sexta-feira, 19 de junho de 2015

ESCREVER SOBRE QUEM MERECE



            A mídia, salvo rara exceção, pela ganância do lucro e atendendo ao sadismo da grande maioria do povo está, na atualidade, dando farta publicidade aos crimes, à roubalheira, às tragédias, aos acidentes e aos assassinatos, etc.
         Contrariando esse comportamento gosto de escrever coisas boas e destacar aquelas pessoas que sem qualquer tipo de mandato e sem qualquer tipo de remuneração prestaram e ou prestam grandes serviços à comunidade da qual participam.
         O destaque que escolhi para esta edição é a cidadã MARIA AGLAÉ PINHEIRO FRANÇA, não por ser minha amiga e muito menos por ser minha parenta, mas sim em reconhecimento à contribuição espontânea e valiosa que ofereceu/oferece para sua cidade.
         Não vou escrever sobre sua vida profissional porque ser exemplar quando se recebe um salário é uma obrigação, nunca favor.
         Vou escrever alguma coisa sobre o seu voluntariado que a dignifica em grau muito mais elevado do que sua trajetória profissional.
         Extremamente humana, solidária com os menos favorecidos, amiga por excelência, sincera e foi, em determinadas circunstâncias, mãe dos sobrinhos que perderam prematuramente a mãe biológica. Este fato a engrandece e na opinião deste jornalista a diferencia de tantas outras mulheres.
         Tenho escrito que a mídia brasileira é pródiga em homenagear nulidades públicas e omissa quanto às pessoas que retiram parcela do seu patrimônio para humanizar este desigual universo.
         A cidadã MARIA AGLAÉ por sua contribuição para com a cidade, por seu trabalho anônimo para amenizar o sofrimento do seu semelhante, pela retidão dos seus atos justifica plenamente sua existência, para orgulho e admiração de todos aqueles que têm o privilégio da sua convivência e em especial dos seus amigos.
         Fica o registro do respeito e da admiração, não do amigo e parente, mas do jornalista que procura destacar os verdadeiros baluartes de uma cidade que outrora foi Atenas Riograndense e que hoje nada mais é, lamentavelmente, do que a cidade da MESMICE.
         Este reconhecimento é extensivo a tantas outras senhoras que sei, assim como a Maria Aglaé, com seu voluntariado substituem, com louvor, a insensibilidade de muitas autoridades que só se preocupam com seus projetos pessoais. 
         Com respeito.

                  
        
        
        

         

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