A eleição em dois (2) turnos nas
cidades com mais de duzentos (200) mil eleitores tem por finalidade impedir que
os candidatos eleitos as administrem escolhidos pelas minorias.
O
objetivo dos dois turnos é bastante claro, impedir que o escolhido represente a
minoria, por isso precisa ter a votação da maioria absoluta dos eleitores para
ser proclamado vitorioso em qualquer eleição regida por essa norma e a maioria
absoluta nada mais é do que a metade mais um dos que escolhem ou votam.
Alegar
que o mandato da Presidente do Brasil é ilegítimo porque não obteve uma maioria
de dois terços ou superior dos votos dos eleitores é agir de má fé ou conspirar
para prejudicar o Brasil.
A
grande mídia, porque a vitoriosa não foi e não é da sua simpatia, criou ou
abraçou a estupidez da ilegitimidade do mandato porque a diferença de votos não
foi de maior expressão. Isso é ridículo e desprezível.
O Brasil vai mal, dizem, com a atual
Presidente, mas quem garante que não iria muito pior com o garoto das Minas
Gerais? Não escrevo sobre hipóteses, perdeu, perdeu e acabou. A
imprensa aeciana que especule porque o garoto das Minas Gerais perdeu a eleição
no seu Estado de origem.
O
Governo, para quem ainda não sabe, é constituído dos poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário, mas hoje estão divorciados, eis que cada um, pela vaidade das
pessoas que os constituem, luta pelos interesses corporativos prejudicando
enormemente o País e por suposto toda a coletividade.
Espalhadas
por esse Brasil continental têm pessoas que usam os partidos políticos e seus
parlamentares para serem incluídas na folha de pagamento da Câmara Federal ou
do Senado da República, mas não trabalham em Brasília e nem no seu município de
origem se transformando em parias muito bem remuneradas pelos recursos
públicos. E a maioria dos correligionários ao chamá-las de vivas e/ou
inteligentes, parece, não percebe que é a otária que paga a conta.
Não
viajo, mas tenho computador e através dele acompanho todos os grandes jornais e
posso avaliar o péssimo jornalismo praticado no Brasil. Dizem tantas asneiras
como a seguinte: o povo vai pagar o
aumento da gasolina, da água, da luz, o produto da roubalheira, etc., e
insistem nisso todos os dias. Pergunto: E quando o povo não pagou? Em
que país do mundo não é o povo que paga os desmandos dos seus administradores?
Por favor, me ajudem, pois desconheço e gostaria de saber que país é esse.
É
melhor cada um fazer a sua parte do que esperar um “salvador” que nunca virá.
Volto a ocupar este espaço
primeiro por um compromisso assumido comigo; segundo por um compromisso
assumido com o dono do jornal e terceiro pelos leitores que prestigiam este
veículo de comunicação. Estudei, e muito, mudar o estilo, mas mais uma vez me
convenci de que alguém da própria imprensa precisa também cobrar que a imprensa
publique a verdade que interessa ao povo e não matérias para agradar ou
promover A ou B que nos bastidores tem um comportamento igual ou pior ao
daqueles que tanto criticam.
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