sexta-feira, 10 de junho de 2016

RECONSIDERAÇÃO


            Tenho recebido diversas manifestações cujo teor indica que, suponho, partem de pessoas especiais, quase perfeitas, que se colocam acima de tudo e de todos, mas que na realidade devem ser covardes que não se animam a oferecer o nome à apreciação popular.
            E me ofendem quando dizem que todos os políticos são iguais, que nenhum presta.
            Sou político e me orgulho disso. Estou completando setenta (70) anos e durante minha trajetória política, social e profissional sempre fui e sou um HOMEM público cumpridor dos seus compromissos.
            Nunca tive e não tenho responsabilidades nas escolhas equivocadas das maiorias populares.
            Sei que sou antipático, contestado, até mesmo rejeitado, mas isso nunca abateu meu ânimo no enfrentamento de minhas dificuldades.
            Luto só, mas só tenho mais força do que uma manada de omissos responsável, muitas vezes, pela criação das nulidades que a representa.
            Tempos atrás afirmei que só um fato novo relevante me faria reconsiderar da decisão de não mais concorrer a qualquer cargo eletivo.
            Pois bem, o fato novo relevante é esse tipo de agressão que os políticos vêm sofrendo por parte de qualquer João Ninguém sem autoridade comportamental para tanto.
            Diante dos momentos difíceis vividos pelo Brasil, penso que os verdadeiros brasileiros devem dizer presente à luta pela moralidade privada e pública que tanto falta no momento.
            Não fujo à luta, enfrento-a. Não seria justo de minha parte deixar meus velhos e poucos simpatizantes, além de alguns poucos novos, sem uma alternativa de escolha válida nas eleições que se aproximam.
            Ser eleito não depende do candidato, mas sim dos eleitores.
            RECONSIDERANDO, coloco meu nome a disposição do Partido Progressista para, se entender necessário, contar com ele para as eleições traumáticas de outubro próximo.
            O desafio está na mesa: Candidato sério, é quase certo, vocês terão; eleitores sérios não dependem dele.
            Não me interessa o resultado, cumpro com as determinações da minha consciência que sempre impediu toda a sorte de capitulação.
            Contem comigo, pois o momento exige coragem, lucidez e desprendimento dos homens de bem e que não se escondem atrás da vaidade e de pensar que são melhores do que realmente o são.
            Se os que se pensam melhores não se apresentam candidatos, eles mesmos obrigam o eleitor a escolher os piores. Ou não?
            Meu perfil vocês conhecem e nem o fato de vir a ser candidato haverá de modificá-lo.
            Tenho dúvidas quanto à realização das eleições municipais, pois o grupo que assaltou o governo poderá cancelá-las se entender benéfico para os seus interesses. Em um país sem lei tudo é permitido, pois em um estado de exceção tudo pode acontecer.
            Não reclame, participe.
            É tudo para o momento.
BERECI DA ROCHA MACEDO – Título eleitoral 60725404/26


Nenhum comentário:

Postar um comentário