quarta-feira, 4 de março de 2015

ELEIÇÃO EM DOIS (2) TURNOS.


 


         A eleição em dois (2) turnos nas cidades com mais de duzentos (200) mil eleitores tem por finalidade impedir que os candidatos eleitos as administrem escolhidos pelas minorias.

            O objetivo dos dois turnos é bastante claro, impedir que o escolhido represente a minoria, por isso precisa ter a votação da maioria absoluta dos eleitores para ser proclamado vitorioso em qualquer eleição regida por essa norma e a maioria absoluta nada mais é do que a metade mais um dos que escolhem ou votam.

            Alegar que o mandato da Presidente do Brasil é ilegítimo porque não obteve uma maioria de dois terços ou superior dos votos dos eleitores é agir de má fé ou conspirar para prejudicar o Brasil.

            A grande mídia, porque a vitoriosa não foi e não é da sua simpatia, criou ou abraçou a estupidez da ilegitimidade do mandato porque a diferença de votos não foi de maior expressão. Isso é ridículo e desprezível.

            O Brasil vai mal, dizem, com a atual Presidente, mas quem garante que não iria muito pior com o garoto das Minas Gerais? Não escrevo sobre hipóteses, perdeu, perdeu e acabou. A imprensa aeciana que especule porque o garoto das Minas Gerais perdeu a eleição no seu Estado de origem.

            O Governo, para quem ainda não sabe, é constituído dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mas hoje estão divorciados, eis que cada um, pela vaidade das pessoas que os constituem, luta pelos interesses corporativos prejudicando enormemente o País e por suposto toda a coletividade.

            Espalhadas por esse Brasil continental têm pessoas que usam os partidos políticos e seus parlamentares para serem incluídas na folha de pagamento da Câmara Federal ou do Senado da República, mas não trabalham em Brasília e nem no seu município de origem se transformando em parias muito bem remuneradas pelos recursos públicos. E a maioria dos correligionários ao chamá-las de vivas e/ou inteligentes, parece, não percebe que é a otária que paga a conta.

            Não viajo, mas tenho computador e através dele acompanho todos os grandes jornais e posso avaliar o péssimo jornalismo praticado no Brasil. Dizem tantas asneiras como a seguinte: o povo vai pagar o aumento da gasolina, da água, da luz, o produto da roubalheira, etc., e insistem nisso todos os dias. Pergunto: E quando o povo não pagou? Em que país do mundo não é o povo que paga os desmandos dos seus administradores? Por favor, me ajudem, pois desconheço e gostaria de saber que país é esse.

            É melhor cada um fazer a sua parte do que esperar um “salvador” que nunca virá.

         Volto a ocupar este espaço primeiro por um compromisso assumido comigo; segundo por um compromisso assumido com o dono do jornal e terceiro pelos leitores que prestigiam este veículo de comunicação. Estudei, e muito, mudar o estilo, mas mais uma vez me convenci de que alguém da própria imprensa precisa também cobrar que a imprensa publique a verdade que interessa ao povo e não matérias para agradar ou promover A ou B que nos bastidores tem um comportamento igual ou pior ao daqueles que tanto criticam.

        
        

        

           

 

 

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