POSITIVOS: 1 – A atuação do Promotor de Justiça substituto, em exercício nesta comarca, FRANCISCO JOSÉ BORGES MOTTA; 2 – A implantação do Piso Salarial ao Magistério Municipal; 3 – A abertura da Rua João Manoel, na frente do 6º. BE, para o trânsito em geral, uma anomalia que perdurava há mais de trinta (30) anos; 4 – A atuação do Delegado de Polícia, JADER RIBEIRO DUARTE, no combate à criminalidade; 5 - O trabalho anônimo, pouco divulgado pela imprensa, de diversas pessoas que sem mandato remunerado contribuem para amenizar o sofrimento de seus semelhantes (Roupeiro dos Pequeninos, Liga de Combate ao Câncer, Apae e outras do gênero) sem nenhum interesse político travestido; 6 – As placas indicativas instaladas na cidade que orientam principalmente o turista.
NEGATIVOS: 1 – O corporativismo da Câmara Municipal cujo direcionamento é o interesse de seus componentes e não o da comunidade; 2 – O desnecessário aumento do número de vereadores diante da indiferença da imprensa, das forças vivas e da população em geral; 3 – O caos instalado no trânsito municipal, mas principalmente na frente do Hospital da Santa Casa de Caridade; 4 – A publicidade desbragada de certas instituições com o fim único de projetar politicamente seus gestores; 5 – O absurdo som da propaganda móvel das lojas comerciais e de certos carros particulares; 6 – O não melhoramento da Avenida Tito Prates, acesso ao Parque Assis Brasil; 7 – O precário estado das estradas do interior; 8 – A redução do horário de atendimento ao público na Prefeitura de São Gabriel; e, 9 – O nível da negociação entre a CORSAN e o MUNICÍPIO sobre a concessão da exploração do serviço de fornecimento de água e esgoto.
Os leitores que me desculpem, mas não gosto do Natal moderno, pois há muita comercialização, publicidade da solidariedade, muita hipocrisia e pouca afetividade. Entendo que quem distribui presentes aos necessitados e às crianças doentes não deve humilhá-los com divulgações em rádios e repetidoras de televisão. Tal divulgação, no meu pensamento, visa promover a pessoa do doador e isso diminui a grandeza do gesto.
Agradeço o bom convívio de 2011, desculpem alguma grosseria e convido a todos para fazermos o Ano Novo de 2012 muito melhor. Depende de todos e de cada um, basta querer. Ajudem-se e serão felizes.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
A CARGA TRIBUTÁRIA
Todos reclamam, no Brasil, da carga tributária, até o contrabandista que faz fortuna sem pagar impostos e forma os filhos nas universidades federais que são mantidas pelo povo brasileiro. Todo o cidadão paga imposto, pois muitos deles vêm incluídos no preço final do produto. O indigente que compra uma garrafa de pinga está contribuindo com o afortunado que estuda em uma universidade federal e que depois de formado o despreza. Todos pagam para uma minoria ter o orgulho da formação acadêmica. O chamado “governo” não cria recursos financeiros “dinheiro”, mas administra o arrecadado dos cidadãos.
PIB – Produto Interno Bruto, ou seja, a soma de todas as riquezas produzidas no país. A tabela abaixo é em % do PIB.
País Alíquota máxima do IR Carga tributária total
Suécia 58,2 53,2
Alemanha 51,2 36,4
Espanha 48,0 35,2
EUA 46,1 29,6
Japão 45,5 27,1
Chile 45,0 17,3
Canadá 43,2 35,2
Coréia do Sul 41,8 26,1
México 40,0 18,3
Argentina 35,0 17,4
BRASIL 27,5 36,4
Tirem suas conclusões, mas não esqueçam de levar em conta o bolo de contribuintes. No Canadá dos mais ou menos 34 milhões de habitantes nada menos do que aproximadamente 28 milhões entregam declaração anual de renda. No Brasil dos mais ou menos 180 milhões de habitantes apenas 25 milhões entregam declaração anual de renda. Cada país tem suas particularidades e comparações desse tipo nem sempre podem fundamentar uma crítica.
Em outra oportunidade tentarei demonstrar a relação entre o número de habitantes e o número de contribuintes do Imposto de Renda dos países acima para chegar a uma conclusão esclarecedora aos leitores.
No mês de abril de cada ano os cinco (5) milhões de brasileiros que efetivamente pagam imposto têm uma coisa em comum: ao fazerem seus cálculos chegarão à conclusão de que estão pagando demais para o governo. Também, não é à toa: eles representam apenas 7% da população economicamente ativa do país. E aparece a resposta para uma ALTA CARGA TRIBUTÁRIA que os especialistas/analistas teimam em omitir/desconsiderar: quanto menos pessoas existem para pagar a conta, MAIS CARA ELA FICA... Entenderam?
PIB – Produto Interno Bruto, ou seja, a soma de todas as riquezas produzidas no país. A tabela abaixo é em % do PIB.
País Alíquota máxima do IR Carga tributária total
Suécia 58,2 53,2
Alemanha 51,2 36,4
Espanha 48,0 35,2
EUA 46,1 29,6
Japão 45,5 27,1
Chile 45,0 17,3
Canadá 43,2 35,2
Coréia do Sul 41,8 26,1
México 40,0 18,3
Argentina 35,0 17,4
BRASIL 27,5 36,4
Tirem suas conclusões, mas não esqueçam de levar em conta o bolo de contribuintes. No Canadá dos mais ou menos 34 milhões de habitantes nada menos do que aproximadamente 28 milhões entregam declaração anual de renda. No Brasil dos mais ou menos 180 milhões de habitantes apenas 25 milhões entregam declaração anual de renda. Cada país tem suas particularidades e comparações desse tipo nem sempre podem fundamentar uma crítica.
Em outra oportunidade tentarei demonstrar a relação entre o número de habitantes e o número de contribuintes do Imposto de Renda dos países acima para chegar a uma conclusão esclarecedora aos leitores.
No mês de abril de cada ano os cinco (5) milhões de brasileiros que efetivamente pagam imposto têm uma coisa em comum: ao fazerem seus cálculos chegarão à conclusão de que estão pagando demais para o governo. Também, não é à toa: eles representam apenas 7% da população economicamente ativa do país. E aparece a resposta para uma ALTA CARGA TRIBUTÁRIA que os especialistas/analistas teimam em omitir/desconsiderar: quanto menos pessoas existem para pagar a conta, MAIS CARA ELA FICA... Entenderam?
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
IMAGINE-SE PRESIDENTE ou...
A maioria dos brasileiros é crítica e gosta de chamar de incompetentes e de desonestas as pessoas que elege para administrar a riqueza coletiva. Mas nunca se imaginou presidente da república, governador ou prefeito para em uma simulação administrar a si mesma. O presidente, os governadores e os prefeitos dependem totalmente da comunidade para fazer uma boa ou má administração.
Com o perfil indisciplinado da maioria que pensa ser o contexto e que se coloca acima da lei, qualquer administrador terá imensa dificuldades para ter sucesso administrativo. Não é só com boas intenções dos administradores que o país, os estados e os municípios atingirão o pleno desenvolvimento.
Sou uma voz solitária na afirmação de que sem a participação efetiva do povo jamais os administradores farão com que se chegue ao pleno desenvolvimento.
O leitor que se imagine presidente, governador ou prefeito e verá o quanto é difícil administrar o sonegador em potencial que é; controlar o bêbado contumaz ao volante; o ciclista que anda preferencialmente na contramão; o comerciante que vende sem nota fiscal; o contribuinte inadimplente; o relaxado nas suas responsabilidades com a limpeza pública; o profissional liberal que recebe pelo trabalho prestado, mas não emite o respectivo recibo; o juiz que vende a sentença; os encarregados da merenda escolar que se apropriam da mesma; o funcionário público que recebe propina; o lavoureiro que faz um projeto e executa outro; o desvio de recursos representados pelas diárias dos parlamentares; o contrabando; o tráfico de armas; o tráfico de drogas; controlar a imensidão de nossas fronteiras; nossa costa marítima; atender os anseios dos exportadores e ao mesmo tempo dos importadores; contentar os grandes e os pequenos; conviver com as cretinas emendas parlamentares; equalizar os interesses do norte, do sul, do oeste, do leste e do centro-oeste do país; enfim, administrar o senhor que está lendo este artigo e acredita piamente nos jornais da televisão; que não faz nada pela coletividade; que critica tudo e a todos e ao mesmo tempo pratica todos os tipos de irregularidades; que dirige veículo automotor com a carteira de habilitação ou os documentos do carro vencidos; que estaciona em qualquer lugar e até nas calçadas; que anda ao volante com uma criança no colo, tomando chimarrão e falando ao celular; que não respeita horário para nada; que não educa os filhos e exige que a escola eduque; que contrabandeia muito produto do Uruguai e reclama da carga tributária etc.
Imagine-se presidente, governador ou prefeito e verá o quanto é difícil administrar a si próprio com todos os seus defeitos e a mania de ser o centro do universo. Quando cada brasileiro olhar para si e constatar o quanto é inútil para o país, saberemos por que o Brasil anda tão devagar.
Quando todos só querem receber e ninguém contribuir de onde sairão os recursos? Qual o país do mundo que não tem impostos? O leitor já administrou qualquer associação onde a figura do inadimplente é a grande maioria?
Pois é, pensem e verão quanta razão me assiste. O maior problema do Brasil é o BRA-SI-LEI-RO, inadministrável sob todos os aspectos. Salvo as exceções, óbvio.
Mais um ano que se vai e a Avenida Tito Prates continua a espera dos melhoramentos que tardam, tardam e nunca chegam. Chegarão em 2012?
Com o perfil indisciplinado da maioria que pensa ser o contexto e que se coloca acima da lei, qualquer administrador terá imensa dificuldades para ter sucesso administrativo. Não é só com boas intenções dos administradores que o país, os estados e os municípios atingirão o pleno desenvolvimento.
Sou uma voz solitária na afirmação de que sem a participação efetiva do povo jamais os administradores farão com que se chegue ao pleno desenvolvimento.
O leitor que se imagine presidente, governador ou prefeito e verá o quanto é difícil administrar o sonegador em potencial que é; controlar o bêbado contumaz ao volante; o ciclista que anda preferencialmente na contramão; o comerciante que vende sem nota fiscal; o contribuinte inadimplente; o relaxado nas suas responsabilidades com a limpeza pública; o profissional liberal que recebe pelo trabalho prestado, mas não emite o respectivo recibo; o juiz que vende a sentença; os encarregados da merenda escolar que se apropriam da mesma; o funcionário público que recebe propina; o lavoureiro que faz um projeto e executa outro; o desvio de recursos representados pelas diárias dos parlamentares; o contrabando; o tráfico de armas; o tráfico de drogas; controlar a imensidão de nossas fronteiras; nossa costa marítima; atender os anseios dos exportadores e ao mesmo tempo dos importadores; contentar os grandes e os pequenos; conviver com as cretinas emendas parlamentares; equalizar os interesses do norte, do sul, do oeste, do leste e do centro-oeste do país; enfim, administrar o senhor que está lendo este artigo e acredita piamente nos jornais da televisão; que não faz nada pela coletividade; que critica tudo e a todos e ao mesmo tempo pratica todos os tipos de irregularidades; que dirige veículo automotor com a carteira de habilitação ou os documentos do carro vencidos; que estaciona em qualquer lugar e até nas calçadas; que anda ao volante com uma criança no colo, tomando chimarrão e falando ao celular; que não respeita horário para nada; que não educa os filhos e exige que a escola eduque; que contrabandeia muito produto do Uruguai e reclama da carga tributária etc.
Imagine-se presidente, governador ou prefeito e verá o quanto é difícil administrar a si próprio com todos os seus defeitos e a mania de ser o centro do universo. Quando cada brasileiro olhar para si e constatar o quanto é inútil para o país, saberemos por que o Brasil anda tão devagar.
Quando todos só querem receber e ninguém contribuir de onde sairão os recursos? Qual o país do mundo que não tem impostos? O leitor já administrou qualquer associação onde a figura do inadimplente é a grande maioria?
Pois é, pensem e verão quanta razão me assiste. O maior problema do Brasil é o BRA-SI-LEI-RO, inadministrável sob todos os aspectos. Salvo as exceções, óbvio.
Mais um ano que se vai e a Avenida Tito Prates continua a espera dos melhoramentos que tardam, tardam e nunca chegam. Chegarão em 2012?
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
NÃO TE ESQUEÇAS
Não te esqueças de mim é em ti
que minha alma tristonha se agarra.
É sonhando contigo em meus braços
que a tristeza na minha vida esbarra.
Se meu sonho é real ou é falso
só percebo, depois, quando acordo
e o dia radiante exalço
quando então tua imagem recordo.
Eu persigo na vida um amor
grandioso e também verdadeiro
para viver na alegria e na dor.
Serás minha e eu teu por inteiro
com ternura, paixão e ardor,
Um do outro o eterno parceiro.
### Exemplos negativos: Primeiro foi o Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso; segundo foi o Presidente do Brasil, Luiz Inácio da Silva; depois a Presidente do Poder Legislativo de Porto Alegre e recentemente o prefeito, Rossano Dotto Gonçalves. Todos permitiram o uso de chapéu, gorro ou outra cobertura nos seus respectivos gabinetes. Os Presidentes da República receberam os componentes do MST usando chapéu; A Presidente do Poder Legislativo de Porto Alegre recebeu um moleque usando gorro e o Prefeito Rossano um gauchinho usando um chapéu do tamanho de um guarda-chuva aberto e um delegado de polícia usando gorro. Com esses absurdos fica difícil educar a meninada.
### Segundo um profundo conhecedor a árvore que foi podada na Rua Maurício Cardoso é parecida e chamada de seringueira, mas não é. É uma exótica e, portanto passível de poda ou até de sacrifício total.
que minha alma tristonha se agarra.
É sonhando contigo em meus braços
que a tristeza na minha vida esbarra.
Se meu sonho é real ou é falso
só percebo, depois, quando acordo
e o dia radiante exalço
quando então tua imagem recordo.
Eu persigo na vida um amor
grandioso e também verdadeiro
para viver na alegria e na dor.
Serás minha e eu teu por inteiro
com ternura, paixão e ardor,
Um do outro o eterno parceiro.
### Exemplos negativos: Primeiro foi o Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso; segundo foi o Presidente do Brasil, Luiz Inácio da Silva; depois a Presidente do Poder Legislativo de Porto Alegre e recentemente o prefeito, Rossano Dotto Gonçalves. Todos permitiram o uso de chapéu, gorro ou outra cobertura nos seus respectivos gabinetes. Os Presidentes da República receberam os componentes do MST usando chapéu; A Presidente do Poder Legislativo de Porto Alegre recebeu um moleque usando gorro e o Prefeito Rossano um gauchinho usando um chapéu do tamanho de um guarda-chuva aberto e um delegado de polícia usando gorro. Com esses absurdos fica difícil educar a meninada.
### Segundo um profundo conhecedor a árvore que foi podada na Rua Maurício Cardoso é parecida e chamada de seringueira, mas não é. É uma exótica e, portanto passível de poda ou até de sacrifício total.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
TODOS SÃO IGUAIS
Ou pelo menos deveriam ser principalmente perante a Lei, o que nem sempre é verdadeiro. O julgamento de um réu da classe “C” é diferente do julgamento de um réu da classe “A” embora tenham cometido o mesmo erro ou crime. Vivi essa experiência quando me deparei na frente de um Juiz do Tribunal na condição de autor de uma ação popular cuja finalidade era responsabilizar um homem público que havia negligenciado na administração dos bens que estavam sob sua guarda.
Do lado do autor? Ninguém. Do lado do réu? Diversos segmentos representativos da sociedade são-gabrielense. É isso mesmo. Ampla proteção da sociedade ao faltoso e nenhuma solidariedade ao autor cujo interesse nada mais era do que a defesa do bem público. Penso que se dependesse daquela gente o juiz teria condenado o autor por teimosia ou por agir sob as regras da ética e da moral.
O Brasil é o país dos absurdos que vão das homenagens aos privilégios.
Homenagens distribuídas a granel que banalizam as que se justificam e privilégios nas aposentadorias, nos salários, nos julgamentos e nos mais variados segmentos da vida nacional que desmoralizam o preceito constitucional da igualdade.
Está certa a administração municipal quando abre a Rua João Manoel, na frente do 6º BE, para o trânsito de veículos e de pessoas, pois tal decisão beneficia e protege grande parcela da população que estava extremamente prejudicada e exposta a riscos desnecessários com aquela anomalia.
Aposto no diálogo franco, aberto e quando homens civilizados sentam à mesa para discutir assuntos de interesse da coletividade saem decisões que engrandecem todos os envolvidos.
A abertura daquele segmento da Rua João Manoel para o trânsito só pode ser criticada pelos míopes ou por alguém que despreza o direito da população em benefício de privilégios absurdos de uma minoria.
APLAUSOS à medida, pois todos saíram ganhando e parabéns aos usuários que por ali transitam.
E a Avenida Tito Prates? Senhor Prefeito, está na hora de concentrar as baterias nos melhoramentos da referida. O tempo corre célere e as decisões tardam.
Voltarei ao trânsito na frente da Santa Casa depois de instaladas uma ou mais sinaleiras nas proximidades.
Tentei obter informações sobre a poda de uma seringueira na Rua Maurício Cardoso, mas não consegui. Tratarei do assunto em outra oportunidade, pois estou muito ocupado profissionalmente.
### Cuidado: Existem pessoas que choram sem derramar lágrimas, mas existem as que derramam lágrimas sem chorar.
Do lado do autor? Ninguém. Do lado do réu? Diversos segmentos representativos da sociedade são-gabrielense. É isso mesmo. Ampla proteção da sociedade ao faltoso e nenhuma solidariedade ao autor cujo interesse nada mais era do que a defesa do bem público. Penso que se dependesse daquela gente o juiz teria condenado o autor por teimosia ou por agir sob as regras da ética e da moral.
O Brasil é o país dos absurdos que vão das homenagens aos privilégios.
Homenagens distribuídas a granel que banalizam as que se justificam e privilégios nas aposentadorias, nos salários, nos julgamentos e nos mais variados segmentos da vida nacional que desmoralizam o preceito constitucional da igualdade.
Está certa a administração municipal quando abre a Rua João Manoel, na frente do 6º BE, para o trânsito de veículos e de pessoas, pois tal decisão beneficia e protege grande parcela da população que estava extremamente prejudicada e exposta a riscos desnecessários com aquela anomalia.
Aposto no diálogo franco, aberto e quando homens civilizados sentam à mesa para discutir assuntos de interesse da coletividade saem decisões que engrandecem todos os envolvidos.
A abertura daquele segmento da Rua João Manoel para o trânsito só pode ser criticada pelos míopes ou por alguém que despreza o direito da população em benefício de privilégios absurdos de uma minoria.
APLAUSOS à medida, pois todos saíram ganhando e parabéns aos usuários que por ali transitam.
E a Avenida Tito Prates? Senhor Prefeito, está na hora de concentrar as baterias nos melhoramentos da referida. O tempo corre célere e as decisões tardam.
Voltarei ao trânsito na frente da Santa Casa depois de instaladas uma ou mais sinaleiras nas proximidades.
Tentei obter informações sobre a poda de uma seringueira na Rua Maurício Cardoso, mas não consegui. Tratarei do assunto em outra oportunidade, pois estou muito ocupado profissionalmente.
### Cuidado: Existem pessoas que choram sem derramar lágrimas, mas existem as que derramam lágrimas sem chorar.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
AMOR TARDIO
Quando tudo parecia perdido
tu surgiste
dando luz a um caminho
tão escuro.
tarde, quem sabe?
Impossível o amor? Talvez.
Beijos furtivos, sabor de mel,
doçura de um abraço,
encanto de um carinho.
Porque tão tarde te encontrei?
Porque tão tarde te amei?
Esquecer, esquecer é meu destino,
pois até a solidão não me suporta.
Não importa, a ninguém choro meus ais
porque, para mim, o teu amor
somente aconteceu tarde demais.
### Os que verdadeiramente merecem uma homenagem são tão escassos na sociedade de consumo que os homenageadores de plantão resolveram banalizar as honrarias distribuindo-as a granel.
Quem tem de homenagear os militares brasileiros são os haitianos que recebem alguns serviços. Para os brasileiros é só mais uma conta a pagar.
tu surgiste
dando luz a um caminho
tão escuro.
tarde, quem sabe?
Impossível o amor? Talvez.
Beijos furtivos, sabor de mel,
doçura de um abraço,
encanto de um carinho.
Porque tão tarde te encontrei?
Porque tão tarde te amei?
Esquecer, esquecer é meu destino,
pois até a solidão não me suporta.
Não importa, a ninguém choro meus ais
porque, para mim, o teu amor
somente aconteceu tarde demais.
### Os que verdadeiramente merecem uma homenagem são tão escassos na sociedade de consumo que os homenageadores de plantão resolveram banalizar as honrarias distribuindo-as a granel.
Quem tem de homenagear os militares brasileiros são os haitianos que recebem alguns serviços. Para os brasileiros é só mais uma conta a pagar.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
ELES SABEM QUEM NOMEIAM
A finalidade maior deste espaço é esclarecer seus leitores de que nada acontece ao acaso. Após minha aposentadoria uso meu tempo para estudar e me comunicar com as autoridades de todas as instâncias administrativas do país. Trabalho muito mais porque se inteirar das canalhices exige tempo. Converso com um grande número de pessoas que nada fazem para melhorar as coisas e se escondem atrás do não adianta. Adianta desde que haja uma iniciativa. De que maneira uma pessoa vai ter respostas se não faz perguntas a quem de direito?
A nomeação de políticos de vida pública pregressa duvidosa para desempenharem cargos importantes na administração pública fez com que me dirigisse aos ministérios através dos meios de que disponho. Recebi a devida resposta com bastante agilidade e não a publico porque é muito longa, mas procurarei transmitir aos leitores.
Os partidos políticos ou seus dirigentes indicam os correligionários que lhes servem e não os melhores, embora a vida pública pregressa dos mesmos não os recomende nem para porteiro de cabaré. O responsável pela nomeação solicita um parecer do respectivo departamento jurídico para avaliar se o indicado pode ou não ser nomeado. Na pesquisa feita pelo jurídico aparecem 10, 20 ou 30 ações judiciais movidas em desfavor do indicado, mas sem o devido trânsito em julgado. O relatório do jurídico finaliza invocando o artigo 5º. LVII, o princípio da presunção da inocência, o que recomenda a nomeação.
É assim que os péssimos políticos são contemplados com cargos públicos que lhes rendem polpuda remuneração e outras benesses do poder.
A pergunta que faço é: Por que indicar os piores? Por que nomear os piores? Por que não indicar e aproveitar os melhores? Os que não estão processados? Todos sabem a resposta.
Os grandes responsáveis por esse descalabro são os partidos políticos que mentem nos programas apresentados na televisão, usam jovens incautos para pregar moralidade e transparência, mas nos bastidores podres agem qual abutre quando devora a carniça. Uns acusam os outros, mas todos têm a mesma prática fedorenta de se aproveitar do poder para realização de seus nem sempre lícitos propósitos através de seus líderes acostumados a viver a custa pública.
Parem de falar em faxina moral, pois sob o manto do princípio da presunção da inocência as administrações públicas vão enchendo seus porões de políticos comprovadamente incapazes e sem resquícios de dignidade que os recomende para o exercício de qualquer função, pois quando a exerceram em instância inferior praticaram um vendaval de irregularidades. Os tribunais assim dizem, mas são ignorados.
Tudo é calculado, tudo é premeditado, tudo é combinado, pois quem indica sabe que o protegido é safado e quem nomeia sabe que vai ter problemas, mas tudo é feito em nome da governabilidade e da presunção da inocência. E depois? Vocês já viram laranja podre voltar a ser sadia? Jamais. Assim também o político que é podre no município será podre por onde andar.
Mas a maioria da sociedade aplaude desde que seja seu conterrâneo ou da sua simpatia e a imprensa silencia quando é do seu interesse silenciar. É por isso que eles são sempre os mesmos na administração da direita, do centro ou da esquerda. Eles não têm pátria e quem não tem pátria não tem escrúpulos. Para eles tanto faz Deus ou o Diabo.
É assim que funciona a maracutaia, começa no Município, cresce no Estado e se solidifica na União para a infelicidade geral dos que sustentam a máquina pública pagando impostos.
Salvo honrosas exceções, é óbvio.
A nomeação de políticos de vida pública pregressa duvidosa para desempenharem cargos importantes na administração pública fez com que me dirigisse aos ministérios através dos meios de que disponho. Recebi a devida resposta com bastante agilidade e não a publico porque é muito longa, mas procurarei transmitir aos leitores.
Os partidos políticos ou seus dirigentes indicam os correligionários que lhes servem e não os melhores, embora a vida pública pregressa dos mesmos não os recomende nem para porteiro de cabaré. O responsável pela nomeação solicita um parecer do respectivo departamento jurídico para avaliar se o indicado pode ou não ser nomeado. Na pesquisa feita pelo jurídico aparecem 10, 20 ou 30 ações judiciais movidas em desfavor do indicado, mas sem o devido trânsito em julgado. O relatório do jurídico finaliza invocando o artigo 5º. LVII, o princípio da presunção da inocência, o que recomenda a nomeação.
É assim que os péssimos políticos são contemplados com cargos públicos que lhes rendem polpuda remuneração e outras benesses do poder.
A pergunta que faço é: Por que indicar os piores? Por que nomear os piores? Por que não indicar e aproveitar os melhores? Os que não estão processados? Todos sabem a resposta.
Os grandes responsáveis por esse descalabro são os partidos políticos que mentem nos programas apresentados na televisão, usam jovens incautos para pregar moralidade e transparência, mas nos bastidores podres agem qual abutre quando devora a carniça. Uns acusam os outros, mas todos têm a mesma prática fedorenta de se aproveitar do poder para realização de seus nem sempre lícitos propósitos através de seus líderes acostumados a viver a custa pública.
Parem de falar em faxina moral, pois sob o manto do princípio da presunção da inocência as administrações públicas vão enchendo seus porões de políticos comprovadamente incapazes e sem resquícios de dignidade que os recomende para o exercício de qualquer função, pois quando a exerceram em instância inferior praticaram um vendaval de irregularidades. Os tribunais assim dizem, mas são ignorados.
Tudo é calculado, tudo é premeditado, tudo é combinado, pois quem indica sabe que o protegido é safado e quem nomeia sabe que vai ter problemas, mas tudo é feito em nome da governabilidade e da presunção da inocência. E depois? Vocês já viram laranja podre voltar a ser sadia? Jamais. Assim também o político que é podre no município será podre por onde andar.
Mas a maioria da sociedade aplaude desde que seja seu conterrâneo ou da sua simpatia e a imprensa silencia quando é do seu interesse silenciar. É por isso que eles são sempre os mesmos na administração da direita, do centro ou da esquerda. Eles não têm pátria e quem não tem pátria não tem escrúpulos. Para eles tanto faz Deus ou o Diabo.
É assim que funciona a maracutaia, começa no Município, cresce no Estado e se solidifica na União para a infelicidade geral dos que sustentam a máquina pública pagando impostos.
Salvo honrosas exceções, é óbvio.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
MEU PRIMEIRO VÍCIO
A porta se abre...
A surpresa do reencontro
tomou conta dos dois.
Não me convidou para entrar,
Indiferente, me olhava.
Apesar do não convite, entrei.
Gostei de vê-la, fiquei alegre.
Começa a chover.
A chuva me traz recordações
do passado distante.
Algo mudou.
Qual dos dois?
O café, meu segundo vício,
estava ótimo.
Substituiu o uísque,
meu terceiro vício.
Qual o primeiro? Pergunta ela...
Foi preciso a separação
para saber que meu primeiro vício
és tu mulher.
Gosto-te muito.
É-me difícil te esquecer, mas ela não acreditou.
A surpresa do reencontro
tomou conta dos dois.
Não me convidou para entrar,
Indiferente, me olhava.
Apesar do não convite, entrei.
Gostei de vê-la, fiquei alegre.
Começa a chover.
A chuva me traz recordações
do passado distante.
Algo mudou.
Qual dos dois?
O café, meu segundo vício,
estava ótimo.
Substituiu o uísque,
meu terceiro vício.
Qual o primeiro? Pergunta ela...
Foi preciso a separação
para saber que meu primeiro vício
és tu mulher.
Gosto-te muito.
É-me difícil te esquecer, mas ela não acreditou.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
ASNEIRAS CONSAGRADAS
E repetidas por quem não tem opinião própria, não pensa e muito menos conhece o significado do termo inverossímil que quer dizer sem compromisso com a verdade e em que não se deve acreditar.
O advento da televisão, principalmente, trouxe alguma coisa boa, mas propiciou aos que nela trabalham a criação de asneiras já consagradas e adotadas como verdadeiras por grande parcela dos telespectadores.
Ninguém está obrigado a concordar comigo, mas desde jovem tenho bom senso suficiente para avaliar se certas coisas são verossímeis ou não e não será qualquer apresentador de programa na mídia quem modificará minhas convicções sem fundamentos que me convençam do contrário.
Espero que pensem, analisem e estudem se tenho ou não razão.
Selecionei as asneiras que considero brutais e corriqueiras. Lá vão: “O melhor de todos os tempos”. Ninguém vive todo o tempo para avaliar e, além disso, não se pode comparar quem viveu em épocas diferentes. “O melhor jogador de futebol do mundo”. Impossível, não há prática individual dessa atividade. Ela é essencialmente coletiva. “Chute de três dedos”. Ninguém chuta com os dedos, haja vista que quem tem uma lesão no joelho, esquerdo ou direito, não chuta coisa nenhuma. “Chutar com os dois pés ou com as duas pernas”. Risível. “No mundo globalizado de hoje”. Esta é ridícula, pois o mundo sempre foi globalizado. Dispensa comentários. “Jogo de cintura e vivo” para substituir ladrão, safado, ordinário, vigarista, etc. E tantas outras que não vou citar porque já entenderam o espírito da coisa.
Meu aprendizado é produto das ruas, da sabedoria popular e das minhas observações. Os antigos não tinham televisão, não tinham computador, mas eram muito mais sábios e educados do que nós produtos da modernidade por excelência deseducadora. Eles eram criadores, formadores de caráter e não imitadores.
Há poucos dias conversando com senhoras e mães modernas, gosto de dialogar com mulheres, observei que as mesmas falavam em determinada psicóloga que não mora no município, mas aqui tem sua clientela. Anfitriãs e sem filhos, duas das senhoras comentavam do cansaço da referida profissional, pois naquele dia teria atendido muitas mães com seus respectivos filhos. Aparentemente distraído, entre uma dose e outra de uísque, ouvia atentamente o conceito equivocado de educação que externavam. Não me contive, perguntei: O que fazem essas senhoras que não educam seus filhos? Surpresa geral. Uma comentou: pensei que o Bereci estava longe com o seu uísque. Falei às anfitriãs bonitas e educadas: perguntem aos pais de vocês quantos psicólogos eles consultaram para criá-las e educá-las. Emudeceram, porque a resposta só podia ser uma: NENHUM, ao que complementei, porque eles tinham e tem tempo para vocês. Não sou dono da razão, mas sou um idoso que aos sessenta anos de idade viveu e vive certas transformações que deterioraram o universo. A pior delas: A falta de tempo dos pais para com os filhos. Estamos vivendo a era dos avós, das creches e das babás. Isso tudo em nome do enriquecimento material, da desagregação familiar e da imitação do mundo irreal da televisão e dos computadores.
Mais uma vez sou antipático, mas espero que pensem sobre o assunto.
Não imitem, analisem, tenham opinião própria e verão quanta asneira dita por apresentador idiota de qualquer programinha televisivo está esvaziando ou anulando a sua capacidade de pensar.
O advento da televisão, principalmente, trouxe alguma coisa boa, mas propiciou aos que nela trabalham a criação de asneiras já consagradas e adotadas como verdadeiras por grande parcela dos telespectadores.
Ninguém está obrigado a concordar comigo, mas desde jovem tenho bom senso suficiente para avaliar se certas coisas são verossímeis ou não e não será qualquer apresentador de programa na mídia quem modificará minhas convicções sem fundamentos que me convençam do contrário.
Espero que pensem, analisem e estudem se tenho ou não razão.
Selecionei as asneiras que considero brutais e corriqueiras. Lá vão: “O melhor de todos os tempos”. Ninguém vive todo o tempo para avaliar e, além disso, não se pode comparar quem viveu em épocas diferentes. “O melhor jogador de futebol do mundo”. Impossível, não há prática individual dessa atividade. Ela é essencialmente coletiva. “Chute de três dedos”. Ninguém chuta com os dedos, haja vista que quem tem uma lesão no joelho, esquerdo ou direito, não chuta coisa nenhuma. “Chutar com os dois pés ou com as duas pernas”. Risível. “No mundo globalizado de hoje”. Esta é ridícula, pois o mundo sempre foi globalizado. Dispensa comentários. “Jogo de cintura e vivo” para substituir ladrão, safado, ordinário, vigarista, etc. E tantas outras que não vou citar porque já entenderam o espírito da coisa.
Meu aprendizado é produto das ruas, da sabedoria popular e das minhas observações. Os antigos não tinham televisão, não tinham computador, mas eram muito mais sábios e educados do que nós produtos da modernidade por excelência deseducadora. Eles eram criadores, formadores de caráter e não imitadores.
Há poucos dias conversando com senhoras e mães modernas, gosto de dialogar com mulheres, observei que as mesmas falavam em determinada psicóloga que não mora no município, mas aqui tem sua clientela. Anfitriãs e sem filhos, duas das senhoras comentavam do cansaço da referida profissional, pois naquele dia teria atendido muitas mães com seus respectivos filhos. Aparentemente distraído, entre uma dose e outra de uísque, ouvia atentamente o conceito equivocado de educação que externavam. Não me contive, perguntei: O que fazem essas senhoras que não educam seus filhos? Surpresa geral. Uma comentou: pensei que o Bereci estava longe com o seu uísque. Falei às anfitriãs bonitas e educadas: perguntem aos pais de vocês quantos psicólogos eles consultaram para criá-las e educá-las. Emudeceram, porque a resposta só podia ser uma: NENHUM, ao que complementei, porque eles tinham e tem tempo para vocês. Não sou dono da razão, mas sou um idoso que aos sessenta anos de idade viveu e vive certas transformações que deterioraram o universo. A pior delas: A falta de tempo dos pais para com os filhos. Estamos vivendo a era dos avós, das creches e das babás. Isso tudo em nome do enriquecimento material, da desagregação familiar e da imitação do mundo irreal da televisão e dos computadores.
Mais uma vez sou antipático, mas espero que pensem sobre o assunto.
Não imitem, analisem, tenham opinião própria e verão quanta asneira dita por apresentador idiota de qualquer programinha televisivo está esvaziando ou anulando a sua capacidade de pensar.
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