Respeito
a opinião dos outros, pois eles nem sempre vivem a mesma dificuldade do seu
semelhante. É o que acontece, na atualidade, com as ditas Operadoras privadas
de Telefonia que não respeitam leis e muito menos os cidadãos brasileiros.
Tenho
amigos que são fanáticos defensores da privatização e de nada adianta
argumentar os altos preços cobrados por um serviço de péssima qualidade.
Somos,
em São Gabriel ,
escravos da Operadora OI S. A. na telefonia fixa. Nada contra os funcionários
da sua loja, que atendem com presteza e educação quem necessita dos seus
serviços. A Operadora OI S. A. está abusando da desonestidade quando na fatura
inclui para cobrança serviços não autorizados pelo consumidor. E para retirar a
cobrança indevida, meus leitores, é de se supor que a dor seja maior da que
sente no parto a mãe de um gorila.
Os
telefones colocados a disposição para resolver quaisquer mal entendidos servem
somente para ouvir música de péssimo gosto e perder tempo, pois quase nunca
atendem e quando atendem os atendentes nada decidem. Falar com algum
responsável pela empresa? Nem pensar, é tudo na base da gravação.
Cobranças
em duplicata de serviços constantes em um plano são comuns. É normal, para ela,
a cobrança de serviços não autorizados, ou transtornos do tipo: este número
está fora de serviço, ligue mais tarde; ou então este número está indisponível.
Alguns
dos leitores devem ter vivido essas situações que lhes acarretam prejuízo
financeiro e desgaste emocional, pois é impossível que tais transtornos só
aconteçam com este jornalista.
Atrevo-me
a dar uma orientação aos que têm seus direitos desrespeitados pelas Operadoras
Telefônicas: procurem a Anatel, mas para isso é necessário ter em mãos o
protocolo de atendimento fornecido quando feita a reclamação ou as
reclamações.
É
uma maneira de resolver a safadeza das Operadoras que teimam em lesar a
economia popular, embora o amigo Chico Xavier seja um defensor intransigente da
privatização da telefonia no Brasil. Para ele, que nunca foi lesado, está
1.000% melhor do que antes quando esse serviço era público. Tudo bem que
privatizem, porém que coloquem nos contratos cláusulas que protejam o
consumidor das arbitrariedades praticadas por esses grupos que tudo sacrificam
em nome do lucro selvagem.
Até
enquanto a censura não me cortar, novamente.