sexta-feira, 11 de abril de 2014

UMA CIDADE UNIVERSITÁRIA


 

 

         Muitos são-gabrielenses ainda não se deram conta de que nossa cidade tem duas (2) universidades e desse modo se prepara para o desenvolvimento. Negar essa realidade é comum naqueles que torcem pelo fracasso de tudo e de todos.

            A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) está para São Gabriel como outrora esteve a UFSM para nossa vizinha Santa Maria. O crescimento daquela cidade foi impulsionado, sem sombra de dúvidas, pela instalação e funcionamento da Universidade. Por que a Unipampa não pode desempenhar o mesmo papel aqui?

            A conscientização dos habitantes de que são eles os responsáveis pelo desenvolvimento ou não do seu município é o início da mudança de comportamento que oportunizará avanços em todos os seus setores de atividade.

            Para os que não sabem as Universidades têm atraído estudantes de todos os recantos do RS e dos mais diversos Estados do Brasil trazendo com eles o intercâmbio de conhecimentos e costumes.

            Nossas Universidades são pólos desenvolvimentistas que devem orgulhar a todos, principalmente os que a chamam de SANGA BRIEL em um desrespeito estúpido e ridicularizador.

            Não é comprando na cidade uruguaia de Rivera que vamos aquecer o comércio local e muito menos investindo na aquisição de imóveis em Santa Maria, em Porto Alegre ou em qualquer outra cidade que contribuiremos com o desenvolvimento pleno de nossa comuna.

            O desleixo e a omissão de quantos têm administrado o município são os responsáveis maiores pelo acanhamento de nossa infra-estrutura.

            A Avenida Tito Prates, acesso ao nosso parque de exposição, abandonada, mal cuidada é uma testemunha silenciosa, há cento e cinquenta anos, do que afirmo. Não existe justificativa válida das autoridades e muito menos da coletividade.

            O descaso com sua história representado pela mudança, sem justo motivo, da data da sua emancipação política ofende a memória de quantos a construíram.

            O silêncio dos que participaram dos festejos do seu centenário em 1959 é a demonstração viva de descaso, desânimo e muito pior, de INDIFERENÇA que joga no baú do esquecimento fatos que construíram a verdadeira história.

            Honrem nossa cidade e tomem consciência de que quer queiram ou não os destruidores da verdadeira história que hoje ela é UMA CIDADE UNIVERSITÁRIA de fato e de direito. Não esqueçam disso.

 

             

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