terça-feira, 17 de setembro de 2013

O PREFEITO ESTÁ SÓ?


 

 

            Parece que sim. Além de só ainda não deu um rumo à sua administração. E seus apoios de campanha? O maior responsável pela sua eleição, se supõe, só lhe cria dificuldades o que para este jornalista não é nenhuma surpresa. Na realidade todos querem o poder e o nosso prefeito sem respaldo partidário sofre com essa falta. Após sua posse em nenhum momento conversei com o mesmo, mas em uma comunidade pequena e que conheço muito bem como São Gabriel não precisa ser uma exceção para sentir os conflitos administrativos existentes, basta acompanhar e avaliar o andamento dos trabalhos.

         Todas essas dificuldades decorrem da expectativa de quem candidato e sem conhecimentos próprios do que é administrar um município, cria durante o período eleitoral no afã de adquirir simpatias e apoio para ganhar a eleição.

         Nesse tipo de prática política o eleitor que não analisa profundamente tudo o que é dito acaba acreditando naquilo que muitas vezes nem o próprio candidato acredita. O candidato no afã de conquistar apoios promete já sabendo que se eleito não vai cumprir e o eleitor que gosta de ouvir baboseira acaba criando uma falsa expectativa e elege o candidato que lhe acena com a transformação utópica da sua realidade.

         A comparação pode parecer ridícula, mas nos nove (9) meses de gestão da atual administração não temos nenhum indicativo de qual será o marco que a registrará para a posteridade.

         Defendo a diminuição do número de dezessete (17) secretarias e dos, em torno, duzentos e quarenta (240) cargos de confiança e de outros gastos desnecessários, pois é a única maneira de se realizar a peça orçamentária satisfatoriamente.

         Há poucos dias um ex-prefeito concordava com este jornalista na redução de secretarias e cargos de confiança, mas nos seus mandatos não o fez.

         Muito de longe e sem querer melindrar ninguém entendo que o atual Prefeito pensou que administrar o município seria o mesmo que administrar a Santa Casa de Caridade e esse foi o seu grande erro. Preparou ao longo dos anos em que esteve na Santa Casa a sua candidatura a Prefeito, porém se esqueceu de se preparar para o exercício do cargo.

         E eleito por forças políticas antagônicas e com interesses e propostas conflitantes, amarga a solidão pelo fato de não ter identificação nem com uma e nem com a outra.

         E para piorar a situação de todos sua liderança é muito fraca para se impor perante essas mesmas forças.

         Mas nunca é tarde para começar.

         São Gabriel atualmente está uma cidade desleixada e triste.

       

        

          

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