E que ninguém entende. A grotesca e desmoralizante farsa oficializada pelas autoridades de São Gabriel quanto a verdadeira data de sua emancipação política plena precisa de esclarecimentos convincentes de quem de direito para resguardar a dignidade de todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, participaram dos festejos de seu centenário em 15 de dezembro de 1959. Todos eram lacaios? Ou lacaios foram os que mudaram a data?
Além do articulista desfilaram naqueles festejos professores, militares, historiadores, compositores, literatos, poetas e tantos outros briosos são-gabrielenses orgulhosos de sua terra. Por que o silêncio ante tamanha deturpação? Covardia, acomodação ou omissão?
Não existe o Hino do Centenário? Não foi editada uma obra literária chamada de Florilégio?
Será que só articulista está vivo ou tem coragem para exigir explicações para a mudança por decreto de uma história centenária?
Os professores de matemática que expliquem, se for possível, o cálculo de exceção que faz com que São Gabriel que comemorou seu centenário no dia 15 de dezembro de 1959 tenha cento e sessenta e seis (166) anos no dia 04 de abril de 2012.
Com a palavra os poderes Executivo e Legislativo, pois os registros históricos dizem que não existe concordância entre os historiadores sobre a real independência do executivo municipal em 04.04.1846, parecendo evidente que a autonomia era prejudicada pela TUTELA exercida pelo Conselho e após Assembléia Provincial e, principalmente, pelos Presidentes da Província.
O Prefeito atual não era nascido em 1959, mas na qualidade de maior autoridade da cidade deve reunir pessoas que viveram o centenário da cidade para corrigir essa insensatez praticada por quem pensa ser maior do que a própria história. Não pode um artigo publicado no Jornal Correio do Povo ser documento suficientemente idôneo para mudar a data da emancipação política plena do Município de São Gabriel, pois se existe algum fato marcante e comprobatório além de um escrito do Sérgio da Costa Franco apoiando a data de 04 de abril de 1846 ele não tem a unanimidade dos historiadores.
É necessário que os remanescentes que viveram o Centenário se manifestem para corrigir tamanha distorção. Calar é covardia, aceitar a nova data é retrocesso.
terça-feira, 10 de abril de 2012
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