sexta-feira, 1 de abril de 2016

CRONOLOGIA


         A verdade que os adversários do PT não querem admitir é o sucesso do Luiz Inácio Lula da Silva desde seu primeiro mandato. Quando o “analfabeto” percebeu que perderia mais uma eleição, logo tratou de vender a alma e mudar o curso da história do Brasil. Ganhou a eleição de 2002 porque assinou aquela carta se comprometendo em continuar com as políticas até então implantadas.
            Durante a campanha eleitoral a aposta era de que se o “analfabeto” ganhasse a eleição o Brasil se tornaria um caos: Ganhou e o caos não se estabeleceu.
            Nas eleições de 2006, os adversários do PT mais uma vez, do alto da sua estupidez, não acreditavam que o candidato à reeleição, já sem assinar carta alguma, lograsse êxito e derrotasse novamente o tão decantado neoliberalismo. Concorreu e venceu. Mas sua oposição em vez de se organizar, preferiu ficar mais quatro (4) anos nas ironias e no deboche.
            O “analfabeto” mostrou mais uma vez que nem sempre os bancos acadêmicos dotam o cidadão de inteligência; os mestres muitas vezes esquecem que a inteligência é inata e a escolaridade é que se adquire na Universidade.
            O metalúrgico, o dezenove (19) dedos, o analfabeto, o tomador de cachaça, na linguagem dos eruditos, dos intelectuais de sovaco, mais uma vez surpreende e apresenta como sua sucessora uma mulher que imediatamente é apelidada pelos seus opositores, simplesmente, de “poste”.
            Eleição de 2010, “o poste” ganha e se transforma na primeira mulher a administrar o Brasil, consagrando dessa maneira o seu criador.
            Até 2014, para surpresa do mundo, o Brasil não foi o caos tão desejado pelos adversários do Luiz Inácio, “do poste” e do PT.
            Restava aos sábios acadêmicos derrotar “o poste” quando da disputa da reeleição, pois era preocupante mais quatro (4) anos da administração federal sob a batuta daquela que tinha sido motivo de escárnios por quem durante quinhentos (500) anos dominou o Brasil.
            E o “poste” ganhou sua reeleição e concomitantemente a raiva, o ódio, o desprezo dos seus adversários, que passaram a conspirar, em conluio com a grande imprensa, parte do judiciário e com um número expressivo de deputados federais sob a batuta do “símbolo da inteligência e da lisura”, Eduardo Cunha.
            Foi o raivoso Aécio Neves, perdedor que, inconformado com o resultado da eleição logo depois de divulgados os números finais, iniciou uma orquestração terrível para desestabilizar a administração federal, inviabilizar Luiz Inácio da Silva para 2018, cassar a Presidente e assim abafar as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público que, se isentos, atingirão todos os Partidos Políticos, muitos homens públicos e empresários até então protegidos pelo acobertamento de suas falcatruas.
            O Judiciário puniu irregularidades através da Ação Penal 470. Petistas estão presos e “suas quadrilhas desbaratadas”. Porque o medo?         
            Pelo menos o Aécio conseguiu seu objetivo e merece os parabéns, porque a baderna atingiu todos os segmentos do país e o paralisou.
            Temer, Eduardo Cunha em dez dias recolocarão o Brasil nos seus verdadeiros trilhos. Na verdade ele não está fora dos trilhos. A crise foi criada com a finalidade de trocar os governantes. E parece que está conseguindo.
            Quem governou dentro da normalidade durante três (3) mandatos não tem interesse em bagunçar o quarto (4º), pois todos gostam do poder e trabalham pela sua perpetuação no mesmo.
            Existe algo de estranho e profundo que muitos não se esforçam em entender, mas é evidente a conspiração em busca do poder. Tudo pelo poder, somente pelo poder.
         
             
              
           
           
           

            

Nenhum comentário:

Postar um comentário