Entre
as diversas secretarias municipais parece que existe uma com a finalidade de
incentivar o turismo e assim justificar o seu alto custo de manutenção.
Há
muitos anos morador no Bairro Menino Jesus penso todos os dias em uma utilização
ao campo do patronato que não prejudique o meio ambiente e que ao mesmo tempo
proporcione uma receita para a instituição que o administra.
A
referida área é sem sombra de dúvidas uma reserva ecológica e assim deve permanecer
para beneficiar toda a coletividade.
E
por que não criar um parque campestre de visitação?
Seria
um projeto de preservação com finalidade lucrativa, pois seria uma área
arborizada, com iluminação, churrasqueiras individuais, ruas internas calçadas,
naturalmente com banheiros, (mais de um), chuveiros, enfim com toda a
infra-estrura para uso individual ou coletivo que justifique a cobrança de uma
tarifa de ingresso.
Nossa
cidade está muito feia e oferece poucas opções para visitação aos turistas que,
por uma razão ou outra, aqui chegam.
Os
nossos administradores que parem de pensar somente no salário nosso do fim de
cada mês e ponham sua criatividade em exercício para criar um projeto para a
cidade.
Espero que analisem com carinho a presente sugestão.
Para um município com cento e
cinquenta e cinco (155) anos de emancipação política e que até a presente data
nunca se importou em dotar de uma boa infra-estrutura o acesso ao Parque de
Exposições Assis Brasil e ao Jóquei Clube, ambos situados na Avenida Tito
Prates, é deveras quase impossível aceitar e realizar a sugestão acima.
Os
investimentos faltam porque a administração municipal mantém em torno de
duzentos e quarenta (240) cargos de confiança ao custo de, suponhamos, R$
1.500,00 (um mil e quinhentos reais), em média, cada um: 240,00 x R$ 1.500,00
teríamos um montante de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) ao mês,
cujo valor multiplicado por quatro (4) anos de mandato se chega à soma de R$
17.280.000,00 (dezessete milhões duzentos e oitenta mil reais). É uma soma
fantástica que escapa pelo ralo das despesas desnecessárias.
Todos
os vereadores se dizem defensores dos interesses populares e se a afirmativa
fosse verdadeira nossos queridos edis poderiam abrir mão de R$ 2.000,00 (dois
mil reais) por mês que multiplicados por (quinze) l5 somam R$ 30.000,00.
Multiplicando-se doze (12) por R$ 30.000,00 chega-se a R$ 360.000,00 ano, que
multiplicados por quatro (4) anos o total é R$ 1.440.000,00 (um milhão
quatrocentos e quarenta mil reais).
R$
17.280.000,00 (economia com Cargos de Confiança) + R$ 1.440.000,00 (colaboração
do legislativo) = R$ 18.720.000,00 (dezoito milhões setecentos e vinte mil
reais). Uma bagatela?
Todos
os administradores públicos sabem fazer essa ridícula continha, mas não a
adotam porque perderiam os seus adoradores que são sustentados com verdadeiras
fortunas que saem dos cofres públicos. O recurso, como provado acima, existe,
mas a sua má aplicação é a realidade.
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