sexta-feira, 26 de junho de 2015

APOSENTADOS ESPECIAIS




Esta é uma categoria, mas existem outras.

Nome
* D.Fed. ** Sen.
Partido/RS
Aposentadoria – R$
Ortiz Borges
*
PTB
26.740,34
Jorge Uequed
*
PSDB
26.740,34
Telmo Kirst
*
PPB
22.148,57
Harry Sauer
*
PMDB
18.704,74
José Fogaça
**
PMDB
17.556,79
Cid Furtado
*
ARENA
17.556,79
Aldo Fagundes
*
PMDB
17.556,79
Darcy Pozza
*
PDS
17.556,79
Julio Costamilan
*
PMDB
17.556,79
Augusto Trein
*
PDS
17.556,79
Vitor Faccioni
*
PDS
17.556,79
Odacir Klein
*
PMDB
17.556,79
Pedro Simon
**
PMDB
17.556,79
Emidio Perondi
*
PDS
14.264,89
Carlos Alberto Chiarelli
**
PFL
13.167,60
Rosa Flores
*
PMDB
13.167,60
João Gilberto Lucas Coelho
*
PMDB
13.167,60
Osvaldo Bender
*
PPR
13.167,60
Carlos Cardinal
*
PDT
13.167,60
Adroaldo Streck
*
PSDB
13.167,60
Alceu Collares
*
PDT
13.167,60
Ibsen Pinheiro
*
PMDB
12.070,29
Irineu Colatto
*
PDS
10.972,99

            Não pensem que acabou, temos muitos abnegados que mais se beneficiaram da população do que a serviram só que os leitores talvez não saibam que ainda estão no nosso orçamento.

            Até enquanto a censura não me cortar, novamente. 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

ESCREVER SOBRE QUEM MERECE



            A mídia, salvo rara exceção, pela ganância do lucro e atendendo ao sadismo da grande maioria do povo está, na atualidade, dando farta publicidade aos crimes, à roubalheira, às tragédias, aos acidentes e aos assassinatos, etc.
         Contrariando esse comportamento gosto de escrever coisas boas e destacar aquelas pessoas que sem qualquer tipo de mandato e sem qualquer tipo de remuneração prestaram e ou prestam grandes serviços à comunidade da qual participam.
         O destaque que escolhi para esta edição é a cidadã MARIA AGLAÉ PINHEIRO FRANÇA, não por ser minha amiga e muito menos por ser minha parenta, mas sim em reconhecimento à contribuição espontânea e valiosa que ofereceu/oferece para sua cidade.
         Não vou escrever sobre sua vida profissional porque ser exemplar quando se recebe um salário é uma obrigação, nunca favor.
         Vou escrever alguma coisa sobre o seu voluntariado que a dignifica em grau muito mais elevado do que sua trajetória profissional.
         Extremamente humana, solidária com os menos favorecidos, amiga por excelência, sincera e foi, em determinadas circunstâncias, mãe dos sobrinhos que perderam prematuramente a mãe biológica. Este fato a engrandece e na opinião deste jornalista a diferencia de tantas outras mulheres.
         Tenho escrito que a mídia brasileira é pródiga em homenagear nulidades públicas e omissa quanto às pessoas que retiram parcela do seu patrimônio para humanizar este desigual universo.
         A cidadã MARIA AGLAÉ por sua contribuição para com a cidade, por seu trabalho anônimo para amenizar o sofrimento do seu semelhante, pela retidão dos seus atos justifica plenamente sua existência, para orgulho e admiração de todos aqueles que têm o privilégio da sua convivência e em especial dos seus amigos.
         Fica o registro do respeito e da admiração, não do amigo e parente, mas do jornalista que procura destacar os verdadeiros baluartes de uma cidade que outrora foi Atenas Riograndense e que hoje nada mais é, lamentavelmente, do que a cidade da MESMICE.
         Este reconhecimento é extensivo a tantas outras senhoras que sei, assim como a Maria Aglaé, com seu voluntariado substituem, com louvor, a insensibilidade de muitas autoridades que só se preocupam com seus projetos pessoais. 
         Com respeito.

                  
        
        
        

         

quarta-feira, 17 de junho de 2015

VALORIZAR O QUE É SEU



            É o que a maioria das pessoas não faz e por essa razão vive amargurada, triste, reclamando de tudo e de todos.
            O fato de não gostar do que se tem e valorizar demasiadamente o que é dos outros, sem ter conhecimento de suas vidas, produz um sentimento de vazio, insegurança e inveja, sentimentos que amarguram a vida de quem os sente.
            Essa é uma característica de todos os povos, pois do contrário não haveria a pretensão de, digamos, conhecer a Europa tão distante e com tantos problemas e não conhecer o Brasil, país que é o nosso e no qual moramos. Para a maioria dos brasileiros qualquer país é melhor do que o nosso pelo simples fato de não conhecê-los e não morar definitivamente lá. O mesmo pode se dizer do europeu e de outros povos que se deslumbram quando vem passear no Brasil. O melhor lugar é aquele onde não se habita.
            O melhor é tudo aquilo que não temos, quando o correto deveria ser sempre o melhor aquilo que é nosso. É normal olhar para a casa do vizinho, o carro do vizinho, a mulher do vizinho e pensar que tudo que é do vizinho é melhor do que aquilo que temos. Por quê? A regra geral é porque não conhecemos os problemas dos vizinhos e a outra regra é aquela mais geral ainda de que em nenhuma hipótese admitimos que o problema maior somos nós. Ou ainda que os maiores problemas existentes na vida quem os cria somos nós.
            Há pouco tempo um cidadão são-gabrielense disse que iria conhecer a Europa, ao que instantaneamente perguntei: vais te mudar? Não, ficarei uns dez (10) dias por lá. Engraçado disse eu, tens sessenta (60) anos, moras aqui e não conheces o Rio Grande do Sul e muito menos o Brasil. Tenho certeza de que não conhecerás a Europa em dez (10) dias.
            Isso não ocorre só com os brasileiros, mas com todos quantos viajam por esse mundão afora. Cada país tem suas belezas naturais, seus costumes e suas tradições e forçosamente as de um diferem das dos outros, mas o lugar onde não se mora é sempre melhor do que o nosso porque não vivemos, no dia a dia, os problemas dele.
            A receita para ser feliz é gostar do que é nosso, mesmo que não tenhamos tudo o que gostaríamos de ter. Reflitam sobre o assunto.
            Da minha parte procuro valorizar nossos poetas, nossos trovadores, nossos músicos, nossos repentistas, nossos comerciantes pelo simples fato de que eles fazem parte do nosso mundo, permanentemente, enquanto os demais só de quando em vez.
          


           
           
           
           


sexta-feira, 12 de junho de 2015

TODA UNA VIDA - Cuco Sánchez



            Uma mulher cantava esta canção para mim, era uma mistura de namorada, amante, conselheira e amiga, mas nas loucuras da minha mocidade não lhe correspondi como merecia. Hoje reconheço quanto bem ela me fez e quanta falta ela me faz.

Toda una vida me estaria contigo,
no me importa em que forma,
ni como, ni donde, pero junto a ti.

Toda una vida te estaria mimando,
te estaria cuidando como cuido mi vida,
que la vivo por ti.

No me cansaria de decirte siempre,
Pero siempre, siempre,
que eres em mi vida ansiedad,
anquista y desesperacion.

Toda una me estaria contigo,
no me importa em que forma,
ni como, ni donde, pero junto a ti.

No me cansaria de decierte siempre
pero siempre, siempre,
que eres em mi vida ansiedad,
anquista y desesperacion.

Toda una vida me estaria contigo,
No me importa em que forma
ni como, ni donde, pero junto a ti.

No me importa em que forma,
ni como, ni donde, pero junto a ti.
No me importa em que forma,
ni como, ni donde, pero junto a ti.

            Caminhos paralelos, desencontros, desenganos, momentos que nem sempre se repetem. Lembranças somente lembranças dos pedaços de vidas que tiveram dias de suprema ventura e de inebriante aventura. Foi o que restou para mim. Nada a reclamar.
           



quarta-feira, 10 de junho de 2015

IRMÃOS GÊMEOS



            É o que se pode dizer dos partidos políticos PSDB e PT. Antigamente os pais tinham o costume de vestir os filhos gêmeos com roupas iguais ou semelhantes, mas com algum pequeno detalhe para diferenciá-los.
            Analisando, sem qualquer paixão, o comportamento daqueles partidos políticos se chega à conclusão de que são irmãos gêmeos devido ao comportamento de um e de outro quando um deles está no poder.
            Para quem acompanha o comportamento dos políticos brasileiros com total isenção e tem boa memória deve lembrar que o Presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO tão logo teve proclamada sua reeleição fez rigorosos ajustes no plano real, ao que de vez os seus adversários, principalmente os representantes do PT, entenderam chamar de estelionato eleitoral.
            Deitaram falação, ameaçaram com o impedimento do senhor Presidente sem avaliar a possibilidade de que uma vez assumindo o poder o mesmo poderia acontecer com eles. Não deu outra.
            Não passou muito tempo para os representantes do PT, agora no poder, provarem do mesmo fel, pois tão logo foi proclamada vencedora da eleição de 2014 a Presidente Dilma imediatamente, tal qual o FHC, também anunciou fortes ajustes na economia do país. Trocaram de lugar.
            O pessoal do PSDB além de colocar sob suspeição a vitória dos seus adversários, parece que copiaram a mesma estratégia, ou seja, minar o prestígio da reeleita presidente, dividir sua base de apoio e ameaçar com seu impedimento.
            O pequeno detalhe que diferenciava os irmãos gêmeos era na vestimenta, mas no caso em análise não existe tal detalhe, pois os comportamentos de um e de outro são iguais nas mesmas circunstâncias. Fica no ar a pergunta: Qual dos dois é o pior?
            O país vai mal porque sente a falta de verdadeiros magistrados e é o reflexo de um povo que não tem consciência de nacionalidade, civismo e isenção no julgamento das diversas autoridades que transitam circunstancialmente pelo poder.
            O senhor Onix Lorenzoni tão rigoroso na fiscalização do exercício do poder pelo PT não tem o mesmo rigor quando o PMDB, apoiado pelo DEM no RS, emprega um filho seu. Especificamente não é o caso de ajeitar a companheirada tal qual faz o PT?
            Não existe diferença entre o PSDB, o PT e o DEM porque quando estão no poder tomam as mesmas decisões, cada um ajeita os seus e os protegem.
            E o que é dito para os três acima vale para todos os outros salvo alguma raríssima exceção.
            Nasci no ano de 1946 e o mundo estava em crise. Quando eu tinha oito (8) anos o Brasil estava em crise, eu não; quando eu tinha doze (12) anos o Brasil estava em crise, eu não; quando eu tinha dezesseis (16) anos o Brasil estava em crise, eu não; quando eu tinha vinte (20) anos o Brasil estava em crise e eu também; quando eu tinha vinte e quatro (24) o Brasil estava em crise e eu também; de 1970 (quando eu tinha 24 anos) até 2008 (quando eu tinha 62 anos) o Brasil viveu em crise e eu também; hoje tenho quase setenta (70) anos e o Brasil continua em crise e eu não. Por quê? Porque eu mudei por iniciativa minha. O Brasil é o mesmo porque o seu povo não muda e para mudar não é suficiente fazer leis, leis e leis para serem desrespeitadas, mas sim deve ocorrer uma mudança dentro de cada cidadão. Reclamar dos outros e não fazer sua parte é o grande problema.
            E se a maioria dos brasileiros não mudar, jamais o Brasil mudará.
          
           

             

            

quarta-feira, 3 de junho de 2015

OS APROVEITADORES





         Normalmente são os que se dão bem na vida, pois eles  se aproveitam de todos e de tudo em nome do próprio bem estar.
         São figuras escorregadias, dissimuladas, aparentemente gentis e educadas, mas no íntimo falsas, más e traidoras. Gostam de se aproximar dos incautos e ingênuos, pois estes são as vítimas em potencial.
         Os aproveitadores se infiltram mais do que percevejo em costura e aquele bichinho que causa pânico no rebanho bovino que costumam chamar de carrapato é muito menos nocivo do que eles.
         Temos os aproveitadores dos SINDICATOS, e são muitos;
         Temos os aproveitadores dos PARTIDOS POLÍTICOS, e são muitos;
         Temos os aproveitadores das IGREJAS, e são muitos;
         Temos os aproveitadores dos CLUBES DE SERVIÇOS, e são muitos;
         Temos os aproveitadores das INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, e são muitos;
         Temos os aproveitadores das SONEGAÇÕES, e são muitos;
         Temos os aproveitadores das AMIZADES, e são muitos;
         Temos os aproveitadores dos DESAMPARADOS, e são muitos;
         Temos os aproveitadores da BOA FÉ, e são muitos;
         Temos os aproveitadores dos FRACOS E OPRIMIDOS, e são muitos; enfim, temos aproveitadores em todos os setores de atividades e em todos os tipos de relacionamento humano.
         Apesar dos males que causam os aproveitadores, pela indiferença, letargia e omissão da sociedade, são os mais preferidos, pois não hesitam em massagear o ego da maioria em toda e qualquer ocasião.
         Com esse tipo de gente todo o cuidado é pouco, pois não estão para brincadeiras. Eles invertem os papéis: Dizem que se sacrificam pela maioria, mas na verdade sacrificam a grande maioria a fim de realizar seus objetivos estritamente pessoais e, por suposto, nem sempre lícitos.
         Até enquanto a censura não me cortar, novamente.