coletividade criou o Baltazar, o Rossano, o Roque e tantos outros, porque não pensar em reunir uns cinquenta ou cem líderes e criar um novo nome para nos representar?
            Penso que o INOCÊNCIO DA CUNHA FERNANDEZ GONÇALVES é um dos bons nomes a ser considerado pela nossa comunidade.
            Está lançada a idéia, apresento e recomendo o nome do Inocêncio por ser da minha confiança, mas não quer dizer que não possa ser um outro. Afinal, não pedi autorização para escrever esta matéria, mas espero que o Inocêncio não se zangue.
            A minha maior preocupação é sair da mesmice que inferniza nossa cidade há 40 anos.