A mídia, salvo rara exceção, pela ganância do lucro e
atendendo ao sadismo da grande maioria do povo está, na atualidade, dando farta
publicidade aos crimes, à roubalheira, às tragédias, aos acidentes e aos assassinatos,
etc.
Contrariando esse comportamento gosto
de escrever coisas boas e destacar aquelas pessoas que sem qualquer tipo de
mandato e sem qualquer tipo de remuneração prestaram e ou prestam grandes
serviços à comunidade da qual participam.
O destaque que escolhi para esta edição
é a cidadã MARIA AGLAÉ PINHEIRO FRANÇA, não
por ser minha amiga e muito menos por ser minha parenta, mas sim em
reconhecimento à contribuição espontânea e valiosa que ofereceu/oferece para
sua cidade.
Não vou escrever sobre sua vida
profissional porque ser exemplar quando se recebe um salário é uma obrigação,
nunca favor.
Vou escrever alguma coisa sobre o seu
voluntariado que a dignifica em grau muito mais elevado do que sua trajetória
profissional.
Extremamente humana, solidária com os
menos favorecidos, amiga por excelência, sincera e foi, em determinadas
circunstâncias, mãe dos sobrinhos que perderam prematuramente a mãe biológica.
Este fato a engrandece e na opinião deste jornalista a diferencia de tantas
outras mulheres.
Tenho escrito que a mídia brasileira é
pródiga em homenagear nulidades públicas e omissa quanto às pessoas que retiram
parcela do seu patrimônio para humanizar este desigual universo.
A cidadã MARIA AGLAÉ por sua
contribuição para com a cidade, por seu trabalho anônimo para amenizar o
sofrimento do seu semelhante, pela retidão dos seus atos justifica plenamente
sua existência, para orgulho e admiração de todos aqueles que têm o privilégio
da sua convivência e em especial dos seus amigos.
Fica o registro do respeito e da
admiração, não do amigo e parente, mas do jornalista que procura destacar os
verdadeiros baluartes de uma cidade que outrora foi Atenas Riograndense e que
hoje nada mais é, lamentavelmente, do que a cidade da MESMICE.
Este reconhecimento é extensivo a tantas outras
senhoras que sei, assim como a Maria Aglaé, com seu voluntariado substituem,
com louvor, a insensibilidade de muitas autoridades que só se preocupam com
seus projetos pessoais.
Com respeito.
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