Os habitantes de Porto Alegre reclamam...
Os habitantes de Santa Maria reclamam...
Os habitantes de São Gabriel reclamam...
Os habitantes de outras tantas cidades reclamam das respectivas prefeituras da sujeira das ruas, da coleta do lixo, etc.
Mas quem suja as cidades?
Pelo que sei as prefeituras limpam as cidades dia após dia e em algumas esse serviço é de uma regularidade muito boa. Jamais haverá cidade limpa enquanto seus habitantes forem relaxados, pois muitos dos que mais reclamam são os que mais produzem sujeira. Tem o cretino que para disfarçar seu relaxamento coloca o seu lixo na frente da casa do vizinho, em qualquer canal de escoamento das águas ou mesmo nas bocas de lobo do esgoto. Esse é o mais nefasto à sociedade, pois com seu comportamento desonesto pode provocar uma epidemia de dengue ou outra qualquer que pode prejudicar toda a população.
A coleta do lixo deve ser um dos melhores serviços prestados pelas prefeituras e se não fosse isso muitos habitantes seriam vítimas fatais de sua própria inconseqüência morrendo soterrados na imundície que eles mesmos produzem.
É preciso fazer a relação custo-benefício de muitos serviços que temos à disposição. A luz é barata, a água é barata, a coleta do lixo é barata, mas cada um precisa administrar o consumo dentro de suas necessidades básicas e estritamente necessárias. Lavar carro com água tratada, lavar grama com água tratada, lavar calçada com água tratada é a maior testemunha do que afirmo. Se fosse cara não desperdiçariam um bem tão precioso em futilidades.
Quem reclama da luz elétrica que volte à era do lampião.
Quem reclama da água encanada que volte ao tempo do poço artesanal.
Nunca existiu tanto conforto, mas nunca se assistiu tantas reclamações. As pessoas ainda não se deram conta de que a insatisfação é, por alguma razão, consigo próprias. Parem, pensem, olhem para si antes de olharem para os outros e verão que as coisas começarão a melhorar. Façam as suas coisas porque ninguém as fará por vocês.
Antes de reclamar dos outros é preciso verificar se está fazendo a sua parte.
Quem produz a sujeira são os habitantes das cidades e pelo que sei as Prefeituras limpam, dia após dia, o lixo resultado do relaxamento e da falta de educação dos povos.
### E a Avenida Tito Prates? Quando teremos alguma notícia oficial sobre o seu calçamento/asfaltamento?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 29 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
O ENSINO PUBLICO
Há no Brasil um injustificado preconceito contra o ensino público principalmente o fundamental e o médio. Tenho orgulho de ter estudado tanto em escola particular como em pública municipal e estadual. Foi na Escola Técnica de Comércio, municipal, que conquistei um diploma que me dá sustentação até hoje. Ah, a maioria dos professores também era da terrinha. E nos cursos dos quais participei entre formados nas diversas capitais do Brasil lhes asseguro que formei a primeira fila.
É com inusitada satisfação que registro neste espaço o desenvolvimento de uma proposta pedagógica, iniciada há mais ou menos cinco (5) anos, na E. E. ENSINO MÉDIO FERNANDO ABBOTT que se baseia na integração e contextualização dos conteúdos agrupados em áreas de estudo com atividades que priorizam a leitura, a interpretação dos fatos, redação e raciocínio lógico.
Ao que tudo indica o acerto da proposta se faz sentir no aproveitamento dos alunos, a razão de ser da escola e a consagração dos professores na transmissão dos conhecimentos. Costumo afirmar que o aprendizado se sustenta na escola, no professor e no aluno, mas o principal referencial é o aluno, pois existe aquele que vai à escola predisposto a assimilar os ensinamentos ministrados pelos mestres, como existe também aquele que vai à escola para matar tempo ou encara o educandário como um local que freqüenta por imposição dos pais.
Rejubila-se a E. E. ENSINO MÉDIO FERNANDO ABBOTT por todos os seus componentes com a aprovação, neste ano, de doze (12) alunos nos vestibulares prestados nas universidades federais (UFSM, UNIPAMPA) e particulares (URCAMP, UNINTER, PUC) comprovando, silenciosamente, aos preconceituosos que podemos, sim, ter um ensino público eficaz e merecedor do respeito de todos. E se doze conseguiram...
Defendo a proliferação de universidades, pois entendo que a formação acadêmica deve estar ao alcance de todos e não somente dos afortunados. O ideal seria facilitar o ingresso de todo o interessado e testar com rigor sua aptidão na conquista do tão almejado diploma.
A qualificação profissional não é devida à Universidade, mas muito mais ao interesse do diplomado, pois o aprendizado e o aperfeiçoamento são individuais. A UFRGS, a UFSM, A ULBRA, a UNICAMP, A USP também formam medíocres e aproveitadores que usam o diploma exclusivamente na busca da fortuna. Nada impede que um formado na URCAMP seja mais capacitado que um diplomado pela UFRGS.
Meus cumprimentos e meu abraço a todos quantos participam do desenvolvimento da E. E. ENSINO MÉDIO FERNANDO ABBOTT desde sua diretora até o mais modesto colaborador, pois todos têm nessas conquistas os seus esforços coroados. Parabéns, todos merecem.
### Aposto todas minhas fichas que sai o calçamento/asfaltamento da Avenida Tito Prates ainda na atual gestão. Acabou a brincadeira e o relaxamento administrativo. Quem viver verá.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
É com inusitada satisfação que registro neste espaço o desenvolvimento de uma proposta pedagógica, iniciada há mais ou menos cinco (5) anos, na E. E. ENSINO MÉDIO FERNANDO ABBOTT que se baseia na integração e contextualização dos conteúdos agrupados em áreas de estudo com atividades que priorizam a leitura, a interpretação dos fatos, redação e raciocínio lógico.
Ao que tudo indica o acerto da proposta se faz sentir no aproveitamento dos alunos, a razão de ser da escola e a consagração dos professores na transmissão dos conhecimentos. Costumo afirmar que o aprendizado se sustenta na escola, no professor e no aluno, mas o principal referencial é o aluno, pois existe aquele que vai à escola predisposto a assimilar os ensinamentos ministrados pelos mestres, como existe também aquele que vai à escola para matar tempo ou encara o educandário como um local que freqüenta por imposição dos pais.
Rejubila-se a E. E. ENSINO MÉDIO FERNANDO ABBOTT por todos os seus componentes com a aprovação, neste ano, de doze (12) alunos nos vestibulares prestados nas universidades federais (UFSM, UNIPAMPA) e particulares (URCAMP, UNINTER, PUC) comprovando, silenciosamente, aos preconceituosos que podemos, sim, ter um ensino público eficaz e merecedor do respeito de todos. E se doze conseguiram...
Defendo a proliferação de universidades, pois entendo que a formação acadêmica deve estar ao alcance de todos e não somente dos afortunados. O ideal seria facilitar o ingresso de todo o interessado e testar com rigor sua aptidão na conquista do tão almejado diploma.
A qualificação profissional não é devida à Universidade, mas muito mais ao interesse do diplomado, pois o aprendizado e o aperfeiçoamento são individuais. A UFRGS, a UFSM, A ULBRA, a UNICAMP, A USP também formam medíocres e aproveitadores que usam o diploma exclusivamente na busca da fortuna. Nada impede que um formado na URCAMP seja mais capacitado que um diplomado pela UFRGS.
Meus cumprimentos e meu abraço a todos quantos participam do desenvolvimento da E. E. ENSINO MÉDIO FERNANDO ABBOTT desde sua diretora até o mais modesto colaborador, pois todos têm nessas conquistas os seus esforços coroados. Parabéns, todos merecem.
### Aposto todas minhas fichas que sai o calçamento/asfaltamento da Avenida Tito Prates ainda na atual gestão. Acabou a brincadeira e o relaxamento administrativo. Quem viver verá.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 22 de março de 2011
DIFICIL DE ACEITAR
São Gabriel comemorou seu centenário de emancipação política e elevação a categoria de cidade no dia 15 de dezembro de 1959, porém curiosa e ridiculamente comemora o aniversário como se tivesse sido emancipada em 04 de abril de 1846. Por que não comemorou o centenário em 04 de abril de 1946? A matemática é exata, a história depende de quem escreve. Expliquem, por favor, expliquem...
Mas não é esse o assunto desta edição.
O difícil de entender é o descaso praticado pelos administradores do município no que diz respeito aos melhoramentos necessários para a modernização da Avenida Tito Prates, já foi entrada da cidade, e nunca mereceu a atenção dos administradores que transitaram ao longo dos anos pelo Palácio Plácido de Castro.
Não vou falar do primeiro Intendente (1892) Francisco Gonçalves Chagas, pois não sei se nessa época já existia a mencionada avenida, mas posso falar dos que administraram ou fizeram de conta que administraram o município nos últimos cinquenta (50) anos. É, na minha óptica, um descaso injustificável, pois no Parque Assis Brasil são realizados eventos que devem estar inscritos no calendário turístico do Município, além de junto ao parque estar localizado o Jóquei Clube com sua cancha reta (pista de areia) que é frequentado nas suas atividades por turfistas de diversos locais do Brasil. É um local muito bonito, porém prejudicado na sua visitação pelas péssimas condições de acesso, o que é imperdoável. Ou as autoridades não simpatizam com o Tito Prates e por essa razão querem deixar sua lembrança na poeira ou no barro? Talvez.
O calçamento da Avenida Tito Prates não deve ser uma promessa da campanha de reeleição do atual prefeito, mas sim deve ser uma obra a ser apresentada na campanha da reeleição. Os eleitores/moradores são poucos, mas os transeuntes (os que passam) são muitos e têm sua própria opinião e voto.
Combato a política de aluguéis, pois município que se preza deve ter o seu centro administrativo próprio com a finalidade de facilitar a vida do contribuinte. O local adequado para construção seria na área disponível existente no Ginásio São Gabriel (campo de futebol) e as atividades esportivas transferir-se-iam para o estádio municipal. Não haveria prejuízo para ninguém.
Pelo convênio assinado em 19 de outubro de 1989 a FESG (Fundação Educacional de São Gabriel) cedeu em comodato para a URCAMP (Universidade da Região da Campanha) o prédio à Rua Barão do Cambai, 550, pelo prazo de trinta (30) anos renovável por igual período. Ironia ou não se comenta que o Município está ou estará pagando aluguel para a URCAMP. No próximo carnaval bem que se poderia apresentar a placa: Não confunda sonho meu com só no meu.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Mas não é esse o assunto desta edição.
O difícil de entender é o descaso praticado pelos administradores do município no que diz respeito aos melhoramentos necessários para a modernização da Avenida Tito Prates, já foi entrada da cidade, e nunca mereceu a atenção dos administradores que transitaram ao longo dos anos pelo Palácio Plácido de Castro.
Não vou falar do primeiro Intendente (1892) Francisco Gonçalves Chagas, pois não sei se nessa época já existia a mencionada avenida, mas posso falar dos que administraram ou fizeram de conta que administraram o município nos últimos cinquenta (50) anos. É, na minha óptica, um descaso injustificável, pois no Parque Assis Brasil são realizados eventos que devem estar inscritos no calendário turístico do Município, além de junto ao parque estar localizado o Jóquei Clube com sua cancha reta (pista de areia) que é frequentado nas suas atividades por turfistas de diversos locais do Brasil. É um local muito bonito, porém prejudicado na sua visitação pelas péssimas condições de acesso, o que é imperdoável. Ou as autoridades não simpatizam com o Tito Prates e por essa razão querem deixar sua lembrança na poeira ou no barro? Talvez.
O calçamento da Avenida Tito Prates não deve ser uma promessa da campanha de reeleição do atual prefeito, mas sim deve ser uma obra a ser apresentada na campanha da reeleição. Os eleitores/moradores são poucos, mas os transeuntes (os que passam) são muitos e têm sua própria opinião e voto.
Combato a política de aluguéis, pois município que se preza deve ter o seu centro administrativo próprio com a finalidade de facilitar a vida do contribuinte. O local adequado para construção seria na área disponível existente no Ginásio São Gabriel (campo de futebol) e as atividades esportivas transferir-se-iam para o estádio municipal. Não haveria prejuízo para ninguém.
Pelo convênio assinado em 19 de outubro de 1989 a FESG (Fundação Educacional de São Gabriel) cedeu em comodato para a URCAMP (Universidade da Região da Campanha) o prédio à Rua Barão do Cambai, 550, pelo prazo de trinta (30) anos renovável por igual período. Ironia ou não se comenta que o Município está ou estará pagando aluguel para a URCAMP. No próximo carnaval bem que se poderia apresentar a placa: Não confunda sonho meu com só no meu.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 18 de março de 2011
CONVENÇÕES MUNICIPAIS
O Diretório Estadual do PP (Partido Progressista) decidiu antecipar suas convenções municipais para eleição dos novos diretórios do mês de agosto para os dias 21/22 de maio de 2011. Tal medida, segundo os dirigentes estaduais, visa dar mais tempo ao partido para se preparar no propósito de aumentar o número de vereadores e de prefeitos nas eleições municipais de 2012.
É do conhecimento de todos de que a lei exige, salvo alteração de última hora, que aqueles que postulam uma candidatura devem estar filiados ao partido escolhido no mínimo um (1) ano antes da eleição. Terão, pois os novos diretórios eleitos em maio a incumbência de organizarem o partido para as eleições do próximo ano assim como saírem na busca de filiação de novas (?) lideranças para seus quadros.
O Partido Progressista de São Gabriel, todos sabem, há bastante tempo agoniza em seu leito de morte, pois há muitos anos não se anima a disputar uma eleição fugindo de seus pressupostos que é a assunção ao poder. Vítima de suas cúpulas caolhas que só pensam em acomodações pessoais o PP, acredito, está atrelado em parte ao Rossano Dotto Gonçalves e a outra parte ao Baltazar Teixeira negando todos os seus postulados, seu programa e seu estatuto. Isso vem de muito longe, mas não deixa de ser uma triste verdade e uma dura realidade.
Partido que não disputa eleição morre aos poucos e a transformação do PP em partido rural com forte predominância em pequenos municípios e pouca ou quase nenhuma densidade eleitoral em municípios maiores que lhe garanta a pretensão de conquistar a hegemonia estadual o transformou em nanico e adesista, sem rumo, sem vida própria, se satisfazendo com cargos para os vitalícios integrantes de suas cúpulas.
Os partidos políticos não existem no Brasil porque nenhum tem ideologia haja vista que o PP de São Gabriel é diferente do de Rosário do Sul, o de Rosário do Sul é diferente do de Alegrete, do de Cacequi: o PP do Rio Grande do Sul não é o mesmo que o de Santa Catarina, do Paraná e assim sucessivamente. As maiorias das cúpulas usam as siglas de acordo com o interesse próprio e não de acordo com a sua sobrevivência ou de acordo com o interesse da coletividade. Essa é a razão do fracasso dos partidos.
Que os novos dirigentes tenham grandeza e capacidade de reorganizar o PP para que ele volte a ser uma opção ao eleitorado são-gabrielense.
### Por incrível que pareça aconteceu em São Gabriel: Não publico o nome da vítima porque não estava no evento e não fui autorizado, mas deveria ter sido para que todos saibam quem é quem. “Um orador, parece que paraninfo, fazia um discurso longo e sonolento, daqueles que a platéia reza para que termine e diante do desinteresse total o mesmo incluiu o seguinte: vou fazer uma interrupção para uma salva de palmas e dê-lhe discurso. Mais uma hora e; vou fazer nova interrupção para nova salva de palmas e entre discurso e palmas o evento se arrastou por quase dez horas”.
Pior do que o tal discurso só a Avenida Tito Prates sem calçamento.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
É do conhecimento de todos de que a lei exige, salvo alteração de última hora, que aqueles que postulam uma candidatura devem estar filiados ao partido escolhido no mínimo um (1) ano antes da eleição. Terão, pois os novos diretórios eleitos em maio a incumbência de organizarem o partido para as eleições do próximo ano assim como saírem na busca de filiação de novas (?) lideranças para seus quadros.
O Partido Progressista de São Gabriel, todos sabem, há bastante tempo agoniza em seu leito de morte, pois há muitos anos não se anima a disputar uma eleição fugindo de seus pressupostos que é a assunção ao poder. Vítima de suas cúpulas caolhas que só pensam em acomodações pessoais o PP, acredito, está atrelado em parte ao Rossano Dotto Gonçalves e a outra parte ao Baltazar Teixeira negando todos os seus postulados, seu programa e seu estatuto. Isso vem de muito longe, mas não deixa de ser uma triste verdade e uma dura realidade.
Partido que não disputa eleição morre aos poucos e a transformação do PP em partido rural com forte predominância em pequenos municípios e pouca ou quase nenhuma densidade eleitoral em municípios maiores que lhe garanta a pretensão de conquistar a hegemonia estadual o transformou em nanico e adesista, sem rumo, sem vida própria, se satisfazendo com cargos para os vitalícios integrantes de suas cúpulas.
Os partidos políticos não existem no Brasil porque nenhum tem ideologia haja vista que o PP de São Gabriel é diferente do de Rosário do Sul, o de Rosário do Sul é diferente do de Alegrete, do de Cacequi: o PP do Rio Grande do Sul não é o mesmo que o de Santa Catarina, do Paraná e assim sucessivamente. As maiorias das cúpulas usam as siglas de acordo com o interesse próprio e não de acordo com a sua sobrevivência ou de acordo com o interesse da coletividade. Essa é a razão do fracasso dos partidos.
Que os novos dirigentes tenham grandeza e capacidade de reorganizar o PP para que ele volte a ser uma opção ao eleitorado são-gabrielense.
### Por incrível que pareça aconteceu em São Gabriel: Não publico o nome da vítima porque não estava no evento e não fui autorizado, mas deveria ter sido para que todos saibam quem é quem. “Um orador, parece que paraninfo, fazia um discurso longo e sonolento, daqueles que a platéia reza para que termine e diante do desinteresse total o mesmo incluiu o seguinte: vou fazer uma interrupção para uma salva de palmas e dê-lhe discurso. Mais uma hora e; vou fazer nova interrupção para nova salva de palmas e entre discurso e palmas o evento se arrastou por quase dez horas”.
Pior do que o tal discurso só a Avenida Tito Prates sem calçamento.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 15 de março de 2011
Da LEGALIDADE (cont)
Pergunta - ...e aí se formou a famosa Rede da Legalidade...
Breno Caldas – Não, no início era só a Guaíba. Só a Guaíba foi requisitada, ou “encampada”, como disse o Brizola. As outras estações ficaram no ora veja. Aquele fato político da Legalidade teve uma repercussão enorme, as pessoas acompanhavam cada passo, cada lance, a audiência era expressiva. Aí a Rádio Gaúcha resolveu aderir ao negócio, pediu para entrar... e entrou. Depois de tudo, aconteceu um fato curioso. Um dia apareceu lá na Guaíba um diretor do Banco do Rio Grande e queria me dar dinheiro: disse que estava lá por ordem do governador para fornecer recursos, os recursos que eu precisasse a título de indenização pela ocupação da rádio. Eu disse que não precisava, que não queria... ele ficou surpreso: “Mas o que é que eu vou dizer ao governador”? “diga que eu não quero dinheiro. No fim da ocupação eu vou mandar uma conta, uma conta detalhada, correspondente exatamente às horas que ele ocupou a rádio”. E, realmente, quando terminou o negócio nós fizemos lá as contas de quantas horas a rádio ficou no ar a serviço da Legalidade e deu uma coisa ridícula... 25 contos de réis... Mandei a conta e eles pagaram. O nosso Maurício Sobrinho também resolveu mandar a conta da Gaúcha embora a Gaúcha não tivesse sido requisitada ou encampada, mas sim aderido à Legalidade. Naquela época o Maurício tinha comprado a TV Gaúcha do Balvé... e lhe estava devendo 250 contos, o cobrado pelo período da Legalidade... Então, na prática o governo do Estado pagou a aquisição da TV Gaúcha... (extraído do Livro – BRENO CALDAS – MEIO SÉCULO DE CORREIO DO POVO, 1987 – Glória e Agonia de um grande jornal).
Os aproveitadores estão em todos os lugares e as grandes fortunas na maioria das vezes, supõe-se, nascem à sombra do poder. Isso vale para o ontem, para o hoje e para o amanhã. Enalteço BRENO CALDAS porque foi um homem que usou seu grande patrimônio para honrar os compromissos da Empresa Jornalística Caldas Júnior da qual era avalista. Uns dirão: não fez mais que a sua obrigação. Correto, mas porque os outros não fazem?
Na era dos Memoriais entendo que esse homem é o mais merecedor porque deu exemplos de dignidade, de auto-estima e de responsabilidade sem roubar o povo gaúcho e o brasileiro. Talvez por isso esteja esquecido.
“AOS AMIGOS, TUDO! AOS INIMIGOS, OS RIGORES DA LEI”. A autoria desta frase é atribuída, por uns, a Getúlio Vargas, por outros a Borges de Medeiros e por muitos a Aristóteles. Não interessa, no momento, seu autor, mas sim seu conteúdo. Ela retrata que quem detém o poder favorece os amigos, os íntimos e os outros que se danem. Muitos impérios da iniciativa privada que o povo tanto aplaude foram criados à sombra do poder e com dinheiro público. É o chamado tráfego de influência. Não tenho conhecimento de alguém que exerça o poder convocando adversários. Normalmente eles neutralizam os venais atraindo-os para o seu lado com um cargo qualquer que não coloque em risco seu projeto. É a chamada desmoralização das oposições e a prostituição política dos que não tem um pingo de moral. Convencimento é uma coisa, adesão é outra bem diferente. E assim como existem os comuns de dois na matemática, existem os comuns de todos, desde que estejam no poder.
E o calçamento da Tito Prates sai ou não?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Breno Caldas – Não, no início era só a Guaíba. Só a Guaíba foi requisitada, ou “encampada”, como disse o Brizola. As outras estações ficaram no ora veja. Aquele fato político da Legalidade teve uma repercussão enorme, as pessoas acompanhavam cada passo, cada lance, a audiência era expressiva. Aí a Rádio Gaúcha resolveu aderir ao negócio, pediu para entrar... e entrou. Depois de tudo, aconteceu um fato curioso. Um dia apareceu lá na Guaíba um diretor do Banco do Rio Grande e queria me dar dinheiro: disse que estava lá por ordem do governador para fornecer recursos, os recursos que eu precisasse a título de indenização pela ocupação da rádio. Eu disse que não precisava, que não queria... ele ficou surpreso: “Mas o que é que eu vou dizer ao governador”? “diga que eu não quero dinheiro. No fim da ocupação eu vou mandar uma conta, uma conta detalhada, correspondente exatamente às horas que ele ocupou a rádio”. E, realmente, quando terminou o negócio nós fizemos lá as contas de quantas horas a rádio ficou no ar a serviço da Legalidade e deu uma coisa ridícula... 25 contos de réis... Mandei a conta e eles pagaram. O nosso Maurício Sobrinho também resolveu mandar a conta da Gaúcha embora a Gaúcha não tivesse sido requisitada ou encampada, mas sim aderido à Legalidade. Naquela época o Maurício tinha comprado a TV Gaúcha do Balvé... e lhe estava devendo 250 contos, o cobrado pelo período da Legalidade... Então, na prática o governo do Estado pagou a aquisição da TV Gaúcha... (extraído do Livro – BRENO CALDAS – MEIO SÉCULO DE CORREIO DO POVO, 1987 – Glória e Agonia de um grande jornal).
Os aproveitadores estão em todos os lugares e as grandes fortunas na maioria das vezes, supõe-se, nascem à sombra do poder. Isso vale para o ontem, para o hoje e para o amanhã. Enalteço BRENO CALDAS porque foi um homem que usou seu grande patrimônio para honrar os compromissos da Empresa Jornalística Caldas Júnior da qual era avalista. Uns dirão: não fez mais que a sua obrigação. Correto, mas porque os outros não fazem?
Na era dos Memoriais entendo que esse homem é o mais merecedor porque deu exemplos de dignidade, de auto-estima e de responsabilidade sem roubar o povo gaúcho e o brasileiro. Talvez por isso esteja esquecido.
“AOS AMIGOS, TUDO! AOS INIMIGOS, OS RIGORES DA LEI”. A autoria desta frase é atribuída, por uns, a Getúlio Vargas, por outros a Borges de Medeiros e por muitos a Aristóteles. Não interessa, no momento, seu autor, mas sim seu conteúdo. Ela retrata que quem detém o poder favorece os amigos, os íntimos e os outros que se danem. Muitos impérios da iniciativa privada que o povo tanto aplaude foram criados à sombra do poder e com dinheiro público. É o chamado tráfego de influência. Não tenho conhecimento de alguém que exerça o poder convocando adversários. Normalmente eles neutralizam os venais atraindo-os para o seu lado com um cargo qualquer que não coloque em risco seu projeto. É a chamada desmoralização das oposições e a prostituição política dos que não tem um pingo de moral. Convencimento é uma coisa, adesão é outra bem diferente. E assim como existem os comuns de dois na matemática, existem os comuns de todos, desde que estejam no poder.
E o calçamento da Tito Prates sai ou não?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Sobre o episódio DA LEGALIDADE
Este é um trecho do depoimento do senhor BRENO CALDAS a José Antonio Pinheiro Machado há mais de vinte (20) anos. Há fortes indícios de que as administrações da União e do Rio Grande se uniram para liquidar a única imprensa livre do Brasil patrocinada pela Empresa Jornalística Caldas Júnior.
Pergunta – Na Guaíba, o senhor viveu, em 1961, o episódio da Legalidade, movimento liderado pelo então governador gaúcho Leonel Brizola para garantir a posse do vice-presidente João Goulart depois da renúncia do Jânio. Qualquer gaúcho de mais de trinta anos ainda lembra – e os de menos de trinta ouviram contar – a famosa Rede da Legalidade, comandada pela Guaíba...
Breno Caldas – Quando o Jânio renunciou surgiu uma situação delicada porque o Jango estava na China em visita oficial e surgiu um movimento militar para não dar posse a ele que era o sucessor legal, o substituto legítimo. E o Brizola resistiu a esse movimento, apoiado pelo III Exército. Os ânimos esquentaram, a coisa ferveu e nós divulgamos alguma coisa que não lembro bem o que foi, mas exasperou o pessoal da censura federal... Era uma bobagem... A censura tem um critério besta para proibir as coisas. Sabe como é censura... Em geral o critério é besta mesmo. Eles proibiram divulgar notícias sobre a resistência do Brizola. No outro dia dessas proibições, o Contursi, assessor de imprensa do Brizola me telefonou de manhã dizendo que o governador queria falar comigo. O Brizola veio ao telefone, me cumprimentou e disse: “Dr. Breno eu quero avisá-lo que resolvi encampar a Rádio Guaíba. Já ocupei os transmissores lá na ilha e vou ocupar agora aqui no centro e quero lhe dar conhecimento disso”. Eu respondi que não aceitava uma situação nesses termos: “Isto aqui é uma concessão federal e é uma propriedade privada; o senhor está invadindo uma propriedade privada e ao mesmo tempo esbulhando um direito de exploração de uma concessão regularmente concedida”. Aí ele disse que precisava e que a ocupação já estava em curso. Eu disse então que não concordava e que ia para a rádio resistir. O Brizola ponderou, insistiu e disse que não adiantava tentar resistir que a ocupação já estava em curso. Depois de muita discussão eu falei: “Então o senhor faz o seguinte, me manda uma carta ou um ofício... um documento oficial... o senhor assuma toda a responsabilidade desse gesto. Assim, da minha parte não haverá problema, eu não posso fazer nada, só posso me conformar com o fato consumado, mas, ao menos, quero me resguardar”. “Não tem dúvida nenhuma”, disse o Brizola, “vou lhe mandar em seguida um ofício e vou mandar por um colega seu, o senhor pode ir lá para a rádio que logo chega lá”. Eu fui lá para a rádio e, de fato, estava tudo cercado pela polícia de choque, aqueles de gorro vermelho. Não queriam nem me deixar entrar ali no nosso prédio da Rua Caldas Júnior. Aí chegou o Gabriel Obino com um ofício do Brizola, que eu tenho até hoje, dizendo que naquele instante estava assumindo a rádio e que se responsabilizava por todos os problemas daí decorrentes. Ele levou o chefe da parte técnica, o Homero Simon, que era correligionário dele para o Palácio e instalou um estúdio lá, onde a Guaíba passou a transmitir músicas marciais, hinos belicosos e o Brizola discursando a cada meia hora...
Por falta de espaço, concluirei na próxima edição. Não percam, é a melhor parte.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Pergunta – Na Guaíba, o senhor viveu, em 1961, o episódio da Legalidade, movimento liderado pelo então governador gaúcho Leonel Brizola para garantir a posse do vice-presidente João Goulart depois da renúncia do Jânio. Qualquer gaúcho de mais de trinta anos ainda lembra – e os de menos de trinta ouviram contar – a famosa Rede da Legalidade, comandada pela Guaíba...
Breno Caldas – Quando o Jânio renunciou surgiu uma situação delicada porque o Jango estava na China em visita oficial e surgiu um movimento militar para não dar posse a ele que era o sucessor legal, o substituto legítimo. E o Brizola resistiu a esse movimento, apoiado pelo III Exército. Os ânimos esquentaram, a coisa ferveu e nós divulgamos alguma coisa que não lembro bem o que foi, mas exasperou o pessoal da censura federal... Era uma bobagem... A censura tem um critério besta para proibir as coisas. Sabe como é censura... Em geral o critério é besta mesmo. Eles proibiram divulgar notícias sobre a resistência do Brizola. No outro dia dessas proibições, o Contursi, assessor de imprensa do Brizola me telefonou de manhã dizendo que o governador queria falar comigo. O Brizola veio ao telefone, me cumprimentou e disse: “Dr. Breno eu quero avisá-lo que resolvi encampar a Rádio Guaíba. Já ocupei os transmissores lá na ilha e vou ocupar agora aqui no centro e quero lhe dar conhecimento disso”. Eu respondi que não aceitava uma situação nesses termos: “Isto aqui é uma concessão federal e é uma propriedade privada; o senhor está invadindo uma propriedade privada e ao mesmo tempo esbulhando um direito de exploração de uma concessão regularmente concedida”. Aí ele disse que precisava e que a ocupação já estava em curso. Eu disse então que não concordava e que ia para a rádio resistir. O Brizola ponderou, insistiu e disse que não adiantava tentar resistir que a ocupação já estava em curso. Depois de muita discussão eu falei: “Então o senhor faz o seguinte, me manda uma carta ou um ofício... um documento oficial... o senhor assuma toda a responsabilidade desse gesto. Assim, da minha parte não haverá problema, eu não posso fazer nada, só posso me conformar com o fato consumado, mas, ao menos, quero me resguardar”. “Não tem dúvida nenhuma”, disse o Brizola, “vou lhe mandar em seguida um ofício e vou mandar por um colega seu, o senhor pode ir lá para a rádio que logo chega lá”. Eu fui lá para a rádio e, de fato, estava tudo cercado pela polícia de choque, aqueles de gorro vermelho. Não queriam nem me deixar entrar ali no nosso prédio da Rua Caldas Júnior. Aí chegou o Gabriel Obino com um ofício do Brizola, que eu tenho até hoje, dizendo que naquele instante estava assumindo a rádio e que se responsabilizava por todos os problemas daí decorrentes. Ele levou o chefe da parte técnica, o Homero Simon, que era correligionário dele para o Palácio e instalou um estúdio lá, onde a Guaíba passou a transmitir músicas marciais, hinos belicosos e o Brizola discursando a cada meia hora...
Por falta de espaço, concluirei na próxima edição. Não percam, é a melhor parte.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 1 de março de 2011
TRÊS EM UM
Não estou me referindo aos antigos aparelhos de som (toca-discos, toca-fitas e gravador) de muito sucesso em décadas passadas, mas sim ao Guilherme que não sei quem é e que logrou êxito no concurso vestibular para medicina em três (3) universidades (UFSM, UFRGS e UFP).
O Guilherme deve ser um dos tantos que conseguem tal feito, porém como é uma vitória pessoal que diz respeito ao círculo íntimo de cada um os demais entendem que tal aprovação não deva ser levada ao conhecimento da coletividade por não ser do seu interesse. A vibração pela conquista, que é difícil, provoca tal atitude.
Atendo respeitosamente o pedido de um amigo que entende ser a publicação do feito do Guilherme um incentivo e um exemplo aos que fazem concurso de vestibular, afinal ser aprovado na faculdade de medicina, uma das mais concorridas senão a mais, é, deveras, demonstração de vontade, de persistência, de preparo e extremamente gratificante.
Não será o colunista que desmerecerá a conquista do Guilherme embora tenha opinião formada a respeito desse assunto e muito menos deixar de fazer o registro quando tal pedido parte de um amigo muito especial que também não conhece o Guilherme.
Pela minha formação e pelo respeito que tenho ao ser humano não costumo escrever sobre individualidades exceto quando elas desempenham funções públicas ou administram bens de terceiros. Opino a respeito de pessoa que de qualquer maneira esteja ligada à determinada coletividade e que por essa razão está sujeita à crítica e obrigada a considerar, sem raiva e sem soberba, o pensamento divergente.
Gosto do debate, acredito que ele traz progresso, mas as comunidades não desenvolvem porque a discussão das idéias acontece sempre entre os do mesmo lado ou então quem promove o debate é suspeito de querer impor o pensamento único para dele tirar proveito e negar à grande maioria o direito de livremente se manifestar.
Abomino quem escreve sem dizer nada, pois quem não tem posição e nem convicção é pior do que simples folhas soltas que andam sempre na direção que sopra o vento. Isto é bem pior do que ser contestado e criticado. Quem tem opinião própria e a divulga, sempre, mas sempre mesmo, agradará uns e desagradará outros, porém em cima do muro é o lugar dos que nada constroem.
Considero amigo quem me presenteia com livros. Leio-os, uns bons outros nem tanto, mas pelo seu conteúdo duvido de que quem os me deu os tenha lido e se os leu não os assimilou.
Tenho orgulho deste espaço porque escrevo para provocar reflexões, despertar consciências, cobrar atitudes coerentes e contribuir para que cada um olhe no seu próprio espelho que é o seu íntimo e encontre os porquês dos fracassos deste país.
Todos têm o direito de discordar do conteúdo deste espaço, mas ninguém está dispensado de lê-lo. Amigos, não amigos, admiradores, todos sabem que minha intenção é fazer todos aprenderem que o Brasil depende demais do comportamento de cada um de nós. Podem ter raiva de mim, mas, por favor, amem o Brasil.
### Deplorável, sob todos os aspectos, o linguajar usado nas manifestações da Vice e do Prefeito. Ele não é o apropriado para os líderes que desejam ser. Devido aos cargos que ocupam estão obrigados a um maior decoro.
E o calçamento da Tito Prates sai ou não sai?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O Guilherme deve ser um dos tantos que conseguem tal feito, porém como é uma vitória pessoal que diz respeito ao círculo íntimo de cada um os demais entendem que tal aprovação não deva ser levada ao conhecimento da coletividade por não ser do seu interesse. A vibração pela conquista, que é difícil, provoca tal atitude.
Atendo respeitosamente o pedido de um amigo que entende ser a publicação do feito do Guilherme um incentivo e um exemplo aos que fazem concurso de vestibular, afinal ser aprovado na faculdade de medicina, uma das mais concorridas senão a mais, é, deveras, demonstração de vontade, de persistência, de preparo e extremamente gratificante.
Não será o colunista que desmerecerá a conquista do Guilherme embora tenha opinião formada a respeito desse assunto e muito menos deixar de fazer o registro quando tal pedido parte de um amigo muito especial que também não conhece o Guilherme.
Pela minha formação e pelo respeito que tenho ao ser humano não costumo escrever sobre individualidades exceto quando elas desempenham funções públicas ou administram bens de terceiros. Opino a respeito de pessoa que de qualquer maneira esteja ligada à determinada coletividade e que por essa razão está sujeita à crítica e obrigada a considerar, sem raiva e sem soberba, o pensamento divergente.
Gosto do debate, acredito que ele traz progresso, mas as comunidades não desenvolvem porque a discussão das idéias acontece sempre entre os do mesmo lado ou então quem promove o debate é suspeito de querer impor o pensamento único para dele tirar proveito e negar à grande maioria o direito de livremente se manifestar.
Abomino quem escreve sem dizer nada, pois quem não tem posição e nem convicção é pior do que simples folhas soltas que andam sempre na direção que sopra o vento. Isto é bem pior do que ser contestado e criticado. Quem tem opinião própria e a divulga, sempre, mas sempre mesmo, agradará uns e desagradará outros, porém em cima do muro é o lugar dos que nada constroem.
Considero amigo quem me presenteia com livros. Leio-os, uns bons outros nem tanto, mas pelo seu conteúdo duvido de que quem os me deu os tenha lido e se os leu não os assimilou.
Tenho orgulho deste espaço porque escrevo para provocar reflexões, despertar consciências, cobrar atitudes coerentes e contribuir para que cada um olhe no seu próprio espelho que é o seu íntimo e encontre os porquês dos fracassos deste país.
Todos têm o direito de discordar do conteúdo deste espaço, mas ninguém está dispensado de lê-lo. Amigos, não amigos, admiradores, todos sabem que minha intenção é fazer todos aprenderem que o Brasil depende demais do comportamento de cada um de nós. Podem ter raiva de mim, mas, por favor, amem o Brasil.
### Deplorável, sob todos os aspectos, o linguajar usado nas manifestações da Vice e do Prefeito. Ele não é o apropriado para os líderes que desejam ser. Devido aos cargos que ocupam estão obrigados a um maior decoro.
E o calçamento da Tito Prates sai ou não sai?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
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