sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A RALÉ NO STF



            Gilmar Mendes pelas decisões que toma e pelas expressões que usa, se supõe, deve ter uma formação de bordel e jamais uma abalizada formação acadêmica.
         De longe, a impressão que se tem que o bêbado é ele.
         Com a parcialidade descarada na proteção dos corruptos que o bancam e sustentam, investe contra a Lei e se coloca, com um cinismo próprio dos hipócritas, acima da Constituição Federal.
         São esses tipos asquerosos, vesgos e safados que patrocinam a violência que impera no País ao praticarem verdadeiros escândalos no exercício da magistratura.
         Sem o recato que o cargo exige, ele é cabo eleitoral do advogado Henrique Ávila, candidato a uma cadeira no CNJ, sócio no escritório de advocacia de Sérgio Bermudes, (Rio de Janeiro, Brasília e S. Paulo) local de trabalho de sua mulher, Guiomar Feitosa Lima Mendes.
         Pergunto: É formação acadêmica atestado de idoneidade?
         Não é de hoje que o advogado Alberto de Oliveira Piovesan tenta o impedimento do Ministro Gilmar Mendes em vista de ele não se declarar impedido para julgar processos do escritório onde trabalha sua mulher.
         O povo brasileiro não acompanha a vida nacional, não tem opinião própria e por isso reclama contra a violência, mas não percebe a violência produzida por essa calamidade de Ministro.
         Um País que não tem a obediência à sua Carta Magna pelos Poderes Constituídos, para administrá-lo e defendê-lo, não é um País, mas sim um aglomerado de corpos sem cabeças que pode se transformar em um refúgio de celerados de toda e qualquer ideologia.
         Quando o STF, a suprema corte do Judiciário brasileiro, através de alguns de seus ministros, se proclama o defensor intransigente de interesses internacionais é o fim da nação, da sua bandeira e do seu hino. É o fim de um povo que não se sabe se existiu algum remoto dia.
         Quando o STF subverte a ordem e alguns de seus Ministros se manifestam com expressões dignas de bordel de quinta categoria, as instituições estão por terra, sacrificadas em detrimento do interesse espúrio de quem deveria ser lavador de pisos de qualquer presídio.
         Essas nulidades que chamamos de Ministros do STF nunca sofreram as dificuldades que um verdadeiro homem enfrentou para ter o respeito de suas autoridades, de sua família e de sua coletividade.
         E diante das agressões que o Brasil sofre pelo comportamento desrespeitoso desses senhores, não mais respeito Ministros que se comportam como CANALHAS togados e de renomado saber jurídico
Tenho autoridade moral para assim me expressar, pelo esforço desgraçado que faço para ser correto, o que é minha obrigação.

        

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

FORMAÇÃO ACADÊMICA

BERECI da R MACEDO
FORMAÇÃO ACADÊMICA
            A cobiçada formação acadêmica para uns pode ser muita coisa, para outros pode ser pouca coisa, mas em nenhum momento é atestado de caráter e de inteligência.
         O professor Eduardo Portela foi Ministro da Educação no período compreendido entre 15 de março de 1979 e 26 de novembro de 1980 quando tive a oportunidade de assisti-lo em uma entrevista cujo assunto abordava um derrame de diplomas universitários falsos na cidade de São Paulo.
         Indagado quais seriam as causas das pessoas apelarem para aquele expediente, assim se manifestou: “O Brasil não é um oceano de cultura, poderá sê-lo, mas atualmente é apenas uma ilha de cultura e a sociedade aproveita o indivíduo pela sua titulação e não pela sua qualificação”.
         A grande maioria da população acadêmica anda atrás de um diploma porque ele representa renda, boas condições de vida e garantia de emprego, pois no presente têm inúmeros jovens que cursam faculdades tão somente para fazer concurso.
         O fato de o cidadão ter formação acadêmica forçosamente não o inclui entre talentos e os homens de bem, pois basta ser atualizado para saber da existência de verdadeiras quadrilhas com diversos participantes com curso superior.
         Não é a formação acadêmica que diferencia os homens, mas o caráter.
         Quantos dos meus queridos leitores são filhos de quem não têm curso superior? Por acaso eles não são merecedores de respeito e de não terem o reconhecimento do esforço que fazem para educar os filhos?
         Toda a sociedade que despreza os valores éticos e morais como a brasileira, para valorizar de uma maneira doentia a riqueza material, jamais conduzirá seu país ao desenvolvimento pleno e harmônico.
         Não há que se confundir definitivamente formação acadêmica com caráter, com ilibada conduta, com ética e com civilidade.
         O diploma é uma necessidade para cobrar honorários, pois a maioria dos que o conquistam esquecem o juramento para o exercício profissional tão logo o habilitem para tanto. Há muito tempo a formação acadêmica deixou de ser fonte de saber e de estatura moral para se transformar em máquina de fazer dinheiro. Ressalvada a exceção.
        
        
        

         

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

DERROCADA MORAL


            Enquanto os julgadores diferenciarem réus praticantes dos mesmos crimes estarão contribuindo com a violência e a desmoralização da justiça que eles representam. O maior descalabro do Brasil de hoje é que o Poder Judiciário, pela mediocridade da maioria dos seus membros, se politizou tanto quanto os Poderes Executivo e Legislativo, e, desta maneira, ele que deveria dirimir os conflitos entre aqueles, também se prostituiu perdendo a independência e a isenção ao julgar. E o que se assiste? Um País à deriva, sem nenhum dos Poderes que deveriam sustentar sua existência e seu ordenamento jurídico.
         O Poder Judiciário, que deveria ser o guardião da Constituição Federal, se soma à determinada parcela de políticos inescrupulosos de sua simpatia, ofendendo o Estado de direito através de decisões de forma seletiva.
         Sem o respeito à Constituição Federal e sem o funcionamento harmônico dos Poderes, a vida nacional se transformou no caos que estarrece o mundo e ofende qualquer cidadão, de mediana inteligência, que não compactua com falcatruas de quem quer que seja. As estruturas estremecem, os maus prevalecem ante a omissão e a covardia dos que se pensam melhores e poucos são os que ainda se aventuram à defesa da verdade intransigente.
         A corja se organizou muito bem para tomar de assalto o poder, semeou a desconfiança, implantou o ódio, corrompeu de tal maneira as instituições que a recuperação será lenta, traumática e sofrida.
         De nada adiantará a prisão ou até mesmo o assassinato de Luiz Inácio da Silva, pois o objetivo dos golpistas não é acabar com a corrupção, mas sim cultivá-la, acobertados pelos tribunais, pelo silêncio da grande mídia, mancomunada com os batedores de panelas e com os velhos grupos que escravizam o Brasil desde o seu descobrimento.
         Varrer corruptos é uma boa solução, substituí-los por corruptos mais sofisticados nunca foi o ideal, pois os estragos são muito maiores.
         Enquanto não mudar o comportamento da maioria do povo, não há o que se falar em combate à corrupção.
         

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

ELEITORES REFÉNS DAS CÚPULAS



            Só quem não acompanha o comportamento das cúpulas partidárias acreditou no sentimento de mudança na política brasileira. Mudança com o PMDB? Mas não é justamente o PMDB o Partido Político que vai fechar quarenta (40) anos de poder no Brasil? E pior agora com o PSDB e o DEM de companheiros.
            Em São Gabriel temos uma situação curiosa confirmada após a realização das convenções partidárias: Os Partidos Políticos que disputam o Palácio Plácido de Castro eram da base sustentadora da administração da Presidente Dilma Roussef. Não existem mais Partidos regionais, mas somente nacionais.
            Mas deixemos de lado a situação nacional e vamos nos fixar na situação do município. E as manifestações verdes e amarelas que exigiam mudanças? E a bateção de panelas? Nada disso convenceu as cúpulas partidárias e eis que as mesmas nos apresentam o que lhes serve e não o que serve aos eleitores.
            Acredito que a grande maioria do eleitorado pensava em mudança, mas eis que as cúpulas partidárias tornam aquela maioria refém de suas pretensões e de suas escolhas equivocadas na composição das respectivas coligações.
            Diante dos conflitos dos concorrentes é de se supor que o PT, pela sua coerência na formação da sua coligação, volte à disputa das rédeas do município pelos próximos quatro (4) anos.
            O Partido Progressista, com o seu candidato que poderia apostar em um discurso forte e de mudança, penso que prejudicou sua grande possibilidade ao trazer para sua companhia um aliado que nada tem de novo e que conflita com sua proposta de renovação e de revolução na administração pública.
            A cúpula do PP que apresentava a melhor opção de voto ao eleitorado acabou com essa possibilidade ao incluir na proposta ao Executivo um nome vencido e de práticas administrativas diversas vezes contestadas pelos Tribunais.
            Era o único dos concorrentes que efetivamente poderia falar em mudança, mas não se sabe as razões de jogar fora essa vantagem. Preferiu se aliar à mesmice.
            Escrevi na edição passada que os termos das coligações são desconhecidos dos maiores interessados os eleitores e por essa razão elas são suspeitas sob todas as formas.
            O PDT, talvez por estratégia, fez composição com o PSDB e outros, mas teve lá os seus conflitos com alguns aliados de ocasião quando dividiram o poder em um passado recente. Também não representa qualquer sinal de mudança.
            Isto é apenas uma análise e não indica qualquer comprometimento.
            O eleitorado é ou não refém das cúpulas partidárias?
            A cada eleição a mesma choradeira: Quando certos partidos apresentaram alternativas, a maioria do eleitorado preferiu os velhos; quando os partidos não apresentam, reclama. E assim as mudanças são adiadas indefinidamente.