sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A PREVIDÊNCIA É UM BURACO


 

 

            Um tema que os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul precisam discutir com mais profundidade é o do Instituto de Previdência do Estado (Ipergs), que se tornou inviável financeiramente, diante da elevação dos gastos com as aposentadorias e pensões dos funcionários públicos estaduais. De acordo com o presidente do SINDIATACADISTA-RS, Zildo de Marchi, mais de R$ 500 milhões são tirados, mensalmente, do Tesouro do Estado para cobrir os déficits do Ipergs. Além de diminuir o dinheiro para os demais setores e inviabilizar qualquer tipo de investimento, seja em rodovias, educação, saúde e segurança, é um buraco sem fundo que vai, brevemente, inviabilizar a administração do Estado.

            BURACO II – O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Rio Grande do Sul, em parceria com a Pucrs, fez um estudo sobre o assunto e concluiu que 29% das despesas do Estado são destinados para menos de 2% da população, isto é, os inativos do Ipergs – são 144.031 aposentados e 46.520 pensionistas. Somente com a folha de inativos do serviço público gasta-se mais de R$ 12 bilhões/ano. “Os longos quatro anos de cada gestão terminam e não vemos um debate concreto e ações efetivas para resolver essa questão”, afirma o presidente do SESCON-RS, Diogo Chamun. Segundo ele, o modelo de Previdência do Estado precisa ser alterado, sob pena de inviabilizar a gestão no médio prazo.

            BURACO III – Além do número de aposentados, o custo de cada um, no Rio Grande do Sul, é muito elevado. Os inativos do serviço público gaúcho custam R$ 1.070,00 por ano a cada habitante do Estado. Em segundo lugar está o Mato Grosso com custo per capita anual de R$ 703,00 e, em terceiro, o Rio de Janeiro, com R$ 648,00. A média nacional ficou em R$ 462,00. Ou seja, o Rio Grande do Sul paga proporcionalmente mais que o dobro da média brasileira com a folha dos inativos. No acumulado dos últimos 10 anos, tirando os efeitos da inflação, essa despesa cresceu 177,1% (se pagava no Rio Grande do Sul R$ 386,00 per capita em 2004). A previdência social gaúcha consome 29,1% do dinheiro que o governo recolhe, quando a educação gasta apenas 14,2%, a saúde, 9,8%, e a segurança, 5,5%. O SESCON-RS criou o Projeto Gestão Pública Eficaz para levantar debates como este. (JC. 29.07.2014 – Danilo Ucha – Painel Econômico).

                Os estudiosos ainda levarão muito tempo para encontrar o Sistema de Previdência Social ideal, haja vista, a complexidade do assunto.

 

O processo que corre em segredo de justiça visa proteger a sociedade ou ao faltoso? Aquele que, de sã consciência, pratica o ilícito pouco está ligando à sua honra e ao seu nome e em razão disso não há porque de a Justiça protegê-lo. Quanto maior a proteção ao criminoso, maior é a exposição da coletividade aos prejuízos decorrentes de sua atuação maléfica.

  

 

 

 

 

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