Para
os cínicos e para os que discutem a vida nacional com parcialidade, atribuindo
tudo que existe de ruim no Brasil às administrações do PT, com Luiz Inácio
ontem e hoje com a Dilma Roussef, é imperioso esclarecer que o crescimento
dessas Empreiteiras, que hoje estão na mira de profundas investigações sob a
responsabilidade da Polícia Federal, começou na administração do Presidente
Costa e Silva pelo Decreto 64.345, de 10
de abril de 1969, que blindou as portas para empresas estrangeiras em obras de
infra-estrutura no Brasil.
A Odebrecht, até o
final dos anos 60, era uma média empresa baiana. Aproximou-se dos militares e
construiu a sede da Petrobrás (!?) em 1971, o Aeroporto do Galeão e a Usina
Nuclear de Angra.
Prosperaram
assim muitas das Empreiteiras, entre as quais, Camargo Corrêa, Andrade
Gutierrez, Mendes Júnior e OAS.
A
associação íntima entre o público e o privado na época da ditadura se
consolidou com a nomeação de militares em cargos de direção nas empresas.
Oficiais superiores assumiam Diretorias e Conselhos de grandes Corporações.
A
Ditadura das Empreiteiras acabou em 1991, com o Presidente Fernando Collor de
Mello, já muito tarde para coibir a influência dessas empreiteiras na vida política
da nação. Lastimavelmente elas já estavam suficientemente fortes para ter um
papel decisivo nos destinos do Brasil. A imprensa censurada
Não
se quer com esta matéria justificar qualquer prática ilegal ou imoral que
esteja acontecendo nos dias de hoje nas administrações comandadas por estes ou
aqueles Partidos Políticos, pois as
administrações se sucedem e se alternam justamente para as posteriores corrigirem
os erros das anteriores e não para repeti-los ou aumentá-los.
Existe
uma evidente má vontade com a atual administração federal por parte daqueles
que afirmam que a ditadura das empreiteiras começou com a ascensão do PT ao
poder, pois quem é responsável e bem intencionado sabe que cada grupo que
ascende ao poder central tem o seu contingente de áulicos (pertencentes à
corte, cortesãos, palacianos). Eles estão presentes não só nas administrações
federais, mas também nas estaduais e municipais. São os ditos íntimos.
Observem
São Gabriel e verão que os áulicos da administração “A” são uns; da
administração “B” são outros; da administração “C” são diferentes das outras
duas (2). Mas prestem atenção, caso contrário não saberão diferenciá-los.
Participem
mais da nossa querida e maltratada São Gabriel e um dia vocês saberão o que
sei.
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