Basta
morrer para ser herói. A exploração da morte do Eduardo Campos já se faz sentir
através da grande mídia brasileira e por todos os aproveitadores que pensam em
comover a maioria do povo brasileiro.
Não sou emocional, razão pela qual
tenho minha própria interpretação para as tragédias que se sucedem, pois elas
sempre acontecem e acontecerão com os vivos e atingem todos aqueles que de uma
maneira ou de outra lhes rodeiam.
E neste momento, através desta simples
página, tento provar que a maioria que lamenta a falta do Eduardo Campos na
corrida presidencial nada mais é do que oportunista de plantão.
Todos os atuais candidatos lamentam e
choram sua perda, mas se ele era tão bom e representava a solução para o Brasil
porque não abriram mão de seus propósitos a favor de sua candidatura? Morreu,
então era a solução.
A aventureira Marina Silva, segundo
noticiado na grande imprensa, não tem nenhum compromisso com as idéias do
falecido, haja vista que está liberada pelos líderes do PSB para, independente
do resultado da eleição, prosseguir na caminhada para conseguir o registro no
TSE de sua seita chamada de REDE.
Vivo Eduardo Campos não era solução,
pois tinha um percentual em torno de 8% na preferência dos eleitores para ser
eleito Presidente do Brasil. Prestem atenção, vivo não servia, porém morto e
num passe de mágica se tornou a solução.
Por quê? Porque a exploração da sua morte conforme a última pesquisa fez
com que ultrapassasse o segundo colocado na corrida presidencial. Ironia?
Definam como quiserem.
O grande perdedor com a morte do
Eduardo Campos foi o grupo dos Arraes que dominava o PSB de Pernambuco, pois
Marina Campos, apesar de vice na chapa, nunca foi e não é comprometida com os
postulados daquele partido e muito menos com as idéias do ex-candidato. Beto
Albuquerque que até ontem era secretário da administração do PT no RS está
longe de ser consenso na condição de novo vice agora de Marina Silva. De
repente, não mais que de repente o PSB pernambucano que tinha tudo acabou sem
nada.
Pode ganhar a eleição? Pode, mas se
isso vier a acontecer muito mais cedo do que pensam os detratores da atual
Presidente chorarão a sua falta.
Beto Albuquerque diz que as raposas da
política brasileira têm de dar o lugar à renovação. Então que desista da sua
candidatura, pois ele já é uma das raposas que diz combater. E principalmente
pelas que carrega a tiracolo.
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