A
matéria foi escrita e publicada no ano de 2008, edição de 29 de março, no
Jornal C. de Notícias. Republico parte da mesma porque é do interesse dos
contribuintes do Município.
“Parece
que o horário de verão implantado na Prefeitura Municipal de São Gabriel, das
8,00 às 14,00 horas, se estenderá até o fim do ano, pelo menos. A decisão foi
tomada, segundo se comenta, em nome da redução de custos. Quem trabalha junto a
essa repartição pública sofre prejuízos com esse horário, pois se medido pela
produtividade se resume a três (3), no máximo quatro (4) horas, de atendimento
aos contribuintes. Além disso, existem os funcionários que chegam de 15 a 20 minutos
permanentemente atrasados; outros saem para o almoço e não voltam,
sobrecarregando os bons e prejudicando os contribuintes e outros, os CCs,
aduladores que nada fazem exceto puxar o saco
do rei e cujo maior esforço é sacar a remuneração que lhes é depositada
regiamente no Banco, em um flagrante desrespeito aos que trabalham e aos
contribuintes. Não pensem, porém que a economia produzida pela redução do
horário retorna aos contribuintes. Não, ela é aplicada ostensivamente em
publicidade pela assessoria municipal de imprensa. Ou será que esse horário é um compromisso de campanha ou exigência para
a reeleição?
A administração
pública municipal, como de resto as outras, tem por obrigação trabalhar pelo
bem estar da coletividade em geral e não pelo bem estar de funcionários,
administradores ou dos amigos destes. As medidas tomadas pelos administradores
não podem vir de encontro aos interesses daqueles que, com seus impostos,
sustentam toda a estrutura funcional".
Mudou
alguma coisa? A manutenção desse ridículo horário é o tal choque de gestão de
que tanto falava o candidato (hoje Prefeito) quando em campanha política?
Fiquei
sabendo que o dito horário contempla somente o setor administrativo, pois
outras secretarias como Saúde e Serviços Urbanos, por exemplo, continuam com
horário normal. Por quê?
Pode-se
dizer que o referido horário se confunde com vadiagem remunerada, eis que no
fundo só beneficia determinados funcionários.
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Outro
grave problema que está a exigir uma atitude da Prefeitura, setor de
meio-ambiente, é o depósito de material de construção da empresa CONSTRULAR,
localizado à Rua Antonio Mercado esquina com a 1º de Janeiro, na propriedade da
Fundação Agrícola (PATRONATO). A licença, se existe, deve ser cassada, pois o
local é inadequado para esse tipo de atividade por ser bastante poluente. A
poluição é permanente e atinge a zona residencial, Bairro Menino Jesus, Bairro
Medeiros e Bairro Andrade, como também aos comerciantes de gêneros alimentícios
da periferia. É pão com terra, carne com pó de brita, hortifrutigranjeiro com
resíduo de balastro, etc. Ainda existe o perigo iminente de entupimento da rede
de esgoto do Bairro M. Jesus, pois as constantes chuvas conduzem apreciável
quantidade de areia, terra, balastro, pó de brita para o seu interior. O
direito de trabalhar é reconhecido por todos, mas o lucro não deve ser obtido
causando prejuízo à saúde da população vizinha que também é cliente da
CONSTRULAR. Esse dano deveria ter sido considerado pela autoridade anterior que
deferiu a pretensão da empresa proprietária.
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Falta a catraca para registrar o número de pessoas que entra no
estádio nos dias de jogos. Sugiro que o boletim informativo de cada jogo seja
publicado, pois essa atitude provocará a adesão de novos colaboradores. Ou
não?
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