sexta-feira, 25 de abril de 2014

HORÁRIO INCONVENIENTE


 

 

            A matéria foi escrita e publicada no ano de 2008, edição de 29 de março, no Jornal C. de Notícias. Republico parte da mesma porque é do interesse dos contribuintes do Município.

            “Parece que o horário de verão implantado na Prefeitura Municipal de São Gabriel, das 8,00 às 14,00 horas, se estenderá até o fim do ano, pelo menos. A decisão foi tomada, segundo se comenta, em nome da redução de custos. Quem trabalha junto a essa repartição pública sofre prejuízos com esse horário, pois se medido pela produtividade se resume a três (3), no máximo quatro (4) horas, de atendimento aos contribuintes. Além disso, existem os funcionários que chegam de 15 a 20 minutos permanentemente atrasados; outros saem para o almoço e não voltam, sobrecarregando os bons e prejudicando os contribuintes e outros, os CCs, aduladores que nada fazem exceto puxar o saco  do rei e cujo maior esforço é sacar a remuneração que lhes é depositada regiamente no Banco, em um flagrante desrespeito aos que trabalham e aos contribuintes. Não pensem, porém que a economia produzida pela redução do horário retorna aos contribuintes. Não, ela é aplicada ostensivamente em publicidade pela assessoria municipal de imprensa. Ou será que esse horário é um compromisso de campanha ou exigência para a reeleição?

            A administração pública municipal, como de resto as outras, tem por obrigação trabalhar pelo bem estar da coletividade em geral e não pelo bem estar de funcionários, administradores ou dos amigos destes. As medidas tomadas pelos administradores não podem vir de encontro aos interesses daqueles que, com seus impostos, sustentam toda a estrutura funcional".

            Mudou alguma coisa? A manutenção desse ridículo horário é o tal choque de gestão de que tanto falava o candidato (hoje Prefeito) quando em campanha política?

            Fiquei sabendo que o dito horário contempla somente o setor administrativo, pois outras secretarias como Saúde e Serviços Urbanos, por exemplo, continuam com horário normal. Por quê?

            Pode-se dizer que o referido horário se confunde com vadiagem remunerada, eis que no fundo só beneficia determinados funcionários.

            ### Outro grave problema que está a exigir uma atitude da Prefeitura, setor de meio-ambiente, é o depósito de material de construção da empresa CONSTRULAR, localizado à Rua Antonio Mercado esquina com a 1º de Janeiro, na propriedade da Fundação Agrícola (PATRONATO). A licença, se existe, deve ser cassada, pois o local é inadequado para esse tipo de atividade por ser bastante poluente. A poluição é permanente e atinge a zona residencial, Bairro Menino Jesus, Bairro Medeiros e Bairro Andrade, como também aos comerciantes de gêneros alimentícios da periferia. É pão com terra, carne com pó de brita, hortifrutigranjeiro com resíduo de balastro, etc. Ainda existe o perigo iminente de entupimento da rede de esgoto do Bairro M. Jesus, pois as constantes chuvas conduzem apreciável quantidade de areia, terra, balastro, pó de brita para o seu interior. O direito de trabalhar é reconhecido por todos, mas o lucro não deve ser obtido causando prejuízo à saúde da população vizinha que também é cliente da CONSTRULAR. Esse dano deveria ter sido considerado pela autoridade anterior que deferiu a pretensão da empresa proprietária.

            ### Falta a catraca para registrar o número de pessoas que entra no estádio nos dias de jogos. Sugiro que o boletim informativo de cada jogo seja publicado, pois essa atitude provocará a adesão de novos colaboradores. Ou não?

             

           

           

           

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