Diversas
vezes tenho mencionado neste espaço que existe uma forte tendência no Brasil de
prejudicar os corretos e beneficiar os faltosos ou punir os justos e absolver
os culpados. Por essa razão é que estou transcrevendo o texto de autoria do
senhor Humberto Ruga, com o título acima, publicado no JC, edição de 6, 7 e 8
de setembro de 2013.
“Circula
na Câmara dos Deputados um projeto com o apoio do Ministério dos Esportes de
perdoar a dívida dos clubes de futebol do Brasil, avaliada em torno de R$ 4
bilhões, o que no meu entender constitui-se numa afronta ao povo brasileiro, de
maneira especial para aqueles que pagam religiosamente
os seus impostos. Quando os grandes clubes do futebol do Brasil pagam salários
mensais acima de R$ 500 mil deixando de recolher os tributos inerentes a esses
salários, temos na realidade uma apropriação indébita, que merece ser punida e
não estimulada. O Brasil tem tido na direção da CBF ou CBD nos últimos 35 anos
sonegadores e até contrabandistas acusados pela Receita Federal. Também em
muitas federações brasileiras existiu e existe esse tipo de gente que comanda o
futebol. Com este dinheiro que se deixa de recolher, poderíamos construir no
mínimo 100 hospitais regionais de grande porte totalmente equipados, o que
viria ajudar a resolver em grande parte o problema Da saúde em nosso país. Se a
saúde não for considerada prioritária, poderíamos optar pela construção de 4
mil escolas na base de R$ 1 milhão cada.
Sou
um fã do esporte, entendo que esporte é fundamental na formação de um povo, mas
um projeto desse tipo em período pré-eleitoral, além de ser demagógico é
desonesto. Entendo que o escândalo do custo das arenas e do próprio Maracanã já
sangrou suficientemente os cofres do nosso país. Aproveito a oportunidade para
questionar perguntando o que foi feito da Timemania? É imprescindível que um
balanço desse tipo de aposta seja tornado público. Está na hora de o governo
brasileiro tomar uma atitude em defesa da sua constituição, que no seu artigo 5
diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Empresário
e ex-presidente da Federasul.
###
Muitas pessoas não sabem quando existe o direito de resposta. Ele deve existir
para re-ti-fi-car informações, mas não opiniões. Sou um jornalista responsável,
defensor da verdade e não uso este espaço para denegrir a imagem de ninguém. O
pedido de resposta, no meu ponto de vista indevido, foi concedido. Lamento que
o espaço tenha sido usado equivocadamente, pois nada do que foi escrito neste
espaço na edição de 03 de setembro corrente foi retificado. É a primeira vez que
um direito de resposta não responde nada, pelo contrário RATIFICA o conteúdo
contestado. É um direito que o jornalista reconhece divergirem dele, mas é uma
obrigação reconhecerem sua ética e o seu direito de pensar diferente quando opina
sobre fatos que não foram criados pelo mesmo. Nada tenho contra a Diretoria da
Amobamje e muito menos contra o indivíduo e o vereador André Lemes, pois não
conheço nem a um e nem ao outro. Senhor Presidente, muito somei e até
multipliquei com trabalho prestado, com idéias e com colaboração financeira
sempre que solicitado pelas diretorias da Amobamje. O Senhor tem toda a razão
quando diz que não somo, pois acredito que não era nascido, ou então muito
pequeno, quando organizamos esse Bairro para todos. O Senhor queira ou não tem
muito da minha participação nessa associação e disso seus pais são testemunhas.
Encerro por aqui. Desejo muito sucesso no exercício de suas atividades, o que
acredito obterá desde que exerça o cargo com a postura que ele exige. Nós os
velhos, mal ou bem, fizemos a nossa parte, agora é a vez de vocês, jovens, que tudo sabem e tudo podem.
Até
enquanto a censura não me cortar, novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário