sexta-feira, 13 de setembro de 2013

PERDÃO INDEVIDO


 

 

            Diversas vezes tenho mencionado neste espaço que existe uma forte tendência no Brasil de prejudicar os corretos e beneficiar os faltosos ou punir os justos e absolver os culpados. Por essa razão é que estou transcrevendo o texto de autoria do senhor Humberto Ruga, com o título acima, publicado no JC, edição de 6, 7 e 8 de setembro de 2013.

            “Circula na Câmara dos Deputados um projeto com o apoio do Ministério dos Esportes de perdoar a dívida dos clubes de futebol do Brasil, avaliada em torno de R$ 4 bilhões, o que no meu entender constitui-se numa afronta ao povo brasileiro, de maneira especial  para aqueles que pagam religiosamente os seus impostos. Quando os grandes clubes do futebol do Brasil pagam salários mensais acima de R$ 500 mil deixando de recolher os tributos inerentes a esses salários, temos na realidade uma apropriação indébita, que merece ser punida e não estimulada. O Brasil tem tido na direção da CBF ou CBD nos últimos 35 anos sonegadores e até contrabandistas acusados pela Receita Federal. Também em muitas federações brasileiras existiu e existe esse tipo de gente que comanda o futebol. Com este dinheiro que se deixa de recolher, poderíamos construir no mínimo 100 hospitais regionais de grande porte totalmente equipados, o que viria ajudar a resolver em grande parte o problema Da saúde em nosso país. Se a saúde não for considerada prioritária, poderíamos optar pela construção de 4 mil escolas na base de R$ 1 milhão cada.

            Sou um fã do esporte, entendo que esporte é fundamental na formação de um povo, mas um projeto desse tipo em período pré-eleitoral, além de ser demagógico é desonesto. Entendo que o escândalo do custo das arenas e do próprio Maracanã já sangrou suficientemente os cofres do nosso país. Aproveito a oportunidade para questionar perguntando o que foi feito da Timemania? É imprescindível que um balanço desse tipo de aposta seja tornado público. Está na hora de o governo brasileiro tomar uma atitude em defesa da sua constituição, que no seu artigo 5 diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Empresário e ex-presidente da Federasul.

           

            ### Muitas pessoas não sabem quando existe o direito de resposta. Ele deve existir para re-ti-fi-car informações, mas não opiniões. Sou um jornalista responsável, defensor da verdade e não uso este espaço para denegrir a imagem de ninguém. O pedido de resposta, no meu ponto de vista indevido, foi concedido. Lamento que o espaço tenha sido usado equivocadamente, pois nada do que foi escrito neste espaço na edição de 03 de setembro corrente foi retificado. É a primeira vez que um direito de resposta não responde nada, pelo contrário RATIFICA o conteúdo contestado. É um direito que o jornalista reconhece divergirem dele, mas é uma obrigação reconhecerem sua ética e o seu direito de pensar diferente quando opina sobre fatos que não foram criados pelo mesmo. Nada tenho contra a Diretoria da Amobamje e muito menos contra o indivíduo e o vereador André Lemes, pois não conheço nem a um e nem ao outro. Senhor Presidente, muito somei e até multipliquei com trabalho prestado, com idéias e com colaboração financeira sempre que solicitado pelas diretorias da Amobamje. O Senhor tem toda a razão quando diz que não somo, pois acredito que não era nascido, ou então muito pequeno, quando organizamos esse Bairro para todos. O Senhor queira ou não tem muito da minha participação nessa associação e disso seus pais são testemunhas. Encerro por aqui. Desejo muito sucesso no exercício de suas atividades, o que acredito obterá desde que exerça o cargo com a postura que ele exige. Nós os velhos, mal ou bem, fizemos a nossa parte, agora é a vez de  vocês, jovens, que tudo sabem e tudo podem.

            Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

 

           

Nenhum comentário:

Postar um comentário