A grande imprensa nacional
quando se refere à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a
Presidente da República o faz como sendo da coligação PSB-REDE. Mas como se a
REDE ou o REDE não foi reconhecido como Partido Político?
Essa
mesma imprensa com muito estardalhaço anunciou o ingresso da Marina Silva no
PSB. Ora, se tanto o Eduardo Campos quanto a Marina Silva estão no mesmo
Partido como poderá ser efetivada uma coligação?
Devem
existir muitos interesses ocultos para que a imprensa nacional se preste a uma
mentira tão ridícula e despreze a inteligência da maioria do eleitorado
brasileiro. Ou então ela está de cabo eleitoral do PSB, pois impossível que
jornalistas consagrados não saibam que é impossível realizar uma coligação de
um Partido Político com um simples eleitor. O que realmente ela quer, suponho,
é incrementar, fortificar, expandir uma candidatura que não agrada a maioria do
eleitorado, visto que o candidato que se apresenta como novo era, assim como a
Marina, apoiador do atual grupo palaciano.
Surpreende
também o silêncio da imprensa gaúcha quanto ao comportamento da Senadora Ana
Amélia – PP, detentora de um mandato desta sigla, no apoio à candidatura da
Manuela (PC do B), em 2012, à Prefeitura de Porto Alegre.
Onde
está a tão falada fidelidade partidária? Se a Senadora Ana Amélia está
autorizada a não respeitar as orientações eleitorais do nosso Partido, o mesmo
direito tem este simples filiado, de também supor que ela desempenha o mandato
não em benefício da agremiação a que está filiada, mas sim o conduz a guisa de
seus interesses pessoais ou de grupos que lhe dão sustentação.
O
voto é uma procuração em branco que o eleitor dá a quem confia e como,
partidariamente, a Senhora Ana Amélia demonstrou na eleição de Porto Alegre não
ser confiável se torna difícil apóia-la. Pelo menos para este seu
correligionário, pois ela ou ele está no partido errado. Ou o Partido está
errado, hipoteticamente, não punindo sua insubordinação e punindo qualquer
outro filiado pela mesma atitude.
Mas
a grande imprensa não aborda esse comportamento esdrúxulo da Senadora. Por quê?
Não será para resguardá-la?
Não
conheço o Tarso Genro, o Fogaça e o José Serra, mas tenho conhecimento de que
todos os três em ocasiões diferentes afirmaram que não seriam candidatos e
foram. Porque só o Tarso Genro é mentiroso? Todos são ou nenhum é, porém a
imprensa sempre lembra dessa atitude só do Tarso. Por quê?
A
imprensa é implacável na cobrança de um comportamento ético de todos, o que não
deixa de ser correto. Mas quem cobra o comportamento ético da imprensa? Ela é
ética no exercício de informar? Não sei, pois muitas vezes ela é ferrenha
contra uns e muito boazinha com outros.
Será
que a imprensa de São Gabriel, com honrosas exceções, se comporta de acordo com
a imprensa nacional ou é esta que age de acordo com a daqui? O leitor que
julgue, pois nesta cidade, para relativa parcela da imprensa parece que só
existe Rossano e Baltazar ou Baltazar e Rossano. E depois falam da polarização,
embora no seu íntimo vibrem com a mesma.
Pelo
exposto se pergunta: A quem interessa a mentira?
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O descaso com a Avenida Tito Prates ao longo dos anos além de comprovar o
relaxamento dos administradores públicos, também comprova a omissão das forças
vivas da cidade na cobrança das benfeitorias naquela via, tão necessárias ao
desenvolvimento do município. Todos são responsáveis incluindo as lideranças
dos produtores rurais.
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